sábado, 5 de janeiro de 2019

65

Sobrevivi. Mas, quanto de mim ficou pelo caminho?
Quando achamos que temos idade para saber todas as respostas, quantas vezes a vida nos muda todas as perguntas? 
E neste dia tão especial fica apenas um desejo: que continue a ter força e coragem para lutar pelos sonhos. Todos. Todos eles...
Hoje, sei bem o que não quero. 
Que venham os próximos 65, pois ainda existem muitas histórias por contar.
Mas a vida é tão frágil, tão repentina, tão traiçoeira...
O importante, pois não tenho intermináveis amanhãs para o fazer, é viver a vida como sempre quis.  
Espero que o que me rodeia mude. Por exemplo, tal como escreve hoje o João Vaz na sua habitual crónica dos sábados no DIÁRIO AS BEIRAS
"Como afirmou António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, temos 12 anos para reduzir as emissões de CO2 e impedir que a catástrofe climática se torne a realidade dos nossos netos.
Os políticos e decisores têm responsabilidades acrescidas. Devem dar o exemplo, mudar hábitos, fazer escolhas difíceis. Mas não é isso que está a acontecer. A evidência está ali estacionada em frente à Câmara da Figueira da Foz: o novo carro a gasóleo do presidente, um Volkswagen - uma empresa que andou anos a enganar as autoridades. Isto, quando em frente à câmara foi colocado um posto de carregamento rápido para carros eléctricos. Precisamos de outros líderes, mais ambiciosos e coerentes imbuídos do espírito a que António Guterres apela: Sejam responsáveis".
Por hoje tenho mais que fazer: vou andar por aí e estar com amigos e, à noite, jantar com a família.
Entretanto, fica o meu muito obrigado a todos os que fazem o favor de ser meus amigos. E muitos e muitas são. 
Obrigado. Façam também o favor de ser felizes.

Figueira da Foz, 1947...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Sintra...


4 dias depois do início do novo ano...

Depois das "boas notícias", a realidade mostra-se bem mais difícil de "domesticar"...

O nosso hospital...

Uma crónica publicada no jornal DIÁRIO AS BEIRAS

"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) é muito mais do que uma conquista de Abril. É uma mais-valia do concelho. O HDFF, apesar de ter perdido valências, cobre uma área geográfica grande e tem uma Urgência Médico-Cirúrgica. Em 2017, mesmo com problemas de sub-financiamento, fechou com um saldo positivo de 200 mil euros. Foi o único do país, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde.

Sendo o mais importante empregador do concelho, em termos de quadros especializados, foi, ao longo dos anos, alvo de ataques. O mais conhecido, acabou por privar o HDFF da sua maternidade, colocando a gravidez, na Figueira, num índice de risco terceiro mundista, com os casos conhecidos de crianças a nascer na A14.

A última bebé a nascer no bloco de partos do HDFF foi uma menina de mãe russa, às 00H30 do dia 1.11.2006. Nessa noite, foi fechado um ciclo que durava há 59 anos, criado para responder a uma necessidade de um concelho que se acreditava estar em desenvolvimento…

Desde que a Maternidade do HDFF encerrou, nasceram 26 crianças figueirenses na A14. Acabaram de privatizar o estacionamento no HDFF. Temos de estar atentos ao nosso Hospital: não vá alguém querer transformá-lo num centro de saúde com diversas especialidades clínicas e um Bloco Operatório a funcionar algumas horas durante o dia. Um concelho com a saúde doente, seria prejudicial, não só à nossa saúde, como também ao desenvolvimento do concelho!"

À atenção dos carreiristas políticos que gostam de dar graxa ao cágado

Caros políticos figueirenses (vereadores, deputados municipais e presidentes de junta de freguesia) com ambições a um lugar de maior realce e, se possível, mais brilhante na vossa sociedade: a graxa está out, a lisonja está in.
Dir-me-ão que as duas são mais ao menos a mesma coisa.
Embora substancialmente sejam iguais, a lisonja é mais eficaz porque joga com as inseguranças do artista a que ambicionam dar lustro.
Elogiem pois o raciocínio arguto do  chefe e o seu brilhantismo face aos, "por excelência, críticos!" 
Detectar a graxa é relativamente simples. A maioria das vezes óbvio. 

Já a lisonja pode ser direccionada ao elevado estatuto ético, ao desempenho político ou a resiliência à adversidade do visado.
É mais subtil e mais abrangente.
Tenho notado gente consideravelmente inteligente, a cair na esparrela cá pela Figueira.
O tempo em que a competência, a ética e o carácter eram determinantes num percurso político, ficou lá atrás: algures pelos idos de 90 do século passado.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

A lavagem ao cérebro em Liberdade...

