segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

"15 anos", é muito tempo?

"Pessoalmente, não tenho a ousadia de lhe perguntar se se lembra de algo que tenha feito em 2004, mas faz hoje precisamente 15 anos que um certo estudante de Harvard, Mark Zuckerberg, com três amigos (E. Saverin, C. Hughes e D. Moskovitz), na sequência da experiência Facemash, criaram o Facebook.
Inicialmente programado para ser um jogo de contornos menos próprios (“hot or not”), conta atualmente com mais de 2.3 biliões de utilizadores, mas a sua influência (decisiva?) na eleição de Donald Trump, no Brexit, e nas eleições na Alemanha, na França e, mais recentemente, no Brasil, impôs a necessidade de um debate para que a atividade política virtual seja (mais) transparente.
Por isso, em diversos países se atualizaram normas eleitorais e se adotaram regras para o marketing político no ambiente virtual (por exemplo, a proíbição de dispositivos ou programas, como robôs, para distorcer e repercutir conteúdos).
E na Figueira? A Outra Margem, a Política na Figueira da Foz, a Figueira na Hora, ou o Luís Pena, o Pedro Agostinho Cruz e as páginas Facebook dos jornais e dos partidos, por exemplo, poderão ser decisivos nas eleições de 2021? Responda com um Emoji!"

Mais do que pelo dinheiro, o mundo é movido pelas trocas de favor...

Via DIÁRIO AS BEIRAS
No passado dia 28 de janeiro, o Recordista do Mundo da maior onda surfada no planeta, Rodrigo Koxa, esteve na Figueira da Foz, na Escola Dr.João de Barros.
Tal acontecimento, numa cidade que diz querer  “colocar a Figueira da Foz no mapa mundial das ondas”, foi ignorado pelos governantes da cidade da Figueira da Foz.
Foram feitos 4 convites. A saber: Senhora Vereadora do Desporto Mafalda Azanha; Senhor Vereador da Educação Nuno Goncalves, ao Senhor Vice-Presidente Carlos Monteiro e ao Senhor Presidente da CMFF João Ataíde.
Ninguém esteve presente  nem se fez representar para receber aquele que é o Recordista da Maior Onda do Mundo, Rodrigo Koxa.
Note-se: Rodrigo Koxa veio à Figueira a custo zero para o erário público. O recordista da maior onda surfada deslocou-se à Figueira para participar na  Escola Dr. João de Barros, na cerimónia da inauguração de um mural da fotografia histórica do covagalense Pedro Agostinho Cruz.

Rodrigo Koxa o recordista da maior onda do mundo esteve na Figueira da Foz, na Escola Dr. João de Barros



Vídeo de Rodrigo Bicho, via Pedro Agostinho Cruz

domingo, 3 de fevereiro de 2019

RAP

Bom domingo...

Enquanto somos novos temos de aprender a rir das dificuldades, pois quando formos velhos teremos muito de que rir... 
"Uma boa esposa é um grande consolo para o homem em todos os contratempos e dificuldades - que ele nunca haveria de ter se tivesse continuado solteiro."
George Bernard Shaw

A concessão é isenta de renda e tem um prazo de 50 anos

"A autarquia vai concessionar o complexo da piscina-mar a uma empresa hoteleira com forte implantação no Algarve e vocacionada para estágios desportivos.
Foram duas as propostas apresentadas no concurso público lançado em 2018 pela autarquia, tendo vencido aquela que mais garantias oferece para a reabilitação e exploração daquele imóvel municipal classificado. De acordo com a proposta do vencedor, o projecto original do arquitecto figueirense modernista Isaías Cardoso será reforçado, ao demolir os acrescentos e recuperar tectos originais. A empresa propõe ainda transformar a antiga estalagem numa unidade hoteleira de quatro estrelas, com cerca de 30 quartos, aproveitando os balneários exteriores, junto à piscina, para alojamento. O restaurante, com vistas para o mar, vai manter-se, assim como a piscina de água salgada. Pode parecer um pormenor, mas é um símbolo para os figueirenses mais velhos: vai ser instalada uma peça escultórica para fazer lembrar a antiga prancha da piscina. Para o rés-do-chão, a proposta vencedora prevê um centro de talassoterapia, com piscina interior, e quatro lojas comerciais com esplanada e entrada pela avenida oceânica.
As obras, que deverão arrancar este ano, têm um caderno de encargos que implica um investimento de 3,6 milhões de euros. A concessão, por seu lado, é isenta de renda e tem um prazo de 50 anos. O vencedor do concurso está obrigado a apresentar uma caução de 100 mil euros na autarquia. Caso os prazos e o contrato não sejam cumpridos, ficará sem aquele montante e sem a concessão.
“Finalmente, estamos a ver a luz ao fundo do túnel e estamos com muita expectativa em relação a este projecto. Há quase 20 anos que a câmara tem tentado, sem sucesso, encontrar uma solução para o edifício”, declarou a vereadora Ana Carvalho.
 “Esta proposta é muito favorável para município”, concluiu a autarca.
Via DIÁRIO AS BEIRA

Nota de rodapé.
1. Será que vai continuar a servir para "gratificar os trabalhadores camarários"?
2. Novo-riquismo é uma ideologia que existe.
No tempo que passa está pujante na Figueira.
Caracteriza-se pelo ódio a tudo quanto seja antigo.
Resolvido, ao que parece por 50 anos o problema desta piscina-mar, pode ser que o sonho do presidente José Esteves da construção de uma outra piscina mar em Buarcos esteja mais próximo...

