sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Esperava há meses... Hoje, depois da notícia no Diário de Coimbra, está uma brigada no local. Ainda bem.

"Se falasse, teria muitas histórias para contar, de amores, desamores, tertúlias, conspirações, festas e romarias. O freixo com mais de 300 anos, que existe no Largo Silva Soares (antigo Pátio de Santo António), foi literalmente “rasgado” a meio pela tempestade de 13 de Outubro, mas a parte de ficou de pé, não morreu. A seiva continua a alimentar a parte que restou do enorme tronco e os dois grossos ramos estão já carregados de rebentos. Durante anos, a frondosa árvore foi “ponto de encontro” de namorados e, acima de tudo, seniores, que, vivendo em frente, no lar da Misericórdia-Obra da Figueira, aí passavam as tardes em amena cavaqueira, ou num jogo de cartas. Nas famosas festas de Santo António, era debaixo da sua sombra que as jornadas gastronómicas decorriam, juntando as mais altas entidades locais. Serviu para visitas de estudo, para colocação de placas, até para “arremesso político” e ela e o seu largo a tudo foram resistindo."
Via Diário de Coimbra

PSD/Figueira: a "brincadeira" em que se transformou…


Para ler melhor, clicar na imagem. Via DIÁRIO AS BEIRAS
Esta  brincadeira completamente alienada já ultrapassou os limites. Não é positiva nem saudável para a Figueira. O momento, na Figueira, é  de crise. 
As pessoas, embora à superfície não pareça, andam preocupadas com problemas reais e coisas sérias. O pão para o dia-a-dia, o emprego de amanhã, com salário ao fim do mês e com trabalho, o futuro dos filhos e dos netos, a saúde, o ambiente, a barra, a erosão a sul, o areal da praia citadina, o preço da habitação, da água, do gás e da electricidade. Para além disso, não sentem confiança, particularmente nos políticos locais. Basta perder uma dúzia de minutos para pensar sobre o percurso de cada um e o  curriculum vitae que têm para exibir.

Para tentar perceber como isto aconteceu teríamos de ir à outra metade da história – a que está por contar –, que nos conduziu ao actual panorama.

Para além da importância dos media, em geral, e dos locais em particular, penso que os grandes responsáveis pela actual situação foram os políticos que governaram o concelho nas últimas três décadas.

A triste realidade é que os últimos anos do nosso concelho foram uma sucessão de erros e trambolhões em direcção ao abismo. Os nossos políticos e governantes locais foram  exemplos de irresponsabilidade (extensível a todo o país), incompetência, compadrio, amadorismo e leviandade. Não é por acaso que, ao fim destes anos todos de democracia, a Figueira perdeu peso e importância, e a educação, a cultura, o desporto e a saúde estão como se sabe…

O sistema político faliu. Alternativas não existem neste momento. As pessoas – quem anda na rua sabe o que ouve – dizem: mal por mal fiquem lá os que estão. Os políticos estão desacreditados e nunca ninguém é responsável por coisa alguma – politicamente falando.

Não foi por acaso que as últimas eleições locais, foram ganhas com uma campanha descaradamente mentirosa por parte da força vencedora, como a realidade comprova.

Perante isto, a população perdeu qualquer réstia de confiança no tratamento de assuntos sérios e importantes para o concelho, descobrindo que o seu voto, verdadeiramente, nunca serviu para nada. A população ganhou repugnância pelas mesmas mentiras de sempre, à medida que ia sentindo na pele a degradação do concelho ao arrepio dos discursos de circunstância.

Na política figueirense tem triunfado a fantasia.

Será essa a esperança do PSD/Figueira em Fevereiro de 2019, a pouco mais de 2 anos e meio das próximas autárquicas?

Isto, é um insulto indigno a todos os figueirenses, a que nenhum devia ficar indiferente, independentemente da sua cor política…

É hoje...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

A maioria dos devedores, entre os quais estão alguns dos mais ricos de Portugal, faliu ou está em processo de insolvência. CGD não conseguirá recuperar 1310 milhões de euros.

Afinal quem é selvagem?..

Os Grupos privados de Saúde que ameaçam suspender o acordo com a ADSE são dirigidos, a nível nacional, por Óscar Gaspar, secretário de Estado da Saúde do Governo de José Sócrates. Os privados, agora representados por um ex-assessor do Secretário-Geral do Partido Socialista, querem mais e mais dinheiro.
Várias questões se levantam:
1. Irá António Costa chamar selvagem a este camarada de partido, tal como fez com os enfermeiros?
2. Irá ceder à pressão e pagar mais aos Hospitais Privados, quando o Governo afirma que "não há dinheiro" para nada?
3. Será isto afinal uma guerra de poder dentro do PS?
4. E no meio disto tudo, alguém se preocupa com os doentes?


Paulo Morais

Coimbra quer ficar com creche histórica abandonada na Figueira da Foz

Coimbra quer passar para a sua propriedade o «Ninho dos Passarinhos», edifício datado de 1940 e cuja última intervenção de requalificação foi em 1990.
Imagem sacada daqui

Água: a força motriz da vida (II)



Via Casimiro Terêncio

A casa de sonho?..

A corrupção no urbanismo em Portugal, é mais lucrativa que o tráfico de droga...

 "Os pelouros de urbanismo nas câmaras municipais deveriam planear o território e autorizar apenas construções que respeitassem os planos. Mas, na prática, isto nunca acontece.

Como os vereadores de urbanismo estão subjugados aos promotores imobiliários que dominam os partidos, estes ‘patos bravos’ compram por tuta e meia terrenos e, através de um despacho administrativo obtido na câmara, transformam-nos em urbanizáveis."

Vamos acreditar...

Imagem sacada daqui, via Miguel Figueira
Tem múltiplas cambiantes esta Figueira onde acontecem amanheceres cinzentos e chuvosos.
Mas, podem também acontecer manhãs como a de hoje: o mar de um azul que faz doer o olhar.

 
"10 anos depois do prolongamento do molhe norte...
NG6 alínea f) do POC-OMG
«Adotar processos ou sistemas de transposição sedimentar nas barras portuárias de Aveiro e da Figueira da Foz, dada a acumulação sedimentar verificada a barlamar das respectivas estruturas, precedidas de uma análise detalhada das vantagens e desvantagens de soluções adoptadas em casos análogos de transposição de sedimentos, de análises de custo-benefício, de análises multi-critérios e de estudos de avaliação ambiental baseados na modelação da dinâmica costeira local, tendo em vista introduzir racionalidade e sustentabilidade às operações.»"

Cada um é como é...

A vida é complicada. 
A vida custa a todos. 
Contudo,  o pilim ao fim do mês justifica  e desculpa tudo? 
Até ter de andar de cabeça baixa e ver o nome enxovalhado na praça pública?
Mais: saber que só não é corrido  porque o estatuto não o permite?
Cada um é como é e cada um sabe de si…
Contudo, sublinhe-se, ter de descer para continuar no topo não é para todos...  

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Água: a força motriz da vida

Pessoas (2)

"A solução encontrada pela câmara, na sequência da mediação do presidente, João Ataíde, com as duas partes desavindas que pretendiam realizar dois festivais de cinema na mesma data e no mesmo local, foi integrar as duas propostas num só evento"!..

Na Figueira é fácil prever o que é previsível

Via DIÁRIO  AS BEIRAS
A Conquista Panorama, agora presidida por Luís Ferraz, que sucedeu a Luís Albuquerque, mantém o essencial do guião que o Figueira Film Art vinha cumprindo.

Isto é o que se chama vestir a camisola do GAP, senhor presidente?... É carnaval... Ninguém leva a mal!..

Foto via Figueira na Hora
No cerimonial de ontem no CAE, os reis, impedidos pelas suas agendas, apenas  estiveram “presentes” através de um vídeo gravado.
Contudo, a influencer (seja lá isso o que for...) e modelo fotográfico Vanessa Alfaro e o actor Pedro Barroso deslocam-se à cidade no dia 23, para a chegada dos Reis à estação de comboios, com paragem nos paços do concelho e no Grupo Caras Direitas.
Quem esteve presente ontem na conferência de imprensa, foi José Esteves que vestiu a  camisola do GAP... Terá sido comprada no GAP?..

Carnaval 2019...

Mais de um milhar de foliões desfila ao lado dos Reis Vanessa Alfaro e Pedro Barroso (que não puderam estar na apresentação, por impedimentos profissionais) no Centro de Artes e Espectáculos.
Liliana Pimentel deu a conhecer o programa geral e as novidades do evento que conta com um orçamento estimado em 120 mil euros, dos quais 60 mil são apoiados pela autarquia local (mais apoio logístico). Segundo adiantou a presidente da Associação Carnaval Buarcos Figueira da Foz, os dois corsos (domingo e terça-feira) devem contar com cerca de 1.200 foliões, apoio de cerca de 30 entidades e um staff a rondar uma centena de elementos. 
Quanto a novidades, este ano o público tem direito a voto. No verso dos bilhetes de entrada, poderá escolher o grupo e escolas que mais se destacarem. Por outro lado, o júri passa a integrar representantes das forças vivas do concelho, para além de elementos de escolas de samba de outros pontos do país.

