quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Que pena, não ter uns anitos a menos, pois, certamente, irá ser criada uma nova profissão: inspector de vaginas!..

Ficou tudo dito pelo João Vaz. O que acrescentar?..

Eu sei que a porta do gabinete de V. Exa. estará sempre aberta para mim, mas estou com falta da moedinha necessária para o estacionamento...

Exmº. Senhor presidente da câmara municipal da Figueira da Foz

Porque eu sei que temos um presidente "inteligente", tomo a liberdade de escrever a V. Excelência, só para colocar-lhe uma pergunta:
Isto, não é serviço público?
Confiando que V. Excelência terá sempre em consideração global o assunto relacionado com a formação associativa, cultural e desportiva, de maneira especial, das crianças de todo o concelho, e que tomará as decisões certas, despeço-me, como sempre cordialmente, enviando os meus melhores cumprimentos,


António Agostinho, Aldeia da Cova e Gala, Figueira da Foz

Adenda:  entretanto, vou tendo uma cadeira por perto, não vá demorar algum tempo.

Uma cidade de humoristas...

Ontem, a sessão com o Ricardo Araújo Pereira, que tinha sido anunciada para o Auditório do Museu, foi mudada para o CAE.
Todos fomos surpreendidos. 
Até o próprio Ricardo Araújo Pereira!..
Quando estava a explicar ao Zé Luís de Sousa, que estava a chegar ao Museu, que a sessão com o humorista tinha mudado de sala, eis que surge o próprio Ricardo Araújo Pereira, que também não sabia de nada!
Lá avisámos - eu e o Zé Luís de Sousa - o Ricardo Araújo Pereira.
E como ele não sabia como chegar à nova sala onde se iria realizar a sessão, lá lhe demos a informação necessária para ele se conseguir dirigir até ao CAE, onde foi recebido, junto à porta sul, pelo vereador Tavares...
Temos uma Câmara humorista e brincalhona: na realização de uma sessão de humor, ia tramando até o próprio humorista!
Bom, para mim começou logo ali a boa disposição, que depois se prolongou pelas quase 2 horas da sessão!
Foi uma noite bem passada: começou particularmente bem e acabou muito bem,  sim senhor...
Aliás, nada que não fosse previsível: RAP, além de um humorista e escritor extraordinário, é um comunicador de excelência.
Depois, a Figueira, com este executivo camarário, ajuda sempre... 
Quando tudo é ridículo, nada pode ser ridicularizado...

O Bairro Novo e a pesada herança do edifício "O Trabalho”... (V)

De harmonia com o que li no jornal AS Beiras de ontem, "o prazo da licença para obras no Edifício O Trabalho caducou. Aliás, já caducaram todos os prazos a que o proprietário do imóvel, a seguradora Açoreana, recorreu."
Sendo assim, "o prédio vai continuar devoluto, em pleno Bairro Novo, uma das zonas mais concorridas da Figueira da Foz". 
A vereadora Ana Carvalho adiantou ao jornal As Beiras que “a câmara ainda não tomou uma decisão”, mas vai “tentar pressionar o proprietário” a realizar obras. A via da tomada de posse administrativa do edifício, para a autarquia se substituir ao proprietário, “levanta dúvidas legais, por tratar-se de um imóvel legal”, ressalvou, além de também representar custos elevados para o município. Em caso de posse administrativa, o proprietário fica com a dívida ao município, relativa às obras realizadas, que depois seria executada. 
No entanto, ressalvou Ana Carvalho, trata-se de um processo complexo e que por enquanto não se justifica. Entretanto, o dono tem feito reparações, “para não pôr em risco pessoas e bens”. Assim, elucidou a vereadora, “não há sustentabilidade técnica que afirme que o edifício é um risco público”.  
Demolição, requalificação e reparação: são estas as alternativas à actual degradação. 
João Ataíde, presidente da câmara,  na reunião da vereação da passada segunda-feira, informou que prefere a demolição e anunciou a realização uma vistoria ao edifício
O autarca respondia a um munícipe, que levou o assunto à sessão, e à oposição, que também interpelou o executivo sobre o tema. 

