segunda-feira, 26 de junho de 2017

Todos os dias faço isso mesmo... Indiferente à pescaria!

"It's not enough that we do our best; sometimes we have to do what's required."
Sir Winston Churchill

Nota de rodapé.
"Não basta que façamos o nosso melhor, às vezes temos que fazer o que é necessário".
Sir Winston Churchill

António Baião, candidato à Junta de Buarcos e São Julião

A CDU – Coligação Democrática Unitária, apresenta António Baião, casado, 53 anos de idade, como cabeça de lista à Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião.
António Baião encabeçou a candidatura da CDU à Câmara Municipal nas eleições de 2013. 

Disse o senhor: "uma opinião pública, para merecer crédito, não pode ser um acumulado informe de mágoas e queixas deixadas pela infinita galáxia das redes sociais”

Era uma vez um homem que, um dia, resolveu ir dar uma volta num balão de ar quente.
A dada altura, percebeu que se encontrava perdido. 
Decidiu, então, reduzir a altitude. Já próximo do solo avistou uma mulher e interpelou-a:
- Peço desculpa de a importunar, mas será que a senhora podia ajudar-me? Estou perdido. Prometi a um amigo que me encontraria com ele há uma hora atrás, mas a verdade é que não sei onde estou.
A mulher em baixo respondeu-lhe:
- O senhor encontra-se num balão de ar quente que paira no ar a cerca de 8 metros acima do solo. A sua posição situa-se entre Latitude 40°09′03″ N, Longitude: 8°51′42″ O,  15 metros acima do nível do mar.
- A senhora é de certeza uma funcionária pública - replicou o homem no balão de ar quente.
- De facto sou funcionária pública. Como é que adivinhou? - perguntou a mulher admirada.
- Bom, tudo o que me disse é muito burocrático, formal e com um sentido obscuro. Até pode ser tecnicamente correcto, mas não resolve o meu problema. A verdade é que eu não sei o que fazer com a informação que me deu e continuo a não ter mínima ideia onde me encontro. Continuo perdido. Para ser franco, não me ajudou em nada. Se alguma coisa daqui resultou foi que a senhora só contribuiu para atrasar a minha viagem.
A mulher respondeu: - O senhor deve ser o presidente da câmara.
Na verdade, sou... - respondeu-lhe o homem do balão de ar quente - mas como é que descobriu?
- Fácil - disse a mulher - o senhor não sabe onde está nem para onde vai. Atingiu a posição onde se encontra com uma grande dose de ar quente. Fez promessas e não tem a mínima ideia como as vai cumprir. Espera e pretende que pessoas que estão abaixo de si resolvam o seu problema. A realidade é que o senhor está exactamente na mesma posição em que se achava antes de me encontrar.
Mas, agora, vá-se lá saber porquê, isso é culpa minha!..
“Quimgraçadas”, disse a senhora, "as palavras do homem do balão de ar quente!"

Na Figueira, um "Principe Municipal" fez anos num dia de desgraça nacional. Houve arraial e foguetes no ar... (III)

Na passada quinta-feira, 22 de junho de 2017, publicámos o seguinte.

No espaço Municipal, junto ao Horto Municipal, domingo à noite, no auge de uma enorme tragédia nacional - o fogo de Pedrógão Grande foi o 11.º mais mortal do mundo desde 1900 - houve fogo de artifício, em celebração aos 50 anos da personalidade do ano 2015 da Figueira da Foz (Eng. Albuquerque - Director das Obras Municipais).
Ao que a ANC-Caralhete News conseguiu apurar, o evento teve o alto patrocínio do Presidente da Câmara, dr. João Ataide das Neves, e do Vereador prof. Biólogo Carlos Monteiro, também promotor aficcionado do Movimento Água Mais Cara do País!
Perante a indignação de alguns e a coragem de outros, a PSP foi ao local e tomou conta da ocorrência! 

Hoje, no jornal AS BEIRAS, li a seguinte notícia.


