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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

PSD/Figueira contesta gestão camarária

"Qual o objetivo a atingir com obras 6,5 ME?
O actual Presidente da Câmara Municipal tem a sua agenda demasiado ocupada, com as varias inúmeras deslocações ao estrangeiro (sem qualquer beneficio visível para Figueira da Foz) e a Presidência da CIM Região de Coimbra.
Assim, como é do conhecimento público, na ausência do Presidente, é o Vereador Dr. Carlos Monteiro, que tenta mostrar serviço, para dar a ideia que sabe liderar a Câmara Municipal, mas fica demonstrado que é incompetente e arrogante (qualidades que sempre andam juntas) ...
Não é a primeira vez que o Sr. Presidente da Câmara tem de “vir a terreiro” emendar os erros e a falta de capacidade do Dr. Carlos Monteiro em gerir os seus pelouros.
Estas obras no valor 6.5 milhões é um esbanjamento de recursos públicos!!
É um replicar de obras! Face a outras áreas urbanas e rurais do concelho que estão ao abandono!
PSD Figueira da Foz, tem vindo alertar, que existem muitos mais assuntos, além do inconcebível abate de árvores, a Câmara Municipal deve dar esclarecimento Público!!
Estes projetos adjudicados estiveram em consulta Pública? Informaram convenientemente a população? De que forma?
Quais os objetivos a atingir com estas obras?
Atraem investimento? Fomentam o Turismo? Criam Riqueza? Criam Postos de Trabalho? Qual o estudo económico?
Onde está o estudo do plano Rodoviário de Tráfego? Que justifiquem as alterações ao trânsito? Ou no mínimo a contagem de trânsito!!
Qual a razão da destruição da estátua do pescador e construir uma nova a 3 metros da existente?
Qual a razão pela qual o Município da Figueira da Foz não dialogou com os investidores e com as forças vivas para encontrar soluções???
Porque não fez consulta prévia à Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz?
Qual a razão das obras em duas fases? Será 1º fase Legislativas e a 2º fase Autárquicas?
Quantos lugares de estacionamento vão desaparecer? Diminuindo-se o estacionamento!!!!!!! ( o que o PSD não se opõem desde que encontradas as soluções alternativas)
Foi traçado algum plano de transportes públicos, até com o objetivo de diminuir poluição?
Qual foi o parecer das Águas da Figueira?
Qual foi o parecer da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião?
Qual foi o Parecer do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião e do seu executivo?
NÃO BASTA FAZER OBRA, É PRECISO VERIFICAR A SUA NECESSIDADE E OS VERDADEIROS OBJECTIVOS A ATINGIR SEMPRE COM O PENSAMENTO NOS HABITANTES E INVESTIDORES DA FIGUEIRA DA FOZ".
Imagem via Beiras


O texto acima é um comunicado da Comissão Concelhia do PSD/FIGUEIRA. Entretanto, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, pode ler-se que falta uma assinatura para poder ser convocada a Assembleia Municipal extraordinária proposta pelo PSD, na sequência do anunciado abate de árvores na zona de requalificação da frente marítima de Buarcos. 
Contudo, essa Assembleia Municipal, a realizar-se, não se circunscreve apenas àquele assunto: o ponto único da proposta é a “intervenção no espaço público da Figueira da Foz”, referindo-se às obras do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). 
Esta “sessão será o espaço para o total esclarecimento e clarificação relativamente a todos os espaços que estão a ser intervencionados ou que o irão ser brevemente, o que nunca poderá acontecer numa assembleia ordinária, dado o tempo manifestamente insuficiente que este assunto teria, entre os pontos da ordem de trabalhos”, lê-se na proposta enviada pelo líder dos social-democratas naquele órgão autárquico, Teotónio Cavaco.
O prazo para a assinatura do requerimento do PSD termina amanhã, pelas 12H00. 
Porém, a iniciativa daquele partido da oposição encontrava-se a uma assinatura da eficácia.
Neste momento, conta com o apoio dos deputados municipais do partido (10), da CDU (dois) e do BE (um). 
Entretanto, os contactos com outros elementos da Assembleia Municipal continuam.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Coisas realmente importantes para os figueirenses: "o tarifário da água no concelho da Figueira da Foz"

Três quadras de um poema "engraçado", escrito pelo Sr. Quim Romão.
Ricardo Silva, ontem numa conferência de imprensa, foi explícito: “a Águas da Figueira não está a cumprir o serviço público”. 
Registe-se: "Foi o Partido Socialista quem privatizou os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento." Todavia, recorde-se, é também "verdade que o contrato de concessão foi assinado em 29 Março de 1999, já na gestão do PSD", já no consulado de Santana Lopes.
A desculpa foi a seguinte: "porque se entendeu que se devia dar preferência aos investimentos no saneamento, em prejuízo da renovação da rede de abastecimento de água, para mais rapidamente poder levar, nomeadamente às freguesias rurais, o saneamento básico que estas não tinham!"

Segundo o PSD/Figueira, "no período compreendido entre 1999 e 2004 foram investidos cerca de 30 milhões de euros!
No mesmo período, foram construídas 9 Etar´s, 70 estações elevatórias, cerca de 200 km de redes de emissários e colectores!"

Ou seja, "o dobro do que existia até 1999!".

Recorde-se, em abono da verdade. A revisão do contrato de 2012 teve o voto favorável dos vereadores do PSD, do PS e dos 100%. Mais uma vez, o centrão funcionou no seu pior... 

Será que na Figueira só é bem-quista a oposição "colaboracionista", ou com "rabos de palha"?
Ricardo Silva, que está há um ano na vereação e há seis meses como presidente da concelhia da concelhia, não tem papas na língua.
"...se hoje pagamos o tarifário de água dos mais caros do País, isso deve-se unicamente à falta de investimento em água e saneamento durante muitos anos, fruto da governação Socialista que comandou a Figueira da Foz durante 25 Anos, a mesma que, tal como agora, gasta o dinheiro dos contribuintes em obras de fachada sem saber bem se tem/qual é a sua utilidade."

"... porque não há investimentos na rede de água e de saneamento, estão ETAR´S e redes de água em rotura constante.
Para além de que ainda há muitas zonas no concelho sem rede de saneamento."

