Após ter surripiado por três vezes a compota da despensa, seu pai admoestou-o.
Depois de ter roubado a caixa do senhor Esteves da mercearia da esquina, seu pai pô-lo na rua.
Voltou passados vinte e dois anos, com chofer fardado.
Era Director Geral das Polícias.
Seu pai teve o enfarte.
Mário-Henrique Leiria
Escritor e pintor português, nasceu a 2 de janeiro de 1923, em Lisboa, e morreu a 9 de janeiro de 1980, em Cascais.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Os votos e os desejos para o Novo Ano...
A mensagem do dr. João Ataíde, é uma visão abrangente e genérica, numa prosa impecável, que manifesta desejos honestos para um ano melhor em 2016, que poderia ter sido escrita por mim - apesar de não ter 6 anos de exercício no cargo de presidente de câmara da Figueira da Foz.
O embrulho desfavorece o conteúdo - é demasiado “fofinho” para o vazio de conteúdo...
Mas diz que é assim que o figueirense gosta. E, como político que é, se o eleitorado gosta, o eleitorado é o que tem do presidente.
Pelo andar da carruagem, presumo que vai ser difícil aguentar o vazio até ao início da silly season na Figueira, que começa dentro em pouco - no carnaval.
Neste momento, dizer mais que isto seria entrar no mundo da fantasia.
Sempre tive alguma dificuldade em compreender o interesse público do carnaval de Buarcos, que tem levado, ao longo dos anos, a nossa câmara a atribuir dinheiros públicos avultados - em 2010 foram 150 mil € (trinta mil contos, em moeda antiga!..), em 2013, foram 100 mil € (vinte mil contos, em moeda antiga!..), este ano a base será a partir de 50 mil € (dez mil contos, em moeda antiga!..).
Será que todo este dinheiro queimado nos carnavais, tendo por justificação básica o apregoado interesse público, se viu alguma vez repercutido, por estas bandas, no plano turístico, cultural e económico?
Dando de barato o suposto e incerto plano turístico - e não ponho em causa que veio gente de Coimbra ver as coxas das desfilantes!.. - a meu ver, é completamente inverosímil, que esta manifestação carnavalesca local, tenha tido qualquer repercussão fora do País.
Logo, estaremos a falar de turismo caseiro - essencialmente, das freguesias do Concelho; com um pouco de boa vontade, de alguns concelhos do distrito.
Não estarei à altura de discutir o interesse económico - desconheço o impacto da manifestação carnavalesca figueirense no comércio local, mas, se alguém tiver os números que os avance - contudo, admito, que entre cerveja e bifanas, algum será...
Contudo, o argumento que mais admiro, é o do chamado interesse cultural.
Pergunto, pois a ignorância deve ser minha: qual é a raiz cultural portuguesa, duma manifestação que exibe grupos que se auto-denominam escolas de samba, que dão uma volta à avenida a fazer barulho?
Ou qual é o interesse cultural de contratar, com dinheiros públicos, uma Merche Romero, um João Baião, um Futre, um Emanuel, para dar uma volta na Avenida?
Será que serei eu o único atrofiado?
Mudam os presidentes de câmara, mudam os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas. Não tem que ser subsidiado com dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar os buracos das estradas do concelho ou implementar estruturas desportivas no concelho para a juventude poder praticar desporto com condições mínimas de segurança e dignidade...
O embrulho desfavorece o conteúdo - é demasiado “fofinho” para o vazio de conteúdo...
Mas diz que é assim que o figueirense gosta. E, como político que é, se o eleitorado gosta, o eleitorado é o que tem do presidente.
Pelo andar da carruagem, presumo que vai ser difícil aguentar o vazio até ao início da silly season na Figueira, que começa dentro em pouco - no carnaval.
Neste momento, dizer mais que isto seria entrar no mundo da fantasia.
Sempre tive alguma dificuldade em compreender o interesse público do carnaval de Buarcos, que tem levado, ao longo dos anos, a nossa câmara a atribuir dinheiros públicos avultados - em 2010 foram 150 mil € (trinta mil contos, em moeda antiga!..), em 2013, foram 100 mil € (vinte mil contos, em moeda antiga!..), este ano a base será a partir de 50 mil € (dez mil contos, em moeda antiga!..).
Será que todo este dinheiro queimado nos carnavais, tendo por justificação básica o apregoado interesse público, se viu alguma vez repercutido, por estas bandas, no plano turístico, cultural e económico?
