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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Comunicação do Movimento Parque Verde, lido hoje na Reunião de Câmara


1. O Movimento Parque Verde é um movimento de Cidadania, com mais de 20 anos de existência, que tem no seu pressuposto a defesa dos espaços verdes na zona urbana da Figueira da Foz;
2. É um movimento supra-partidário que só tem como único interesse o bem-estar da sociedade em que se insere, batendo-se, por isso, pela defesa dos corredores verdes delineados pelo Plano Garret e pelos Arq. Alberto Pessoa e Ribeiro Telles;
3. Esta defesa intransigente levou este movimento a manifestar-se contra as várias tentativas de alienação do Parque de Campismo Municipal, do Horto Municipal, do Vale do Galante e de tudo o que ponha em causa os Corredores Verdes acima mencionados, bem como todo o património natural deste concelho;
4. No passado dia 14 de Agosto fomos alertados da marcação de árvores saudáveis com uma cruz vermelha, na zona ribeirinha de Buarcos, alvo de intervenção por parte desta autarquia, assinalando o seu abate.
5. Em conversa com os trabalhadores fomos informados que o abate se daria no dia 16 de manhã, sendo que dia 15 foi feriado, era impossível a marcação de reunião com o Sr. Presidente, daí a necessidade imperiosa de marcar uma concentração local para impedir o abate;
6. Tem razão o Sr. Presidente quando agradeceu publicamente a nossa intervenção cívica pois, sem dar por ela, podia ter-se cometido um crime ambiental inaceitável em pleno sec. XXI;
7.Mas pode também agradecer a nossa intervenção ao longo destes 21 anos, pois sem ela este executivo não poderia ter feito os melhoramentos ao parque de campismo, que louvamos, nem poderia ter feito um relvado sintético no campo de treinos, que o executivo de Santana Lopes quis vender para construção urbana;

8.Exigimos que tome uma decisão política justa, a qual deverá passar pela compatibilização do património arbóreo pré-existente com o projecto urbanístico em curso, sendo esta uma necessidade absoluta, pois estamos a falar de árvores com mais de meio século, em perfeito estado de saúde e sem qualquer problema para a segurança e saúde públicas;
9.Alertamos também para a retirada de consequências políticas suas e de alguns dos seus pares na governação, pela incompetência demonstrada em todo este processo, para o Presidente não acabar o seu último mandato em desgraça, com uma imagem pessoal denegrida que apaga os dois mandatos anteriores;
10.De facto a nossa intervenção não surgiu agora, ao contrário do que alguns tentam transmitir, temos um passado de independência em relação aos vários executivos que por aqui vão passando;
11.O nosso objectivo é um só: ajudar a preservar o património verde da Figueira da Foz, para que as próximas gerações possam ter acesso a esse património da mesma forma que nós temos.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Sábado há filarmónicas no areal urbano



As memórias da minha infância tem-me acompanhado  pela vida.
Fazem parte de mim e têm sido minhas eternas companheiras. 
Interiorizei-as de tal modo que cresci com elas, descobrindo-lhes a verdadeira importância à medida que me ia descobrindo a mim próprio. 
Fui um na infância e adolescência. Outro, bem diferente, nos dias de hoje...
Uma coisa, porém, permaneceu durante estes anos todos: o encanto pelas bandas filarmónicas. Que não se deve, apenas, à música que tocam. 
As bandas filarmónicas,  representam, a meu ver, a associação perfeita entre o som e uma coreografia muito própria que cria uma empatia enorme com aqueles que presenciam este espectáculo.
Fico completamente absorto... Absorvo e fico imerso em pensamentos,  alheio ao resto que me rodeia. Mais do que absorto, fico mesmo extasiado e enlevado.
Confesso que fiquei assim, por ter lido que para assinalar o início da época balnear, no sábado, as oito filarmónicas do concelho levam música ao areal urbano, a partir das 18H00, entre a Ponte do Galante e a Praia do Relógio, sob o genérico “Unidos musicamos”. Participam no espectáculo 400 músicos. 

sábado, 18 de junho de 2022

Turismo figueirense

A crónica de António Agostinho publicada na Revista Óbvia em Maio de 2022.