Confirma-se tudo o que foi escrito, neste OUTRA MARGEM,
Houve festa. João Ataíde e Carlos Monteiro estiveram lá. E houve fogo de artífico. E vai haver inquérito.
ANC- Caralhete News não falha, nem publica notícias falsas.
Ficarei atento, por motivos óbvios.
Gosto de ter uma vida descansada e despreocupada... 

Ao estado a que a Figueira chegou: "43 anos de democracia para levar com um autarca que manda indirectas em sessão solene"!..

Sábado passado foi feriado municipal na Figueira da Foz. 
A sessão solene do Dia da Cidade realizou-se durante a manhã, no Centro de Artes e Espetáculos. 
A cerimónia cumpriu a tradicional entrega de medalhas e distinções.
Além dos funcionários do município, foram distinguidos Manuel Luís Pata, a título póstumo (pelo seu contributo para a preservação da memória histórica da pesca e da indústria naval locais, através dos seus livros), o padre António Matos Fernandes, Augusto Alberto Pinto Rodrigues (antigo atleta e treinador da Naval, do Ginásio e do GRV) e Catarina Valadas Norinho (remadora da Naval convocada para a selecção nacional).
A autarquia distinguiu, ainda, as 62 empresas do concelho que em 2016 foram galardoadas com os diplomas PME Excelência (48) e PME Líder (14).
Do discurso, via AS BEIRAS, tomei conhecimento que o presidente da Câmara da Figueira da Foz, destacou a revisão do Plano Diretor Municipal e o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano como os dois principais marcos do seu segundo mandato.
Por outro lado, o autarca defendeu uma opinião pública informada, para poder exercer a cidadania de forma esclarecida. Contudo, e a propósito deste tema, João Ataíde sustentou: “E uma opinião pública informada é aquela que conhece os assuntos objecto de debate, mas que também compreende, ainda que minimamente, os constrangimentos de natureza legal que hoje se colocam à condução das políticas do Estado”.
Continuou, “consequentemente, uma opinião pública que, para merecer crédito, não pode ser um acumulado informe de mágoas e queixas deixadas pela infinita galáxia das redes sociais”. E concluiu: “O ritmo das políticas públicas, desde a sua concepção até à sua instituição em concreto, é mais lento do que esse frenesim de reclamações, tantas vezes cheio de contradições e superficialidade”.


Nota de rodapé.
"MOMENTO MENOSPREZE AS CRÍTICAS QUE PODE SER QUE FUNCIONE AO CONTRÁRIO".
"Faça um muro e meta-se lá dentro com os especialistas da sua vereação, ou vá dar uma volta pelas ruas esburacadas e desertas da cidade, pelo comércio tradicional que encerrou, pela marginal com esgoto entupido, pela ciclovia que inaugurou recentemente junto à praia do penico onde o cheiro a urina dá vómitos, durma na cidade com música a céu aberto madrugada fora durante 3 meses, rodopie pelos passeios e bermas cheios de ervas secas e altas, lave-se e cozinhe com a água mais cara do país, crie algo que distinga a Figueira de destinos de turismo de massas sem atirar com o sunset aos residentes que querem saber a origem do actual superavit que dá para devaneios festivos e justifique , por favor, para onde vai a receita dos impostos (IMI, taxas, taxinhas e afins) que pagamos na terra que escolhemos para viver!"

domingo, 25 de junho de 2017

A Estátua do Pescador é um dos símbolos de Buarcos!

Gosto das fotos despojadas, apenas com o essencial... 