Liberdade, é um tema com que muitos enchem a boca.
Contudo, poucas vezes  param para pensar e reflectir sobre o que é a Liberdade.
Tal como acontece quando se fala de Democracia, valoriza-se sobretudo os aspectos formais. Não o efectivo acesso à Liberdade e à Democracia .
Quem fala de Liberdade e Democracia, pode falar de Justiça.
A desigualdade de meios é visível a olho nu. Por exemplo, num exercício meramente teórico, já imaginaram algum figueirense experimentar tentar processar o presidente da câmara!
imagem sacada daqui
Quando algum jornalista é colocado em causa, responde imediatamente: "ninguém me pressiona, escrevo o que quero"

É verdade. Só que, se ele tomasse posições contrárias ao status dominante, corria o risco de deixar de escrever...
Claro que esta regra não é absoluta: eu próprio, neste momento, tenho um coluna de opinião semanal num jornal.


Os Estados Unidos não são considerados um país totalitário. Contudo, cidadão que não satisfaça determinadas exigências não tem possibilidade de aceder aos media de referência...
Essa, é uma das grandes diferenças entre o sistema de propaganda dum Estado totalitário e a forma de proceder em sociedades democráticas. Exagerando um pouco, nos países totalitários o Estado decide sobre a linha a seguir, devendo toda a gente conformar-se com essa linha. As sociedades ditas democráticas fazem de outra maneira. A "linha" nunca é enunciada como tal: é algo que é tácito, que se entende, apesar de não estar expresso ou exposto. É algo que está na mente, mas não foi expresso de forma explícita...
De certa forma, procede-se, digamos assim, a uma "lavagem ao cérebro em liberdade".
O sistema de controlo nas sociedades democráticas é muito eficaz. Porém, raramente nos apercebemos disso. 

No fundo, este sistema é infinitamente mais eficaz do que os sistemas totalitários.

A crise da Figueira

A maioria dos figueirenses vivem em crise económica?
Na minha opinião, vivem.
Existe uma crise climatérica na Figueira?
Na minha opinião, existe.
Na Figueira existe uma crise de ética?
Na minha opinião, existe.
Muitos figueirenses vivem uma crise existencial?
Na minha opinião, vivem.
Muitos figueirenses vivem em crise de ansiedade?
Na minha opinião, vivem.
Muitos figueirenses vivem em crise de identidade?

Na minha opinião, vivem.
Muitos figueirenses vivem em crise de honestidade?
Na minha opinião, vivem.
Na Figueira existe uma crise de carácter?
Na minha opinião, existe. A Figueira é um belo exemplo do que é o mau carácter. Conheço alguns que, para subir, desceram... 

A falência da Figueira é fácil de explicar e de entender: chegámos aqui por falta de carácter...

O Pai Natal existe mesmo...

Foto sacada daqui
Sociedade Lusa de Espectáculos (co-organizador do sunset da RFM na Figueira da Foz), integrante do Braver Media Group, empresa especialista em organizar eventos para clientes especiais como a Câmara Municipal da Figueira da Foz, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e a CIM: 
IMAGEM SACADA DAQUI. Mais pormenores aqui, aquiaqui,  aqui,  aqui.

Solidariedade

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Barbearia São Pedro by Luigi Amaro

Em setembro de 2014, o «meu» barbeiro foi entrevistado!..

Rui Pelejão, fez uma peça para o Drive in da Grande Turismo, de que recordo a seguinte passagem.
"Junto à estrada, a barbearia São Pedro excita a curiosidade – gosto de barbeiros, bons conversadores de ofício e normalmente bons “pisteiros” para a história e as histórias de cada terra.
Lá dentro, Olímpio Fernandes, homem de viçosos e pouco cansados 74 anos, recebe-nos com bonominia:
“Ah, jornalistas, eu sempre fui jornalista amador, coitadinho de mim.”
Coitadinhos de nós todos, caro Olímpio, amadores do jornalismo, mais valia a navalha e o pincel de barbear que é ofício mais certo no soldo e nas boas histórias que passam na cadeira onde se dão as melhores entrevistas – a cadeira do barbeiro.
Foi exactamente isso que fiz, sentei-me ali, na mesma almofada coçada onde os pescadores e os pecadores de São Pedro desfiam as suas glórias e misérias e recordam a bravura de um mar que também é morte:
“Aqui ouvi grandes histórias de homens que enfrentaram a morte no seu quotidiano. Isto é terra de pescadores e de gente rija, mas que aqui na cadeira do barbeiro faz o seu desabafo.” Mas desta vez, a história honra o barbeiro e não o cliente aventureiro. O barbeiro Olímpio Fernandes, antigo cabeleireiro de senhoras, jornalista amador, blogger, homem inquieto e por isso cidadão activo e figura das terras de São Pedro e além-mar."
Foto Pedro Agostinho Cruz

