sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Ordem de trabalhos da reunião de câmara do próximo dia 9 do corrente....

... para ver clicar aqui.... Sobre o jardim, nada!..

Grande Paulinho....

Imagem sacada daqui

Será que é possível sonhar numa Aldeia pobre?..

Imagem via Diário as Beiras
A noite passada adormeci e tive um sonhou: sonhei que a requalificação do Jardim Municipal, cujo projecto foi apresentado na reunião de câmara de 15 de julho de 2019, tinha estoirado...
Para já, sabe-se que Câmara da Figueira da Foz desistiu de construir uma rotunda na zona do jardim municipal.

Uma Aldeia pobre em vez de produzir políticos, produz arrogantes deslumbrados.
Arrogantes deslumbrados sem ideias, sem conteúdos e sem competência.
Não são políticos, mas arrogantes deslumbrados.
Político  é quem se ocupa da política.
Político, não é quem tudo o que diz soa a oco, nada parece consistente nem fundamentado, mas antes colado com cuspo e falho de conteúdo.
Resumindo: soa a tretas de político arrogante e deslumbrado.
Político, é firme, convicto e assertivo.
Um arrogante deslumbrado, não é político nem tem poder. 
Não passa de um tíbio: pensa que tem poder, mas na realidade, o Poder é que o tem a ele.

Uma das consequências mais trágicas da irresponsabilidade e incompetência com que a autarquia foi e continua a ser gerida é a perda de qualidade de vida no concelho e isso tem consequências graves na sua imagem. Todos sabemos o quanto custa criar uma boa imagem e quanto é fácil destruir essa mesma boa imagem em pouco tempo...

Via João Vaz

Como circular em segurança na Aldeia...

Abdicar de ver as estrelas, pois temos de estar sempre a olhar para o chão. 
Ao menos, assim, evitamos andar  sempre a pisar em merda.

Portugal está entre os países da OCDE onde a carga fiscal mais subiu numa década. Irlanda foi onde mais baixou e Grécia o país onde mais aumentou...

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Para os professores, com estima

Santana Castilho,
Professor do ensino superior
"Não vejam nostalgia (embora por vezes vá parecer). Vejam o galope (que a escrita não traduz) a que o meu cérebro põe o meu coração, quando pensa no ano penoso que se inicia para tantos professores.
Poderia começar por recordar à sociedade desinteressada pelos seus professores números apurados por Raquel Varela: 22.000 usam medicação em demasia; 85% manifestam sinais de despersonalização; 47,8% apresentam sintomas preocupantes de exaustão emocional; 91% consideram que baixou o prestígio da profissão; 31% expressam desmotivação para ensinar; 85% referem que o Ministério da Educação não valoriza o seu trabalho;  80% sentem que diminuiu a sua autonomia e o seu poder de decisão.
Poderia perguntar a todos os políticos, que se aprestam a ir a votos, como conciliam a desconsideração e a exaustão assim expressas com as promessas que sempre fazem.
Poderia detalhar o perfil profissional oculto dos que deviam simplesmente ensinar e acabam psicólogos, assistentes sociais, funcionários administrativos, instrutores de processos disciplinares, mediadores parentais, vigilantes de recreios, socorristas e tudo o mais que um escabroso assédio laboral e moral lhes despeja em cima.
Poderia referir-me aos pequenos monstros saudosistas e populistas, que odeiam os professores e que vão saindo detrás das pedras onde se acocoraram há 45 anos.
Poderia falar de António Costa, para quem professor é “capital humano” que se arruma ano a ano, e do seu bem-sucedido esforço para limitar o direito à greve de várias classes profissionais, que teve nos professores o primeiro ensaio, num processo onde se ameaçou, impôs e proibiu, com artimanhas para causar medo e desmobilizar, tudo com a conivência de uma sociedade que se deixou manipular e virar contra aqueles a quem entrega os filhos durante mais tempo do que passa com eles.
Poderia citar o aumento do centralismo do Estado, promovido por um ministério que planta plataformas informáticas a eito, para vigiar e impor uma estranha quanto pérfida autonomia pedagógica.
Poderia dissertar sobre as decisões cruciais que têm vindo a ser tomadas por políticos pedagogistas, adolescentes e caprichosos, que dominam uma classe proletarizada, anestesiada e entretida com doutrinas que se sobrepõem facilmente à razão profunda.
Poderia narrar o trabalho obrigatório a que os professores estão sujeitos para decifrar e cumprir torrentes de solicitações asfixiantes, sob nomes pomposamente modernos mas substantivamente inúteis.
Poderia recordar os insultos e as agressões a que alguns pais e alunos sujeitam os professores, a coberto da passividade protectora do bom nome das instituições.
Poderia trazer-vos às lágrimas contando histórias (que um dia escreverei se sobreviver aos seus protagonistas) de professores-heróis que, generosa e silenciosamente, arrancaram pedaços de si para resgatar alunos perdidos por intermináveis desamparos de pais e do Estado.
Poderia traçar-vos perfis diferentes de tantos professores com quem me cruzei ao longo da vida: o professor-filósofo, o professor-mestre, o professor-rebelde, todos professores-professores, caracterizados pelo amor aos seus alunos.
Poderia, para homenagear todos, vivos e mortos, meus e de todos, evocar dois dos meus professores, já falecidos: ele, professor-família, que foi o primeiro de tantos que me ensinaram a ser professor; ela, professora-amor proibido, que transformou a minha adolescência, fadada para ser pobremente limitada, numa adolescência vivida sem limites.
Poderia perguntar-vos, olhos nos olhos e de coração apertado, que outros profissionais partem todos os anos para longe dos próprios filhos, para cuidar dos filhos dos outros, por pouco mais de mil euros de salário.
Este condicional repetido foi tão-só a figura retórica que me ocorreu para dizer a quem me ler porque abraço hoje, estreitamente, todos os professores que, pelo país fora e por estes dias, vão acolhendo com abraços as crianças e os jovens que retornam às escolas.
Dito isto, queridos professores, levantem-se do chão. Retomem a independência intelectual necessária para impedir que o acto pedagógico se transforme em prática administrativa ou obediência doutrinária e não confundam a verdadeira autonomia com uma dissimulada ditadura de metodologias, por mais “activas”, “democráticas” ou “de projecto” que se digam."

