quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Para daqui a pouco recordar...

Num concelho normal seria insólito. Na Figueira, um concelho insólito, é normal...

Em qualquer situação o importante era conseguir descobrir o fio à meada...

"Sobre o fecho-éclair"...

Uma crónica de Pedro Silva, publicada no DIÁRIO AS BEIRAS.

"Numa das 21 lições para o Século XXI, Yuval Noah Harari fala-nos sobre a ignorância. Nos seguintes termos. Numa experiência foi pedido a vários pessoas que avaliassem o seu próprio conhecimento sobre o funcionamento do fecho-éclair. A maioria vangloriou-se quão bem compreendia o sistema. No entanto, quando lhes foram solicitados os passos necessários ao seu funcionamento, a tal maioria, qual fecho-éclair encravado, engasgou-se. Chegamos assim ao conceito da “ilusão do conhecimento”: pensamos que sabemos muito, quando na verdade não pescamos patavina, pois assumimos o conhecimento dos outros como nosso.
A minha relação com o conhecimento em política viverá sempre esta ilusão. Durante algum tempo casei com a sensação de que se tratava de um mundo complexo, é certo, mas quando bem espremido, resumido em: conquistar o poder, exercer o poder e manter o poder.
No entanto, a recente “quezília-para-se-resolver-internamente-na-comunicação-social” do PSD figueirense diz antes que esta particular conquista do poder – “a vitória de 2021” – , poderá sofrer várias metamorfoses ao longo do processo, sendo mais correto afirmar-se que se encontra de momento na fase “miragem do poder”, tal a quantidade de areia que os próprios colocaram no seu caminho. Vá-se lá entender. Por isso, Pai Natal, peço-lhe encarecidamente: para mim, são umas calças com botões, que isto do fecho-éclair é um sistema muito complicado."

Bombeiros Voluntários estão de parabéns

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Na Ponta Da Língua - 5ª crónica


A moda, afinal, não passará de uma epidemia induzida?..

"Epidemia ou surto?!", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.

Na Figueira, a maioria absoluta do Partido Socialista manda nisto tudo

"O PSD apresentou um conjunto de propostas de desagravamento fiscal na Assembleia Municipal da Figueira da Foz para o Orçamento da Câmara de 2019, mas foram inviabilizadas pela maioria socialista.
Os socialdemocratas propuseram reduções no IMI, IRS e Derrama.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o líder da bancada do PS naquele órgão autárquico, João Portugal, justificou o “chumbo” com a falta de contexto orçamental.
“Essas três propostas podiam ter um impacto de 2,4 milhões de euros. Numa altura em que a câmara teve de fazer um reforço de dois milhões de euros para fazer face à tempestade “Leslie” e abdicar de 1,5 por cento do IRS, que tem um impacto orçamental de um milhão de euros, as propostas não fazem sentido”.
Teotónio Cavaco, PSD, faz uma leitura diferente do contexto. “Era importante darmos um sinal claro de que a câmara quer participar no regresso à vida normal das pessoas e empresas afectadas pala tempestade “Leslie”, advogou. “Foi-nos dito que a renegociação do Plano de Saneamento Financeiro daria melhores condições de liquidez à autarquia. Assim, uma parte dessa verba podia se utilizada agora”.
Segundo as propostas do PSD, a compensação da quebra de receitas podia ser compensada com cortes nas despesas diversas de aquisição de capital.
O PSD propôs uma redução no IMI de 86 por cento para pessoas singulares e 14 por cento para empresas, com um impacto orçamental de entre um e 1,5 milhões de euros. Na Derrama, a autarquia deixaria de receber entre 200 mil e 250 mil euros (entre os três vereadores do PSD, na reunião de câmara, Carlos Tenreiro e Miguel Babo já haviam votado a favor da proposta da maioria socialista e Ricardo Silva votou contra).
Por último, para o IRS, o PSD propõe duas versões de redução. A mais “suave” podia ter um impacto negativo máximo nas contas do município de 400 mil euros e a outra rondaria os 800 mil euros."

A capa da The New Yorker

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

À atenção de Sua Excelência o presidente Ataíde...

A "mercearia" figueirense pode continuar a crescer...
Na Figueira, se há sector económico onde se verifica uma concorrência feroz, é na mercearia... 
Todavia, depois da ocupação terra, ainda temos o rio e o mar: "já há supermercados flutuantes"...