" - Foi criada uma nova tarifa de disponibilidade de saneamento. (na revisão 2012, aprovada por todos os vereadores: até por Carlos Monteiro, uma voz, antes de 2009 que se fazia ouvir quando o assunto era água e o seu preço)
- A tarifa de disponibilidade água é de €5,15
- A tarifa de disponibilidade de saneamento é de €4,64 ….
Ou seja: um total de €9,79!!!
Com esta nova tarifa de disponibilidade no saneamento, em cada contador figueirense houve um aumento de €5,59 na factura!
Na revisão de 2012, a tarifa variável no saneamento passou a representar 85% do valor da tarifa da água (na revisão de 2004 representava... 50%!!!)."

"No período compreendido entre 1999 e 2004 foram investidos cerca de 30 milhões de euros!!!
No mesmo período, foram construídas 9 Etar´s, 70 estações elevatórias, cerca de 200 km de redes de emissários e coletores!
Ou seja, o dobro do que existia até 1999! (resultado da herança da gestão Socialista que governou a Figueira da Foz durante 25 Anos, a qual não soube aproveitar os fundos comunitários, nos anos 90! Porque era obra que ficava debaixo da terra e não dava votos?!... Não valia a pena Investir em saneamento básico.... tal como Hoje!
Vale a pena recordar que, até 2003, os esgotos da zona urbana iam diretamente para o rio!..).
Contactadas pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a concessionária e a autarquia decidiram não reagir ontem às afirmações da Concelhia do PSD.

O preço da água é um assunto na ordem do dia na Figueira, de há muitos anos a esta parte.
Os figueirenses são dos que mais pagam pelo líquido precioso e indispensável à vida.
Quando é que o município efectua  um estudo de viabilidade económico-financeira e jurídica sobre a concessão?
Só assim, depois de analisados os prós e contras, o município estaria em condições de decidir, ou não, pela rescisão da concessão, por justificado interesse público.
No nosso concelho, os figueirenses pagam o produto  fornecido pela Águas da Figueira "ao preço do Champanhe"...
Mas, onde está a vontade e a coragem política para defender os cidadãos figueirenses, contra outros interesses?..

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Os figueirenses pagam a água ao preço do champanhe... O resto é conversa da treta.

O preço da água é um assunto na ordem do dia na Figueira, de há muitos anos a esta parte.
Os figueirenses são dos que mais pagam pelo líquido precioso e indispensável à vida.
Se isso já não bastasse,  voltaram a ser confrontados com mexidas nos tarifários. Recentemente, aliás, um grupo de munícipes realizou uma sessão sobre o assunto, tendo como orador Mário Frota, fundador e presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo
Contactada pelo jornal As Beiras, a Águas da Figueira esclarece o novo tarifário, começando por contextualizar as alterações efetuadas nos últimos anos. A concessionária lembra que a entrada em vigor do decreto-lei 194/09, de 20 de agosto em 1 de janeiro de 2010, “alterou o enquadramento legal do sector, estabelecendo princípios de universalidade no acesso, de continuidade e qualidade de serviço, de eficiência e equidade dos tarifários aplicados”.
Na prática, em 2010, o preço da água aumentou 11%! 
Essa é que foi essa, como diria o Eça.
Por outro lado,  “de igual forma, a Câmara da Figueira da Foz também pretendia promover um conjunto de medidas de caráter social que se refletissem no tarifário em vigor, de acordo com a recomendações do regulador, dando início ao processo de alteração tarifária”. E foi em 2012, com a entrada em vigor do terceiro aditamento ao contrato de concessão, que entram em vigor as alterações sobre a adoção de uma estrutura tarifária de escalões por enchimento e a introdução de tarifários especiais para famílias numerosas e carenciadas.
Naquele ano, foram ainda introduzidas a discriminação positiva dos clientes residentes, a isenção do pagamento dos três primeiros metros cúbicos mensais e do pagamento dos ramais domiciliários até 20 metros de comprimento. Entretanto, a legislação em vigor sobre a gestão de serviços públicos essenciais (água e saneamento) obriga à transparência sobre o que os clientes estão a pagar, proibindo, por outro lado, a subsidiação cruzada dos dois serviços.
João Damasceno, nesta entrevista, qual mensageiro da câmara  municipal, não esclareceu o aumento da tarifa disponibilidade.... A mesma que Carlos Monteiro dizia, em tempos, que era ilegal.
Vamos então debater a água na Figueira?
O que se prova é que a oferta dos 3 metros cúbicos é um embuste.  Mais valia pagar os 3 m   cúbicos e ter o tarifário mais baixo.
Alguém já fez o exercício do valor pago para 
4 metros cúbicos
6 metros cúbicos
10 metros cúbicos.
14 metros cúbicos.
16 metros cúbicos.
19 metros cúbicos.
23 metros cúbicos.

Alguém viu a  evolução!
Quanto aos grandes investimentos da concessionária aquando da revisão do tarifário...
Nestes 8 anos:
Quantas etar  novas e reabilitadas?
Basta olhar para etar de São Pedro, que tem um verdadeiro problema de merda...
Até os partidos do arco do poder não se pronunciam sobre o assunto.
Porque será?
Quantos Km mais de saneamento?
Reformulação da rede água: quantos km mais?
Quanto e Buarcos e baixa da cidade da Figueira, em pleno século XXI, os esgotos são unitários a rede de água é do século XIX. Ou seja, 1890, ainda em ferro fundido e ligações em chumbo!

João Ataíde proclama obras de milhões de euros....  
Contudo, até agora, ainda ninguém falou em reabilitar estas redes de águas e esgotos...
Querem saber porquê?
Fica tudo enterrado. O povo não vê. E, portanto, não dá votos...
No nosso concelho, os figueirenses pagam o produto  fornecido pela Águas da Figueira "ao preço do Champanhe"...
Mas, onde está a vontade e a coragem política para defender os cidadãos figueirenses, contra outros interesses?..

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O ícone da superficialidade reconfortante da mediocridade da Figueira em que vivemos….

O cromo de hoje é Carlos Monteiro, o mais discreto e low profile dos servidores do presidente Ataíde. Ex-emeérrepêpê, converteu-se cedo ao socialismo democrático e quiçá também à cosa nostra local, a inefável loja dos aventais onde terá também aprendido a discrição com que desempenha as tarefas de que Ataíde o encarrega. Monteiro é um ex-professor de Liceu licenciado em plítica plas freguesias – é ele que baralha e dá , sempre discreto, o jogo de pequenos e grandes poderes e clientelas no concelho profundo. Conhece como poucos o que a casa gasta, nesse campo minado que é esse pequeno mundo de obediências, de conchavos e de conveniências. Ele é também o único vereador totalista dos três mandatos de Ataíde (este foi-se desfazendo de todos os outros, mas guardou sempre Monteiro): começou a vice-presidente, foi despromovido no segundo mandato, mas perseverou (sempre discreto) e foi recompensado no terceiro. Hoje é, de novo, vice-presidente do município, vereador de uma porção de coisas e até do ambiente.

