sábado, 22 de outubro de 2011

Momento sindical autárquico figueirense

Segundo o Diário de Coimbra, alguns presidentes de juntas que poderão vir a ser “anexadas” com a reforma administrativa que o Governo pretende implementar, reuniram, a convite de José Elísio, presidente da junta de Lavos, e a «posição é unânime: todos somos contra as normas que constam do Livro Verde», explicou ao Diário de Coimbra o autarca de Lavos.
Para o próximo dia 9 de Novembro, ficou já marcado outro encontro, esse sim, «para ser tomada uma posição mais fundamentada».
«Esta acção pode vir a reforçar e legitimar ainda mais o que a comissão (liderada pela Assembleia Municipal), poderá fazer nesta matéria», acentuou José Elísio, que adianta não ser «radicalmente contra qualquer acção de reorganização. Eu próprio ainda vereador defendi que não havia razão de S. Julião existir, mas o que consta das normas é inadmissível».
Neste momento, os presidentes de junta estão a reunir as assembleias de freguesia e a compilar dados sobre a importância histórica de cada uma delas. Só depois avançarão para uma acção concertada.
Pois quanto a mim, face a este novo desafio colocado por este governo, as freguesias figueirenses à beira da anexação só têm duas saídas para o problema:
1. Ou o superam… E não me perguntem como!
2. Ou fazem o mesmo que tem sido feito a tudo quanto é considerado típico e tradicional em Portugal - candidatam-se a património mundial da humanidade.

Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (V)

"O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana."

P.S.-
Abaixo o RSI, abaixo os subsídios de desemprego, abaixo as pensões, abaixo o estado social.... É preciso cortar nas gorduras... Blá, blá, blá...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Boas notícias para os adultos no Natal de 2011 ( e presumo que muitos seguintes…)

Finalmente, vai ser facílimo explicar às criancinhas que o Pai Natal não existe…
Basta dizer-lhes: tiveram alguma prenda no sapatinho?..

O prejuízo de muitos, foi o lucro de poucos!..



Li no Económico que Mira Amaral disse isto: "A Função Pública tem um patrão falido".
É precisos ter lata.
Como é que alguém,  que tem “uma reforma de 18.156 euros mensais que lhe é paga pelo Estado, desde 2004, aos 56 anos de idade, por ter estado 18 meses na CGD”, pode dizer uma coisa destas?..

Interrogação...

A forma como Kadhafi  foi morto augura alguma coisa de positivo para o futuro da Líbia?..

Será que isto vai ficar decidido?..

“Mundo acaba sábado, garante pastor americano”!..
 E até aponta uma hora exacta!..
Dia 21 de Outubro de 2011, às 20.00 horas locais (01.00 hora de sábado em Portugal continental).
Já me tinha apercebido que a vida, neste cantinho à beira plantado, tem andado muito empatada...
Será que Deus vai decidir de grande penalidade?..

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Será que em Portugal tudo vai ser legalizado?...

"A redução da despesa dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 11 por cento, imposta pelo governo, levou a administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz a equacionar alterações ao funcionamento do bloco operatório, do serviço de oncologia e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
Desactivar a VMER do Hospital da Figueira da Foz durante o período nocturno ou transferir o financiamento dos custos da viatura de emergência para outra entidade serão, ao que foi possível apurar, algumas das alternativas propostas pela administração do hospital para cumprir a redução da despesa exigida pela tutela.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência recusa acreditar na possibilidade de a VMER da Figueira da Foz ficar parada à noite, pelos riscos que isso implicaria para a saúde dos cidadãos."

Nota: o título do post é meu. O texto foi sacado ao diário AS BEIRAS.

Já há grupo de trabalho para a reforma administrativa na Figueira

Segundo AS BEIRAS, “Vítor Pais reuniu a conferência de líderes da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, na noite da passada segunda-feira, tendo como ponto único a criação de um grupo de trabalho para analisar, debater e apresentar propostas sobre a reforma da Administração Local.”
Estiveram presentes “na reunião Nuno Melo Biscaia (PS), Lídio Lopes (PSD), Nogueira Santos (Figueira 100%) e o presidente da câmara, João Ataíde.”
Para além das forças partidárias acima mencionadas, a comissão englobará também membros da CDU e do Bloco de Esquerda.
A ser assim, a comissão vai ser constituída apenas por representantes das forças políticas com assento na Assembleia Mãunicipal da Figueira da Foz, ficando de “fora os elementos sugeridos por João Ataíde". A saber: vereador António Tavares, dois presidentes de junta, António Rochette e um funcionário da câmara...
Vítor Pais, o presidente da Assembleia Municipal, limitou-se a esclarecer “que o grupo de trabalho cumpre o regimento do órgão autárquico a que preside”…
Vamos ver o que isto vai dar no nosso concelho: as freguesias, ao que parece, vão passar das actuais 18 para 10!... E o que irá acontecer às Empresas Municipais figueirenses?..
Confesso que estou curioso...
É que, até agora, pelo menos aqui pela Figueira, reforma administrativa parece ter a ver, apenas, com o número das freguesias existentes e não é assim.
Esta reforma tem também a ver com as Empresas Municipais, onde os danos directos e colaterias nas finanças públicas camarárias, permanecem difíceis de circunscrever…
Já agora...
Se bem me lembro,  a reforma do Poder Local anunciada por este governo, era abrangente. Passava por menos freguesias, menos vereadores, menos empresas municipais...  E lá para as calendas gregas, talvez, quem sabe, por  menos concelhos!..
Ficamos pelas freguesias, o elo mais fraco?..

Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (III)

Para ver melhor, clicar em cima da imagem

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Assembleia Popular de ontem...

Mais 30 fotos de Pedro Cruz, sobre o protesto dos "indignados". Para ver, clicar aqui.

O ficcionista...

Um dia destes, perguntei a um ainda mais velho do que eu, porque fala tanto em gajas boas e aquilo que putativamente lhes faria!..
Ele foi sincero e respondeu-me o óbvio: “porque, mais do que um malabarista,  sou um ficcionista.”
Foi a certeza com que fiquei, depois de ver este vídeo…

Ainda a questão da vila de São Pedro

Neste momento, o concelho da Figueira da Foz tem 18 freguesias. Por via da reforma administrativa que ai vem, vai ficar com 10. Pelo que já se sabe,  São Pedro vai ser uma das que desaparecem.
Carlos Simão, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro há quase duas décadas, disse no decorrer de uma Assembleia de Freguesia, realizada no dia 28 de Dezembro de 2009, esta coisa absolutamente extraordinária e espantosa: “Cova-Gala não existe em lado nenhum".
Segundo o que  Carlos Simão então pensava e afirmou, “Cova-Gala é um nome interno, ou seja, não existe em lado nenhum. O que existe é Freguesia de S. Pedro da Figueira da Foz."
Como estamos recordados, fazendo tábua rasa do património natural e histórico dos descendentes dos ilhavenses – os verdadeiros fundadores da Cova, primeiro, e, cerca de 40 depois, da Gala - uma elite político-administrativa impôs a "verdade absoluta Vila de São Pedro", uma criação oportunista de políticos, de fora e de dentro da Cova-Gala.
Cova-Gala, pelos vistos, para quem, ultrapassando tudo – mesmo os fundamentos que podem elevar uma aldeia ou um povoado a vila, jamais uma freguesia – era um nome que não ficava bem!..
Foi ignorado o essencial… E agora, dado o mais que provável desaparecimento da freguesia de São Pedro, como se vai resolver o imbróglio?...
Deus, por vezes, escreve direito por linhas tortas.
Quem sabe se este não é o momento ideal para “repôr a realidade histórica, atenuar os efeitos de insatisfação, incredibilidade e divisionismo que se instalou no seio do povo da Cova-Gala.”!..
A Vila de São Pedro, criada em 5 de Junho de 2009, não é a “a povoação de São Pedro”!... Isso é que não existe em lado nenhum!..
O que por enquanto ainda existe, é a freguesia de São Pedro, que não passa de uma mera denominação administrativa, como se vai comprovar em breve.
Um Povo que não preserve o seu passado e as suas raízes não tem futuro. E a Cova e a Gala têm um passado de que todos nos devemos orgulhar.
E, temos de saber preservar, com rigor e com verdade, e não ao sabor conjuntural dos interesses politiqueiros, seja de quem for.