António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
A ponte Edgar Cardoso não é para peões... E a (nova) Ponte dos Arcos?
João Vaz, publica na edição de hoje do Diário as Beiras, uma crónica que vale a pena ler.
Aborda um tema interessante.
"Quem já atravessou a ponte Edgar Cardoso a pé ou de bicicleta?"
Creio que poucos. E, eu, que já o fiz algumas vezes, a pé concordo com João Vaz.
"Porque simplesmente não há acessos para peões nem bicicletas dignos. Não há segurança até chegar à ponte, o investimento foi todo colocado ao serviço dos carros e dos camiões. É este o nosso atraso em relação ao resto da Europa, um desprezo pelo peão."
A Ponte Edgar Cardoso foi inaugurada no início dos anos 80 do século passado, mais precisamente em 1982.
Em 30 e tal anos muita coisa mudou. Também na engenharia e na filosofia da construção de pontes.
Contudo, muitos anos depois, a nova Ponte dos Arcos, no essencial, limitou-se a facilitar a vida ao trânsito motorizado.
A nova Ponte dos Arcos não foi pensada, planeada, projectada e construída para peões e ciclistas.
É, por conseguinte, uma via perigosa para os “mais vulneráveis”.
E as coisas poderiam ter sido diferentes. Algo poderia ter sido rectificado, melhorado ou resolvido.
Assim os políticos o tivessem querido.
Por exemplo, na reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada no dia 9 de 2008, a questão foi abordada por iniciativa do então vereador da oposição João Vaz, do PS.
Contudo, o assunto já era abordado em blogues e nos jornais.
O OUTRA MARGEM foi disso exemplo.
No Diário de Coimbra do dia 9 de 2008, em caixa, na edição papel, o jornal alertava que a nova Ponte dos Arcos é perigosa para os peões.
Mas, para além das deficiências e perigos enfrentadas pelos peões, outras lacunas existem que, talvez, ao tempo, ainda pudessem ter sido rectificadas.
Uma ponte construída de raiz, em 2006, deveria ter sido pensada e planeada para se inserir naturalmente no meio envolvente, e não ser colocada no local a martelo...
A Ponte dos Arcos (a nova) foi inaugurada no dia 27 de Outubro de 2008.
“Será que ainda não repararam que os passeios da nova ponte vão dar a lado nenhum?
Quem vem a pé da ponte Edgar Cardoso, como pode aceder aos passeios, sem ter de andar pela berma da faixa até perto do tabuleiro e saltar as protecções metálicas? "
Foto João Pita |
Adiante, pois falar agora do atribulado e acidentado processo de gestação desta obra, seria chover no molhado.
Este senhor apresenta todos os dias o telejornal na televisão pública...
"Afinal quando o Reinhard Heydrich propôs a "Endlösung der Judenfrage" na conferência de Wannsee foi tipo a Madre Teresa a discursar na ONU pelos famélicos da terra."
domingo, 6 de dezembro de 2020
CHAGA DA DEMOCRACIA
«André Ventura criou uma diretiva que impõe sanções aos militantes do Chega que critiquem o partido ou a direção nacional na imprensa, nas redes sociais ou mesmo em grupos de WhatsApp. Foi o presidente do Chega que criou a diretiva 3/2020, uma espécie de “lei da rolha”, que está em vigor desde 2 de dezembro e que foi comunicada aos militantes através de um email, ao qual o Observador teve acesso. André Ventura confirmou ao Observador que este sábado já foi suspenso um militante e dirigente com base nesta diretiva, mas nega que a norma coloque em causa a democracia interna no partido.»
sábado, 5 de dezembro de 2020
"O desporto em Portugal não é só o desporto profissional"...
Via Diário as Beiras, Gonçalo Oliveira, militante do PS e Director da Naval.
"Carnaval sem foliões na rua"? E lá vão "voar" mais 21 mil euros!..
Imagem via Diário as Beiras
A incompetência dos autarcas figueirenses não tem limites: o corpo de polícia municipal está criado legalmente desde 28 de Janeiro de 2002
O corpo de Polícia Municipal da Figueira da Foz é composto por 30 elementos, podendo este número ser alterado por deliberação da Assembleia Municipal.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
A piada do Paulo Duque é boa. Como grande apreciador de uma boa piada, ri-me à brava...
Vejam esta pérola. ESTRATÉGIA LOCAL DE HABITAÇÃO, FIGUEIRA DA FOZ 2020 - 2030. PÁGINA 96.
É notável o número de fretes (perdão: sentido do estado a que isto chegou...) que perpassa pelo facebook neste dia....
"... a falta de médicos na Figueira da Foz tem várias explicações"...
«Temos Unidades de Saúde Familiar e Postos Médicos quase em todas as freguesias, o que garante uma proximidade e prontidão de serviços, difícil de equiparar.