Programa Figueira a Sorrir

Voar, é o que falta...

Acordou, sobressaltado e apertado por um colete de forças.
Ficou parado algum tempo imobilizado pelo medo. 
Depois, levantou-se. 
Começou o dia com raiva.
Cresceu para a vida e tudo inchou.
O corpo e a mente. 
O colete de forças foi rasgado. 
O homem ganhou asas. 
Voou...

A tristeza que já cansa, qualquer dia vai acabar. Há-de voltar a esperança!
(Já ontem era tarde...)

Adorar a santinha da ladeira, espalhar alho no balneário, contratar bruxos brasileiros, não é planificar nada....


Video sacado daqui
Já que não consegui ser uma estrela, porque é que não fui para comentador de futebol?...
Isso, sim, é que inquieta muita gente e está na ordem do dia!

Nota.
- Sabiam que no futebol não há segredos? 
A solução está descoberta há mais de 100 anos! 
Basta ter jogadores que vão à linha de fundo cruzar para trás, colocando em igualdade os centrais adversários e os avançados - todos virados para a baliza.
O central, se cortar mal, tem grandes probabilidades de fazer golo na própria baliza... 

Qual destes é agendado pelo Mendes?

Na Figueira continua a ser sempre carnaval.
"Superfinal da Euro Beach Soccer League (EBSL) começa hoje e decorre até domingo, num estádio para 2.500 pessoas (as entradadas são à borla...), montado no areal de Buarcos e o “capitão” de Portugal promete que a equipa irá «dar o máximo em prol do país». «O público será o nosso 13.º jogador e contamos com eles para nos ajudarem a levar ao título de campeões», disse Madjer, ontem, na conferência de imprensa de apresentação do evento.
Recordando que foi na Figueira da Foz que se iniciou no futebol de praia (em 1977), o jogador diz guardar «grandes memórias», até porque, sabe da «paixão pelo futebol de praia e pela selecção nacional». «Aqui é o berço do futebol de praia, as condições são as melhores e a cereja no topo do bolo será no domingo», sublinhou.. 
Registe-se, como factor extremamente positivo, a meu ver, o facto de que o presidente do clube, aliás, do concelho, não foi citado na edição on-line do DC, ou, então, esteve adequadamente caladinho ...