A mais ilustrativa das suas performances, a que identifica melhor o espírito da personagem é este episódio recente: no âmbito das actividades de entretenimento e animação com que a câmara tem por hábito derreter o orçamento anual para deslumbrar o seu público alvo, os labregos, arresolveu-se (ou deliberou-se) proceder à instalação, à beira-rio, de uma composição constituída por cubos de plástico com capacidade de mil litros de água dotados de iluminação nocturna. A composição de cubos perfaz o santo nome da cidade e o encanto e deslumbramento de todos os papalvos que “ah!”, adoram o fogo fátuo do foguetório e os seus reflexos coloridos na água. O busílis da coisa é que os inginhêros da câmbra arresolveram atestar os depósitos com água da companhia. Digam que lá que não é brilhante, num ano de seca extrema, a performance artístico-turística do nosso vereador do ambiente. Mas a boa, inacreditável, notícia é que é para apontar no gelo. A inefável Águas da Figueira, que cobra aos munícipes as tarifas mais altas do país, não leva nada ao município plo transvase. Só visto (aqui).

Carlos Monteiro é bem um ícone da classe dirigente local. A classe dirigente autóctone está, diga-se, também ela, à imagem da classe, por assim dizer, dirigida. Ambas partilham valores como o interesse imediato, a falta de cultura geral (e de ideias em geral), a estupidez natural e, em simultâneo, um certo gosto pelo desvario, pela obra avulsa, despropositada ou faraónica.
Referendados pelo eleitorado com maiorias absolutas sucessivamente reforçadas, Monteiro e Ataíde, ou Ataíde e Monteiro, sentem-se cada vez mais à vontade para, como eles dizem, implementarem de vez a sua visão do mundo – uma mais que provinciana, paroquial e deslumbrada mediocridade.
Se Ataíde tomou o freio nos dentes, Monteiro é o boleeiro da carroça. É como se estivessem, à solta, dentro de um hospital.  

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Por este andar só com o adiamento das autárquicas o presidente Monteiro terá alguma obra para inaugurar antes das eleições!..

Via Diário de Coimbra e Diário as Beiras:
"A Câmara Municipal vai rescindir o contrato com a empresa responsável pelas obras de reabilitação da baixa da cidade e lançar um ajuste directo para a conclusão da intervenção na Rua dos Combatentes e envolvente e lançar novo concurso para concluir o resto dos trabalhos.
As obras, neste momento, têm uma taxa de execução de 34 por cento. Após a concretização da medida, o município fará um ajuste direto para os trabalhos mais prementes, que incidirão, sobretudo, na pavimentação da rua dos Combatentes, e lançará um novo concurso público para a conclusão da empreitada."

A requalificação da Baixa figueirense, é público e notório, tem sido um calvário, principalmente para os comerciantes com estabelecimentos na zona. 
Alguns, há muito que estão desesperados. 
Já faliu o empreiteiro, já houve mudança de empreiteiro e estamos em pandemia (o covid tem costas larguíssimas). Tudo aconteceu. Até o inaudito: intervenção foi condicionada pela alegada descoberta de uma nova galeria subterrânea, identificada por arqueólogos, numa zona da cidade em que proliferam antigos ramais e cisternas de águas, referenciados em estudos desde os finais do século XIX. Quem não tem culpa, seguramente, é a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Nesta, como em todas as obras actualmente em curso (e as que vai concursar...)...
Recuemos a 26 de Maio de 2018. Segundo a previsão do PSD da Figueira da Foz (já lá vão quase 3 anos), esta obra era exemplificativo da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
Mas, esta, já lá vão quase 3 anos, é a opinião do PSD Figueira. 
Como sabem, pois é público e notório, tudo está a decorrer bem na Figueira e no concelho, seja em que sector for. 
É certo que, por vezes, aparecem imprevistos: os chmados acidentes de percurso... 
Por exemplo, segundo o prsidente Carlos Monteiro, em Setembro de 2020o empreiteiro tem tido dificuldade em encontrar pedra, porque as pedreiras reduziram a exploração por causa da crise sanitária e, no verão, devido às férias. Aliás, as contrariedades resumiam-se "à pedra". Na altura, à margem da falta da falta de substância sólida e dura, ainda conforme o que disse o mesmo Carlos Monteiro, as obras “estavam a decorrer a bom ritmo”
De acordo com as previsões do presidente da câmara, a empreitada, que incide em duas praças e 14 ruas, deveria ficar concluída no primeiro semestre de 2021.
Sublinhe-se: "em casos destes, toda a gente pode ter culpa, menos o presidente de câmara".
Não é o que eu penso, mas é o que diz gente muito mais original, competente, abalizada e profissional do que eu, no mercado de profissionais da opinião pública e publicada na Figueira da Foz.
Os estudiosos consideram que a opinião veiculada por muitas pessoas é prevalente. 
Aliás, assim como aquela que é repetida por uma só. “Uma só voz repetida pode soar como um coro.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Para mais tarde recordar, pois quem concorre pode sempre vir ganhar...

Via Pedro Machado - Figueira do Futuro

"O custo da água na Figueira da Foz é inconcebível. Fruto de decisões erradas com mais de 20 anos, mas também da inércia e do atual executivo. Se queremos mais gente a viver na Figueira da Foz e se queremos um território mais justo e equilibrado, este é um problema que temos de resolver. E que eu me comprometo a resolver."

