domingo, 23 de março de 2014

Pedro Agostinho Cruz, um fotógrafo na Gala Figueira Tv (II)

III Gala Figueira Tv/ Fotógrafo Freelancer 2013, PEDRO AGOSTINHO CRUZ: “estou satisfeito por reunir quase 75 % dos votos na categoria para a qual fui nomeado. Obrigado a vocês!
Sei o que quero! Quero estar entre os melhores, e isto (ainda) não é aquilo que quero.
Obrigado pelo reconhecimento público do meu trabalho.”

Meu caro Pedro:
Quase 75%, já é alguma coisa... 
Parabéns "puto". Ficaste a saber como vai ser a tua vida: para conseguires estar entre os melhores, vais ter de de ser mesmo muito melhor.
Isso, vai dar-te muito trabalho...
Talvez melhor do que ninguém conheço a dimensão do teu sonho e, sobretudo, graças aos teus Pais, o que tens lutado por ele.
És um grande profissional, um grande trabalhador, um talento já reconhecido. 
Com a tua idade e na Figueira, "sem Pais ricos" (mas uns ricos Pais...) acredita, isso é quase um milagre ter acontecido...
Todavia, nunca te esqueças que estás em Portugal e na Figueira.
Em Portugal e na Figueira, quando havia dinheiro e trabalho, não havia tempo para ter filhos (a natalidade desceu com a melhoria das condições de vida - mas os teus pais fabricaram dois...); agora, quando não há dinheiro nem trabalho, não há condições para ter filhos (e temos cada vez mais cortes em tudo – até nos abonos).
Resumindo e concluindo: os filhos dos portugueses e dos figueirenses foram, portanto, um luxo dispensável.
Onde quer o palerma do teu tio chegar com isto, estás porventura a pensar com os teus botões?..
É simples: continua a trabalhar com o profissionalismo, a dedicação, a humildade e o talento que tens.
Porém, nunca te esqueças, que estás em Portugal e na Figueira, onde até os filhos foram um luxo dispensável...

“Puto”, a terminar, um grande abraço.
Ah, desta vez não te safas,  tens de pagar qualquer coisa...  
Um cafezinho serve. Vale?..

O que é que eu iria fazer com 45% de votos?..

Não ganhei nem perdi... Fiquei na mesma!
Hoje,  já é outro dia.
Logo mais, levantar e almoço...
Ao contrário do que muita gente pensa, sou um gajo fácil de contentar e um democrata de mão cheia...

Bom domingo

sábado, 22 de março de 2014

A verdade incomoda...

E um blogue que fale a verdade deixa de ser blogue político...
Porque poucos  votam nele.

Cada um (os que ao longo de quase 40 anos têm votado nos partidos do “arco do poder”), tem o Gaspar que merece...

Óscar Gaspar,
 o Gaspar do PS

“Começa a ser evidente que o país tem um problema com os Gaspar, depois de nos termos livrado mais ou menos do Gaspar do Passos Coelho, eis que agora temos de aturar o Gaspar do Seguro, o primeiro cortou a torto e a direito nos funcionários públicos, o segundo diz que gostaria de repor o que ganhavam mas não será possível. Isto é, o Gaspar do Seguro acabou por dar razão ao Gaspar do Passos Coelho.”

Vitupério, prosápia, alarde ou presunção?..

“O poder, todos os poderes são natural e inelutavelmente o alvo da crítica, pelo que fazem (mal) pelo que não fazem (bem) e pelo que deixam de fazer.
Arriscaria dizer que a crítica seria afinal um factor também de construção, estímulo e desafio ao (bom) desempenho do poder. Só a critica com este sentido me importa, ressalve-se.
Mas o que por regra se constata é que o poder, todos os poderes, até o poderzito local (cujos titulares se acham grandes, enormes até) convivem mal com a crítica.
E quando a máquina da propaganda oficial não chega há que explorar outras vias aptas a abafar a crítica.
Não me surpreendeu por isso que os “escribas oficiais do reino” se desdobrassem por aí, digo, por aqui em escritos de louvor ao exercício autárquico. Surpresa nenhuma pois tratando-se de assessorias remuneradas – essa praga que alastra, sem controlo, do poder central ao local – elas assim assessoram.
O que já me surpreendeu foi ler por aí, digo, por aqui textos de “ministros do reino” de louvor a obra própria, de inventariação de eventos que embora destinados ao público parecem ser do desconhecimento público (e da ausência de público!) e por isso carecem de publicitação mesmo que à posteriori.
E lá vem o auto elogio, nós fizemos isto, aquilo e aqueloutro e a conclusão isto é que é cultura, isto é que é poesia… isto é que é o nosso fado, acrescento eu. Pois é, elogio em boca própria é vitupério!”
Joaquim Gil, advogado, hoje no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.
Esta elite intelectual que ascendeu ao poder na urbe nos últimos 5 anos, já deu para perceber,  é um magnifico exercício de análise de prosápia aplicada.
Moralmente, considera-se uma elite.
Superior, está bom de ver, pois os valores que se atribui a si própria, são os da cultura, da  probidade, da tolerância, da competência, da honestidade e da solidariedade.
Em síntese: a cultura do bem corre-lhe nas veias.
Mas, como diz o nosso povo, presunção e água benta, cada um toma a que quer.
Contudo, como água benta, porém, não rima com carnaval, ficamos recentemente melhor esclarecidos.
Parafraseando Idalécio Cação:
“Tanto que fazer / e nós aqui sentados.”

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Nice...

Jornal Público: "Chinês com visto gold detido em Portugal".