Dando de barato o suposto e incerto plano turístico - e não ponho em causa que veio gente de Coimbra ver as coxas das desfilantes!.. - a meu ver, é completamente inverosímil, que esta manifestação carnavalesca local, tenha tido qualquer repercussão fora do País.
daqui |
Não estarei à altura de discutir o interesse económico - desconheço o impacto da manifestação carnavalesca figueirense no comércio local, mas, se alguém tiver os números que os avance - contudo, admito, que entre cerveja e bifanas, algum será...
Contudo, o argumento que mais admiro, é o do chamado interesse cultural.
Pergunto, pois a ignorância deve ser minha: qual é a raiz cultural portuguesa, duma manifestação que exibe grupos que se auto-denominam escolas de samba, que dão uma volta à avenida a fazer barulho?
Ou qual é o interesse cultural de contratar, com dinheiros públicos, uma Merche Romero, um João Baião, um Futre, um Emanuel, para dar uma volta na Avenida?
Será que serei eu o único atrofiado?
Mudam os presidentes de câmara, mudam os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas. Não tem que ser subsidiado com dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar os buracos das estradas do concelho ou implementar estruturas desportivas no concelho para a juventude poder praticar desporto com condições mínimas de segurança e dignidade...
domingo, 3 de janeiro de 2016
Balanço da passagem do ano...
Os autarcas no nosso distrito são impagáveis!..
Na Figueira, nem a «concorrência» afectou a festa!..
Na Figueira, nem a «concorrência» afectou a festa!..
O que me vale é que a minha conta bancária é tão pequenina que no banco têm o meu dinheiro preso com um clip...
Já vamos no 3º. dia do novo ano e
ainda me estou a recompor da passagem.
Neste fim-de-ano, ao tentar subir, senti o peso do novo banco em cima de mim...
Na praia do rei... (4/5 de uma primeira página?..)
Com a ajuda do "público" (entre muitas outras): "Marcelo (um «cavaco») em estado novo"!..
sábado, 2 de janeiro de 2016
O verdadeiro artista!.. *
Na sua última mensagem de Ano Novo como chefe de Estado, Cavaco Silva afirmou.
"É fundamental combater as desigualdades e as situações de pobreza e exclusão social, que afectam ainda um grande número de cidadãos: os idosos mais carenciados, os desempregados ou empregados precários, os jovens qualificados que não encontram no seu país o reconhecimento que merecem".
Em tempo *.
Economista e político que mais tempo cumpriu como Primeiro Ministro depois da revolução de 25 de Abril de 1974. Foi igualmente o único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas e ambas de um só partido. Foi Presidente da República 10 anos.
"É fundamental combater as desigualdades e as situações de pobreza e exclusão social, que afectam ainda um grande número de cidadãos: os idosos mais carenciados, os desempregados ou empregados precários, os jovens qualificados que não encontram no seu país o reconhecimento que merecem".
Em tempo *.
Economista e político que mais tempo cumpriu como Primeiro Ministro depois da revolução de 25 de Abril de 1974. Foi igualmente o único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas e ambas de um só partido. Foi Presidente da República 10 anos.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Belas vidas...
Não tenho (aliás, nunca tive...) dores de inveja e, muito menos, dores de burro ou de corno.
Os esclarecidos, não têm dor de burro. Muito menos dor de corno.
Os esclarecidos, desapegados de interesse pessoal, independentes e rebeldes, quanto muito, poderão ter dores de inteligente...
Porém, reconheço que há gajos com talentos, que eu jamais terei, para inventar grandes "piadas"...
"Sérgio Monteiro ganha 304,8 mil euros com Novo Banco", pode ler-se no Expresso.
A não ser que esteja completamente enganado, está identificada a partícula subatómica mais leve de sempre.
Os entendidos na matéria vão passar a chamar-lhe "talento de Sérgio Monteiro".
Os esclarecidos, não têm dor de burro. Muito menos dor de corno.
Os esclarecidos, desapegados de interesse pessoal, independentes e rebeldes, quanto muito, poderão ter dores de inteligente...
Porém, reconheço que há gajos com talentos, que eu jamais terei, para inventar grandes "piadas"...
"Sérgio Monteiro ganha 304,8 mil euros com Novo Banco", pode ler-se no Expresso.
A não ser que esteja completamente enganado, está identificada a partícula subatómica mais leve de sempre.
