sexta-feira, 6 de julho de 2018

Tudo bons autarcas I – Pequenas máfias locais

"Se a maior parte das autarquias portuguesas são já um couto das pequenas mafias locais que gravitam em torno dos partidos políticos, em particular PSD e PS, o aumento do poder e dos recursos disponíveis trará consigo mais obras e adjudicações entregues a amigos e colegas de partido. Permitirá que autarcas corruptos paguem ainda dívidas de campanha ou assegurem financiamentos futuros. Garantirá emprego público para ainda mais boys e girls incompetentes, incubados na mediocridade das jotas, que serão colocados em posições-chave nas nossas escolas e centros de saúde como forma de pagamento do abanamento eleitoral de bandeiras. Reparem bem, caso não tenham percebido a extensão do problema, que teremos os nossos filhos nas mãos de imberbes sem formação, embrutecidos pelo fanatismo político-partidário. Em escolas e centros de saúde. E tudo isto com o alto patrocínio dos nossos impostos.

É por estas e por outras, muitas outras, que é absolutamente necessário fazer marcação cerrada aos autarcas portugueses. E como combatemos a corrupção e o tráfico de influências local? A meu ver, de duas maneiras. A primeira passa pelo reforço do papel da polícia, que lhe permita, na medida do possível, imunizar-se cada vez mais contra qualquer tipo de pressão por parte das máfias partidárias, e da Justiça, que deve ser mais rápida, eficaz e intransigente.

A segunda, à qual dedicarei várias publicações ao longo dos próximos meses, passa pela capacidade dos cidadãos de monitorizarem e pressionarem o poder local, examinando contratos e contratações públicas, ligações com a imprensa e empresários locais ou a condução do dia-a-dia da autarquia. Monitorizar o que gastam, como gastam, quem ganha concursos e em que condições. Esmiuçar a engenharia do ajuste directo. Estar atento às panelas dos boys, dos amigos e dos jotas. Ou quando dermos por ela viveremos todos em pequenas ditaduras, geridas a bel-prazer pelo caciquismo corrupto dos traficantes de influências e dos parasitas partidários que os rodeiam. A hemorragia pode e deve ser estancada e os corruptos colocados no local onde pertencem: atrás das grades."

João Mendes, via Aventar

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Há tanta tristeza na Figueira...

O lastimoso estado do Oásis! Os animais estão a morrer... Uma história figueirense...
A Figueira está a definhar e à mingua...
Interrogo-me se ainda existe!..
Até parece que o gato lhe comeu a língua?
Ando tão triste... 
Até eu já tenho dificuldades em protestar...
Vou mas é comer línguas de gato, pra me vingar.

Quanto mais velhos, menos vergonha temos de ter vergonha...

"V E R G O N H A ! ! !
Concerto Unidos Musicamos
Cerca de uma centena de pessoas, após uma semana de trabalho, ensaios, deslocações pessoais e materiais e toda a logística necessária para o evento, chegaram à hora do início do espectáculo não tendo um microfone para o maestro ou alguém poder apresentar ou tecer as considerações habituais das peças que interpretam, não tendo um único ponto de luz que permita identificar qualquer um dos intervenientes em palco, inclusivamente o maestro, que não foi possível distinguir se estava de frente ou de costas, não havia um único pontinho de luz para o maestro ler a pauta pela qual se rege, em contrapartida teve que aguentar com a luz dos projectores, atabalhoadamente montados à última da hora de tal modo que não surtiram o efeito desejado para os músicos conseguirem ler bem as sua pautas e público em vez de ver os músicos viu projectores, por detrás destes a encandearem-lhe a visão. Pouco tempo depois do início ligaram um projector do lado norte quase rente ao chão, os músicos da frente se já não estavam bem, ficaram pior e o público teve o prazer de ver as pernas cromadas das cadeira a brilhar no meio daquela escuridão. 
Senhores organizadores!... Por favor respeitem estas pessoas que tanto trabalharam e se empenharam para nos proporcionarem um excelente espectáculo o qual acabou com indignação e frustração de todos. Tenham mais consideração por eles e por todos que pagam seus impostos. 
Poderão ver o contraste entre dois vídeos com as mesmas pessoas em palco: um contem uma pequena parte do ensaio à tarde, antes do desfile; o outro contem uma pequena parte do espectáculo em epigrafe."

Via Fernando Aguiar

A Figueira preparada para receber o sunset...