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os "palhaços" também têm prazo de validade!..


A SIC decidiu não renovar o contrato com Mário Crespo, informou a estação de Carnaxide em comunicado.

Dia da Árvore

Numa actividade conjunta com a Junta de Freguesia de São Pedro e a Figueira Domus, os alunos, professores e auxiliares da EB1 de Gala foram plantar, no Bairro Social da Cova Gala, um conjunto de árvores para comemorar desta forma do Dia da Árvore, que hoje se celebra.

daqui

Em dia dessa cena marada, chamada de poesia...


Neste país em pousio,
onde reina “o salve-se quem puder”,
em dia dessa cena marada
chamada  de  poesia,
deparo com cada barretada!..
Tem mais força o pentelho de uma mulher,
por exemplo, da ministra da economia,
do que um cabo para amarra de um navio...

Zé Penicheiro

“Hoje, 17 de Março, foi a enterrar na Figueira da Foz, com 92 anos, o Zé Penicheiro. A sua obra, o modo como se desenvolve traduz um diálogo com a matéria. O artista vai às suas raízes, à vida vivida ao corpo e ao espaço do olhar, para os interpretar. Assim nasceram os seus trabalhos, sínteses de um tempo. Daí uma primeira fase, “caricatura em volume” rapidamente ultrapassada pelo realismo, pela memória “neo-realista”. Depois, ergueu os seus “cenários”, novas construções dotadas de uma dimensão funcional cubista, revivendo o real. Foi um memorialista, um moralista comprometido. Recorda, faz-nos recordar arquétipos, actividades esquecidas, lugares perdidos no tempo.
Numa pureza estética patente, marca da sua obra. Compromete-se. Está do lado dos mais fracos, do povo. Retrata-os, mostra-os, como se de uma “missão” se tratasse. Obrigação de retorno às origens, uma forma talvez de pintar a saudade.
A arte do Zé não esquece os lugares: a infância, as praias, as planícies, os estaleiros, a serra, o mar, as cidades da sua vida. É um diálogo constante na sua obra, “O Pátio das galinhas”, “Buarcos, a boneca na praia”, “Margens do Mondego”, “Feira numa manhã fria”,“Bouquinistes de Paris”,”A Casa dos Bicos”, e tantos outros, trabalhos identificadores da essência do seu mundo. Um grande abraço de até sempre, velho amigo.”


Crónica de António Augusto Menano, escritor, no jornal AS BEIRAS.

“PS admite que não será possível repor salários e pensões de 2011”

Eu não vi, nem ouvi, mas sei, porque li, que o presidente Cavaco falou recentemente aos portugueses a propósito das eleições para o Parlamento Europeu. Disse-lhes para se portarem bem. Nada de “troca de acusações e ataques“. Nada de “crispação“. Porque essas porcarias podem estragar os “entendimentos” futuros...

quinta-feira, 20 de março de 2014

E esta?..



Para já 74 portugueses + 74 estrangeiros = 148!.. E agora?

"São 74 economistas estrangeiros que agora se vêm juntar às 74 personalidades portuguesas que, na semana passada, publicaram um manifesto a defender a reestruturação da dívida pública nacional. São economistas, muitos com cargos de relevo em instituições internacionais como o FMI, editores de revistas científicas de economia e autores de livros e ensaios de referência na área. 
Estes economistas assinam um documento – com um conteúdo muito semelhante ao manifesto promovido por João Cravinho – intitulado “Reestruturar a dívida insustentável e promover o crescimento, recusando a austeridade”, no qual manifestam total concordância com o documento subscrito por vários políticos portugueses (de Manuela Ferreira Leite a Francisco Louçã), empresários, sindicalistas, académicos e constitucionalistas", segundo o Público

Em tempo.
Texto e signatários aqui.

Hoje, 20 março, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás, realiza-se a apresentação pública da «Antologia de Poetas Figueirenses 1875-2013»


Há dias assim, felizes...

"Vamos chamar-lhe poema, só para facilitar"!.. (II)

“A lua não é do luar”,  é o título da crónica de opinião no jornal AS Beiras de Rui Curado da Silva, investigador, de que transcrevemos um excerto:
Este ano, Portugal contribui generosamente para engrossar o pelotão das foleiradas, com uma canção interpretada por uma natural da Figueira e composta por esse grande e subtil poeta nacional: o Emanuel do Pimba.
Quem tem estado atento a festividades locais e aos carnavais, não pode deixar de constatar o apurado gosto pela foleirada dos nossos autarcas na escolha dos artistas convidados. Por exemplo, no carnaval da Bahia desfilam artistas que representam o melhor da música brasileira, como Gilberto Gil.
Convidar um Sérgio Godinho para uma festa popular é algo que não passa pelos neurónios de boa parte dos nossos autarcas. 
Aos autarcas de esquerda, diria que a promoção da foleirada não cumpre aquele tal D de Desenvolver que nos foi legado em abril de 74. Por isso, seja a intérprete da Figueira ou da Cochinchina, aquela canção é uma foleirada que não me representa.

Em tempo.
Tenho vergonha que uma canção destas vá representar Portugal.
Desta vez, a coisa correu um bocado pior que o habitual!
Para além disso, custa suportar aquela insustentável amoralidade e leveza -  a de que os fins, e os resultados, justificam todos e quaisquer meios...
Não é isso definitivamente que eu quero para  a minha cidade e o meu País...
Por isso, considero, tal como o Rui Curado da Silva, seja a intérprete da Figueira ou da Cochinchina, aquela canção é uma foleirada que,  também,  não me representa.