Os entendidos na matéria vão passar a chamar-lhe "talento de Sérgio Monteiro".
Viva 2016...
Esta pérola tem 20 anos: mostra Cavaco Silva na passagem de ano de 1995 para 1996.
É um breve apontamento da farra, com momentos de um certo erotismo brejeiro...
É um breve apontamento da farra, com momentos de um certo erotismo brejeiro...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
A culpa deve ter sido do clio...
Se um gajo se habitua a andar de Clio, tem de ter um bom telemóvel e roupa de marca para compensar.
Ou personalidade.
Hoje em dia, uma personalidade como esta, é sobrevalorizada.
A suspensão do Clio é duríssima.
Eu, fiquei apanhado da coluna...
Tive de fazer piscina e fisioterapia...
Fiquem bem.
Até 2016.
Ou personalidade.
Hoje em dia, uma personalidade como esta, é sobrevalorizada.
A suspensão do Clio é duríssima.
Eu, fiquei apanhado da coluna...
Tive de fazer piscina e fisioterapia...
Fiquem bem.
Até 2016.
Para quem merecer, bom 2016...
2015, daqui a pouco, será passado.
Ficou para trás.
2016, o novo ano, já é o desejado...
Se dependesse de mim, no próximo ano, todos os portugueses e portuguesas, que o merecessem, teriam muito amor, muita saúde, muita cultura, poucos bancos a chateá-los e algum trabalho...
E, sobretudo, um amigo como o do Sócrates...
Como nada disto depende de mim, façam como eu.
Procurem ser felizes.
Tendo saúde, é possível viver com pouco dinheiro, ser velho, gordo e enrugado e feliz ao mesmo tempo!..
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
"Manifestação de solidariedade e de indignação."
TEXTO DA COMUNICAÇÃO ENVIADA NO DIA
DE NATAL DO ANO DE 2015 (EM 24.12.2015), POR ALFREDO PINHEIRO
MARQUES, DIRECTOR DO CENTRO DE ESTUDOS DO MAR (CEMAR), PARA O MESTRE
POVEIRO DO BARCO "JESUS DOS NAVEGANTES", QUE NAS
VÉSPERAS DESSE DIA DE NATAL (EM 21.12.2015) FOI ACUSADO E CONDENADO,
PELO ESTADO PORTUGUÊS, EM COIMBRA, POR UM CRIME QUE NÃO COMETEU:
Figueira da Foz, 24.12.2015
ASSUNTO: manifestação de
solidariedade e de indignação.
Exº. Senhor
Francisco Fortunato
M.I. Mestre do barco da Póvoa de
Varzim
"Jesus dos Navegantes":
Escrevemos agora a V.Exª.
em 24.12.2015, três dias depois de V.Exª. ter sido acusado e
condenado, pelo Estado português, nas vésperas do dia de Natal, por
um crime que não cometeu.
Escrevemos para lhe manifestarmos a
nossa solidariedade e para lhe comunicarmos a nossa disponibilidade
para, daqui para a frente (para sempre, no Futuro), continuarmos a
acompanhar especialmente, e continuarmos a documentar exaustivamente
(no nosso Arquivo e Centro de Documentação, e na futura divulgação
pública das matérias que investigamos, documentamos, e
publicitamos), o caso de V.Exª.: o naufrágio do pequeno
barco "Jesus dos Navegantes" na barra do porto
fluvial da Figueira da Foz em 25.10.2013 (na mesma barra onde,
antes disso, já tinham naufragado outras embarcações… e, depois
disso, ainda vieram a naufragar mais…).
Acompanhar, e documentar. Até que
nesse caso seja feita Justiça. E mesmo depois de tal Justiça ser
feita (para memória e exemplo futuro, nacional e
internacionalmente).
Em primeiro lugar, lamentamos o
infortúnio de que foram vítimas em 25.10.2013 V.Exª. e os seus
sete (7) companheiros, com a tristeza então da perda de quatro (4)
vidas — quatro companheiros desaparecidos para sempre, mortos ao
lado de quem com eles também naufragou, exactamente nas mesmas
circunstâncias de perigo e de segurança… Um infortúnio e uma
tristeza que, infelizmente, deverão ficar com certeza para toda a
vida, e que só não é capaz de verdadeiramente avaliar, ou sequer
imaginar, quem lá não anda, nem nunca lá andou, e acha que lá não
vai ter que andar nunca (e, por isso, pode achar que tudo se resume
somente ao formal cumprimento de processualismos rotineiros, e a
mediática afirmação de imagens públicas).