Nota de rodapé.
Mais do mesmo.
Estou como o António Tavares, vereador executivo há sete anos, 7, em 11 de março de 2014 no jornal AS BEIRAS:
"...  não consigo perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."
Estamos lixados.
Por um lado, este (citando Miguel Almeida) é "um Edifício que é um Trabalho"!
Por outro lado,  a Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A não perder...

O jornalista, escritor, guionista e humorista, Ricardo Araújo Pereira, vai estar hoje, pelas 21h30, no Auditório  Municipal, para apresentar "A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar - Uma espécie de manual de escrita humorística",  um livro editado pela Tinta da China.
Citando o autor.
«Esta é a minha hipótese: humor, ou sentido de humor, é, na verdade, um modo especial de olhar para as coisas e de pensar sobre elas. É raro, não porque se trate de um dom oferecido apenas a alguns escolhidos, mas porque esse modo de olhar e de raciocinar é bastante diferente do convencional (às vezes, é precisamente o oposto), e a maior parte das pessoas não tem interesse em relacionar-se com o mundo dessa forma, ou não pode dar-se a esse luxo. Somos treinados para saber o que as coisas são, não para perder tempo a investigar o que parecem, ou o que poderiam ser. Este livro procura identificar e discutir algumas características dessa maneira de ver e de pensar.»

Qual Caracas?.. A Figueira é que é uma cidade boa pra Caraças!..

Figueira da Foz
"Em intervalos da música natalícia, que brota das colunas espalhadas pelo espaço público citadino, ouve-se, de quando em vez, uma mensagem do senhor Presidente da Câmara. 
Qual Coreia do Norte...
Também por cá o “querido líder” fala às massas utilizando a sonorização pública. 
Técnicas..."
Miguel Almeida

A propósito de "desintestinar": na Figueira, há muito cara de cu que desconhece muita coisa que o intestino conhece na perfeição... E, já agora: começo a ter problemas em arranjar humor para tanta merda "obrada"!..

"Sem mais delongas, gostaríamos que os ilustres autarcas puxassem pelo seu bestunto e nos explicassem porque é que mandaram apagar parte da iluminação, que nunca é demais, por todo o concelho e, ao invés, implementaram a iluminação no areal da praia da Figueira da Foz?
Não percebemos esta dualidade de critérios, parece-nos a velha prática corrente: tira-se das freguesias e coloca-se na cidade.
Concluímos, mais uma vez, que a nossa Câmara Municipal anda a tratar-nos por trouxas.
Ah! Talvez a iluminação não seja para iluminar os grãos de areia, mas sim para indicar a “pista oásica” para orientar o pato-bravo a aterrar no aeroporto do Lopes.
Mas já que nos tratam por trouxas, malbaratando o dinheiro de todos nós, porque não largarem por ali, naquele areal imenso, uns gambozinos para as pessoas se entreterem? Pelo menos seria mais imaginativo e mais original que as modernices dos pokémons. 
Pois é, ficamos irrascíveis quando nos querem desintestinar!... Já não conseguimos ter humor para tanta burrice!.."
Manuel Cintrão

Bom Natal para todos


Que brilhe, nem que seja uma pequena luz... 
Que brilhe para todos nós, incluindo os pescadores sem nada nas redes...

A Figueira tem um presidente "inteligente"

