1. Eu não solicito nem quero factura, a não ser que me sirva para alguma coisa…
2. Se o Estado me quiser contratar como fiscal, estou
aberto a propostas. Pode contactar-me por mail. Oferece condições, eu analiso e logo vejo se a proposta me interessa...
3. Para mim,
à partida, todas as pessoas, incluindo os comerciantes, são honestas.
4. Se a fiscalização não está a ser bem feita, isso é por culpa de quem deveria ter a
responsabilidade de realizar tal trabalho.
5. Se são ineficientes ou insuficientes, isso é lá
com os cérebros que mandam neste país muito mal frequentado.
6. Mão de obra barata não deve faltar… (tenho ouvido dizer que estamos com uma taxa
de desemprego bastante em conta…).
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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