Se nada for feito, dentro de poucos anos o turismo na Figueira poderá não passar de uma bela recordação. Neste momento, o produto turístico que a Figueira tem para  vender não é único no mercado do sector: o sol nasce em todo o lado. 

Por conseguinte, aquilo que a Figueira for capaz de oferecer, para além do sol, é que poderá atrair o turista. A praia, a não ser que um golpe de asa genial de Santana Lopes reverta a situação, há muito que deixou de ser aquela que Ramalho Ortigão viu em finais do século XIX: "a mais linda praia de Portugal!”  

A praia da Figueira, já não é a primeira praia de banhos portuguesa. Uma praia bela, que caprichosamente se estendia entre o Forte de Santa Catarina e a baía de Buarcos, banhada pelas águas límpidas e despoluídas do frio Atlântico, visão que se espraiava para poente, até ao longe, lá no horizonte longínquo, até tocar e se confundir com o azul do céu.


A partir da década de 60, quando os turistas ingleses abastados descobriram o Algarve, estâncias balneares como a Figueira, começaram a perder importância.

Na altura, a Figueira tinha uma actividade pujante nas pescas, nos têxteis, na indústria conserveira, exploração das salinas, estaleiros, no vidro. Foi por essa época, que foi implantada na Leirosa a primeira fábrica de pasta de papel. No interior do concelho, a agricultura e a pecuária ajudavam a compor o orçamento familiar.

Quando os decisores políticos e o sector ligado à actividade turística, começaram a descobrir e a perceber que, na Figueira, o turismo era uma actividade com retorno económico, com base nesta percepção, tentaram adaptar-se.

O primeiro erro histórico veio a seguir: deixaram  que fosse o turismo a ditar o desenvolvimento e não o desenvolvimento da região a potenciar a actividade turística. 

Aos poucos foram copiando alguns dos piores exemplos em matéria de urbanismo e ordenamento do território, aumentando a  capacidade hoteleira e de restauração, mas começando a diminuir os padrões de qualidade que caracterizaram o concelho nos anos 40 e 50 do século passado. Foi aí que teve início a transformação na urbe sem qualidade e esteticamente pouco harmoniosa  em que nos tornámos. Que o último executivo PS agravou, por exemplo, com as obras em Buarcos e a trapalhada que implantaram no Cabedelo. 

Registe-se, porém, que foi  na década de 80 que se cometeram os maiores atentados à sustentabilidade do meio ambiente. A Torre Jota Pimenta e o edifício Atlântico, são disso exemplo. Depois, para compor o ramalhete, veio o Galante. 


O termo sazonalidade faz parte do dia a dia de quem vive de e para o turismo na Figueira da Foz. Se, por um lado,  recebemos  milhares de turistas em determinados períodos, por outro lado,  não criámos  as infra estruturas de base consentâneas com uma actividade motor de toda uma região. 

Ao  turismo na Figueira, resta-lhe  funcionar paralelamente com as outras actividades económicas.  A Figueira é,  hoje, uma urbe desorganizada e carenciada ambientalmente, sem sustentabilidade e com fracas noções de estratégia de desenvolvimento.

O Turismo figueirense sofre uma concorrência feroz de mercados mais atraentes.

Pensar o futuro do turismo na Figueira, é definir  se queremos continuar a apostar no turismo da forma que temos feito até aqui, ou se queremos introduzir algo inovador que passe pelo planeamento e sustentabilidade. 

A meu ver, continua por definir o que precisa a Figueira da Foz em termos turísticos.

Continuamos "a viver um claro momento  de impasse". O "concelho continua doente. As aspirinas não resolvem nada". Continuamos "a precisar de antibióticos"...

 

O desígnio turístico figueirense está claro: "tornou-se um concelho organizador de eventos".

Organizar ou patrocinar alguns eventos, foi a grande ambição do turismo figueirense nos últimos anos. 