 

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Não parece, mas é uma notícia...

… e, pelos vistos,  importante: até veio na edição do Expresso de hoje e tudo!.. 

GIS À BEIRA DOS 100 ANOS. PARABÉNS

DA SÉRIE EPISÓDIOS CHUNGA DA POLITIQUICE PSD FIGUEIRINHAS, ACTUALMENTE EM EXIBIÇÃO NUM CONCELHO PERTO DE SI...

E para além do mais é politiquice barata... 
Estejam atentos aos próximos episódios...

Os Homens e os "meninos" dos dóris da Cova Gala



As povoacões da Cova Gala, foram provavelmente aquelas que mais contribuíram nos séculos XIX e XX, na pesca à linha do bacalhau, com este tipo de Homens Valentes, e de uma coragem ímpar... A frota de lugres bacalhoeiros era conhecida em todo o mundo como a “White Fleet” porque todos eles tinham os cascos pintados de branco, com velas também brancas. Uma necessidade surgida durante a Segunda Grande Guerra em que Portugal não participou por se ter declarado pais neutro no conflito. Durante a 2ª Grande Guerra os lugres Delães e Maria da Glória foram afundados em 1942 por submarinos alemães. Depois destes naufrágios, tomou-se a decisão de pintar os navios de branco com o nome e a nacionalidade bem pintados no costado e a bandeira portuguesa nas amuras e nas alhetas. Foi assim que, a partir de 1943, a nossa frota bacalhoeira ficou mundialmente conhecida por "White Fleet". Esta decisão foi tomada de acordo com os Aliados e comunicada a todas as partes em conflito. A frota de pesca portuguesa passou a navegar em grandes comboios de lugres brancos, com velas brancas e sem contactos rádio durante a travessia, proibidos pelos nazis Alemães. Os bacalhoeiros distinguiam-se bem de qualquer outro navio em alto mar… Só os nossos barcos tinham esse aspecto e eram belíssimos. Os mais bonitos de todas as frotas de pesca em qualquer parte do mundo... Este filme, é uma demonstração de veneração e respeito a todos os pescadores em geral, e em especial, aos da Cova Gala, na dura vida da Pesca à linha do bacalhau em dóris, nos séculos XIX até metade do século XX. Muitos destes pescadores, ainda adolescentes, com idades de 14,15 e 16 anos…

Daqui

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Versão preliminar da lista dos 50 maiores devedores e perdas à CGD - JAD, em 21-1-2019


Auditoria cobriu o período de 2000 a 2015
Para que conste, o governo de António Costa, com apoio parlamentar do Bloco de Esquerda e do PC, escondeu a informação sobre os grandes devedores da CGD. Teve de ser uma comentadora televisiva, Joana Amaral Dias, a passar essa lista preliminar, no passado dia 21-1-2019. 
Esta lista de dívidas à CGD, deveria envergonhar todos os administradores que participaram nas decisões de crédito - e não apenas, o dono do pelouro de crédito, o vice Armando Vara, e o presidente Carlos Santos Ferreira -, e os que sabendo dessas decisões absurdas não falaram nem se demitiram, e os governos que os nomearam e mantiveram, sejam do PS, do PSD e do CDS.

A nova líder da Juventude Socialista

O maravilhoso mundo dos jobs for the boys and girls, é isto…  
Maria Begonha: "Nunca tive um emprego regular sem ser na Junta e na Câmara".