Nota de rodapé, retirada daqui.
Autor: Criação do Artista Plástico Seixas Peixoto com coprodução do Escultor Augustin Casillas.
Localização: Figueira da Foz, Freguesia de Buarcos, Avª do Brasil, Rotunda do Pescador.
Data de Inauguração: 08, Dezembro 1993
Promotor: Junta de Freguesia de Buarcos
Materiais: Bronze e betão
Dimensões: alt. 2,5m (estátua); alt. 5m (pedestal e estátua); 
Descrição/ Tema: O monumento representa o pescador na labuta do mar. É constituído por uma estátua em bronze que segue a linha figurativa de outras obras do autor, expressiva e com movimento. O “pescador” está integrado dentro de um espelho de água com cerca de 300m2, no qual “lança” uma rede de pesca que segura nas mãos. Assenta sobre um pedestal em betão, seccionado, exibindo no topo formas curvilíneas que simulam uma onda do mar, enquanto na base é paralelepipédico.
Historial: A figura de “Pescador” é um dos símbolos de Buarcos. Em Novembro de 1957(?) foi organizada uma comissão “Pró Monumento ao Pescador” que se propunha promover a construção de uma figura que ficasse a perpetuar o esforço, heroísmo e sacrifício dos Trabalhadores do Mar. No entanto, o projecto apenas foi concretizado 38 anos depois, sendo o monumento inaugurado em 1993.

As minhas lágrimas já secaram. Esta, é a hora da raiva...

"Judite, o inferno e a merda".
Aliás, "Judite é uma jornalista que é, ela própria, imensamente mediática. Não há nada da sua vida privada (os seus casamentos, divórcios, namoricos, funerais e outras festas, viagens de férias, testamentos, etc, etc.) que ela não partilhe com o grande publicozinho que se interessa por assuntos de merda, através da imprensa especializada na matéria.
Judite é uma jornalista-vedeta. Não sei se estão a ver, aquele género de jornalista que, muito mais do que entrevistar, gosta de dar entrevistas. Enfim, de dar nas vistas. O que faz dela um caso exemplar de - como dizê-lo de outro modo? - autêntico jornalismo de merda." 

Não é propriamente um assunto que me interesse...

... aliás,  isto, não devia ser bem para aqui, pois o meu conhecimento sobre MARCHAS POPULARES é tão rudimentar que roça, de perto, a total ignorância.
Contudo,  aqui fica para memória futura, via Fátima Trigo, a classificação deste ano...
Registo, com apreço, que ao contrário do que aconteceu em edições anteriores, pelo que vi aqui, "o melhor das marchas, este ano, foi a união, fraternidade e amizade."

Hoje deu-me para isto: interagir com as memórias...

Podemos destruir em nome da paz.
Podemos destruir em nome do amor.
Podemos destruir em nome da festa.
Ficam os castelos no ar... 
Nem o sonho já nos resta...
Apenas castelos no ar, que o tempo acabará por destruir. 
Deixou de haver lugar ao sonho. 
A apatia e o desinteresse  instalou-se! 
Cuidado, que ainda pode ser pior!
A Figueira, uma cidade adiada, honra o agressor.
Até lhe ergue estátuas...
Até lhe dá nome de largo, rua e avenida...

Ainda nos falta percorrer tanto caminho até à civilização!..

O evento “Touros de Fogo” – prática tauromática em que é ateado fogo aos cornos dos animais – é uma festa originária de Espanha, mas continuamente praticada em Benavente. Sim, aqui em Portugal.
Os especialistas recordam que esta é uma prática que apenas serve para causar “sofrimento físico e psíquico” aos touros – razão para a festa ter sido proibida este ano em Benavente, onde a autarquia informou várias associações de defesa dos direitos dos animais de que o evento não iria realizar-se. Além disso, de acordo com o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), o “pedido de transporte dos animais foi indeferido pela DGAV”.
Porém, não contentes com esta decisão, um grupo de cidadãos daquela cidade decidiu desobedecer às ordens camarárias e à proibição decretada pela GNR: amarrou um touro a um poste numa das praças principais de Benavente e ateou-lhe fogo – situação perante a qual a GNR nada fez.
Como se não bastasse, os foliões ainda filmaram o acontecimento para imediatamente o publicarem nas redes sociais, acompanhado de uma provocação: “Para os antis que diziam que estava cancelada”.

Daqui

Se você quer mudar as coisas e começar uma nova vida, comece por fazer caminhadas!..

Via Carlos Tenreiro - Mudar Já

sábado, 24 de junho de 2017

Este muro...