Até ao momento, o desígnio da actividade avulsa promovida neste sector nos úíltimos tempos continua. A verdade, porém, é que não existe qualquer lógica económica. A máquina de agitação e propaganda da autarquia atira para cima das pessoas uns números medidos a "olho".

No turismo, como em qualquer negócio, custa muito criar uma marca. E a Figueira da Foz, que já foi uma marca no turismo nacional – e muito importante –, hoje é um destino banal. Sem essa imagem de marca de qualidade, não é capaz de atrair alguns segmentos de clientes mais exigentes e com maiores recursos financeiros. É nos consumos dos que nos visitam, que vemos o poder de compra dos turistas que escolhem a Figueira da Foz. 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Vai cair o muro de silêncio?..

A propósito da investigação que, segundo foi noticiado recentemente, o Ministério Público vai fazer à Junta de São Pedro, tem-se falado muito, outra vez, aqui pela Aldeia, de justiça, da presunção de inocência e de julgamentos justos. 
Há por aí, até, quem seja da opinião que, no fundo, no fundo, em Portugal, na Figueira e na Aldeia, não se passou nada. 
É claro que, em Portugal, na Figueira e na Aldeia não se passa nada...
“Nas últimas duas décadas assistimos a uma série práticas gravíssimas que tiveram o seu pináculo durante os mandatos de Duarte Silva. O à-vontade de certas personagens em casos gravíssimos como o do Galante mostra que havia muita confiança na impunidade.
Se algo de positivo se passou nos últimos cinco anos, sobretudo depois da derrota de Duarte Silva, foi a rejeição clara de uma certa forma de fazer política. Apesar de tudo ainda estamos longe do aceitável, ainda temos grandes berbicachos no concelho. Lá iremos...”
A parte do texto acima, que está entre aspas e a negro, não é da minha lavra. Foi sacada de uma crónica do investigador Rui Curado da Silva, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
A mim resta-me esperar, sem grandes ilusões, que as equipas de investigação, em Portugal, na Figueira e na Aldeia, consigam ultrapassar o muro de silêncio e de interesses...
Eu, não esqueço que estamos num País de senadores. E temos o "arco do poder". E temos o bloco central de interesses...
Querem um exemplo: António Vitorino foi o mandatário do PS às últimas europeias. O seu principal adversário, Paulo Rangel, é seu sócio da sociedade de advogados...
Portugal é isto... VERGONHA?.. 
Não há. Sobra a farsa da falsa seriedade. 
Ser sério, não é ser sisudo. Ser sério, é ser honesto.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A gente sabe que trabalhar o esgoto é uma merda que não rende votos, mas fica esta postagem a "quem de direito"...


Zona Emanha- Galante: obras de fachada fazem-se...
E onde ficaram as obras estruturantes a encaminhar os esgotos pluviais?..


Já agora, porque o tema é actual, ficam algumas fotos da praia, da área onde estão as "famosas árvores"...

terça-feira, 29 de abril de 2014

"Precisamos de denunciar a captura de poderes autárquicos e serviços municipais ou estatais por interesse privados especulativos e opacos..."

A propósito das recentes notícias de abertura do TITANIC, talvez não
seja desapropriado lembrar o que pensa a arquitecta Helena Roseta acerca do monstro.

A história do Plano de Pormenor do Vale de Galante reúne tudo o que não deve ser feito no ordenamento do território. A espiral de trapalhadas e multiplicações de valor sucessivas, a partir de um terreno municipal destinado inicialmente a um equipamento desportivo – tanto quanto sei, uma piscina – para acabar, depois de sucessivas decisões precipitadas ou pouco claras, num aparthotel com 16 pisos e 6 torres com mais de 200 fogos, é um escândalo nacional que não pode passar impune.
Para continuar a ler, clicar aqui.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

"Espera de Reis" volta a sair à rua

No próximo dia 5 de Janeiro, pelas 21h00, vai realizar-se a tradicional e popular “Espera dos Reis”.