Em declarações aos jornalistas à margem da reunião do executivo ontem realizada, João Ataíde recusou que a autarquia esteja, ela própria, a violar o regulamento municipal por si aprovado.
"Não é a Câmara que não cumpre o regulamento municipal, quem não cumpre é a Naval. O regulamento não é peremptório. Define que o pagamento é devido e, em caso de incumprimento, caberá a nós, executar [a dívida]. Posso executar, como posso deixar que eles não joguem lá. Obviamente, deixo-os jogar, porque o interesse relevante é a prática desportiva", argumentou João Ataíde. 
O n.º 2 do artigo 18.º do regulamento, relativo ao pagamento de taxas das utilizações regulares do complexo desportivo, refere que estes devem ser efetuados "até ao dia 10 do mês a que diz respeito, não sendo permitida a utilização das instalações após esta data".
"Se o objetivo for acabar com a Naval, então pego nas rendas - não cumpre as rendas, sai. Mas eu não quero acabar com a Naval, a Naval está em particular dificuldades", referiu João Ataíde. 
O presidente da Câmara não esclareceu se a autarquia vai manter a situação de incumprimento da Naval 1.º de Maio, clube que está sujeito a um Plano Especial de Revitalização (PER): "Depende, mantenho a dívida se porventura mantiverem um serviço de relevante interesse público. Não é nosso propósito resolver [o contrato], porque há centenas de miúdos que estão a jogar futebol. A relação é de incumprimento contratual, poderão ser executados apenas para o pagamento coercivo dos custos em falta", frisou. 
Questionado sobre se a situação é justa para outros clubes do concelho que cumprem os pagamentos da utilização do complexo desportivo, também no futebol de formação, João Ataíde argumentou que é "justo em termos de serviço público". 
"É justo em termos de preservar e respeitar todos os miúdos que ali jogam futebol. Se isto levar a uma situação de incumprimento que se torne absolutamente insolúvel, depois a Câmara terá de aferir as medidas que tem a tomar", alegou. 
Já a questão da deterioração do estádio municipal José Bento Pessoa - campo relvado que foi arrendado à Sociedade Anónima Desportiva (SAD) da Naval 1.º de Maio, para ser utilizado pela equipa de futebol sénior, que compete no Campeonato de Portugal de futebol - foi esta segunda-feira levantada pela oposição no executivo. 
A autarquia cedeu a utilização do estádio à SAD da Naval a troco do pagamento de 100 euros mensais, ficando o clube responsável pela manutenção do espaço, mas o acordo não foi cumprido e o relvado tem estado impraticável para a prática de futebol. 
Em resposta às questões levantadas por Miguel Almeida, vereador do movimento Somos Figueira, João Ataíde lembrou que foi feito um acordo para a manutenção das estruturas, "mas a evolução não é nada boa"
Aos jornalistas, o autarca disse que a questão "não é cobrar a dívida" e que não pretende "precipitar uma decisão", porque isso "poderá ser absolutamente inconveniente à Naval"
"Não queria causar-lhes dificuldades, gostaria que tivessem êxito. O que me interessava é que a Naval pudesse estar numa posição relevante no campeonato e que mantivesse as estruturas minimamente aceitáveis. Se nenhum destes objetivos está a ser atingido, teremos eventualmente de tomar uma decisão", frisou, não se comprometendo, no entanto, com eventuais prazos.

Nota de rodapé.
Como todos sabemos, nas touradas "o inteligente", é aquele que detém o poder, controla os tempos e manda substituir os artistas...
João Ataíde, revelou-se "o inteligente" deste segundo executivo de maioria absoluta PS: está sempre atento ao desenrolar da "corrida"...
E, em última análise, a última palavra é sempre a sua. 
Mesmo quando quando mandou outros falar por ele...
Reconheço a inteligência superior do actual presidente da câmara da Figueira da Foz.
Só um "inteligente" teria conseguido colocar alguém a
defender como "serviço público", a colocação de um hospital dentro de um parque de estacionamento...

Nova era nos espreita: de aT para dT...

"Candidato republicano foi escolhido pela maioria dos Grandes Eleitores, avançam os meios de comunicação social norte-americanos."
Este ano,  a passagem de ano vai ser mesmo aquilo dizem ser e nunca dei conta de que o era..
Este ano, vamos ter mesmo, para além de uma passagem de ano, a passagem para uma nova era. 
De Antes de Trump, até 2016, vamos passar para Depois de Trump, em 2017.
A passagem de ano prestes a acontecer, não será, portanto, apenas a passagem de mais um dia.
Será uma data, que terá de ser observada com outros olhos e à luz de uma nova visão...
Como sou pessoa  pouco propensa a pessimismos vou vivê-la com a esperança interior de que as coisas mudem para melhor... 
Mas, o melhor, é não me iludir muito.
Dentro de 11 dias começa um novo ano. 
Mas, desta vez, creio que algo será mesmo diferente: não acontecerá,  apenas, um dia mais na sucessão dos dias... 