Escreveu António Durão, candidato pelo Partido da Terra, nas eleições de Outubro próximo, sobre este muro o seguinte. Passo a citar:
"Visão de quem vai dentro da viatura em sentido Sul-Norte... Toda a vista de mar se perdeu. Não entendo como não continuaram a linha do muro que já vem desde o relógio, da Figueira e continua até ao Cabo Mondego. Questões de segurança? Se assim for deveria ser explicado, pois a nível paisagístico é uma nulidade!!!"
Esta vista, para quem gosta de ver sempre mais além aborrece-me. 
A minha sede de conhecimento foi sempre imensa.  E, precisamente, foi essa minha sede de saber, essa busca, que me tem mantido interessado e atento ao que nos rodeia. 
A insatisfação, pelo menos para mim, é vital e tem alimentado  a minha capacidade interventiva e  inventiva. 
O seu inverso levar-me-ia à desistência e ao conformaismo. 
Por isso, sempre que passar por este local vou olhar para além do muro que nos puseram à frente.
Apesar da minha já venerável idade, mulher feia é o que sempre foi: ao princípio é como um  muro como este. 
Começa por meter medo. Contudo, como as dificuldades sempre foram para ser para ser ultrapassdas, lá se acaba por ir trepando...

Já sabemos o que vai aconterer: a culpa vai continuar a morrer solteira? De uma vez por todas, a altura é de parar para pensar!..

O desejo, é das pulsões mais fortes duma pessoa...

Via Maria Gama

Estamos num País onde se continua a brincar com o fogo! Só que ele não sabe brincar... (II)

Via o sítio dos desenhos

Estamos num País onde se continua a brincar com o fogo! Só que ele não sabe brincar...

Foto sacada daqui
"A cena passou-se no Saltadouro, zona arborizada de Tavarede, durante o último grande incêndio florestal no concelho da Figueira, foi em 2005. As chamas aproximavam se de uma casa cercada de mato e pinheiros. À volta da casa, uma infinidade de materiais combustíveis (plásticos, veículos) e botijas de gás. Os habitantes da casa estavam de “cabeça perdida”, sem saber o que fazer. Felizmente, os bombeiros chegaram a tempo de apagar as chamas que se aproximavam. 
Nessa altura, apercebi-me que as pessoas que moram nesta situação, rodeadas de floresta, não estão informadas nem preparadas para uma situação de incêndio. Nunca ninguém lhes ensinou o que fazer em caso de incêndio, não têm um plano básico de emergência. Será que hoje estamos mais bem preparados e as populações mais vulneráveis tiveram formação? Ou continua tudo na mesma? 
O professor Xavier Viegas (Universidade de Coimbra) faz investigação sobre incêndios florestais. Escreveu o livro “Cercados pelo fogo”, que conta a trágica “história” das pessoas, entre bombeiros e populares, que sucumbiram durante incêndios florestais. 
Impressiona a quantidade de gente que morreu por não saber o que fazer em caso de incêndio. “Permanecer dentro de casa é sempre a melhor opção. Janelas e portas fechadas.” 
Termino com uma nota positiva: “As alterações propostas pelos munícipes para as zonas abrangidas pela Carta de Incêndios foram todas rejeitadas”, na revisão do PDM. Haja bom senso!"
Cercados pelo fogo, uma crónica de João Vaz, consultor de sustentabilidade, publicada no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Repito um pedido, ao mesmo tempo um grito de impotência e de revolta, feito aqui.
Não brinquem com fogo...
E a razão é simples: ele não sabe brincar!

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Devaneio presidencial...

"João Ataíde defende a construção de piscina municipal se o Ginásio não construir a sua no prazo de seis anos"!..
Ora, cá está uma "discussão" interessante e gira... 
Discutamos então o tempo. Sabemos que, neste caso,  o presente é a insistência e a permanência da ausência de uma solução.
Com Ataíde como presidente de câmara, neste assunto concreto, sempre estaremos no presente.
Para ele, como presidente de câmara da Figueira da Foz, o futuro não existe a 6 anos de distância.
Portanto, senhor presidente Ataíde das Neves, neste, como noutros casos - por exemplo o coreto do jardim municipal - o seu passado conhecêmo-lo, o seu presente vivêmo-lo...
Contudo, o seu  futuro, como presidente da câmara da Figueira da Foz, a 6 anos de distância, será sempre, mas sempre, uma abstracção!
Ou, se preferir, um devaneio!..