Mas é claro que, conhecendo, como
conhecemos, a situação concreta do porto da Figueira da Foz (que
está à vista de toda a gente, e que ninguém pode pretender fingir
ignorar…), mais lamentamos a incapacidade técnica,
científica, política, cívica e administrativa, por parte da
entidade Estado português — uma incapacidade reiteradamente
demonstrada, desde 1913, desde 1966, e desde 2008 —, para
conseguir assegurar a construção (bem localizada) e, por
isso, para conseguir assegurar a manutenção (bem
desassoreada) de uma instalação portuária digna desse
nome (e destinada não somente para cargueiros de transporte das
fábricas de celulose, mas também para barcos pequenos, de pesca e
de recreio…!) na região da cidade da Figueira da Foz e da
enseada de Buarcos.
E, sobretudo, lamentamos que, nestas
circunstâncias, sem que o verdadeiro problema seja resolvido (e
sem que ninguém, ao que parece, tenha a iniciativa de por ele
apresentar qualquer acusação), não somente aconteçam os
previsíveis (e previstos) naufrágios (sete [7]
naufrágios, com onze [11] mortes, em cinco [5] anos…) mas
também, para além disso, os próprios náufragos sejam perseguidos
com acusações judiciais (…!), assim se deixando ficar
esquecida a matéria principal do que verdadeiramente está em
causa…! Como é possível…!?
A entidade Estado português —
que, agora, por último, em 2008-2010, aumentou e inflectiu em mais
quatrocentos (400) metros o molhe norte do porto fluvial da Figueira
da Foz… — não pode alegar ignorância ou desconhecimento
destas matérias, pois foi publicamente alertada para a gravidade do
que se propôs fazer (e que, mesmo assim, quis fazer… e fez…).
Os verdadeiros especialistas, que são
os pescadores como V.Exª. (e, mais ainda, os pescadores originários
da própria Figueira da Foz, que melhor conhecem esse mar e esse
porto), logo avisaram, muito atempadamente. E até o maior dos
ignorantes sobre matérias práticas de navegação, o autor destas
linhas, cuja modéstia dos conhecimentos operacionais de navegação
é evidente (pois nasceu muito longe do Mar, lá para os lados da
Serra da Estrela… e é um simples investigador universitário de
História da Cartografia Náutica e Descobrimentos…), avisou
atempadamente, em 2006 e 2008, que a situação que estava a ser
criada iria ser catastrófica ("… uma situação que
poderá vir a ser desastrosa para os pescadores e os iatistas, e
ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio…").
Mas, mesmo assim, o Estado fez essa obra.
Agora, até as televisões já sabem, e
noticiam, que "A Barra da Figueira da Foz é ArmadilhaMortal para os Pescadores"… (RTP, 30.10.2015). Quem é
que não sabe…!?
O nível de especialização e de
competência reinantes no Estado português, sobre matérias
específicas de administração portuária, está hoje em dia
exemplarmente patente, sobretudo, no caso do porto da Figueira da
Foz. Lamentamos que V.Exª. e os seus companheiros tenham sido em
25.10.2013 vítimas desse nível de especialização e de competência
— um nível que, de facto, não é de hoje, e já vem desde há
muito tempo (pelo menos, desde 1913, 1966, e 2008). Agora, em 2015,
está só patente de maneira mais escandalosa e mais inadmissível do
que nunca (e, por isso, ridiculamente ilustrativa do que tantas vezes
acontece no Estado português e nas respectivas nomeações
políticas). Mas este tipo de assunto não é para rir, e sim,
infelizmente, para chorar.
Reafirmamos a nossa solidariedade e a
nossa indignação. E a nossa disponibilidade para acompanhar esta
matéria até que nela seja feita Justiça. E desejamos que, apesar
de tudo, se possível, V.Exª. e os restantes náufragos
sobreviventes possam ter, neste Natal do ano 2015, (apesar de nele
renovada a tristeza do Natal de 2013…), as possíveis festas
felizes, e o possível Bom Ano Novo de 2016, que se avizinha, e no
qual é necessário encontrar a força para continuar.
Aceite os melhores cumprimentos, e
votos pessoais.
Director do Centro de Estudos do Mar -
CEMAR
À boleia da opinião figueirense que vale a pena...