Por vezes, a perspectiva da Aldeia, vinda do outro lado, pode trazer-nos uma agradável surpresa!..

No Cabedelo, basta olhar e ver, até onde a vista alcança, e ficamos com a alma cheia de um contentamento que não é fácil de descrever, mas que uma sensibilidade arguta e aguçada, como a da Isabel Maria Coimbra, consegue transmitir. 
Foi, penso eu, uma forma diferente e boa de reencontro interior e anterior. Isto é, que remonta a anos atrás, quando o Cabedelo era a praia de eleição da Isabel Maria Coimbra, a autora do excelente texto que passo a citar.

MOMENTO SALVÉ CABEDELO: 
foto Isabel Maria Coimbra
"Já pensámos, fotografámos ou desenhámos um mar alaranjado do sol poente onde não há lugar para enjoo. 
Muitos, contam histórias vividas à beira mar com heróis verdadeiros ou inventados. 
Outros, procuram longe de casa praias e mares invulgares na busca de instantes diferentes e felizes. 
Alguns, os sonhadores, já imaginaram embarcar entre peixes e cheiro a maresia. 
O certo é que procuramos sempre algo de novo na imensidade salgada do mar. Algo que nos reconforte e recompense do abandono e da insensatez da acção do Homem no litoral, que tem tido consequências desastrosas na orla marítima. 
(…)
A “aldeia” é pequena e a viagem é curta.
Basta atravessar a ponte para a outra margem que logo chegamos à rotunda da Gala. Viramos à direita e seguimos a via, curvando ligeiramente à esquerda uns metros à frente. 
Prosseguimos o caminho virando novamente à direita e uma placa de sinalização indica-nos o Cabedelo e o Parque de Campismo
A rua, estreita de Verão para acolher o trânsito e os viajantes, parece agora ampliada. O piso acrescentado ao antigo alcatrão revela que o Município não tem aquele canto de terra no top de preferências ou prioridades turísticas
No primeiro contacto de fim de trajecto avistamos, do lado contrário da borda do mar, a Escola de Surf
Lançamos um olhar fortuito em redor para termos a certeza que não chegámos ao fim do mundo numa mesma cidade. Estacionamos a viatura numa espécie de parque de estacionamento, feito à pressa e sem carinho, num terraplanado irregular. Assim que nos aproximamos do paredão sentimos um forte (e único) sabor a mar. 
foto António Agostinho
O lugar convida a uma conversa sem rumo. 
Seduz à contemplação daquele belo recanto aconchegado pelo calor do Sol. 
Não há vento.
Nem frio. 
Nem ruído que perturbe a paz de um final de tarde a reter em boa memória. 
No cimo das pedras vêem-se umas esculturas interessantes feitas por um francês, que lembram algo místico. 
A simplicidade é perfeita. 
Não é todos os dias que capturamos um pôr - do -sol luminoso poisado na leve ondulação do oceano mas...aconteceu hoje na esplanada do café bar do Parque de Campismo do Cabedelo. 
Se a vida tem horas salutares de convivência e dias felizes de descanso… que seja aqui. 
Um lugar a revisitar. Perto. Lindo. Tranquilo… tristemente longe dos interesses de uma autarquia como local a preservar e a socorrer com urgência.
Muito obrigada ao excelente anfitrião Antonio Agostinho, pelo amor à terra que o viu crescer, pela conversa despretensiosa e pela tarde na “outra margem” no bar do Cabedelo."

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O conhecido estado de degradação do Estádio Municipal José Bento Pessoa foi esta tarde motivo de discussão em reunião de Câmara...

Mas... as instalações não estão impraticáveis por falta de manutenção?..