E pronto: o PDM/2017 foi aprovado em reunião de Câmara...

A proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) foi aprovada  na reunião de câmara  realizada ontem,  com cinco votos a favor do PS e três votos contra e uma abstenção do PSD. 
Quem se absteve foi a vereadora Ana Catarina Oliveira, sem ter feito declaração de voto. 
O PDM foi o assunto que dominou o debate político da sessão camarária de ontem, ou não se tratasse de um processo que se prolongou durante 20 anos!.. 
O horto municipal mantém-se como espaço para equipamentos, que o mesmo é dizer, ficou como estava, isto é, significa que se pode construir lá.
A ameaça permanece... 
O responsável por este blogue, embora sabendo que seria apenas para memória futura, foi à reunião de Câmara realizada na cidade da Figueira da Foz, na tarde de quinta-feira, dia 22 de junho de 2017, para colocar aos autarcas que o poderiam fazer (Presidente da Câmara e seu vice, vereadores da situação e da oposição) o seguinte desafio:  levar àquela reunião de câmara duas propostas concretas para preservar o  horto.  
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto, definitivamente, como zona verde! 
Outra, a integrar, definitivamente, o mesmo terreno na área do Parque de Campismo! 
Segundo AS BEIRAS de hoje, de um total de 850 propostas, sugestões e reclamações, apresentadas durante o período de discussão pública do documento, de 30 dias úteis, foram totalmente acolhidas 180 e outras 116 foram parcialmente atendidas. As alterações propostas pelos munícipes para as áreas protegidas agrícolas e ecológicas, bem como as zonas abrangidas pela Carta de Incêndios, foram todas rejeitadas. 
O prazo de validade do PDM, recorde-se, em princípio é de 10 anos. Até lá, contudo, poderá haver alterações, caso se revelem necessárias e tenham justificado interesse público. “Se, com consistência e evidência nos forem apresentados projetos, cá estaremos para apreciá-los”, garantiu João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz. 
Por sua vez, a vereadora Ana Carvalho frisou que o novo documento de ordenamento do território, especialmente na cidade, vai «reduzir imenso» o volume de construção.
De facto, a principal nota de destaque do PDM vai para a redução drástica da capacidade de construção nas zoans rurais..
Por isso, muitos proprietários de terrenos viram as suas expetactivas de valorização dos mesmos goradas. 
Por outro lado, na cidade não serão permitidos mais de quatro pisos para novos edifícios, com exceção das zonas onde já existam torres mais altas e haja terrenos urbanizáveis e se for justificado o interesse público. 
Ana Carvalho lembrou, por outro lado, que a Figueira da Foz é um dos concelhos portugueses com mais casas devolutas e disponíveis no mercado.
 João Armando Gonçalves, do PSD, apontou a “fraqueza em perceber e identificar as prioridades estratégicas para o município, para os próximos 10 anos”, referindo-se à proposta da maioria socialista.
“Não fica claro para onde vamos”, acrescentou, sustentando, por outro lado, que “as perguntas sobre o onde e o como não estão respondidas” e que falta estratégia política no documento. 
No fundo,  o vereador da oposição disse que o PDM  “é um documento que tem uma identidade diferente daquela que na nossa opinião deve ser um PDM”
João Ataíde rejeitou aquelas considerações e ripostou. 
“Há um claro cunho político e uma articulação com o plano estratégico para o concelho”. Por outro lado, acentuou, “a capacidade de construção que existia era excessiva”
Na opinião do presidente  “tentou-se contemplar o máximo de situações possível. Não julgo que se esteja a frustrar algum direito adquirido”. Na sua opinião, o PDM ontem aprovado é o território e as suas circunstâncias: “estamos condicionados e não estamos perante um plano de raiz. É o regulamento possível em função das circunstâncias”