O poder costuma ser arrogante. Em maioria absoluta, é absolutamente arrogante... Nivelou-se o melhor do homem pela mediocridade do homem e a humildade irmanou-se à humilhação...


Aviso aos figueirenses:

"O Movimento Parque Verde enviou para a CMFF, a 14 de Agosto o seu contributo para o Jardim Municipal sem gastos desnecessários de mais 800 000€ num mau projecto que prevê abater mais árvores neste espaço.
A pedido também, por incapacidade da CMFF, o MPV enviou o seu parecer e sugestões para salvar o FREIXO e dignificar com requalificação todo o Páteo de Santo António, com a concordância da Misericórdia- Obra da Figueira que há muito tempo pede obras neste espaço, onde estão edificados dois elementos históricos da cidade, por sinal ambos em estado impecável ao cuidado da referida instituição.
Até ontem à meia noite o MPV não recebeu ainda (sequer) a confirmação da recepção dos e-mails com o seu contributo para uma Figueira mais verde e cuidada.
Até ontem , será que o Sr chefe de gabinete do Presidente, não terá tido tempo de ver o correio electrónico oficial?
No próximo dia 9 de Setembro há reunião aberta da CMFF , o MPV não tem conhecimento se o executivo leva à aprovação um projecto despesista, desnecessário e de fraca prioridade sobre o Jardim Municipal em detrimento da requalificação em espaços de maior interesse e prioridade para os Figueirenses.
Começa a ser posta em causa a democracia quando as entidades não respondem aos cidadãos, certo ou errado?
É um tique de poder já comum as chefias intermédias não responderem."

A tabuada escondida de António Costa

«Não se sabe (pode imaginar-se) o que seria um governo apenas do PS, tanto mais que o lastro deste partido sozinho no governo é de má memória, até para muitos socialistas…

Desde o Congresso do PS que uma série de dirigentes daquele partido têm vindo pedir à boca cheia a maioria absoluta. Se não fosse esse o desígnio do líder certamente que não seriam tantos a pedir o fim dos “constrangimentos”.

Por outro lado, o silêncio do líder poderá significar ficar a ver o que dá esta agitação das águas. Costa é muito hábil, gosta de treinar o campo de manobra, mas (há sempre um mas) a jogada é de tentar a maioria absoluta.

De repente passou a criticar os parceiros por causa dos programas de cada um, embora no debate com Jerónimo na SIC tenha deixado elogios ao PCP, o que se insere na sua bizarra manobra de obter o que quer, dando a entender que não é bem a maioria absoluta que quer, mas se lha derem…coitadinho, tem de aceitar. Com base nos resultados dos acordos à esquerda dá ares de ter sido só o PS o obreiro do trabalho dos quatro partidos e empalma os louros.

Pedir, por vias subliminares, ao país uma maioria absoluta, dizendo que a não pretende, com a direita de gatas é o caminho para jogar à cabra cega com os eleitores.

A direita está derrotada. Fez tanto mal com o programa da troika que poucos portugueses a querem. Não tem quem seja capaz de apresentar alternativa aos acordos que deram sustento à legislatura que se mostrou bem mais estável que a de Passos/Portas/Cristas. Bem chamaram o Diabo e ele vai aparecer-lhes quatro anos depois com todo o esplendor no dia 6 de outubro por volta das 19h do tempo do meridiano de Greenwich.

Há na direita mais sábia quem queira impedir uma nova “geringonça” votando PS para este ter maioria absoluta e assim tentar evitar esse acordo com as esquerdas.

Nestas eleições o que vai ser decisivo são os votos no BE e no PCP. O PS já ganhou as eleições. Ninguém duvida dessa verdade. O que se não sabe é que votações vão ter os parceiros da “geringonça”. Se reforçarem as suas posições haverá de novo acordos. A chantagem à espanhola é manobra para encher o saco do PS e ameaçar com a instabilidade que ninguém consegue descortinar. Não houve em quatro anos.