A direita incompetente que então governava a Figueira perdeu em 2009. Mas, estão lá uns que não são muito diferentes. Portanto: deixem pra lá! Por aqui, tudo está no seu lugar...

"A autarquia tem programada para janeiro de 2019 a plantação dos 32 mil pinheiros oferecidos por Nogent-Sur-Marne e por uma associação de portugueses residentes naquele município francês.
O vereador Miguel Pereira adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que os pinheiros serão plantados em várias freguesias do concelho por alunos, escuteiros e outros voluntários. Os resultados das análises efectuadas pelo ICNF às árvores francesas chegaram na semana passada.
O autarca garantiu que reúnem todas as condições fitossanitárias para serem plantadas. Por sua vez, o ICNF plantará 32 mil árvores autóctones na Lagoa da Vela, cuja data ainda não foi anunciada.
O vereador Miguel Pereira garantiu, também  ao DIÁRIO AS BEIRAS que em 2019 não haverá relaxamento para a limpeza de terrenos e áreas florestais. Em 2018, a autarquia garantiu o desbaste de 2300 hectares, entre propriedades públicas e privadas. A partir de 2020, “terá de ser feita a limpeza constante de 2500 hectares por ano”, frisou. Isto porque “não pode deixar de existir esta pressão e as faixas de contenção de combustível têm de ter um papel fundamental na prevenção de fogos”, advogou o edil."

Figueira Parques já é privada...


IMAGEM SACADA DAQUI
Na passada sexta-feira, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz ratificou, por maioria, a decisão tomada em sessão camarária em 3 do corrente mês, também por maioria, ao aprovar a privatização da empresa municipal de estacionamento Figueira Parques, através da alienação da sua participação social naquela entidade.
Desta forma, o estacionamento nas ruas da Figueira e no Hospital Distrital da Figueira da Foz, na Gala, passou a ser explorado por  uma empresa privada, sujeita, no entanto, ao regime de concessão em vigor até 2025.
Tudo isto se passou em menos de um mês sem que, a esmagadora maioria dos figueirenses, tenha dado por ela.

A oposição manifestou-se e votou contra contra a privatização da Figueira Parques. 
Um grupo de cidadãos criou o Movimento Figueira SEM Parques, que recolheu cerca de 700 assinaturas num abaixo-assinado que contesta a decisão da maioria socialista.
O presidente Ataíde poderia vender os paços do município e colocar um computador a governar o concelho que, estou em crer, os figueirenses, na sua esmadora maioria, não dariam por ela. Mas, descansem que isso não irá acontecer: a clientela política que vive à conta do orçamento não o permitiria.

... "continua a animação de Natal num espaço de diversão para toda a família instalado no largo Melo Biscaia."

domingo, 16 de dezembro de 2018

FIGUEIRA SEM PARQUES PAGOS ENTRE 15 E 26 DE DEZEMBRO...

Por  solicitação da ACIFF, desde ontem, sábado 15, até 2ª feira dia 24, o estacionamento não vai ser pago nas artérias da Figueira da Foz. Como 25 é Dia de Natal, só volta a ser necessário colocar o papelinho a partir de 4ª. feira dia 26 de dezembro. 
Desta forma o acesso ao comércio tradicional ficou mais acessível nesta  época festiva.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Acto falhado?..



A diferença entre existir e viver é de alguns salário mínimos...

FOTO RUI DUARTE SILVA
“Um país rico não pode ter trabalhadores pobres?” 
Portugal tem quase meio milhão deles!
Ter trabalho não chega para não cair na pobreza. Em Portugal, quase 10% dos trabalhadores não chegam a ganhar 468 euros por mês.
O salário mínimo em Espanha vai subir aos 900 euros, porque, diz o primeiro-ministro, “um país rico não pode ter trabalhadores pobres”
Mas todos os países os têm. E Portugal até está entre os piores...

O presidente João Ataíde foi ontem fortemente contestado na Assembleia Municipal

foto daqui
É com alguma surpresa que a bancada do PSD vê o presidente da câmara ainda sentado nesse lugar, não tendo seguido o exemplo do comandante dos Bombeiros Municipais (Nuno Osório). E não somente porque entendemos que é um dos piores presidentes que a Câmara da Figueira da Foz já teve” -  Manuel Rascão Marques, deputado municipal eleito pelo PSD. 