O Cortejo dos Reis Magos será protagonizado pelas Filarmónicas 10 de Agosto e Figueirense que, como de costume, partirão de locais diferentes: a 10 de Agosto da Ponte Galante, enquanto a Figueirense partirá da Estação.

Ambos os cortejos trarão os Reis Magos, a cavalo, ladeados de personagens portadoras de archotes e lanternas de cores. O encontro dos dois cortejos decorrerá na “lapinha”, na entrada da Praça 8 de Maio, onde – antes e depois deste encontro – decorrerão cantares e uma representação alusivos ao evento.

No mesmo dia e após a “Espera dos Reis”, decorrerá, na sede da Sociedade Filarmónica 10 de Agosto, um outro tradicional evento aberto a toda a população: “Os Autos dos Reis Magos”.

Via O Figueirense

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marginal figueirense

Nesta altura, presumo que anos 70 do século passado, embora a pressão imobiliária já se pressinta ao fundo na volumetria da construção, ainda não dava para imaginar o pesadelo urbanístico de que estas avenidas - 25 de Abril e Brasil -  viriam a ser vítima nos dias que passam. 
Estas avenidas figueirenses, hoje, são o espelho de um Portugal que abdicou do planeamento urbanístico. 
Tal como um pouco no resto do País, também na Figueira, tudo passou por "operações tipo uma bolsa de valores", com "os terrenos a valerem em função do seu proprietário"
O denominado caso Galante é um exemplo disso. 
E tudo poderia ter sido diferente e tudo poderia ter sido evitado. 
Na Figueira, tal como no resto do país, tinha bastado um "planeamento simples e claro", um "licenciamento simplificado, automático ou quase inexistente", que responsabilizasse construtores, urbanistas, arquitectos e autarcas... E uma "fiscalização aleatória"
Mas, para isso, era necessário que os os tribunais e a Inspecção-Geral da Administração Local funcionassem e outra postura dos políticos - os políticos passaram a ser "mandantes, caciques" do "poder económico"
E, entretanto, pelo caminho foi enriquecendo muita gente.
Mas, isso, é uma história que, talvez, quem sabe, ainda um dia venha a ser escrita...

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Finalmente, o salvador!

Imgem via OBSERVADOR
Tudo indica que o salvador se vai apresentar. Depois de andar por aí, tudo parece indicar que está de regresso.
Atenção sebastianistas: o homem parece ter chegado. Aliás, apesar de ter sido tão requisitado por tanta gente, e em tanto lado, já anda por aqui há meses. Já realizou uns curtos passeios pela marginal, na Figueira, já colocou o pé na areia no quinto molhe, em S. Pedro, e na Murtinheira, em Quiaios, andou de galochas pelo palácio, em Maiorca, e tomou café na Emanha, junto ao Galante e de frente para o oásis...
O objectivo é simples: apanhar boleia para os paços do munícipio, na Saraiva de Carvalho. 
Está tudo preparado e a postos: a começar pelos os fazedores de campanhas, os inventores de passados políticos competentes e impolutos, os oportunistas do costume. E, alguns novos abutres, também...
O homem, já teve melhores dias, mas ainda sabe jogar. Deixou que um qualquer Doutor se esturricasse em 2017, quando era impossível fazer melhor contra Ataíde, e surge agora como cavaleiro andante portador da esperança. 
É certo que, até aqui, o discurso - e tudo o resto -  tem sido pobre. Contudo, para o que o querem, serve.
Perante este cenário, começo a pensar que tudo se inverteu. 
Vamos ao teste: que passa por confirmar se o eleitorado figueirense é o menos lúcido de Portugal... 

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Temos homens!

Penso que esta polémica do pedido de hoje da suspensão de mandato do Eng. Duarte Silva, por parte de António Paredes, não vai dar em nada.
Não creio que o engº. Duarte Silva suspenda o mandato.
E porquê?
Não só, mas também, por uma questão de estratégia.
Ao recusar suspender-se, o engº Duarte Silva vai jogar na aura de impoluto e na pose de ofendido. Ao mesmo tempo, vai dar a imagem de quem permanece de mangas arregaçadas, de quem quer continuar a trabalhar, por e para os seus figueirenses.

Para mais, neste momento, no PSD já não existe nenhum Marques Mendes!..

Por outro lado, o PS/Figueira, apesar de considerar que “todo este executivo, arguidos ou não, votou favoravelmente o processo do Galante e está ferido de legitimidade política, todos são responsáveis, não fica ninguém de fora", recusa, no entanto, “a realização de eventuais eleições antecipadas na autarquia da Figueira da Foz”.
"O PS não vai pedir eleições antecipadas. É desejo nosso que os mandatos se cumpram, com as devidas excepções. Compete ao PSD tirar as devidas ilações e fazer uma leitura política de todo o processo",
sustentou António Paredes.

Portanto, isto tudo espremido, é algo com pouca substância.
Paredes, quis mostrar que vamos ter homem no PS.

Duarte Silva, vai querer continuar a mostrar que temos homem no PSD.
A Figueira é uma grande cidade. Temos homens!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ranking da Transparência das autarquias: Figueira da Foz cai do 1.° lugar para a 11ª. posição!.. Deixaram de ir aos treinos?... (II)

Na crónica acima, ficamos com a opinião  de Miguel Almeida, vereador da oposição, sobre os rankings de 2013 e 2014. 

Contudo, como a plebe merece mais, ficamos também  a saber “que a Figueira não desceu muito, em termos de pontuação. Os outros municípios  é que melhoraram bastante”.
Acabei de citar a vereadora Ana Carvalho em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS publicadas hoje. A autarca explicou ainda que a queda do município no ranking deve-se ao facto de não ser sido introduzida tanta informação no site como no ano passado, por se encontrar em construção a nova página da autarquia, que ficou disponível na semana passada.
Aliás, segundo a vereadora Ana Carvalho, “o novo site está bastante melhor”comparando-o com o anterior. E tem novos conteúdos que podem contribuir para o aumento da transparência na gestão da autarquia, como, por exemplo, o currículo e os salários dos membros do executivo camarário...
disponibilização do site em telemóveis e tablets e a tradução em vários idiomas serão os passos seguintes, adiantou ainda a vereadora.

É este o retrato da transparência democrática num dos concelhos deste país.
Quem conhece a Figueira e os figueirenses, percebe porque é que isto é assim, mas resigna-se - se calhar, como dizia o outro, não pode ser de outra maneira... 
Por mim, podem limpar as mãos à parede...dos rankings...

Na Figueira, há gente que continua a não se deslumbrar com as luzes do Paquete encalhado no GALANTE, apesar de a versão oficial do regime o considerar um "projecto sustentável"...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Public toilet


José Pereira da Costa, deputado do PSD, ex - vereador na Câmara Municipal da Figueira da Foz eleito em 1997 e 2001, actual Membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, ex-Secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes, actual deputado e deputado na IX Legislatura, advogado, hoje numa crónica no jornal AS BEIRAS:
"Foi na semana passada finalmente anunciada a data de abertura do Oásis Plaza, unidade hoteleira em fase de acabamento de construção localizada na Ponte Galante. Sempre discordei, e continuo a discordar, da instalação naquele local de um aparthotel com aquelas dimensões. E considero inconcebível, sob o ponto de vista urbanístico, a autorização de construção do conjunto de apartamentos que se situam junto aquele aparthotel. Sobre tal assunto já muito foi dito e escrito, não pretendendo voltar a essa discussão. Apenas para que fique registado para o futuro, pretendo reiterar a minha posição de total oposição a tal projecto."

segunda-feira, 11 de março de 2013

Com vento é que se iça a vela…



Em tempo…
Se a inauguração do "babilónico edifício da Ponte Galante", desta vez, acontecer, confesso  que continuo  curioso para saber quem vai estar presente...