As fotos são desta manhã (dia 5 de julho de 208).
Para ver melhor clicar nas imagens.
 Chegar ao "maior sunset de sempre" ter uma recepção destas ...
Creio que não há palavras para descrever tamanho bem estar!..

Preçário a aplicar na Piscina do Parque Municipal de Campismo e para a PISCINA-MAR para a época balnear 2018

Imbróglio

A política de "pão e circo" continua... Amanhã é sexta-feira, bom, bom, bom... É dia de barulho, mau, mau, mau...

Via AS BEIRAS

45 anos depois!..

Em frente Lopes!..

Daqui. Para ver melhor, clicar na imagem.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Um dia que mudou a Naval...

Um momento de descontracção...

E o que é um momento de descontração, perguntam vocês...
Para mim, é aquele momento em que as preocupações se esquecem e parece que pairamos no ar... Para mim, tem sido aquele  momento em que sinto que o amanhã vai ser bom, porque não há nenhum motivo para que seja desagradável.
E, este,  é aquele momento propício a criar esses momentos...
A minha vida nunca vai ser medida pelo número de vezes em que consigo respirar.
Os momentos,  verdadeiramente importantes da minha vida, foram aqules em que perdi o fôlego e fiquei em silêncio...
Depois do silêncio, aquilo que mais de perto exprime o inexplicável, é a música.
Ouçam...

Os pilares do regime continuam a funcionar na Figueira...

Via AS BEIRAS

O meu plano é mais simples: viver (se possível, eternamente...). Até agora, está a ser cumprindo em plenitude...

O "Tenrinho" nacional!..

Figueira = degradação, desleixo, irresponsabilidade, miopia estratégica...

daqui
Como apaixonado que sou pela Figueira, encontro beleza em tudo o que vejo.
Porém, a situação que é visível a olho nu, revela bem a miopia intelectual que tem imperado na gestão da autarquia figueirense. 
Nos últimos anos, a Figueira, ao que dizem, tem sido gerida de uma forma administrativa competente mas, infelizmente, falha de visão. 
Isto é,  tem sido gerida sem uma estratégia de futuro.
Para quem tenha a sorte de conhecer cidades costeiras, em Portugal e noutros países, ainda é mais deprimente o contraste. Ainda é mais triste verificar que, aqui, apenas miopia, ignorância, indolência ou negligência podem ter conduzido a este estado de coisas.
Uma das grandes mais-valias da Figueira é a sua localização privilegiada.
Os problemas são para serem resolvidos. Como, por exemplo, no  Bairro Novo o edifício "O Trabalho"....
É para isso que existe a gestão autárquica: para resolver os problemas. 
Que burocracia, que indolência é esta?
Deveríamos ter passeios largos e seguros, jardins, restaurantes, bares, esplanadas, hotéis de qualidade, comércio de qualidade, galerias de arte, museus, esculturas, desportos náuticos, passeios de barco....
Enfim, um sem número de actividades, não apenas para os figueirenses, mas também para termos o tal turismo de qualidade.
É isto a incúria que leva ao desprezo pela beleza que a natureza condescendeu em dar-nos, o desdém pelos recursos naturais, o desmazelo, o lixo, a degradação deprimente.
E, claro, tudo graças a nós que, acriticamente, vamos dando o voto (ou abstendo-nos ou votando em branco) a quem não sabe fazer melhor que isto. 
Contra mim falo: ainda não descobri a forma de fazer eleger quem seja capaz de fazer a diferença.

Se não é para ajudar, ao menos, podiam não empatar...

"Porque me orgulho de ser português", uma crónica publicada no jornal AS BEIRAS. 
Para ler na íntegra, clicar aqui.


"... a propósito de patriotismo: há na estante de minha casa um livro cujo título é “Porque Me Orgulho de Ser Português” de Albino Forjaz de Sampaio, publicado em 1926. A sua peculiaridade chama-nos à atenção, sendo certo que os tempos e as mentalidades mudaram, encontramos lá o orgulho pátrio de outros tempos, louvam-se os feitos, os heróis, as belezas e as artes do País. É um livro bonito de boa ilustração que desperta a curiosidade.

Hoje entraria nesse livro Cristiano Ronaldo, Fernando Santos, Zé Pedro dos Chutos, entre outros e justamente, e, a capa seria talvez uma selfie de Marcelo!

Digo isto pois não gostei de ver Marcelo, (nem Costa!) a cantar no Rock in Rio nem depois do jogo de Portugal a falar donde falam jogadores e treinadores! Como ele próprio diria no seu tempo de comentador “cos diabos há um mínimo de dignidade institucional do Órgão PR”!"