Segundo o que li no Diário de Coimbra, "a Ilha da Morraceira está “a caminho” da valorização turística".
De harmonia com o acima citado Jornal, “o “Plano de Valorização Turística da Ilha da Morraceira”, que está a ser desenvolvido pelo Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra foi ontem apresentado a um conjunto de empresários com actividades na área do salgado, desde salinicultores, aquacultores e operadores turísticos. Um projecto que surge na sequência de estudos iniciados em 2004, que agora, com a colaboração de todos, se pretende concluir para submeter a um possível financiamento comunitário.
O documento, segundo explicou José Rochete ao Jornal, integra-se no Plano de Desenvolvimento Turístico da Figueira e envolve a criação de infra-estruturas, como percursos pedonais, ecoturismo para cidadãos com dificuldade de mobilidade, um centro de interpretação, a promoção do sal e de interligação com a aquacultura, o ecoturismo e a agricultura biológica.”
Espero bem que não exista uma similitude entre este projecto e a Aldeia do Mar.
Mas, fiquem descansados, hoje não vou escrever acerca da Aldeia do Mar, porque resultaria um texto pavorosamente piegas, incapaz de fazer a menor justiça à verdade e à grandeza da ideia.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário