segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ténis de Mesa


Boa União Alhadense, revalidou título de Campão Distrital!

A explicação para a vitória de um emblema que este ano jogou sem treinador!...

O acto de mastigar pastilha elástica pode não ser esteticamente belo,
mas são poucos  os seres humanos que nunca o fizeram
.
Se quisermos entender as opções táticas de Jorge Jesus ao longo da época é importante saber qual o sabor daquelas pastilhas elásticas que o nosso Rod Stewart da Musgueira está sempre a mastigar. 
Sabem a laranja, morango, menta, tutti-frutti? 
É um mistério. 
Sem informação, só me resta especular. Parece-me evidente que aquelas pastilhas têm mais importância no planeamento estratégico da época do que o próprio Jorge Jesus estará disposto a reconhecer. 
É natural, nenhum mágico (ou mestre da tácita) gosta de revelar os seus segredos. A minha teoria é a de que cada pastilha elástica do Jorge Jesus representa um jogador. Aposto que ele as mastiga (o chamado processo de assimilação) e depois as guarda, só para as poder usar naquele quadro que os treinadores mostram aos futebolistas para explicar movimentações da equipa. 
Cada um dá o que pode: os jogadores suam, o Jesus saliva. 
Percebem agora a minha insistência nos sabores? 
Aposto que a pastilha Capdevila lhe sabe mal, por alguma razão que só o mestre da tática entenderá, e por isso insistiu na pastilha Emerson. Este deve ser de mentol, tendo em conta os calafrios que provocou nos adeptos. 
As pessoas no futebol têm memória curta, mas eu ainda me lembro da forma como Jesus despediu o guarda-redes Quim: durante uma entrevista televisiva, sem sequer ter informado o jogador pessoalmente da sua decisão. 
Percebem a minha dificuldade em dissociar o treinador das pastilhas que mastiga? Não existe diferença entre o que ele fez ao Quim e atirar uma pastilha para o lixo. A teoria das pastilhas também explica esta época. Quando metemos uma pastilha na boca pela primeira vez, é colorida, saborosa, sumarenta; à medida que a vamos mastigando, torna-se esbranquiçada, seca, um pedacinho de plasticina entre os dentes. A metamorfose das pastilhas elásticas na boca de Jorge Jesus é semelhante à que ocorre nos próprios jogadores: à medida que o tempo passou, foram ficando pálidos, mortiços, colados ao relvado, obrigados a esticar-se até rebentarem. E assim chegamos ao fim da época: empatando tristemente com o Rio Ave e entregando o título de campeão a uma equipa que joga sem treinador. 
Vítor Pereira pode vir a ser recambiado para uma equipa russa por ser um bronco sem carisma, mas pelo menos teve a vantagem de não tratar os jogadores como o Jesus trata as pastilhas.

Via Bitaites

Vamos ser optimistas e esperar que não estejamos muito longe...

  F. Moita Flores.
Foto sacada daqui.

"A verdadeira democracia é o lugar onde habitam os homens cultos, diferentes e fraternos. E a solução para os nossos maiores problemas. Talvez um dia cheguemos lá." 


Um pouco de História...

A 16 de Março de 1974 dá-se um levantamento militar que partiu das Caldas da Rainha,  que abortou... 
A 1 de Abril de 1974, O Prof. Marcelo Caetano assistiu, em Alvalade, ao jogo Sporting - Benfica. 
No seu livro Depoimento, publicado em 1978, afirma a propósito: «Quando o alto-falante anunciou que eu me achava no camarote principal, a assistência, calculada em 80.000 espectadores, como movida por uma mola, consagrou-me demorada ovação ( ... ) e as informações que chegavam ao Governo também garantiam sossego geral e apoio ao regime»...
Ele, que já tinha pedido, a exoneração do cargo, alegando razões de saúde, fica emocionado. 
A 25 de Abril de 1974, o Regimento de Santarém, comandado por Salgueiro Maia, avança sobre Lisboa, Marcelo Caetano é informado sobre o que está a acontecer, não tem coragem de o impedir. Pensou que assim seria mais fácil resolver o problema do Ultramar e fazer reformas urgentes com a anuência de diferentes partidos políticos tendo como padrão uma democracia de tipo ocidental. Julga poder continuar no país. Spínola pede-lhe que siga para a Madeira com o Presidente Américo Thomás. Este acusa-o de não ter querido evitar o que aconteceu. Cortam relações. 
Morreu no Rio de Janeiro, amargurado e revoltado com a cegueira e a ingratidão dos homens.

domingo, 29 de abril de 2012

À especial atenção de João Portugal e Miguel Almeida (ou Miguel Almeida e João Portugal, a ordem dos factores, neste caso, é arbitrária...)

O presidente da junta da freguesia da vila de São Pedro vai completar 20 anos no cargo!...
Coube aos eleitores da vila de São Pedro, em devido tempo, isto é, nos períodos que precederam  os actos eleitorais, analisar e decidir em conformidade. 
Portanto, para o bem ou para o mal  (depende do ponto de vista de cada um...),  a responsabilidade  é do eleitorado da vila de São Pedro.
Durante 20 anos, foi  detentor do  poder absoluto em São Pedro, mas isso não foi culpa dele – foi-lhe outorgado pelo povo, através do voto.
Se ele o usou  sempre em prol desse mesmo povo que nele votou, isso, do meu ponto de vista, seria passível de discussão aprofundada e séria...
O que, de todo, neste momento,  não vem ao caso...
Costuma dizer-se, que todo o povo tem o político que merece…
Creio que os habitantes da vila de  São  Pedro, durante 20 anos, não fugiram à regra...


Por isso mesmo, acredito, piamente, que vá para que partido for, depois de deixar de ser presidente de junta da vila de São Pedro, vai continuar a ter o  apoio politico da maioria da população local!...
Quem é que, por aqui,  resistirá ao apelo de quem tem tomado conta deles, em vez de, cada um deles, ser dono do seu próprio destino?..
João Portugal e Miguel Almeida, não se descuidem: o presidente da junta da freguesia da vila de São Pedro, politicamente falando,  é um autêntico diamante, já devidamente polido, como convém…

Citando o próprio presidente  da junta da freguesia da vila de São Pedro na entrevista, versão sonora, que aconselho a escutarem.
Sobre a erosão costeira. 
"Contrariando alguns profetas do mal, o molhe norte não nos causou nenhum estrago. Mais: eu posso dizer que a construção do molhe norte tornou a estância balnear do Cabedelo, mais abrigadinha… E a famosa onda do Cabedelo já estava um bocadinho perdida. E não sei se foi o molhe norte que a fez desaparecer… Eu penso que foi mais a cabeça do molhe sul … Aliás, vivo há 60 anos à beira mar e sei que a erosão costeira é cíclica... Este ano não tivemos inverno, de maneira que não houve grande erosão na nossa costa….” 
Pois…
Isto vou dizer eu,  que já vivo há quase 60 anos à beira mar: também todos os anos, desde há oito séculos, os portugueses surpreendem-se com a queda de neve na Serra da Estrela, celebrando cada nevão como se fosse o primeiro!..
Passando à política, pura e dura, disse o entrevistado.
"A minha matriz é socialista,  embora eu  entenda e compreenda que hoje PS e PSD se confundem..."
Portanto, continuando a citar o entrevistado: "só depois de deixar de ser presidente de junta é que vou decidir se vou aderir a algum partido... e qual vai ser"...
Como sublinhou o entrevistador  a determinada altura da conversa: "é independente, mas bastante flexível, em termos políticos..."
Pois!.. 
Isto vou dizer eu,  que vivo na Aldeia da Cova-Gala: o presidente da junta da freguesia da vila de São Pedro,  nunca teve um rumo, precisamente  porque nunca teve convicções políticas. Sem elas, mesmo que difusas, a obstinação transforma-se em teimosia. Parafraseando Lenine: “não teve firmeza na estratégia nem flexibilidade na táctica”.
Fora uma vaga ideia de “modernidade”, nunca soube realmente o que queria. Atente-se, no caso do Centro Escolar...
Como ao desnorte ideológico se alia  um temperamento irascível, quase todos os seus gestos políticos resultam de impulsos. Faltam-lhe os elementos estruturais que dão coerência à actividade de um politico: bases ideológicas, cultura política e firmeza ética. E falta-lhe também estrutura emocional: o que nele é espontâneo,  prejudica-o, o que nele é artificial, denuncia-o.
Pode ter sido, o “elo mais forte” de um grupo de fracos e presidente da junta da freguesia da vila de São Pedro durante 20 anos, mas nunca foi um líder.