Ainda sou do tempo em que políticos que chegaram a presidentes de câmara, 
protestavam contra o preço da água na Figueira.
"A iniciativa Figueira da Foz - A Água Mais Cara do Distrito, promovida por um grupo de cidadãos, cujo porta-voz é Carlos Monteiro, inclui a distribuição de um panfleto explicativo e a entrega de um autocolante aos automobilistas que o queiram afixar na viatura. 
Carlos Monteiro anunciou que algumas dezenas de automobilistas identificados com este movimento vão concentrar-se quinta-feira, às 18h00, junto à câmara municipal, com o autocolante afixado nas viaturas, desfilando de seguida pela cidade.
"Lamentamos que o sr. presidente da câmara não queira esclarecer estes aumentos às pessoas", disse o mesmo munícipe à Lusa. 
O grupo de cidadãos, em colaboração com a Associação de Consumidores de Portugal (Acop) e do jurista Mário Frota, membro desta organização, está a preparar uma providência cautelar para que o tribunal suspenda as tarifas da água em vigor. Questionam o aumento verificado, já em 2005, no valor total das facturas da água e saneamento cobradas pela concessionária Águas da Figueira, que nalguns casos ronda os 35 por cento. Para este aumento, segundo Mário Frota, contribui a existência de uma "tarifa de disponibilidade" que o especialista em Direito do Consumo considera "ilegal, por se tratar de um consumo mínimo encapotado"
"Foi tudo bem explicitado às pessoas na devida altura", contrapõe Duarte Silva. 
Os promotores da campanha já tinham decidido, no início de Abril, solicitar ao Ministério Público "para averiguar a legalidade destes aumentos", de acordo com Mário Frota, que é também o primeiro subscritor do abaixo-assinado sobre o assunto dirigido ao presidente da câmara." 

sábado, 27 de março de 2021

Novidades do lar: "correu tudo mal e estou sem água desde ontem à noite"...

Paguei a conta, mas tenho o abastecimento de água cortado...

Imagem António Agostinho
«Aviso à população | Interrupção no abastecimento de água...

O Município da Figueira da Foz informa que, devido a uma rutura na conduta de abastecimento de água na zona sul, o fornecimento de água está interrompido.


Previsão de restabelecimento entre as 21h00 e as 22h00.

Mais se informa que se encontram dois veículos tanque a fornecer água junto ao Largo da Igreja de São Pedro e ao Estacionamento da Praia da Cova."

«A margem sul da Figueira da Foz ficou, na sexta-feira, às 21H00, sem fornecimento de água devido a uma dupla rotura na rede. Entretanto, foram utilizados os reservatários, o que permitiu repor o serviço às populações situadas a sul de Armazéns de Lavos, mas a Zona Industrial e a Freguesia de São Pedro terão de esperar pela reparação da avaria, que deverá acontecer até ao final deste sábado.

A concessionária de água e saneamento, Águas da Figueira, está, desde as primeiras horas do dia, a trabalhar na reparação da rotura. Ao início da tarde, o diretor-geral da empresa, João Damasceno, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que se trata de uma avaria que demora a reparar, sustentando, no entanto, que o problema ficará resolvido hoje.

Para assegurar o fornecimento de água ao hospital, lares e outros equipamentos sociais sensíveis, foram mobilizados autotanques dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. Por outro lado, foi acionada a Estação de Tratamento de Água de Lavos, fornecida por furos da concessionária e com o apoio de água fornecida pelas unidades industriais  do setor do papel Celbi e The Navigator Company.

“Correu tudo mal, porque houve uma dupla rotura, na conduta principal e na conduta de reserva. Não é normal, mas aconteceu”, esclareceu o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.

A rotura de uma adutora instalada na zona portuária, na margem norte da cidade, conjeturou, o autarca, “poderá ter sido provocada pelo comboio a passar [na linha do porto comercial]”.»

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Obras na baixa: tudo vai correr. A falta de pedra vai acabar «em breve»...


A requalificação da Baixa figueirense, é público e notório, tem sido um calvário, principalmente para os comerciantes com estabelecimentos na zona. 

Alguns, há muito, que estão desesperados. Já faliu o empreiteiro, já houve mudança de empreiteiro e estamos em pandemia (o covid tem costas larguíssimas).

Tudo aconteceu. Até o inaudito:  intervenção foi condicionada pela alegada descoberta de uma nova galeria subterrânea, identificada por arqueólogos, numa zona da cidade em que proliferam antigos ramais e cisternas de águas, referenciados em estudos desde os finais do século XIX.

Quem não tem culpa, seguramente, é a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Nesta, como em todas as obras actualmente em curso (e as que vai concursar...)...

Recuemos a 26 de Maio de 2018. Na opinião do PSD da Figueira da Foz, esta obra é exemplificativo da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."

Mas, esta, já lá vão mais de 2 anos, é a opinião do PSD Figueira. Como sabem, tudo está a decorrer bem na Figueira e no concelho, seja em que sector for. Por vezes, aparecem é imprevistos. Por exemplo, esta obra teve um deles. Vejamos o que está hoje no Diário as Beiras. Segundo o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, o empreiteiro tem tido dificuldade em encontrar pedra, porque as pedreiras reduziram a exploração por causa da crise sanitária e, no verão, devido às férias. “Vamos perceber como é que a situação evolui em setembro”, disse ainda o edil.

Têm sido muitas contrariedades. À margem da falta de material, ainda conforme o que disse o mesmo Carlos Monteiro, as obras “estão a decorrer a bom ritmo”. De acordo com as previsões do presidente da câmara, a empreitada, que incide em duas praças e 14 ruas, deverá ficar concluída no primeiro semestre de 2021.

Mais uma para «breve», portanto. Outubro de 2021 está  porta.

O senhor António Carvalho, um dos mais antigos, entre os cerca de 10 comerciantes  instalados na rua dos Combatentes, e dos mais afectados pelas obras tem de ter mais cuidadinho. Dizer ao jornal que “isto está a ultrapassar os limites da compreensão. Os prejuízos são grandes e o pó e o cheiro a esgotos são incomodativos”, pode desagradar ao executivo. Olhe que quem se mete com o PS leva. Portanto, há que aguentar com o atraso das obras (que já vai longo) e com o pó. Alguém tem culpa de não haver pedra para acabar a obra?

Por outro lado, o senhor Armando Loureiro, com uma pastelaria na rua dos Combatentes, num cruzamento, ou seja, numa zona onde confluem várias frentes de obra, também não tem dada de afirmar que está cada vez mais insatisfeito”Se não tivesse instalado a pastelaria na rua dos Combatentes, num cruzamento, ou seja, numa zona onde confluem várias frentes de obra, não teria sido tão prejudicado.

Com a excelente prestação do executivo da câmara isto está «para breve». Felizmente, os  empreiteiros “estão a trabalhar muito bem”

Tudo vai correr bem. Também em Outubro de 2021.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz: um ano de atraso já está garantido...



Imagens via Diário as Beiras
Texto via Notícias de Coimbra
"A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, cujos trabalhos estiveram parados por dificuldades do anterior empreiteiro, foi retomada e deverá estar concluída no início de 2021, um ano após o prazo previsto, foi anunciado,
durante a reunião do executivo municipal realizada ontem de manhã.
O presidente, Carlos Monteiro, apresentou à vereação as alterações que serão efectuadas à obra – e que se prendem, maioritariamente, com a circulação viária entre a avenida ribeirinha e a zona mais interior da baixa daquela cidade litoral do distrito de Coimbra.
Segundo o autarca, o novo acordo com a empresa que ficou com a posição contratual da anterior está em vigor desde o início do mês e a intervenção tem a duração de 15 meses, o prazo inicial da obra.
Inicialmente orçada em 2,5 milhões de euros e já com alguns trabalhos executados – entre outros, um parque de estacionamento na encosta entre a igreja matriz e a rua dos Bombeiros Voluntários – o valor final deverá ascender a perto de três milhões.
“Faltam dois milhões de obra”, explicou a vice-presidente da autarquia, Ana Carvalho.
A prioridade camarária passa por concluir o que já foi iniciado – nomeadamente o troço da rua dos Combatentes da Grande Guerra, que está interdito à circulação e intransitável devido aos trabalhos que se iniciaram e pararam no início do verão, situação tem motivados várias criticas de moradores e comerciantes – e não abrir mais do que duas frentes novas de obra de cada vez.
A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz foi adjudicada pela Câmara Municipal há dois anos, em novembro de 2017, e o contrato da empreitada assinado em 2018, ainda na vigência do mandato de João Ataíde como presidente da autarquia.
Aquando da apresentação da obra, o ex-autarca – hoje deputado do PS e que renunciou ao cargo camarário em abril – anunciava a intenção de “valorizar” o centro histórico da Figueira da Foz, lembrando que a intervenção foi apresentada no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Sustentável [PEDUS], que visava projectos que concorram para a diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO2), melhoramento significativo de percursos pedonais ou retirada de automóveis dos núcleos urbanos.
No caso do núcleo antigo da Figueira da Foz, a obra visa uma zona da cidade entre as chamadas praças Nova (8 de Maio) e Velha (General Freire de Andrade), com ligação destas à avenida ribeirinha, e inclui ainda as ruas dos Combatentes da Grande Guerra, Santos Rocha, José da Silva Fonseca e Bombeiros Voluntários, com criação de novas zonas pedonais e adaptação dos sistemas de águas pluviais daquelas vias.
Na rua dos Combatentes da Grande Guerra, antes de a obra parar, a intervenção foi condicionada pela alegada descoberta de uma nova galeria subterrânea, identificada por arqueólogos, numa zona da cidade em que proliferam antigos ramais e cisternas de águas, referenciados em estudos desde os finais do século XIX.
Após a renúncia ao cargo de João Ataíde, o novo presidente da Câmara operou mudanças nos serviços de obras municipais – incluindo a saída do anterior director – e, perante os problemas com o anterior empreiteiro, o actual executivo redefiniu a intervenção, propondo cinco alterações, ontem apresentadas à vereação.
Uma delas, que não implica intervenção estrutural, passa pela alteração do sentido de trânsito na via a nascente do largo da Igreja Matriz, para facilitar o acesso ao novo parque de estacionamento, a partir da praça Velha."

Entretanto, a apresentação da remodelação da obra e respectiva calendarização foi ontem apresentada, publicamente, numa sessão com comerciantes e moradores da zona, que teve lugar nos Paços do Município pelas 18 horas.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O povo é povo porque não tem memória e não percebe uma série de coisas. Ainda bem para Carlos Beja e para o PS - também na Figueira…

As ondas de choque do “chumbo” de Mafalda Azenha para a lista de candidatos a deputados, pela Distrital de Coimbra, contra a vontade dos militantes figueirenses, ainda agitam as águas socialistas locais.
Carlos Beja, que se candidatou pelo PS à câmara em 1997, inspirou-se na temporada tauromáquica para espetar farpas no executivo camarário do seu partido. O antigo deputado abriu as hostilidades com o genérico “Sol e sombra da política figueirense”, tendo como alvos os vereadores Carlos Monteiro e António Tavares e o presidente João Ataíde.
O histórico socialista apodou Carlos Monteiro de “dona Constança, por não haver festa nem festança” em que não esteja presenta.
Pelo contrário, dá António Tavares como “desaparecido”.
No entender de Carlos Beja, o primeiro está a ter mais visibilidade para a eventualidade do PS ganhar as eleições legislativas e João Ataíde ser chamado a ocupar um cargo público de relevo nacional. Saliente-se que, embora António Tavares seja vice-presidente, é Carlos Monteiro o n.º 2 da lista. Ou seja, seria chamado a assumir a presidência do município.
Para o presidente, cuja candidatura para o primeiro mandato apoiou, Carlos Beja deixou críticas relacionadas com o convite que fez a António Costa para o “Sunset”. Sustentou que o autarca e anfitrião não devia ter convidado o candidato a primeiro-ministro do PS num evento dedicado à juventude.
No universo socialista, porém, os reparos sobre o convite ao líder e candidato socialista não se circunscrevem a Carlos Beja -  o único que os assumiu publicamente.
Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre o assunto, antes das críticas do comentador socialista Carlos Beja num programa da Figueira TV, João Ataíde respondeu desta forma: “Convidei o líder da oposição a visitar a cidade [no fim de semana do “Sunset”] porque quero que ele ganhe as eleições, porque sou seu amigo e porque queria que ele visitasse o evento”
Nada de mais, senhor presidente, nada de mais e nada contra: "a coisa até resultou nice, fixe, cool!.. António Costa não foi de andor, mas todos se prestaram a que evitasse a multidão à entrada, furando, assim, tipo, literalmente, as grades de protecção, que, minutos antes, estavam lá bem sossegadinhas, até uns diligentes funcionários as removerem..." 
Carlos Monteiro, por sua vez, reagiu da seguinte maneira. 
“Fico satisfeito pelo reconhecimento que Carlos Beja está a ter pelo empenho que temos ao participarmos nas actividades do concelho”. “Provavelmente”, acrescentou, “poderá ser também a estima que ele tem por mim”, tendo  concluído assim: “é evidente que tento ir aos eventos para que sou convidado, partindo do pressuposto que quando as pessoas nos convidam é porque querem a nossa presença…”.
António Tavares não quis prestar declarações.

terça-feira, 19 de maio de 2020

A ética, a lei, os critérios políticos e as opções de disponibildade financeira...

Imagem via Diário as Beiras
Ontem, ocupei boa parte da manhã com a reunião de câmara. 
Nestes tempos de pandemia, em que estivemos confinados e isolados, houve muita coisa que passou ao lado da opinião pública e publicada na Figueira. 
A comunicação social local, que tinha a obrigação de ser a principal fonte  de informação, nem sempre consegue cumprir esse importante papel. Por vários motivos: alguma, foi cativada  pelos interesses dominantes; depois, os jornalistas também estiveram confinados em casa; por último, devem ter estado quase em pleno virados para a temática da “pandemia”Juntando que dois terços da vereação do maior partido da oposição confunde os verdadeiros interesses dos figueirenses com cumplicidade, e que os pequenos partidos da oposição quase que não existem, este mandato camarário do PS tem sido praticamente um passeio. Mas, calma: tudo tem decorrido dentro da mais estrita legalidade. 

Resta estar o mais possível presente e atento. Quem se der ao trabalho e à maçada de assistir a actos políticos, por vezes, assiste a coisas difíceis de explicar.  Por exemplo, na reunião de câmara da manhã de ontem, aquilo que não impediu que duas medidas de excepção fossem aprovadas por unanimidade - serem propostas discriminatórias, por abrangerem apenas alguns contribuintes -  (a PROPOSTA DO VEREADOR ELEITO PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, RICARDO SILVA – "APOIO EXCEPCIONAL À RESTAURAÇÃO E COMÉRCIO LOCAL, NO ÂMBITO DA PANDEMIA COVID-19" e a proposta "ISENÇÃO DAS TARIFAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, ÁGUAS RESIDUAIS E RESÍDUOS SÓLIDOS, NO ÂMBITO DA PANDEMIA COVID-19" apresentada pelos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo), não permitiu que outra medida de excepção (a PROPOSTA DOS VEREADORES ELEITOS PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, CARLOS TENREIRO E MIGUEL BABO – ISENÇÃO/DEVOLUÇÃO DE IMI AOS PROPRIETÁRIOS DE PRÉDIOS QUE EFECTUEM EM SIMULTÂNEO A SUA EXPLORAÇÃO, COM ACTIVIDADES LIGADAS AO TURISMO, NO ÂMBITO DA PANDEMIA COVID-19) fosse aprovada. A proposta de Carlos Tenreiro e Miguel Babo, refrente à devolução do IMI pago pelos proprietários que exploram estabelecimentos ligados ao turismo, foi chumbada com os votos contra da maioria PS. O PSD votou, em bloco, a favor. Os socialistas consideraram a proposta discriminatória, por abranger apenas alguns contribuintes.

A ética, principio fundamental na vida, nomeadamente no exercício da actividade política, neste caso concreto, deixou de ser balizada por um conjunto de valores comuns, mas por critérios políticos e opções de disponibilidade financeira.
Ou seja, a ética que deveria definir a lei, é agora definida por ela. Ou as três propostas ontem apresentadas (as duas aprovadas e a que foi chumbada), feriam a legalidade e eram anticonstitucionais, ou nenhuma feria a legalidade nem era anticonstituicional. 
O presidente Carlos Monteiro, no decorrer da reunião de ontem, quanto a mim, deu a explicação. Passo a citar: "as medidas da autarquia para atenuar os efeitos económicos e sociais da pandemia já custaram 600 mil euros ao município". Na perspectiva de Carlos Monteiro, "não há capacidade financeira para ultrapassar um milhão de euros em apoios".
Ora, essa verba deve estar próxima de ser alcançada, segundo os cálculos do executivo figueirense. Daí, que a partir de agora, conforme deixou claro o presidente da autarquia figueirense, "só haverá margem apara acudir a situações de elevada e justificada excepcionalidade".
O que no seu critério não deve ser o caso da PROPOSTA DOS VEREADORES ELEITOS PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, CARLOS TENREIRO E MIGUEL BABO – ISENÇÃO/DEVOLUÇÃO DE IMI AOS PROPRIETÁRIOS DE PRÉDIOS QUE EFECTUEM EM SIMULTÂNEO A SUA EXPLORAÇÃO, COM ACTIVIDADES LIGADAS AO TURISMO, NO ÂMBITO DA PANDEMIA COVID-19, que foi chumbada pela maioria socialista.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

A mensagem não pode ser mais simples e mais clara: quem não é por mim, é contra mim.

Via jornal Diário as Beiras (30 de outubro 2019): "o Orçamento da Câmara da Figueira da Foz de 2020 é suportado por 73 milhões de euros, mais 20 milhões do que o do ano em curso (52,8 milhões). Trata-se do maior montante dos últimos anos."

Há na Figueira, como noutras cidades deste Portugal pós 25 de Abril de 1974,  uma elite que se foi formando ao longo dos anos à custa dos dinheiros públicos,  que beneficiou de um esquema montado pelos partidos colocados no poder pelos figueirenses.
O dinheiro sabemos de onde é proveniente: dos cofres do  Município figueirense, que o mesmo é dizer, dos depauperados bolsos dos contribuintes.
73 milhões de euros orçamentados para gerir num ano é muita massa. Ter, em tempos de contenção orçamental 73 milhões orçamentados para gastar, permite que muita gente pense que viver à conta do Orçamento camarário seja um direito adquirido e vitalício.
Sem dar por ela,  os protegidos desde esquema duvidoso representam muitas famílias. Cá está  a  motivação essencial, para que a elite partidária no poder desde outubro de 2009, tudo faça para se eternizar no poder.
Cá está, também, que quem anda carenciado há mais de uma década, e que quando lá esteve entre 1997 e 2009, navegou nas mesmas águas, queira recuperar.
E alternativa a isto existe?
Existe sim senhor. Passa por gente que pense diferente dos que passaram pelo poder na Figueira, pelo menos, de há 30 anos a esta parte.
E essa gente existe. Existe sim senhor. Tem é de se organizar.
Se isso não acontecer - e não é fácil que aconteça - vamos continuar a definhar, com pobreza e desemprego, emprego precário e mal pago (tipo a oferta da mercearia), uma autarquia incompetente, onde quem tem direito à vida tem de ser da  confiança do Monteiro (ou doutro do género que o venha a substituir).
E tudo isso com o nosso dinheiro: os contribuintes que pagam impostos e que são marginalizados, esquecidos, ignorados e mesmo perseguidos...
Carlos Monteiro, na última reunião de câmara foi claro no aviso que fez à navegação. 
«O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”
Nada mais natural, portanto, que para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", se contrate uma empresa de construção civil... 
Quem não sabe ler, olhe para o boneco...

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

O caso do coreto

Na reunião de câmara hoje realizada, o coreto foi aprovado.
CARLOS MONTEIRO justificou: "Foi colocado num programa eleitoral. E temos de respeitar a democracia"...