Durante muitos anos Olímpio Fernandes, além de barbeiro, foi - e continua a ser -  uma personagem relevante da minha Aldeia.
Foi meu barbeiro, creio que cerca de 30 anos.  Dia em que não passasse pelo seu estabelecimento comercial para lhe moer o juízo com o Benfica ou com a política, esse dia, para mim, não era a mesma coisa.
Entretanto, os anos foram passando. Como escreveu o Pedro Cruz:  "hoje, a Barbearia São Pedro é a Barbearia São Pedro by Luigi Amaro. O Olímpio Fernandes, finalmente, «ganhou juízo», decidiu «descansar» um pouco, pensar na família e dedicar tempo a si e aos seus. Dada a paixão, respeito e dedicação que que nutre pela profissão percebeu tardiamente que esta "droga" da paixão pelo trabalho já lhe estava a roubar coisas das quais o STOP é inquestionável - a saúde, o tempo de retribuir a ausência aos seus."
Olímpio, meu rapaz, já tens 78: dedica-te à rádio, agora o tempo dos cabelos é do Luigi Amaro.

2019... E mais do mesmo...


Para ver melhor, clicar na imagem sacada daqui
Na Figueira, em 2019, continua a ser assim.
Não concordar com as opções do executivo camarário é ser anti Figueira. 

A culpa da coisa não ser como a pintam é dos críticos. Dizê-lo publicamente é arranjar "problemas".
O "sistema" precisa de estabilidade e coisa tal. Porque só o executivo camarário defende o interesse público. 

Portanto, executivo é bom. Todos os outros - os críticos - são maus.
Onde é que já ouvimos isto?

A questão para mim é clara: não se deve limitar ao objectivo, mas à forma como ele é conseguido. 
Eu sei que é pregar no deserto... Calma: apenas estou a pensar alto. 
Até porque não tenho interesse em criticar o que quer que seja em concreto. Interessa-me apenas sentir-me satisfeito.

Uma opinião a não perder...

Pedro Silva... 
"Ano dois".
Via DIÁRIO AS BEIRAS.

Rescaldo da passagem...

Depois de tudo o que hoje se passou em 2018. Depois de tudo o que se disse. Depois de tudo... Sinto-me muito bem! 
Foi uma passagem de ano magnífica. Não houve surpresa: a noite esteve agradável. A hotelaria tinha a lotação esgotada. E o cartaz de espectáculos, era a cereja em cima do bolo.
Havia Coimbra e Mira. Pois havia, mas, nem isso atrapalhou a Figueira... 



Até o presidente Ataíde andou na rua que eu vi. 
Em declarações  prestadas aos jornalistas na noite da passagem de 2018 para 2019, falou do passado recente e projectou o futuro próximo. 
O ano de 2018 ficará para sempre marcado pela tempestade “Leslie”, acontecimento que o autarca destacou. 2019 será o ano da conclusão de obras e lançamento de novos projectos. 2019 será marcado pela execução de obras como a requalificação do Cabedelo, a baixa da cidade e frente marítima de Buarcos e pela apresentação de novas candidaturas a fundos europeus, para acções materiais e imateriais, afirmou João Ataíde.
O presidente da autarquia adiantou também duas promessas importante: "em 2019, o abandonado Edifício O Trabalho poderá, enfim, ter um projecto de recuperação, segundo a vontade manifestada pelo fundo de investimentos que adquiriu recentemente aquele imóvel do Bairro Novo." E, finalmente,  "será dado um novo impulso ao moroso processo de candidatura do concelho a geoparque da UNESCO, tendo o Cabo Mondego como âncora."
2019 é um ano de promessas...
Voltando à noite da passagem de ano: eu, que estive na Figueira e no centro da avalanche de visitantes - Avenida 25 de Abril e Praça do Forte - vi gente, muita gente mesmo, mas não consegui ver que a Figueira tenha  registado uma das maiores enchentes de sempre.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Mesmo não sendo fotógrafo, não posso deixar de ver a beleza de todo todo este conjunto


Pedro Agostinho Cruz

"A PRIMEIRA PUBLICAÇÃO DO ANO NÃO TEM FOTO.
SÃO AS PALAVRAS DA PESSOA QUE COMPROU A FOTOGRAFIA DA MAIOR ONDA DO MUNDO/LEILÃO SOLIDÁRIO. 

É UM TEXTO QUE ME COMOVEU. 
É UM TEXTO PARA TODOS OS PEDROS DA NOSSA CIDADE.
OBRIGADO"

Para ler o texto, clicar aqui.

Na Figueira 2019 começou assim...


2019

Pela tradicional magia das datas, acabámos de entrar num novo ano!
Porém, o ontem, que acabou há segundos atrás, continua a condicionar-nos.
O ontem não deixou de existir. O amanhã acontece sempre a cada novo acordar.
O ano novo é apenas uma construção dos homens.
Pelo menos que eu tenha conhecimento,  não existe nada que o suporte de uma forma efectiva.
A partir do dia que acabou de nascer, os dias deste 2019 vão continuar  a suceder-se indiferentes a estas construções humanas.
Entretanto, moderem-se...
365 dias bons para todos nós. 