Via Figueira na Hora

Santana...

A (in)utilidade do património

"O Estado enquanto gestor de património público não é grande exemplo. A razão do descuido apontada é “por falta de recursos” mas não será só essa. A ausência dum sentimento de pertença colectiva do património, que é de todos, julgo ser ainda a razão porque o estimamos mal. Outra constatação é o destino ou uso a dar a esse património, muito dele adquirido sem um fim específico e chocando a incapacidade para zelar por aquilo que é de todos os nós.
A Figueira é também disto exemplo. No mandato de Santana Lopes adquiriu-se património vocacionado ou com aptidão para ser gerido por privados mas que, por impulso, ou simplesmente para agradar à população, foram adquiridos. Não enriqueceram o património municipal pois passaram a ser sinais de despesa, ineficiência e ausência de ideias para lhe dar um fim que servisse a comunidade.
Recordo algumas aquisições: a Piscina Mar, o Paço de Maiorca, a Quinta das Olaias, a Casa do Paço, o Paço de Tavarede, o Palácio Conselheiro Lopes Branco, a aceitação da doação do Castelo Silva Guimarães (sistematicamente recusada em executivos anteriores), as ruinas do Mosteiro de Santa Maria de Seiça. Excepção feita à Quinta das Olaias, que serviu para acolher uma importante infra-estrura de cultura, o resto não tem tido a utilidade pública adequada nem desejada. Hoje olhamos para esse património e perguntamos para que serviu, que fazer com ele. Alguém saberá?"


Via DIÁRIO AS BEIRAS

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Guillaume Sacriste é um dos académicos que com Thomas Piketty, o francês autor do best-seller O Capital no Século XXI, promove o Manifesto para a Democratização da Europa, uma série de propostas para aproximar a política dos cidadãos...

"Hoje temos governos que tomam decisões à porta fechada e deputados que as seguem"...


Pois é: os problemas actuais da Europa não resultam também da qualidade dos políticos? Quando se fala de qualidade, não é só a questão das competências técnicas, mas pessoas com verdadeiro sentido de serviço público. Em França e na Europa, no geral, nomeadamente na Figueira da Foz…

"Ganda" Santana

A "velha" e "tradicional" direita, agora denominada de "Aliança", veio a terreiro e fez ruído: propôs uma generalização dos seguros de saúde a toda a população!
Mais do mesmo. É a repetição da ideia de que, para resolver as demoras e outras debilidades causadas por PSD, CDS e mais o PS no SNS, os portugueses, sobretudo os trabalhadores no activo, deviam optar por contratar seguros privados, em alternativa aos descontos que fazemos para a Segurança Social e, no caso da Função Pública, para a ADSE.
Os resultados e os objectivos são claros.
A Segurança Social, a ADSE e o SNS levavam um tiro no porta aviões. Os patrões, com a redução das contribuições sobre os  salários, até rejubilavam. Os hospitais privados ganhavam oportunidades de negócios. As seguradoras idem, idem, aspas, aspas.
Perdíamos nós: a nossa saúde ficava com prazo de validade a prazo. Durava até ao surgimento de uma doença crónica ou de tratamento caro. Chegados aí, para a maioria de nós, era o passaporte para uma viagem, sem vinda, à "quinta das tabuletas" ou ao "churrasco mais próximo".
Na altura, a coisa era tão evidente, que ficou em stand by, à espreita de melhor oportunidade.
Ela aí está, pela mão da  "Aliança"da direita com o capital multinacional.
"Os pobres também têm direito ao privado", disse Santana. Só não explicou como. No país real, há muito boa gente que não tem possibilidade de pagar esse "LUXO".
Santana Lopes, tem o meu respeito, apenas por um facto. Logo no arranque, esteve ao seu nível, foi demagogo, deu o peito às balas, abriu o jogo e mostrou ao que vem: entregar a saúde dos portugueses às   multinacionais de seguros nas mãos de americanos, chineses e alemães, que dominam o mercado.

"Água podia ser 40 por cento mais barata"...

João Damasceno, director geral da Águas da Figueira: "se a concessionária pudesse candidatar-se a fundos europeus, como fazem as autarquias que exploram o sistema e o Grupo Águas de Portugal, «a água seria 40 por cento mais barata» na Figueira da Foz".
João Damasceno esclareceu que as concessionárias privadas não podem aceder à torneira financeira de Bruxelas devido ao “filtro do Estado” português. 


Via DIÁRIO AS BEIRAS