sábado, 17 de setembro de 2011

Paulo Morais: um exemplo de coerência

Paulo Morais é um Homem digno, frontal e coerente. Fez (e continua a fazer) o que poucos em Portugal têm a ousadia e a coragem de fazer:  “colocou os interesses da comunidade à frente dos seus”.
Pelo menos, foi  assim que em Junho de 2008, quando  o PS era oposição na Figueira, foi avaliado por um então vereador socialista.
Paulo Morais, continua como era: coerente e frontal a afrontar os interesses instalados.
Vejam só o que disse ontem em Leça do Balio: “algumas empresas municipais "são sedes partidárias disfarçadas".
Na Figueira, em 2008, também era assim!.. Lembram-se?.. As empresas municipais eram então um prolongamento do PSD figueirense e distrital.
Espero que Paulo Morais não venha à nossa cidade dizer o que disse  na passada sexta-feira em Leça do Balio, Matosinhos, pois arrisca-se a ver virar-lhe as costas quem esteve ao seu lado em Junho de 2008, quando veio à Figueira apoiar a luta do “Vale do Galante”. É que alguns dos contestários de então, agora são, ou estão,  próximos do poder local!.. E isso fez toda a diferença.
Ninguém mo disse, mas eu sei do que falo...
Por mim, continuo a pensar o que pensava em Junho de 2008 o então vereador do PS:  “caso o país tivesse mais Homens com a fibra de Paulo Morais,e a sua luta desigual por mais justiça, não estaríamos na cauda da Europa.”

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Segundo o presidente, «os custos com as iluminações são de 94.035,90€ + iva, assumidos pela CMFF”. Em 2019 o custo foi de 55.000€ + IVA.»..

 Via Figueira na Hora

"Este ano foram acrescentadas iluminações nas freguesias, na fachada do Mercado Eng. Silva, na Rua das Tamargueiras e rotundas adjacentes e na fachada da Câmara Municipal. Desta forma, as localizações previstas para as iluminações decorativas de natal são: 
• Cidade
Rua Bernardo Lopes Rua Cândido dos Reis Rua Académico Zagalo Rua da Liberdade Árvore natural da Rua da Liberdade com a Rua Eng.º Silva Forte Santa Catarina Varandim da Praça do Forte Largo Dr. Luís Melo Biscaia Rua da República Rua 5 de Outubro Praça 8 de Maio (Praça Nova) General Freire de Andrade (Praça Velha) Rotunda de entrada centro/sul da cidade (a seguir ao pórtico) Rotunda dos Bombeiros Voluntários (entrada norte da cidade) Tavarede Muralhas de Buarcos Rua das Tamargueiras (+ rotundas adjacentes) Av. 25 abril e Av. Espanha (desde a Rotunda do Galante até à Praça do Forte) Fachada do edifício dos Paços do Concelho Fachada do edifício do Mercado Municipal Eng.º Silva Fachada do Castelo Eng. Silva Jardim Dr. Fernando Traqueia, Praça de Buarcos. 
• Freguesias
Rotunda do Lavrador, Serra das Alhadas – Alhadas Largo da Igreja, Rua 30 de março – Alqueidão Entroncamento da Rua da Junta com a Rua da Igreja - Bom Sucesso Rotunda Aguiar de Carvalho - Ferreira-a-Nova Largo José da Silva Fonseca – Lavos Largo da Feira Velha – Maiorca Largo Domingos Pedrosa Vieira - Marinha das Ondas Rua 20 de junho, nº 33 – Quinta dos Vigários - Moinhos da Gândara Largo do Alvideiro – Paião Largo Padre Costa e Silva – Jardim de Quiaios – Quiaios Rotunda do Pescador, Gala - São Pedro Rotunda da Salmanha - Vila Verde".