Muitos de nós recordam-se certamente da música a emanar do coreto do jardim municipal rodeado de gente ávida de a ouvir. 
Era assim, de forma simples e acessível, que a música e a cultura chegava aos figueirenses. 
E hoje, com A FALTA DO CORETO, como é? 
Hoje, há concertos no CAE para elites que os podem pagar. Há iniciativas elitistas na Biblioteca Municipal, para os políticos se mostrarem em "traje de luces" para o social... 

Portanto, a falta do coreto faz imenso jeito aos que se vão demitindo de mais uma das suas funções: tornar acessível de forma simples a cultura ao Povo...
Ter um povo descontraído e alarve dá muito jeito.
Como puderam constatar ao longo do tempo, é fácil perceber os resultados eleitorais que se verificaram nas eleições autárquicas na Figueira nos últimos 40 anos.
Os eleitores figueirenses são mais facilmente seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas exequíveis ou em obra feita.
É claro que há políticas com mérito, que são mal explicadas, ou cuja “explicação”, ou a falta dela, acaba por ser o seu principal óbice. Contudo, não são tantas como isso, são mais a excepção do que a regra. 
O seu reverso é igualmente verdadeiro, há políticas erradas que uma boa comunicação torna “boas”.
Mas, isso não é sustentável durante muito tempo

Não se esqueçam, portanto, de olhar para os 10 anos, dez, de gestão autárquica do presidente Ataíde e da sua equipa...
O saldo espectacular, que apurariam se se dessem a esse trabalho, assenta numa fórmula mágica. 
Já testada por outros políticos, é uma fórmula com riscos mínimos. Funciona quase sempre  e pode ser aprendida em pouco tempo de poder...
A separação de águas, que se verificou no seio do poder político, na Figueira, entre o PS local, e quem mandou na câmara até Abril p.p., foi feita à custa da exclusão do partido.
É típica de políticos da "escola" tipo Cavaco Silva.

Ao PS figueirense ficou entregue a  agenda menor.
Agora, temos Carlos Monteiro como presidente e tudo está a mudar.
Albuquerque já foi recambiado para Cantanhede.
Se bem percebi, deu-se a extinção do departamento de obras e ambiente... 
Será que a matéria em causa  passa a ser coordenada pelo dr. Carlos Monteiro?

domingo, 10 de novembro de 2019

Antes de votar, havia que pensar: agora, "a coisa está mais do que preta"...

Ao que parece, lá para sul, para a Marinha das Ondas, vão ter merda grossa, merda da boa, cagada pelos cagões de Lisboa.
É triste constatar que, maioritariamente,  vós, ao votar em 6 de Outubro passado, comprometeram um bocado, ao fazerem uma enorme cagada.

O resultado aí está: uma enorme borrada que, isso é certo e seguro, vai ainda prejudicar mais, o ar a respirar no futuro. Agora, ao que parece, já  é tarde. Vêm aí merda em quantidade, independentemente da questão da qualidade. Vão ter coisas esquisitas, que a malta não gosta, desde o cagalhão às caganitas, desde a poia, à grande bosta... 
Tinha de sobrar para nós, que não precisávamos de mais merda. 
Precisamos de outras coisas, de preferência úteis e bonitas… Por exemplo: de outras sanitas!
Apesar deste texto um tanto ou quanto brejeiro e brincalhão, o assunto é sério e está rodeado de algum mistério. Passo a palavra ao Manuel Cintrão.
"Como cidadão marinhense e à luz do meu direito inalienável que me assiste tive a honra de enviar, de acordo com a minha consciência e dever de cidadania, minha EXPOSIÇÃO/RECLAMAÇÃO/PARTICIPAÇÃO onde expresso e fundamento toda a minha total indignação e repúdio total contra local escolhido, vulgo «Pocilga do Carreira, no Canto das Rosas – Sampaio, Marinha das Ondas, para pretensa instalação do CIRV – Centro de valorização de Resíduos.
Faço-o, à luz do direito de participação Procedimental e de Acção Popular (Lei n.º 83/95, de 31 de Agosto), que permite a qualquer cidadão, independentemente de ter ou não interesse directo ou pessoal na matéria, participar em procedimentos administrativos ambientalmente relevantes, recorrer de actos administrativos lesivos do ambiente e ainda interpor acções para a defesa dos interesses tutelados pela lei (incluindo acções de responsabilidade).
Em face da dimensão processual, algo estranha, apresentei a minha EXPOSIÇÃO/RECLAMAÇÃO/PARTICIPAÇÃO, como cidadão indignado, perante os eventuais interesses difusos, decisões susceptíveis de produzir efeitos no ambiente e colocar em risco a saúde de pessoas e bens, o conhecido efeito dominó.
«In extremis», enviei a exposição/reclamação/participação com a esperança que se faça justiça, inequívoca, à luz dos direitos inalienáveis da população da freguesia de Marinha das Ondas.
Obviamente, não publicarei aqui o conteúdo da minha Exposição/Reclamação/Participação por ser extenso, nove páginas do tamanho A4.

Enviei para as seguintes Entidades, a saber:
1- Ministério do Ambiente – Ministro do Ambiente, Eng.º João Pedro Matos Fernandes.
2- Ministério do Ambiente – Secretária de Estado do Ambiente, Dra. Inês dos Santos Costa.
3- APA – Associação Portuguesa do Ambiente; Presidente Dr. Nuno Lacasta.
4– CCDRC – Presidente, Dra. Ana Maria Pereira Abrunhosa Trigueiros de Aragão.
5– Procuradoria-Geral da República - Procuradora Dra. Lucília Gago.
6 – Procuradoria-Geral da República – Chefe do Gabinete, Dr. Sérgio Pena.
7 – Provedor de Justiça - Provedora Dra.Maria Lúcia Amaral.
8 – Direcção-Geral de Saúde – Directora Dra. Graça Freitas.
9 – ERSAR – Entidade Reguladora de Serviços de Águas e de Resíduos – Conselho de Administração.
10 – Polícia Judiciária de Coimbra.
11 – Câmara Municipal da Figueira da Foz – Presidente, Dr. Carlos Monteiro.
12 – Assembleia Municipal da Figueira da Foz – Presidente, Sr. José Duarte Pereira.
13 – Junta de Freguesia de Marinha das Ondas – Presidente, Sr. Manuel Rodrigues Nada.
14 – Assembleia de Freguesia de Marinha das Ondas – Presidente, Manuel da Silva Caiano."

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Costa de Lavos, a Aldeia...