Nota de rodapé. 
É impossível realizar uma entrevista sem proferir palavras. Em geral há muitas, neste caso concreto, houve, talvez, demasiadas. 
Em vez de respostas breves e sintéticas, tivemos longos discursos. Quem conhece o presidente da junta da freguesia da vila de São Pedro, sabe que a sua “massa” é mesmo essa. A sua natureza, impõe que a cada palavra proferida, haja sempre, pelo menos, outra, que ajude a explicar a primeira. 
Quem ouvir a entrevista com atenção, dá conta disso facilmente. 
O interessante, é que, aparentemente, sem se preocupar com o enquadramento temático que cada pergunta específica necessariamente estabelecia, foi proferindo a primeira palavra, e a segunda, e a terceira, e por aí adiante, qual pássaro a quem foi aberta a porta da gaiola, sem saber muito bem, ou não o sabendo de todo, aonde as palavras o poderiam levar. 
Falar, assim, pode tornar-se numa aventura perigosa, pois, discursar para uma plateia fora da freguesia da vila de São Pedro, pode dar azo a que o discurso, em lugar de se limitar a iluminar e dar visibilidade ao que, fora de portas, interessava ao próprio, acabar por revelar, o que, para já, pretendia manter oculto, ou, apenas, intuído ou pressentido, e que, de repente se torna numa evidência insofismável. 
Gostei muito desta entrevista, muito bem conduzida  pelo J´Alves...

Bom domingo

sábado, 28 de abril de 2012

A maior dor

Há momentos, em que ficamos sem palavras...
"Com o meu filho Miguel foi uma parte de mim. Possivelmente a melhor. Mas o que ele me deixou de amor será o suporte dos dias que ainda irei viver até o voltar a encontrar. A todos os que aqui me acarinharam vai o meu imenso e reconhecido abraço. Bem hajam!"

Helena Sacadura Cabral, Mãe de Miguel Portas

MANUEL DIAS SOARES AUTOR DA "MARCHA DO VAPOR"

foto sacada daqui

Manuel Dias Soares nasceu na Figueira da Foz em Novembro de 1867. Aprendeu música com Manuel Fernandes Mesquita, seu padrasto, e desenvolveu a sua arte com o espanhol Alzamora e depois com Augusto Symaria, regente da "Filarmónica Dez de Agosto".
Apresentou-se em público pela primeira vez em 1889. Em Fevereiro de 1890 tomou parte como violinista num concerto organizado por artistas do Teatro S. Carlos, altura em que terá composto a sua primeira obra "O Privado Sultão", uma opereta de um acto feita com Mendes Leal.
Foi regente da "Dez de Agosto" e colaborador da "Figueirense"; integrou a "Tuna Figueirense" e fundou a "Fanfarra" uma agremiação musical que contava com o concurso de músicos de várias colectividades. Foi, ainda, organizador e regente do "Grupo Musical Clara".
 Em 1908, dirigiu a "Dez de Agosto" num concerto dado no convento da Batalha para o rei D. Carlos. Um ano antes, Dias Soares assumira a direcção do "Rancho do Vapor". Foi aqui que o músico deu largas à sua veia popular e melódica. Daqui se destaca a Marcha do Vapor, hino da associação que compôs para letra de Pereira Correia e que é hoje o hino da Figueira da Foz.
Em 1915 Dias Soares conseguiu organizar uma orquestra sinfónica que fez a sua primeira audição numa das salas do Paço.
Faleceu a 7 de Agosto de 1938.

Via ÁLBUM FIGUEIRENSE

sexta-feira, 27 de abril de 2012

"A época da megalomania, já passou"...

Carlos Simão, presidente da junta de freguesia de S. Pedro, no jornal  AS BEIRAS.
Em tempo.
Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo e em www.asbeiras.pt.

Extinção de freguesias...


foto sacada daqui
No principio de Outubro do ano passado, o secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, admitia que até 2012 poderiam  ser extintas 1.500 freguesias em todo o país.
Na Figueira, como é habitual, politicamente falando, está tudo aparentemente calmo…
Entretanto, no resto do País, alguns  autarcas locais e alguns governantes regionais  vão  reagindo, pelo que não se sabe bem o que poderá acontecer….
Uma coisa garanto eu: a  EDP e a  Lusoponte não correm qualquer perigo!

O que nos resta?..