Deixo-vos com música. Desfrutem. 

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

No país em que se tornou normal o triunfo dos porcos, será que temos de assistir também ao triunfo da vara?..

"A associação Frente Cívica quer saber se a ordem de prisão de Armando Vara já foi pedida, tendo por isso pedido esse esclarecimento à Procuradoria-Geral da República. Numa carta enviada sexta-feira, dia 28, o presidente da associação, Paulo Morais - ex-vereador do PSD no Porto e ex-candidato à Presidência da República -, recorda que a sentença que condena Vara ao cumprimento de cinco anos de prisão transitou em julgado a 11 de Dezembro e que "se encontra já ultrapassado o prazo de cinco dias previsto" na lei.

A associação justifica ainda o pedido com a necessidade que diz existir de "serenar os ânimos de uma opinião pública indignada e também transmitir um sinal da forma como o Ministério Público actua nestes novos tempos".

Vara foi condenado em 2014 a cinco anos de prisão efectiva, no âmbito do processo 'Face Oculta', por três crimes de tráfico de influência. Desde então, foi tentando sucessivos recursos em tribunal, tendo o último possível sido negado em definitivo pelo Tribunal Constitucional em Novembro.

Neste processo, estava em causa a existência de uma rede de corrupção cuja finalidade seria o favorecimento do grupo do sucateiro Manuel Godinho em negócios com empresas privadas ou do Estado. Face à decisão do Tribunal Constitucional, Vara disse depois, em declarações à Lusa, estar a mentalizar-se para cumprir a pena."

Via Expresso

Bom 2019

Da FINDAGRIM farta e generosa à FINDAGRIM dos pobrezinhos...

Na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS pode ler-se o seguinte:
Imagem DIÁRIO AS BEIRAS

"A continuidade da feira de actividades económicas de Maiorca, FINDAGRIM, foi aprovada pela assembleia de freguesia com os votos a favor do PS e da CDU e com a abstenção do PSD e da autarca socialista Luísa Verdete. O executivo liderado por Rui Ferreira propôs acabar com o evento, ser criada uma comissão organizadora independente ou dar continuidade ao certame com custos reduzidos, tendo prevalecido a última proposta. Assim, a FINDAGRIM continuará a ser organizada pela Junta de Maiorca, mas numa versão mais barata. A edição de 2018 da feira registou o maior saldo negativo de sempre, ao somar um prejuízo de cerca de 39 mil euros, que aquela autarquia está pagar, tendo contabilizado 12 mil bilhetes pagos
“Queremos uma feira sustentável. Vamos fazer uma feira com um volume de contratação de artistas mais contido”, disse Rui Ferreira ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
A deliberação da assembleia de freguesia vai ser debatida com a Câmara da Figueira da Foz, fornecedores a quem a junta deve dinheiro da edição deste ano e empresas que costumam marcar presença na feira. “Vamos dizer-lhes que não podemos ter um evento com custos tão elevados. Vamos tentar reduzir em tudo o que for possível”, afirmou também ao mesmo jornal o presidente da junta de Maiorca,  garantindo que a organização da FINDAGRIM vai continuar a pautar-se pela “transparência”
A edição de 2018 foi a primeira desde que Rui Ferreira tomou posse.
“Contas foram sempre apresentadas”
 A propósito de transparência, Rui Ferreira (PS) tem reiterado que a anterior organização (a cargo de uma comissão liderada pela Junta de Maiorca que envolvia elementos das forças políticas com assento na assembleia de freguesia e representantes das colectividades locais) nunca apresentou contas. 
O antigo presidente da junta Filipe Dias (PSD), que liderou a FINDAGRIM durante os primeiros oito anos, porém, afirma o contrário. “As contas da FINDAGRIM foram sempre apresentadas ao presidente da câmara [João Ataíde] e à assembleia de freguesia”. O visado pelas declarações recentes de Rui Ferreira ao DIÁRIO AS BEIRAS acrescentou que o actual presidente da mesa da assembleia, José Carvão (PS), “votou sempre a favor das contas”.
Processo arquivado
O antigo autarca garantiu que “até houve um ano que o evento deu lucro”. E acrescentou: “Dos oitos anos que fiz a FINDAGRIM, todas as edições juntas não somaram uma dívida tão grande como a que ele [Rui Ferreira] fez em apenas um ano”. 
Entretanto, recentemente, a PJ investigou a contratação de artistas para o cartaz da feira de edições anteriores, mas arquivou o processo."

Nota.
Ao tempo que sabemos que, na Figueira, os números não mentem...
Contudo, também sabemos que, na Figueira, os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca.