terça-feira, 5 de junho de 2018

"O PREC acaba de obter uma vitória, ainda que póstuma, e na secretaria. O Sr. Carlucci já está a fazer tijolo."...

Dia Mundial do Ambiente, devia ser todos os dias...

Bom dia. 

Todos os dias, quando acordamos, devíamos lembrar-nos, por ordem de prioridade, daquilo que precisamos para viver:

1º- oxigénio
2º- água
3º- alimento
4º- tudo o resto

Sem árvores e plantas não há oxigénio.
Poluindo e desperdiçando, deixaremos de ter água.
Sem oxigénio e sem água não haverá alimento.

É tão simples e tão fácil de entender.

Todos os dias quando nos deitamos devíamos perguntar-nos, egoisticamente, o que é que fizémos hoje, para melhorar a nossa própria hipótese de sobrevivência. 
Já nem falo dos nossos filhos, das nossas famílias, das outras pessoas, dos animais, dos ecossistemas ou do planeta. 
Se, ao menos, conseguíssimos perceber  o que precisamos de fazer para manter a nossa própria e egoísta sobrevivência, era já um grande avanço civilizacional.
Bom dia.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Paz!.. O amor, é o sonho mais belo... Sem ele, a vida não passaria de um mar morto...

Alô, alô, New Bedford

Para ler melhor, clicar em cima da imagem
Os blogues são mesmo assim: vai-se fotografando e escrevendo e o que se escreveu e fotografou vai ficando lá para baixo - esquecido.
Claro que grande parte das postagens é o que merece. Contudo, há outras que deviam estar sempre à vista. Uma das que eu gostava que ficasse aqui sempre bem visível para ver se a gente não se esquece delas, são as que focam a erosão costeira a sul do quinto molhe da Praia da Cova.
Não é por nada de especial, mas por uma simples razão: a situação a sul do quinto molhe na orla costeira da freguesia de S. Pedro continua a ser branqueada e mal avaliada por quem de direito...
Mas os blogues são mesmo assim, os textos vão-se sucedendo, as ideias vão-se misturando e, aos poucos, a realidade vai sendo esquecida: o mar está a invadir a freguesia de S. Pedro.

Por cá, a protecção da Orla Costeira Portuguesa continua a ser uma necessidade de primeira ordem... 
Por isso tem de continuar a olhar-se, ao estado a que chegou a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova. 
Por vezes, como tenho vindo a alertar desde 2006, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, vai-se perdendo a oportunidade de resolver o essencial para a vida quotidiana dos covagalenses...

Sofremos - continuamos a ser apelidados de tudo e mais alguma coisa... - ataques de personagens que vão passando pelo poder local aldeão e  figueirense... 
Infelizmente, porém, o que muito lamento, pois adorava ter sido eu a estar completamente enganado e fora da razão, a realidade é a que todos conhecemos: neste momento, a duna a  Sul do 5º. Molhe da praia da Cova está devastada  e o mar está a entrar pelo pinhal dentro...

Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.

Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.

A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...

Recordar palavras de Saramago: " se puderes ver... repara!"

Vamos a isso vereador Miguel Pereira

"O estudo que vai determinar que tipo de intervenção será feita na Lagoa da Vela já foi adjudicado, por ajusto direto, à Associação Portuguesa de Vida Selvagem, no valor de 17 mil euros. “O ajuste direto justifica-se com o facto de se tratar de uma equipa científica de renome nacional e internacional”, afiançou ao DIÁRIO AS BEIRAS o vereador Miguel Pereira. Os cientistas têm seis meses para concluir o trabalho. O autarca afi rmou, ainda, que “o compromisso verbal que existe entre todas as  entidades é que, qualquer que seja o resultado do estudo técnico, ele será aplicado”. A revitalização do lago natural, na freguesia do Bom Sucesso, será candidatada a fundos comunitários."

Apesar do optimismo do vereador Miguel Pereira, creio que quem não tiver algum pulmão, para aguentar a caminhada, vai desistir....
Falta percorrer muito, mas é claro que vale a pena! 

Em Aveiro é assim:

Petição Pública
Salvar o Jardim do Rossio em Aveiro 
1. Terreno largo, fruído em comum pelo povo. 
Vimos por este meio repudiar o projecto vencedor do concurso de ideias para o Rossio de Aveiro. Pedimos ao presidente da Câmara Municipal de Aveiro e a todos os aveirenses que façam tudo o que estiver ao seu alcance para que se evite que este erro urbanístico seja executado. 
Queremos um Rossio que seja um espaço fruído em comum por todos e por isso se rejeita que se faça uma obra cujo propósito é sustentar o "crescimento fortíssimo" do turismo. Queremos um Rossio que seja para os habitantes e não apenas para os turistas. 
Queremos um Rossio com mais espaço verde e sombras ao invés do espaço desolado e inóspito que o querem tornar. 
Não deixamos que matem este espaço nobre da cidade de Aveiro.

Nota de rodapé.

Em Aveiro, ainda há quem lute!
Cá, pela Aldeia, o povo aceita tudo...
E ainda se sente agradecido, venerando e obrigado!
Bem aventurados os pobres de espírito, que deles será o reino dos céus!

domingo, 3 de junho de 2018

Há dias em que sentimos a impotência de mudarmos o rumo das coisas...

Exmo. Senhor Vice - Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
Dr. Carlos Monteiro

Os meus cumprimentos.

Interpelo-o na sua posição de Vice-Presidente da C.M.F.F., para, na minha qualidade de nado e criado em Buarcos há mais de 54 anos, colocar ênfase em duas situações que, cabendo nos pelouros atribuídos a Vª. Exª., deveriam ser abordadas e para elas encontrada uma solução.

Primeiro, a curva do cemitério de Buarcos:

Para quem tenha idade para se lembrar ( ambos temos ), a curva do cemitério sempre foi problemática e fértil em acidentes, com algumas vidas perdidas naquele local, antes e depois da construção da marginal.
A colocação de material anti-derrapante e as lombas de regulação de velocidade ( algures nos anos 90 ou 2000 ), introduziram um grau de segurança que, tanto quanto me lembre, permitiu que desde então até à substituição operada recentemente naquele piso, o número de acidentes ( essencialmente despistes )  baixasse drasticamente, e o número de fatalidades, tanto quanto a memória me serve, fosse nulo.
Substituido que foi o piso, já no decorrer de 2017, verifiquei já e pelo menos, dois violentos acidentes ( despistes ), que resultaram em postes de iluminação colapsados, e alguns metros de muro danificados e/ou destruídos.
Não querendo nem tendo suficiente conhecimento para avançar com conclusões acerca do piso aplicado ( de todo o modo aconselho-o a experimentar travar nele, com alguma chuva ou humidade, quer na curva referida quer na rotunda do E. Leclerc ), e mesmo concedendo que em tese, o mesmo é apto ao final a que se destina, penso que é absolutamente curial que Vª. Exª. se debruce sobre a circunstância daquele passeio ser utlizado por centenas ( se não, milhares, presente remetente e destinatário incluídos ) de pessoas por dia, essencialmente numa vertente de lazer, aproveitando um dos melhores cenários de caminhada urbana que conheço em todo o mundo ( a nossa marginal oceânica ), e na tragédia que pode representar, um despiste automóvel naquela zona.
A solução, permita-me sugerir, passa por instalar um rail de protecção, segregando o passeio da faixa de rodagem, o que, podendo em tese não evitar todas as possibilidades de alguém ser atingido, mitigará grandemente a probabilidade de tal.
Não conhecendo os preços de mercado para tal obra, sabemos que tal é comportável por uma Câmara que tem quase finalizado o plano de saneamento financeiro e, mesmo que dificuldades orçamentais fossem impeditivas, parece-me que sendo a primeira missão de qualquer autarca, o bem estar e segurança dos munícipes, Vª. Exª. encontraria seguramente forma de efectivar aquele objectivo primordial.

O segundo aspecto, contende com aquilo que na opinião de muitos munícipes e também de quem nos visita regularmente, se trata de uma obra boa mas inacabada. Falo da ligação do Teimoso ao Abrigo da Montanha e ao Farol do Cabo Mondego.
Asfaltar cerca de 9.200 metros de ligações dentro da belíssima Serra da Boa Viagem, e deixar uma "nódoa" de cerca de 1.500 metros nos troços que ligam o cruzamento da Casa do Guarda ao Abrigo, e daquele local ao Farol do Cabo Mondego, é sem dúvida não ser consistente com as loas e os anúncios que a C.M.F.F. tece e concede, àquele que é, repito, um dos ex-libris da Figueira da Foz.
Faça ou lute por isso sr. Vice-Presidente. Talvez os que no elenco camarário não são da Figueira, não percebam a alma daquele local, mas eu sei que Vº. Exª., retirado o elemento político, é um Figueirense que sente a Figueira e partilha desta posição. E acredite que serão estas posições que tome agora, que as pessoas recordarão mais à frente, quando, como parece, se alcandorar a outro lugar.

Nota de rodapé.
Carta de um munícipe enviada, há meses, que não teve qualquer resposta. 
Nem sequer uma simples nota a acusar a recepção.  
Decididamente, quem está no poder na Figueira, há quase 9 anos, trata-nos como se fossemos parvos e não existisimos... 
Lá terão as suas razões, pois as votações dão-lhes razão!

Demasiadas sombras

"Foram importantes, a tomada de consciência do grave problema demográfico com que o país se depara, bem como a afirmação da necessidade de se melhorar a qualidade de emprego e de se criarem condições para conciliar a vida profissional e familiar. Estes objetivos, num contexto em que se conseguiu alguma descredibilização das "vantagens" da pobreza forçada, da precariedade e da emigração da juventude, deviam ser assumidos na sua plenitude. Entretanto, de imediato foi criado um cenário da sua desvalorização através de medidas anunciadas no "Acordo de Concertação Social" que o Governo, as confederações patronais e a UGT celebraram.

Travar a emigração e permitir o regresso de milhares de jovens que estão no estrangeiro e aqui fazem falta exige mudanças profundas, que causarão inquietação e perdas a patrões que espremem sem limites o fator trabalho; não se coadunam com as recomendações crónicas das instituições europeias; impõem bem mais que umas pequenas migalhas para os trabalhadores. E o combate à precariedade e a dinamização da contratação coletiva reclamam mais poder real para os trabalhadores e as suas organizações coletivas, nas empresas e serviços. No "Acordo" constatamos, por agora, a sua representação duvidosa, o aplauso da Direita e o tecer de condicionalismos à maioria parlamentar que sustenta o Governo. E vamo-nos interrogando sobre o que haverá de verdadeiro entre um certo "jogo de sombras" que veio a público e as implicações concretas de cada medida adotada.

A convergência dos nossos salários com os dos europeus não se alcança com acordos de encanar a perna à rã, tanto mais que tal objetivo está fora da agenda da União Europeia (UE).

Da "Europa" vêm hoje muitas sombras com impactos fortes em Portugal: as turbulências em Espanha e Itália; o euro encalhado e as pretensas reformas abandonadas; a guerra comercial à "Europa" declarada por Trump, com objetivos que incluem ataque ao setor automóvel alemão; avanços da extrema-direita em vários países; aplicação de políticas neoliberais que destroçam direitos laborais e sociais.

Os ideólogos liberais sempre pensaram o processo de integração europeia como uma libertação dos capitais e das mercadorias (e menos das pessoas) de todos os entraves e fronteiras. O comissário europeu Gunther Oettinger disse, a propósito da situação política em Itália, que "Os mercados ensinarão os italianos a votar bem". É um comentário desastroso mas revelador dos perigosos rumos trilhados pela UE. A rejeição da soberania "dos mercados" por parte dos eleitores tende a ser cada vez mais um facto, no quadro de uma UE bloqueada e de políticas nacionais que não respondem aos justos anseios das pessoas. Estes bloqueios alimentam o crescimento de forças de extrema-direita. Preparemo-nos contra todas estas sombras.

Em Portugal precisamos de seguir objetivos que o secretário-geral do PS enunciou. Governar por essa via é trabalhoso e difícil, mas foi assim que os portugueses respiraram melhor nos últimos três anos. Faça-se debate político sério, designadamente sobre o conteúdo e objetivos estratégicos do "Acordo de Concertação Social", se não queremos que tudo isto acabe num sufoco."

daqui

Bom domingo... E viva o Sporting.

Chato, foi Rui Patrício ter avançado para a rescisão...
Mas, a vida tem dias assim...
Fica um "alerta sobre saúde, em especial mental..."
"Adoro futebol, sou apaixonado pelo Sporting clube de Portugal, mas prefiro discutir o que se passa dentro das quatro linhas, a ter que formar juízos de valor sobre o comportamento das pessoas sob a influência de outro tipo de linhas. Algumas substâncias psicotrópicas como a cocaína produzem um efeito estimulante, fazendo com que a pessoa fique “ligada”, eufórica, mas também facilmente irritada, ansiosa e paranóica, psicótica, por vezes alucinada, o que a leva por vezes a um comportamento errático ou bizarro. O que é incompatível com o desporto".

sábado, 2 de junho de 2018

"O cartão de visita do novo Cabedelo"

O projecto de iluminação da Praia do Cabedelo foi apresentado, ontem, nos paços do concelho do munícipio da Figueira da Foz.
 “O surf encaixa-se no âmbito da nossa estratégia”, disse na oportunidade João Ataíde, conforme se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS. E acrescentou: “O Cabedelo é uma zona de excelência que tem de se trabalhar sem estragar”. Por isso, será alvo de uma “intervenção minimalista”.
Deve ser por isso, que a autarquia vai investir mais de dois milhões de euros...
 “Não estamos a apresentar nada de novo, apenas estamos a cumprir um sonho antigo dos surfistas da Figueira da Foz (o de surfar à noite)”, disse Eurico Gonçalves, do movimento cívico SOS Cabedelo e subscritor da proposta de iluminação da praia. 
Por sua vez, o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, afirmou aos jornalistas, que a iluminação da praia será “uma mais-valia” para a freguesia. 
Tudo banalidades. É  asssim que o Cabedelo continua a ser tratado: como uma coisa banal. Ao sabor dos interesses do momento.
Pois eu gosto de poesia. 
Aprecio no Poeta a capacidade de nos maravilhar e de nos fazer pensar. 
Com o tema mais banal, com o facto mais comum, com a ideia mais prosaica eles conseguem que sonhemos, que nos interroguemos e que consigamos manter a capacidade de espanto.
Foi o que me aconteceu com esta imagem, convencional, que alguém me sugeriu  ser "o cartão de visita do novo Cabedelo".
Esta foto, faz-me lembrar tempos em que eramos não convencionais e um pouco rebeldes. 
Tempos em que pensavamos (o Eurico era um deles...) que podíamos "mudar" o Cabedelo... 
E sabem uma coisa? 
Acho que tínhamos razão! 
Nós podíamos e devíamos ter "mudado" o Cabedelo, mas, alguns, desistiram cedo demais...
Fazemos parte de um uma Figueira complicada, mas gira! 
Este não conformismo, esta rebelião inconsciente anárquica agrada-me. 
Porém, sabe-se lá porquê, nem sempre vejo o espírito contestatário dirigido adequadamente contra o Poder...
“O Cabedelo é uma zona de excelência que tem de se trabalhar sem estragar”...
Isso, no fundo, é o importante.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

CAOS


PARA OS AMIGOS TUDO. PARA OS OUTROS CUMPRA-SE A LEI. A NOSSA...

Via AS BEIRAS

Que pena não estar na Figueira...

A iluminação do mar, na praia do Cabedelo da margem sul do concelho da Figueira da Foz, é uma aspiração antiga do movimento cívico SOS Cabedelo, que apresentou uma candidatura nesse sentido ao Orçamento Participativo (OP) de 2017. O projeto acabou por não conseguir os votos suficientes para ser contemplado com uma fatia do OP, apesar de ter recebido o apoio incondicional da comunidade de surfistas do concelho, mas mereceu o reconhecimento do executivo municipal, que decidiu incluí-lo na empreitada mais alargada de requalificação do Cabedelo.

"Surf iluminado", é uma crónica de José Fernando Correia, publicada ontem no jornal AS BEIRAS. Passo a citar.
"Está anunciada para amanhã a apresentação pública do projecto de iluminação da praia do Cabedelo, tornando-a apta para a prática do surf e de outros desportos durante a noite. O arrojo do projecto parece-me assinalável e pode constituir um importante elemento de atracção para aquele espaço, com a vantagem de ocorrer em “contratempo” com a sua fruição clássica, de perfil diurno. Também não ignoro que o funcionamento, em concreto, da infraestrutura terá de estar rodeado de todos os cuidados, sobretudo no que toca aos aspectos relacionados com a regulação dos períodos de utilização e respectiva segurança. Como é sabido, a ideia resulta de uma proposta apresentada no contexto da 2ª edição do Orçamento Participativo e que, apesar de não ganhadora, foi acolhida pelo executivo municipal e integrada no respectivo programa de acção, no quadro mais geral da intervenção de fundo prevista para o Cabedelo. Este aspecto é da maior relevância e enfatiza as potencialidades do orçamento participativo enquanto plataforma organizada de lançamento de ideias e não exclusivamente enquanto concurso de corrida aos votos neste ou naquele projecto. Mostra também que não há uma contradição insanável entre o regime geral da democracia representativa e a vigência de fórmulas de democracia directa. Ao contrário, como agora se demonstra, eles podem até ser complementares. Os cidadãos sinalizam as suas preferências e cabe depois ao executivo municipal aquilatar da sua bondade e da sua integração nos seus planos de acção. Boas ondas!"

Nota de rodapé.
Recorde-se: o projecto para a iluminação que tornará possível a prática do surf nocturno no Cabedelo, foi entregue à Câmara em 2011, pelo arquitecto Miguel Figueira, na sequência do desafio lançado em 2010.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Que família tão simpática...

... as relações estão em tal sintonia, que o governo até "cede" a Angela Merkel para se reunir amanhã com Rui Rio ...

Importante é o poder...

Na última reunião de câmara, realizada na passada segunda-feira, 28 do corrente mês de Maio, Miguel Babo, vereador do PSD, conforme a edição de ontem do Diário de Coimbra, teceu críticas ao estado "sujo" em que se encontram os "jardins públicos e a cidade", pedindo que João Ataíde desse o pelouro à oposição que poria "a cidade num brinco".
"E, paulanitamente, tomavam o poder", respondeu  o presidente da Câmara...
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, importante não é a qualidade de vida dos munícipes.
Importante é o poder, essa coisa difusa e longínqua para os cidadãos. 
O cidadão raramente conhece os caminhos para a solução dos seus problemas. O poder é aquela entidade abstracta (apesar desta democracia e por causa dela), que julgamos capaz de os resolver. E, assim, ele permanece igual a si próprio, apesar das sucessivas eleições.
É preciso saber o que queremos para nós e para os outros. 
As opções são cada vez mais claras... 
E, sobretudo, necessárias! 
Não nos podemos refugiar na impotência, pois no fim de contas somos nós que temos o poder... 
Se, alguma vez, decidirmos assumir usar esse poder!