...da Praia Pedagógica, 
Ontem, pelos vistos, foi um dia em cheio para a Costa de Lavos.
Foi dia de a Casa dos Pescadores, entidade promotora da primeira praia pedagógica do país, apresentar uma nova iniciativa: "COSTA DE LAVOS - ALDEIA DOS JAQUINZINHOS"Serviu, também, para comemorar o Dia Mundial dos Oceanos e proceder ao hastear da bandeira de Ouro da Quercus (prémio atribuído as águas balneares classificadas como tendo qualidade de ouro, com base na informação pública oficial disponibilizada pela APA).
Ontem,  a Praia Pedagógica completou dois anos de existência e a Escola Primária da Costa de Lavos foi visitar a Aldeia, numa iniciativa conduzida por Hugo Duarte, que transmitiu aos mais novos noções importantes sobre a natureza e também dados históricos e culturais sobre a Costa de Lavos.
A Praia Pedagógica é um projecto inovador que já recebeu mais de 3000 visitantes desde que foi criada. Em declarações à Foz ao Minuto, Hugo Duarte geógrafo e animador turístico responsável pela Praia Pedagógica, afirmou que «este é o único projecto pedagógico no país que permite às crianças o contacto com pescadores , com espécies marinhas e também ecossistemas costeiros», relembrando também que «não há mais nenhuma praia pedagógica no mundo».
«Das 3 mil crianças que vieram participar nesta iniciativa, muitas delas tiveram o seu primeiro contacto com peixes vivos, e admiração delas pelos saberes do mar é enorme, até porque muitas o contacto que tinham com peixes era livresco. As crianças que participam na praia pedagógica, são as primeiras no país (sem ser os filhos dos pescadores) a contactar directamente com os homens do mar e ter conhecimento acerca dos saberes do mar»- disse ainda Hugo Duarte.

...da Aldeia dos Jaquinzinhos
A Casa dos Pescadores da Costa de Lavos, apresentou ontem, uma nova iniciativa: "COSTA DE LAVOS - ALDEIA DOS JAQUINZINHOS".
José Pata, afirmou à Foz ao Minuto «que a Aldeia dos Jaquinzinhos consiste num «novo projecto também da Casa dos Pescadores, no qual se pretende dar a conhecer a Costa de Lavos, terra de pescadores e aproveitar a cultura e a identidade da aldeia, exemplo da arte Xávega e da abundância de peixe».
Esta transformação surge numa altura em que as novas leis permitem que se pesque o jaquinzinho. Para o dirigente associativo, «o jaquinzinho não é só a parte culinária, pretende também dar-se a conhecer tudo aquilo que é a vida do pescador».
O jaquinzinho é um carapau muito pequeno que, geralmente é comido frito e inteiro. É muito apreciado por todo o Concelho da Figueira da Foz.

... e da avenida com areia

Cerca das 12 horas, ontem, foi hasteada a Bandeira do Ouro na marginal frente à Praia, numa cerimónia que contou com a presença do vereador Carlos Monteiro e do chefe de Gabinete do Presidente João Ataíde, Tiago Castelo Branco.
Por mero acaso, pois ontem fui almoçar à Costa de Lavos, passei pelo local e vi aquilo que o Manuel Mesquita deixou registado no facebook.
"O vereador e o chefe de gabinete foram, assistiram e puseram os pés na areia, não da praia, mas a que cobre a avenida quase completamente. E ainda dizem que há falta da dita (areia)!"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Canja de galinha e caldos knorr, nunca fizeram mal a ninguém...

Uma imagem de 2010 em Buarcos

O município da Figueira da Foz tomou algumas precauções para minimizar o impacto da agitação marítima forte prevista para hoje amanhã. Contudo, só será limitada a circulação de pessoas e viaturas caso se justifique: de harmomia com o que disse ao Diário de Coimbra, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, "os serviços da Proteção Civil municipal já posicionaram ontem os gradeamentos nos locais do concelho onde se verificam habitualmente problemas com o avanço das águas do mar, designadamente na zona de Buarcos." 
Recorde-se que a Proteção Civil alertou para um agravamento das condições meteorológicas nas próximas 48 horas, prevendo-se um aumento da intensidade do vento, precipitação, a descida da temperatura e o aumento da agitação marítima na costa ocidental.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

O "Gaspar" do PS figueirense...

Se bem se recordam, os funcionários públicos,  tiveram um problema com o Gaspar do Passos Coelho.
Depois de nos termos livrado (mais ou menos...) do Gaspar do Passos Coelho, eis que agora, em 2020, os figueirenses têm de aturar o "Gaspar" do executivo de Carlos Monteiro: o problema continua a ser os funcionários públicos...
Para o "Gaspar" do executivo de Carlos Monteiro - o alfa e ómega da Figueira – tudo começa e tudo acaba na Câmara Municipal.
Mas, tudo bem. Não temos pressa e a história figueirense garante que venceremos mais esta crise.
Temos é de não ter pressa. O "Gaspar" do executivo de Carlos Monteiro continua na sua zona de conforto, não conta os tostões para pagar uma das águas mais caras do País, nem os subtrai para fazer a sopa do funcionário público que ganha 600 euritos...

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Uma história figueirense: o outro lado do oásis... (II)

Na passada segunda-feira, dia 28 de julho, morreram muitos patos no Oásis da Praia da Figueira da Foz.
No dia seguinte, "fonte da autarquia figueirense contactou o Figueira Na Hora para esclarecer que o número de patos mortos ronda os 25 e não os cerca de 150 conforme avançado no local por populares e residentes nas imediações que foram acompanhando os trabalhos.
Quanto à causa da mortandade, a mesma fonte adiantou que só se irá pronunciar após conhecimento do resultado das autópsias que deverão acontecer amanhã."
Miguel Almeida, na reunião de câmara realizada ontem,  questionou o executivo acerca dos exames aos quais foram submetidos alguns dos patos que morreram no Oásis, conforme noticiado na comunicação social. O vereador da oposição procurou assim obter uma resposta conclusiva sobre a mortandade dos animais, dadas as várias versões e justificações que circularam sobre o acontecimento, estranhando a demora na divulgação dos resultados. 
Na ocasião, o presidente da Câmara e o vereador Carlos Monteiro esclareceram que ainda não há resultados das autópsias, mas que as análises feitas às águas do local não revelaram quaisquer substâncias ou valores que pudessem justificar a morte dos patos. 
Quando é que vai terminar o mistério da morte dos patos do oásis figueirense?