Costa será de novo primeiro-ministro. Só falta saber se terá votos suficientes para enviar o PCP e o BE para a oposição. Essa é a questão para Costa e o PS – ter ou não ter todo o poder

O respeito do Presidente da República pela República

"No dia em que se comemora a revolução que instituiu a República e consagrou, oficialmente, a separação de poderes entre Estado e Religião, o Presidente do Estado laico requer à Assembleia da República autorização para uma deslocação ao Vaticano para um beija-mão papal. Muito bem."
Daqui

CONTRA A MAIORIA ABSOLUTA

"Assistimos a uma disputa política com poucas novidades. São os mesmos a fazer o mesmo da mesma maneira. Cada vez menos gente acredita nos mesmos, tal como revela a crescente abstenção. Nas legislativas de 1975 foi de 8,5%, nas de 2015, foi de 44,1%, a mais alta de sempre. Nas europeias é diferente, mas nas últimas a abstenção foi de 69,3%! Existe o risco de uma maioria absoluta formada pelas pessoas que não querem saber. Esse absentismo é particularmente notório entre os jovens.

As pessoas não querem saber porque não se revêem nos maiores partidos. Que estes funcionam em circuito fechado é bem nítido no modo como foram escolhidos os candidatos a deputados. No PS António Costa quer, pode e manda, fazendo escolhas que o partido aceita sem pestanejar, até porque o PS não passa actualmente de uma máquina de poder que distribui benesses e mordomias. No PSD Rui Rio quer, mas não pode nem manda. A luta que os carreiristas laranjas lhe movem deve-se precisamente à ânsia de manutenção das suas regalias."

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Na véspera do primeiro dia da edição 2019 do renascido Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz...

Via o Sítio dos Desenhos, fica a recordação de José Vieira Marques.

Não há agência de comunicação, por cima ou por baixo da mesa, que seja capaz de disfarçar a falta de preparação e a incompetência de uma liderança....

Linha do Oeste vai ser modernizada... Mas, entre Sintra e Torres Vedras...
Imagem sacada daqui

Infraestruturas de Portugal deverá lançar um concurso para modernização da Linha do Oeste.

O lançamento do concurso “está a ser ultimado, tendo a IP intenção de o lançar previsivelmente durante o mês julho”.
A empreitada vai desenvolver-se ao longo de 43 quilómetros da via no troço entre as estações de Mira Sintra/Meleças (Sintra) e Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
Mais uma vez, o troço Torres Vedras/Figueira da Foz ficou esquecido.

A Câmara Municipal da Figueira da Foz, não pode alegar que foi apanhada desprevenida. 

Do oásis à aldeia de Astérix

"Costa quer que lhe entreguemos não apenas o voto mas a alma. A História recente já nos ensinou como esse tipo de relação com a política faz mal à saúde. É mais avisado colocar exigência, escrutínio e insubmissão.
A aldeia de Astérix de António Costa tem uma velha equivalência no oásis de Cavaco, para não ir mais longe na procura de comparações. Os políticos têm essa velha mania de tratar os eleitores como ovelhas obedientes que conduzem para aqui e para ali."

Eduardo Dâmaso

Que artista!...

"Marcelo Rebelo de Sousa, que durante mais de uma década foi principescamente pago por todos os canais de televisão, sem excepção, para promover a sua pessoa até ao estatuto de pop star, apela aos partidos para contenção nos gastos em campanha eleitoral e dá como exemplo a de... Marcelo candidato às presidenciais, onde não gastou quase nada e ainda teve lucro;

Marcelo Rebelo de Sousa, que desde o dia da tomada de posse anda, omnipresente e  omnisciente, em campanha para a reeleição, lamenta que a campanha eleitoral tinha sido tão longa, quase um ano, segundo o próprio."

Subvenções vitalícias... (II)

Os cargos que Guterres tem ocupado nas Nações Unidas não são remunerados?


"Podemos ou não concordar com este tipo de remuneraçõesUmas serão mais justas outras não. Mas no meio dos nomes  dos beneficiários de pensão por terem ocupado cargos políticos  há um nome que me causa estupefacção: ANTÓNIO MANUEL OLIVEIRA GUTERRES, 4 138,77 EUROS. Juro que não entendo: os cargos que Guterres tem ocupado nas Nações Unidas não são remunerados? Custa-me acreditar que não. Mas ainda me custa mais imaginar que acumula. Alguém explique isto pf."