terça-feira, 16 de março de 2010

O impacto dos blogues na sociedade figueirense

Na Foz do Mondego Rádio o tema do "Forum Figueira" de amanhã, quarta-feira (17), vai ser "O impacto dos blogues na sociedade figueirense".

A ouvir em 99.1 fm ou
aqui e a participar, entre as 12h00 e as 13h00, através dos telefones: 233.428.134 ou 233.040.620

Via Cão que Ladra

a gafe do apresentador


Tenho saudades


Tenho saudades do futebol dos anos sessenta/setenta, quando ia com o meu Pai ao velho Calhabé, em Coimbra, ver jogar a Académica, do Maló, do Celestino, do Belo, do Gervásio, do Rocha, do Oliveira Duarte, do Artur Joge, do Marques, do Ernesto, do Manuel António, do Brasfemes, dos irmãos Mário e Vitor Campos, do Brassard, do Crispim, do "velho capitão" Mário Wilson e de tantos outros.
Tenho saudades do homem, a apregoar pelas velhas bancadas "
olha o gelado" e “olha a bolacha americana”, do homem do tabuleiro dos chocolates, dos lenços e dos chapéus de papel na cabeça, das bandeiras grandes e presas a grandes paus, das dedicadas esposas a fazerem tempo e renda no carro à espera dos maridos, das bocas foleiras aos árbitros, por parte dos adultos, dos meninos a perguntarem ao pai o que é um corrupto, um cornudo e um filho da puta, dos rádios colados ao ouvido, dos carteiristas, dos candongueiros, das casas de banho a tresandarem a cheiro a mijo, do cheiro a sovaco no aperto do peão, do jornal desportivo passado de mão em mão, da patanisca de bacalhau depois da partida na tasca, da viagem no velho e ronceiro comboio para Coimbra e volta, do passeio até à Rainha Santa, em Santa Clara e depois, antes do futebol, o almoço no restaurante/tasca ali prós lados do Portugal dos Pequeninos ...
Sobretudo, tenho saudades do meu Pai. E de poder ir a um estádio, tranquilo e descansado, para ver bom futebol – o futebol que era jogado pelos "
Pardalitos do Choupal"...

Um congresso também tem momentos divertidos


Via Corta-Fitas

Sem título!..


(in "Diário de Coimbra", 8 de Março de 2010. Para ler melhor, clicar em cima da imagem, sacada daqui)

Em busca do pesqueiro

foto Pedro Cruz

segunda-feira, 15 de março de 2010

Não podemos esquecer o Leandro


As buscas pela criança que desapareceu no Tua terminaram, hoje, por volta da 13 horas “sem resultados”.
Contudo, não podemos esquecer o Leandro.

Será que a equipa senior do Desportivo Cova-Gala não consegue ganhar um jogo para o campeonato esta época?...


É preciso ter azar!..

Desta vez, apesar do desaparecimento de processos de obras ser "uma situação anormal" na Câmara de Lisboa, logo tal teria de acontecer com o “processo de demolição interior e reconstrução do número 4 da Calçada Eng.º Miguel Pais, junto à Praça das Flores”, processo esse referente ao prédio em que Sócrates teve a primeira casa!... É preciso ter azar!...

A opinião que faltava!...


“PEC é credível” - opinião insuspeita de Durão Barroso, que já provou, melhor do que ninguém, ser especialista em abandonar Portugal nas situações difíceis!..

A árvore não pode fazer esquecer a floresta

O "aparthotel", desde há meia dúzia de dias denominado "Holiday-In", ao fundo da fotografia, acompanhado de mais seis prédios de oito andares, em menos de dois hectares (cujo caso é muito conhecido, por ter sido noticiado que o respectivo terreno foi vendido pela Câmara e revendido no mesmo dia, etc...), abre em Julho.
Não sou paisagista, mas sei que fere a estética do local.
Também sei que tem mais de uma dúzia de pisos de altura, quatro ou cinco pisos de estacionamento subterrâneos e foi construído, na Figueira da Foz, no local onde desaguava uma linha de água...
Esta foto, de há uns meses, quando ainda lá se encontrava o cartaz, comprova que, enquanto os edifícios lá estavam a ser construídos, essa linha de água (a Ribeira do Galante, onde confluem os fluxos de uma parte inteira da cidade, desde o Alto do Forno), estava a ser objecto de um "desvio e reencaminhamento", através do seu encanamento subterrâneo, com manilhas de cimento.
Desculpem-me a frontalidade, mas esta é uma verdade que convém não ser escamoteada.
Não podemos olhar apenas para a árvore e esquecer a floresta...

(texto elaborado a partir de um mail)

Crise?...

Mas quem é que anda a falar disso?...

Para já, o possível!...



Não a levaram a sério, em devido tempo, mas a Senhora já tinha avançado a ideia de “um intervalo de seis meses na democracia.”

Como no País não lhe deram troco, chegou o memento de iniciar a experiência, em versão mais mitigada... Em Mafra, por proposta de Santana Lopes, com o apoio de Manuela Ferreira Leite, líder em vigência do partido, foi aprovada a suspensão da democracia no partido durante 60 dias antes da realização de eleições.

Para já, é o possível, o resto segue dentro de momentos!... Para um partido democrático, não está nada mal não senhora, esta “lei da rolha”...

X&Q847

domingo, 14 de março de 2010

Congresso do PSD - End

A encerrar o Congresso, que acabou da pior forma possível - «O PSD bateu no fundo» - está a ouvir-se o Hino Nacional.
Neste segundo dia, borrifei-me para o bonito dia de sol e acompanhei os trabalhos via internet...
Não consegui ver Dias Loureiro...

Congresso do PSD - momento Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas da Rainha



"Ganhar ao Vital Moreira até eu ganhava"



Nota: Mais uma vez, com as devidas desculpas ao Presidente da Concelhia do PSD da Figueira da Foz, Lídio Lopes...

"E assim sucessivamente..."


Subsídio de desemprego


Congresso do PSD - ontem, pelas 18h25 aconteceu o momento Castanheira Barros

Por mero acaso, via internet, assisti em directo a este “momento tragicómico dos trabalhos”. Porém, dado o melindre, hesitei em abordar o assunto.
Hoje, o Público, pela pena de São José Almeida, de forma magistral, faz o retrato escrito deste momento Castanheira Barros:

“O PSD é de facto um partido extraordinário na política portuguesa.
Tanto que há um quarto candidato, um quase anónimo militante que há dois anos quase se candidatou e agora vai mesmo às urnas. A sua intervenção foi o momento de evasão das tensões do congresso.
Machete teve de pedir silêncio aos congressistas. A sala foi-se esvaziando. Tudo indica que nem o próprio candidato percebeu o que quis dizer.
Isto depois de ter conseguido viver o momento tragicómico dos trabalhos. Pediu não “um minuto de silêncio” mas “um minuto de aplauso” para a Madeira. E com a sala de pé em ovação de homenagem às vítimas da Madeira, continuou empolgado a falar. Quem entrasse na sala, pensaria: afinal, é este quem ganha?”


Nota: Mais uma vez, com as devidas desculpas ao Presidente da Concelhia do PSD da Figueira da Foz, Lídio Lopes...