segunda-feira, 15 de março de 2010

A árvore não pode fazer esquecer a floresta

O "aparthotel", desde há meia dúzia de dias denominado "Holiday-In", ao fundo da fotografia, acompanhado de mais seis prédios de oito andares, em menos de dois hectares (cujo caso é muito conhecido, por ter sido noticiado que o respectivo terreno foi vendido pela Câmara e revendido no mesmo dia, etc...), abre em Julho.
Não sou paisagista, mas sei que fere a estética do local.
Também sei que tem mais de uma dúzia de pisos de altura, quatro ou cinco pisos de estacionamento subterrâneos e foi construído, na Figueira da Foz, no local onde desaguava uma linha de água...
Esta foto, de há uns meses, quando ainda lá se encontrava o cartaz, comprova que, enquanto os edifícios lá estavam a ser construídos, essa linha de água (a Ribeira do Galante, onde confluem os fluxos de uma parte inteira da cidade, desde o Alto do Forno), estava a ser objecto de um "desvio e reencaminhamento", através do seu encanamento subterrâneo, com manilhas de cimento.
Desculpem-me a frontalidade, mas esta é uma verdade que convém não ser escamoteada.
Não podemos olhar apenas para a árvore e esquecer a floresta...

(texto elaborado a partir de um mail)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Os figueirenses conseguirão vencer as autárquicas de 2009?

Foto sacada daqui
2009, vai ser ano de quase todas as eleições – legislativas, europeias e autárquicas.
As autárquicas, realizar-se-ão entre Outubro e Dezembro.
Como sempre, também estas serão eleições importantíssimas para o desenvolvimento do nosso concelho. Da escolha que então faremos, dependerá a formação da equipa que irá estar à frente da Figueira da Foz nos 4 anos subsequentes. E isso, acreditem, não será dispiciendo.
Conseguirão os figueirenses, no seu conjunto, distinguir o fundamental do acessório na escolha a efectivar?

Falta, ainda, mais de um ano. Desconhece-se muita coisa. Inclusive, o nome dos “cabeças de lista”.
Todavia, um ano e alguns meses, na actual conjuntura política figueirense, não é muito tempo.
A natureza, apesar de generosa (presenteou-nos com mar, rio, serra, lagoas, floresta e praia) não resolveu por si só os problemas de desenvolvimento da Figueira da Foz. Os homens, ao longo do tempo foram atrapalhando. Por sua vez, o Casino, o Oásis, o Centro de Artes e Espectáculos, o hotel Galante e a gente hospitaleira, também não conseguiram o milagre de ressuscitar a Praia da Claridade.

Agora, o tempo está contra. Quem conduziu os destinos do concelho, nos últimos anos, foi muito pouco competente ao fazer-nos interiorizar que sempre fomos perseguidos pelo poder central. Quanto a mim, isso não foi, nem de perto, nem de longe, como nos quiseram pintar, a questão essencial para justificar o atraso da “rainha das praias de Portugal”.
Quem está verdadeiramente contra os nossos interesses, enquanto concelho, sempre fomos nós próprios.
Os políticos que elegermos nas próximas autárquicas têm um tarefa gigantesca pela frente: convencer os figueirenses que ninguém faz nada por eles, a não ser eles mesmos.
Se isso não acontecer, tudo vai continuar no “rame-rame” tradicional.
O bem estar, o desenvolvimento e o progresso não caem do céu. Conquistam-se.
É, esse, na realidade, o problema fulcral: lutar por aquilo a que temos direito, não faz o género dos figueirenses.
Pelo menos, não tem feito...

O desenvolvimento de uma cidade como a Figueira da Foz, possuidora de condições naturais extraordinárias, não pode continuar a ser pensado e executado, como se estivéssemos nos primeiro anos do século passado.
Há factores importantes, que se não tivessem sido descurados – como a beleza da paisagem natural, constituiriam hoje uma mais valia fundamental no desenvolvimento do turismo figueirense, pela diferença.
Ao terem permitido as asneiras que autorizaram, nomeadamente na frente oceânica que é a Avenida entre a Torre do Relógio e o famoso prédio J. Pimenta, para não falar da encosta sul da Serra da Boa Viagem, os responsáveis por essas barbaridades cometeram uma traição irreversível à Figueira e às suas gentes.
Por isso, em 2009, todo o cuidado será pouco.