Mar destrói dunas e passadiços na Praia de Mira

Por cá podemos estar descansados: temos a garantia do presidente da junta de que, «nos próximos 20 anos, não haverá o problema do mar invadir as casas, o que nos deixa relativamente descansados, que era uma das maiores preocupações»....
António Salgueiro na edição de hoje do jornal Diário de Coimbra.
O mar avançou nas últimas horas sobre o Bairro Norte da Praia de Mira, destruindo defesas das dunas e passadiços de recreio, a cerca de 40 metros das casas, confirmaram os serviços de Proteção Civil.
O mar agitado está "a comer a duna", segundo a descrição do presidente da câmara de Mira, Raul Almeida, que está no local acompanhado por técnicos municipais da Proteção Civil e da Administração da Região Hidrográfica do Centro. A situação está a ser também monitorizada pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O mar violento, com vagas de grande altura e extensão, está a desfazer a base do cordão dunar naquela zona, arrastando os chamados "big-bags", que ali foram colocados há meia dúzia de anos para solidificar as dunas.
Como o nome indica, os "big-bags" são sacos de areia compactada, de grandes dimensões, enterrados na base das dunas para contrariar a erosão e solidificar a costa arenosa.
A agência Lusa constatou no local que a força do mar arrastou os "big-bags", espalhando-os na zona de rebentação. O areal praticamente desapareceu na ponta norte do Bairro Norte. Também parte dos passadiços foram arrastados pelas águas. Apesar da proximidade das águas não há, para já, casas em perigo, relata o autarca.
"Temos de monitorizar o que está a acontecer e responder às situações urgentes. Mas é preciso haver consciência, sobretudo a nível governamental, que quando o mau tempo passar será preciso fazer obras que protejam os bens e as pessoas", avisa Raul Almeida.
O litoral entre a Praia da Barra e a Praia de Mira é dos mais afetados do país pela erosão costeira. Nos últimos anos foram feitas diversas obras de proteção do sistema dunar entre Ílhavo e Mira.
Durante 2018 ficou concluída a 3.ª fase da Proteção e Recuperação do Sistema Dunar, através do Reforço do Cordão Dunar entre Ílhavo e Mira, consignada pela Polis Litoral - Ria de Aveiro.
Mais de 70% das obras foram realizadas no território do município de Mira, abrangendo o reforço de uma extensão de cerca de 3,4 quilómetros de duna, a colocação de cerca de dez quilómetros de paliçadas e a plantação de cerca de 500 mil espécies vegetais.
Ficou também concluído o desassoreamento da Barrinha de Mira, cujos inertes foram usados para reforçar a orla.


Via SIC-N

Na Figueira é fácil prever o que é previsível

Crónica hoje publicada no DIÁRIO AS BEIRAS
NOTA DE RODAPÉ


Notícia de hoje no DIÁRIO AS BEIRAS

Há-de haver sempre carnaval...

Postagem sem título... Vou sair e arejar que está bom para isso! Comentem vocês...

A intervenção que a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) está a efectuar há alguns meses, no quinto molhe, na freguesia de S. Pedro, está «no bom caminho. Inicialmente houve problema de adaptação da própria empresa à realidade do local e não correram muito bem, agora está a avançar e a decorrer normalmente». Palavras do presidente da Junta, (hoje no Diário de Coimbra) que tem a garantia dos responsáveis que a sua grande preocupação deixará de existir. «O que me afirmaram é que, em termos de protecção das casas, nos davam garantias de que, nos próximos 20 anos, não haverá o problema do mar invadir as casas, o que nos deixa relativamente descansados, que era uma das maiores preocupações», salienta António Salgueiro, assegurando que o principal problema, «de protecção de pessoas e bens e zona dunar, fica resolvido, que é o principal objectivo da obra».
Numa segunda fase, acrescenta o autarca, «será efectuada a reposição de areia que irá “engordar” a praia a Sul do quinto molhe», o que será «muito positivo», não só «por ser uma praia frequentada por muitos turistas, embora não seja vigiada e há que ter em atenção esse aspecto, mas sobretudo pela arte-xávega», que, recorda, «é um meio de subsistência de algumas famílias da freguesia e importante pelas raízes, pois a formação das localidades da Cova e da Gala, iniciou-se com a arte-xávega». E aquela praia, sublinhou o autarca, «é a entrada para os pescadores praticarem a actividade, na época balnear»

Percebem a diferença?

imagem sacada daqui
Todos nós, ao longo do nosso percurso de vida, ambicionamos chegar a determinado ponto.
Eu estou no ponto a que ambicionei chegar. Tenho o poder que sempre desejei - que não é nenhum;  tenho as coisas que sempre aspirei - que não são nenhumas; e tenho comigo o que é realmente importante - as  pessoas essenciais.
Quem me conhece bem, diz que tenho uma autoestima gigante.
Confirmo: é verdade.
E acrescento: sou orgulhoso.
O que, no meu caso, não considero que seja algo de negativo.

Passo a explicar.
O orgulho pertence ao que pode ser legítimo ou ilegítimo na existência de cada um de nós. 

Quando nasce a pulso, juntamente com aquilo que vamos fazendo ao longo da vida, é uma  uma vitória de quem luta, de quem avança, de quem se esforça, de quem desespera até ao último segundo de tempo, para vencer uma maratona.
Quando,  por outro lado, nasce no vazio de coisa nenhuma, não passa de um ataque sombrio de vaidade, sem eira nem beira, sem sustento ou devoção.
Enquanto o primeiro é um direito, o segundo é um defeito.

"E se..."

"O desenvolvimento dos povos afirma-se pelo seu investimento no conhecimento e na cultura. Assim sendo, valorizar a Figueira da Foz não passa só pela proliferação dos espaços comerciais, pela criação de projectos de embelezamento urbano, ou por dinâmicas estruturais turísticas. É pelo conhecimento e pela cultura que nos diferenciamos e nos destacamos dos demais, por isso, é pertinente e imperioso retomar esta ideia de desenvolvimento cognitivo e cultural na cidade, também ele sustentável, e incutir no poder político local a convicção de se corporizar um espaço universitário dando razão ao pensamento de Albert Camus quando afirma que «sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva»."
Fernando Lopes, professor. Via DIÁRIO AS BEIRAS