O enorme contributo de Mário Soares, para o tipo de sociedade em que vivemos em 2016, não pode ser esquecido...

Uma das pessoas que passou no último sábado pelo Hospital da Cruz Vermelha para confortar a família de Mário Soares foi a jornalista Maria Elisa. A jornalista, que entrevistou muitas vezes o antigo Presidente da República, deu um testemunho emocionado sobre o papel de Soares na história da Democracia portuguesa. Disse aos jornalistas: “tenho medo que as gerações mais novas não percebam o quão importante foi Mário Soares”.
No Portugal de hoje, os cidadãos, a meu ver acertadamente, como é o caso da Maria Elisa,  têm medo do futuro. 
Já os políticos - conhecemos tantos... -, costumam ter mais medo do passado...

Quem sai aos seus, não é de Genebra...

Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, na crónica que hoje assina no jornal AS BEIRAS.
..."por “governar” entendemos por exemplo administrar; reger; dirigir; ter autoridade sobre; regular o andamento de; conduzir para…; já o “deixar-se governar” pode ser entendido como confiança em; estar por conselhos, direcções, mandados de; mas também demitir-se de intervir; aceitar passivamente o governo de; ser mantido, sustentado; perder autonomia; delegar acefalamente a sua vontade.
Há, na foz do Mondego, quem por governo entenda luzinhas e foguetes, saltos e decibéis, inauguraçõezitas e anúncios de Obra que nunca concretizarão, festa e festança com a Dona Constança.
Há, na foz do Mondego, quem se deixe governar sem se questionar sobre a razão do incompreensível atraso do PDM, sobre a modestíssima verba do PEDU, sobre a altíssima taxa de desemprego, sobre a inexistente política de mobilidade no concelho, sobre a incapacidade para atrair investimento, por exemplo.
Alguns dizem que há, na foz do Mondego, um povo estranho que quer assim continuar a ser governado… talvez não, Dona Constança!"

Nota de rodapé.
“Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!” – esta frase, normalmente atribuída ao general romano Galba em carta enviada ao seu Imperador, no Séc II antes de Cristo, referia-se à tribo guerreia dos Lusitanos, comandados nomeadamente por Viriato, os quais habitavam uma parte do actual território nacional e que ofereceram acesa resistência às poderosíssimas legiões romanas."
Já o figueirense, a exemplo da enguia, como bom descendente de gente que sempre esteve ligada ao mar, sabe movimentar-se como ninguém em líquido inorgânico...

Política figueirense: a silly season fora da época... (VII)

A 27 do mês passado, perante o problema que o PS tem para as autárquicas do próximo ano em Buarcos/S. Julião, atravessei-me, para sugerir a solução.
"Manter José Esteves como cabeça de lista  a Buarcos/S. Julião e avançar com Rui Duarte para vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na lista do PS"...

Na política, a vida é um risco permanente. 
Há uma ténue linha que separa o sorriso da amargura!
É natural, pois, dada a minha reconhecida independência e imparcialidade em relação aos partidos do "arco do poder" figueirense, esta desinteressada "colaboração" com o PSD/Figueira. 
Como observador minimamente atento, entendo e compreendo que os militantes, simpatizantes e alguns dirigentes do PSD estejam fartos  das lamechices e lamúrias de Passos Coelho e anseiem soluções.
Mas, também, não é  preciso exagerar. Exigir a sua  candidatura à câmara de Lisboa é tentar humilhá-lo exageradamente, pois creio que a derrota seria estrondosa.
Assim, que tal "quem de direito" convidar Passos Coelho para se candidatar à presidência da câmara da Figueira da Foz.
A Figueira, ao passo que para quem é de cá, é esquiva, misteriosa e fugidia, por outro lado, para quem vem de fora, costuma ser agradável.
Tem ainda a particularidade de oferecer boa qualidade de vida, própria de uma cidade pacata e com charme, politicamente apetecível, como bem sabem Cavaco Silva e Santana Lopes...

Escusam de agradecer.
Fico a aguardar o feed back...

domingo, 18 de dezembro de 2016