Ricardo  Sá Pinto, ao que alguns acreditam, o melhor místico treinador  que alguma vez existiu  no Sporting, não teve os deuses, nem a sorte, no jogo de ontem!
O que nos resta para safar a fachada de  Portugal no estrangeiro?..
propaganda, aliás,  o marketing?..

III Feira de Artesanato do Paião


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Com tranquilidade...

Actualização:
Athletic Bilbau-Sporting, 3-1. Num grande jogo, o Sporting "morreu na praia". Parabéns Bilbau.

Naval: 119 anos de vida

A Direção da Associação Naval 1º de Maio vai assinalar o 119ª aniversário do clube.
Convida todos os sócios e amigos para  a já tradicional Ceia Navalista, que se realiza no próximo dia 30 de Abril de 2012 pelas 20:00h, no Restaurante "Oladodelá", sendo o preço de 15€ por pessoa.
As inscrições, e o pagamento antecipado, podem ser feitos na Secretaria do clube, no Estádio Municipal José Bento Pessoa, até dia 27 de Abril de 2011, das 09:00h às 19:00h. Para mais informações: Tel. 233 044 435

Via  Marcha do Vapor

Amanhã, sexta-feira, dia 27 de Abril, pelas 21 h 30 m, no Auditório do Tubo d´Ensaio


"O regime democrático vive de equílbrios" ...

... e "sem equilíbrios isto vai acabar mal"... 

 O governo sabe que a UGT é uma ficção sindical, que o seu líder pouco mais representa do que os bancários e que um acordo de concertação social assinado apenas com esta central garante tudo menos a paz social nas empresas. Mesmo assim assina um acordo com esta central, acordo que em parte nem se aplica à maioria dos trabalhadores que ela representa, e usa esse acordo para forçar todos os trabalhadores portugueses a sujeitarem-se a medidas que não tiveram oportunidade de discutir. A palhaçada é tão grande que agora até a UGT se queixa de que o governo só aplica o que lhe interessa, só falta o Gaspar dizer-lhes “não há dinheiro” e depois perguntar-lhes qual é a palavra que não perceberam.

O problema é saber até quando os portugueses vão ser mansos...

Texto completo aqui.

Oh, valha-me Deus, que tristeza…

É triste, mas triste mesmo, pois é gente que deveria ter responsabilidades acrescidas…
É triste, mas  triste mesmo,   porque  estes jovens, que não podiam  saber tão pouco, não deviam ter lata para apresentar tanta desculpa.
Não saber não é crime. Crime  mesmo, é gente que tem a pretensão de nos representar na Casa da Democracia cultivar a ignorância e continuar alheio à História da Democracia portuguesa.
Isto é arrepiante... A doença está lá... Isto, é apenas um sintoma...
Oh, valha-me Deus, ai estes jovens deputados…
A reportagem da TVI para ver aqui.


Outros jovens deputados de ontem, governantes de ontem,  de hoje e possivelmente amanhã... 
Em tempo. 
Citando António Jorge Pedrosaontem na sua crónica no jornal AS BEIRAS.
“Ao contrário do que muitos pensam, entre 1960 e 2000, apesar de ter atravessado grandes convulsões políticas e sociais, abril incluído, Portugal foi o 5º. País que mais cresceu a nível mundial – 352 por cento – o que correspondeu a uma média anual de 4,2 por cento.
Com a entrada no euro, seguiu-se uma década perdida. Investimento pouco reprodutivo, despesismo do Estado e baixa competitividade da economia.”

Um dia depois...

Foto: Cláudia Teixeira ( Visão), via Crónica do Rochedo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hoje, dia 25 de ABRIL DE 2012!..


Vejam bem: o Governo de cravo na lapela a ouvir a senha!..
Coelho de cravo na lapela ... Gaspar de cravo na lapela ... Paulo Macedo de cravo na lapela ... Miguel Macedo e Assunção Cristas não ... Paula Teixeira da Cruz de cravo na lapela ... Relvas de cravo na lapela ...
Álvaro de cravo na lapela... Nuno Crato de cravo na lapela...José Pedro Aguiar-Branco de cravo na lapela... Marco António de cravo na lapela... 

Hoje, 25 de Abril de 2012, o dia está assim..

Chove...

Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve senão eu?

Chove... 

Mas é do destino de quem ama
ouvir um violino
até na lama.


Poema de José Gomes Ferreira, escritor, poeta e ficcionista português.