Recorde-se: Nuno Osório, que acumulava as funções de comandante operacional da Proteção Civil Municipal,  demitiu-se na sequência das críticas de que foi alvo por ter recolhido ao seu domicílio nas primeiras horas de operações daquela estrutura após a passagem da tempestade. 
A zona mais afetada pela tempestade Leslie, a Figueira da Foz, esteve cerca de três horas sem comandante dos bombeiros e coordenador da Proteção Civil municipal, que se foi embora, e nem sequer houve reunião preparativa de eventuais estragos, no sábado.
Na altura, ouvido pela Lusa sobre o paradeiro do coordenador operacional municipal na madrugada de domingo, João Ataíde, Presidente Câmara Municipal, e a autoridade máxima da Proteção Civil da Figueira da Foz, afirmou desconhecer e remeteu a resposta para o próprio Nuno Osório. "Não sei, pergunte-lhe. Eu sei que saí daqui às duas da manhã e (a tempestade Leslie) já estava em situação de acalmia, todas as situações de emergência já estavam garantidas. Se o comandante se retirou é uma questão que lhe deve perguntar". 

Ontem, na Assembleia Municipal, a bancado do PSD não poupou críticas a Ataíde, acusando-o, sobretudo, pela falta de medidas de prevenção e pelo desinvestimento nos meios da Proteção Civil. João Ataíde enfrentou o mais forte ataque político como presidente da Câmara da Figueira da Foz. Em sua defesa, alegou ser “desproporcionado, oportunista e sem sentido o pedido de demissão”.  Disse mesmo: “não tem qualquer tipo de justificação”. Depois, o autarca afirmou que foram tomadas medidas consentâneas com a cadência dos alertas que iam chegando e que a resposta do dispositivo da Proteção Civil após a passagem da Leslie foi imediata e que todos os pedidos de socorro foram atendidos. “A cidade ficou praticamente inacessível” pela destruição causada pela “tempestade absolutamente devastadora”, frisou João Ataíde. No entanto, acrescentou, todas as acessibilidades foram rapidamente repostas. 

Por isso, por a situação estar tão controloda e tudo tão calmo, é que o Dr. João Ataíde achou por bem recolher ao lar para descansar. Exemplo que foi seguido pelo então comandante dos Bombeiros Municipais e Coordenador da Proteção Civil da Figueira da Foz. Com o cenário traçado ontem em plena Assembleia Municipal pelo Dr. Ataíde, fiquei com uma dúvida: porque é que se demitiu o Comandante Osório se correu tudo tão bem, na perspectiva do presidente Ataíde, na noite da tempestade Leslie?
Ontem, também tive a grata oportunidade de ouvir  o presidente da câmara garantir que a autarquia tem investido na Proteção Civil municipal. “Temos, em termos de socorro e resgate imediato, uma capacidade de reposta muito acima da generalidade dos municípios. A nossa tendência é a de estarmos ao nível das melhores políticas” de Proteção Civil, sublinhou o autarca.
Para quem gosta de ir às sessões  da Assembleia Municipal, ontem foi brindado com uma surpresa: entrou em funcionamento um contador digital do tempo que cada bancada dispõe para intervir, proporcional ao número de votos obtidos nas últimas eleições locais. 
Manuel Rascão Marques chamou-lhe “a ditadura socialista do tempo” para “fazer calar” o PSD. 
A medida foi justificada pela maioria socialista com a aplicação do regimento daquele órgão autárquico. 
"O meu Comité Central, é mais democrático que esta Assembleia", disse ontem Nelson Fernandes (CDU) em resposta  a uma insinuação de João Portugal (PS). 

Cabedelo obriga a adiar reunião de câmara...

Imagem via Diário de Coimbra. Para ver melhor,clicar na imagem.
A reunião de câmara marcada para segunda-feira, 17 do corrente, foi adiada para o dia 21, pelas 10H00. 
A proposta da alteração da data foi justificada com a necessidade de haver tempo para analisar o projecto final da Área de Reabilitação Urbana (ARU) da segunda fase da intervenção no Cabedelo. 
As obras de infraestruturação do Cabedelo deverão arrancar dentro de alguns dias.