"...Do outro lado estão os que se deixaram tentar, se acomodaram, se tornaram beneficiários do sistema, instalaram-se, elevaram-se à sua sombra e passaram a opinar de barriga cheia, rebuscando argumentos contraditórios, vivendo em permanente revogabilidade. Muitas vezes com inteligência. Tornaram-se na espécie mais perigosa de todas: o inteligente mal-intencionado. “Quem não tem caráter, não é homem, é coisa”. Nicolas Chamfort."
Eng. Daniel Santos, hoje no jornal AS BEIRAS, na sua habitual crónica das quartas-feiras. A última de 2015.
Tomem e embrulhem...
Quem vos manda atirar bocas foleiras sobre o futebol. Tipo, insinuações sobre interesses, dinheiro, enfim, a transparência daquilo tudo ...
Aprendam, de uma vez por todas, o que verdadeiramente vos interessa...
Portugal vai ter novamente futebol em dia de eleições!
Depois da polémica dos jogos de futebol em dia de eleições legislativas - 4 de outubro foi a primeira vez em democracia que tal sucedeu (e a abstenção bateu novos recordes) -, a história vai repetir-se.
A 24 de janeiro, data em que os portugueses vão às urnas eleger o mais alto representante do Estado, haverá futebol.
Em comunicado ontem divulgado, a Liga anuncia que estão agendados três encontros para o dia das presidenciais. Trata-se dos seguintes jogos da 19ª jornada. Para que nada vos falte, ficam os jogos e os horários:
16h Belenenses-Vitória de Guimarães
18h15 Braga-Rio Ave
20h30 FC Porto - Marítimo
Ainda não perceberam quem manda na "quinta"?..
E as dunas do Cabedelo?..
foto António Agostinho |
foto António Agostinho |
Tal está a acontecer, desde que, há mais de 2 anos, quem de direito, deixou chegar a protecção em madeira que segurava as areias das dunas, rente à estrada, entre o campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala e o Cabedelo, ao desleixo que pode ser constatado, clicando aqui.
A partir daí, todos os dias, várias pessoas vão retirando areia, que ficou à mão de semear: é só encostar o carro e carregar.
As areias roubadas às dunas do Cabedelo devem servir para diversos fins e utilidades: desde encher chouriços, até às gaiolas dos pássaros e, claro, passando pela construção civil...
Como sabemos, as dunas constituem um ambiente frágil, que se move em função dos ventos. Qualquer mudança no ambiente, numa zona sensível como o Cabedelo, causa danos irreversíveis. Quem de direito tem de conseguir que parem de tirar areia das dunas do Cabedelo. O problema ambiental, naquele local da freguesia de S. Pedro, já é enorme, como a foto demonstra, pelo que dispensa o contributo do homem.
Para que conste e por ser verdade, sublinho que todos os dias – e garanto que várias vezes ao dia – o local é alvo de "visita" por brigadas da GNR e da Polícia Marítima. No verão, durante o dia, a PSP foi presença quase permanente no local."Entretanto, continua tudo na mesma.
A protecção em madeira está cada vez mais degradada e ninguém se continua a importar que a areia continue a ser retirada. As viaturas continuam a encostar e a carregar...
E o mar não está para brincadeiras...
Uma dúvida a dois dias do final de ano...
Paulo Portas já compreendeu o óbvio.
Passos Coelho é de compreensão a vapor, ou não tem onde cair morto?
Em tempo.
"Todas as coisas têm um tempo e há um tempo para tudo e só Pedro Passos Coelho, agora só meia coligação-aventesma depois da declaração de independência de Paulo Portas, continua como se nada fosse, como se nada tivesse acontecido, sem perceber que cada dia que passa é mais um dia na memória do tempo que já passou e que corre contra ele e sem que ninguém no partido lhe diga que os regressos não se fazem no activo, como muito bem o sabe o seu ex-parceiro de coligação."
Passos Coelho é de compreensão a vapor, ou não tem onde cair morto?
Em tempo.
"Todas as coisas têm um tempo e há um tempo para tudo e só Pedro Passos Coelho, agora só meia coligação-aventesma depois da declaração de independência de Paulo Portas, continua como se nada fosse, como se nada tivesse acontecido, sem perceber que cada dia que passa é mais um dia na memória do tempo que já passou e que corre contra ele e sem que ninguém no partido lhe diga que os regressos não se fazem no activo, como muito bem o sabe o seu ex-parceiro de coligação."
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