quinta-feira, 27 de março de 2014

Abertura das XXXVII Jornadas de Teatro Amador

imagem sacada daqui
No âmbito da celebração do Dia Mundial do Teatro, o Lions Clube da Figueira da Foz, com a colaboração da Câmara Municipal, realiza hoje, pelas 21h30, no Centro de Artes e Espectáculos, a abertura das XXXVII Jornadas de Teatro Amador, com a peça “Povoação vende-se”, pelo CITEC. 
Esta edição das Jornadas de Teatro Amador vai proporcionar 14 espectáculos em seis freguesias, com 12 das representações a cargo de grupos e colectividades do concelho da Figueira da Foz. 
O encerramento das Jornadas será também no CAE, no dia 01 de Junho, a partir das 15h00, com o Teatrão a apresentar a peça infantil “As extraordinárias aventuras do urso polar e da raposa do deserto”
A peça de hoje, pelo CITEC de Montemor-o-Velho, tem texto de Andrés Lizarraga, dramaturgia, encenação e espaço cénico de Deolindo L. Pessoa e é interpretada por Fernando Campos, Rui Couceiro, F. Capinha Lopes, Quim Zé Carraco, José V. Couceiro (Zé Zé), Andreia Teixeira, Carlos A. Cunha, Maria São José e Judite Maranha.

Não tem pais ricos nem ganhou a lotaria e quer passar a andar de Audi?..

Não desanime: tem (mais) um  “presente envenenado” ...
As nossas vidas, nas mãos deste Governo, são cada vez mais uma lotaria...
Agora, até dependem das bolinhas do sorteio! 

Para quem não ainda não sabe o que é ser um politico de sucesso em Portugal, ser um político de sucesso em Portugal é isto...

"Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco".
Pedro Passos Coelho, no livro "Mudar", editado em 2010.

"Se ainda vier a ser necessário algum ajustamento, a minha garantia é de que seria canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas".
Pedro Passos Coelho,  em Bruxelas em 24 de março de 2011.

Passos Coelho e o IVA em 2010 e em 2011

Será que somos um país de bufos e chibos?

foto Pedro Agostinho Cruz
Cândida Almeida, ex-directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal e actual procuradora geral adjunta do Supremo Tribunal de Justiça ao falar sobre o papel económico e social da justiça nos últimos 40 anos, nas conferências Utopias XXI, do Casino Figueira e do Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCAC) - Business School, na noite de terça-feira passada – e cito o jornal AS BEIRAS – afirmou o seguinte: “Não há inocentes na violação do segredo de justiça”.

Em tempo.
A fuga de informação,  constitui um dos  tais problemas de que toda a gente fala e ninguém resolve neste País.
Será que estamos condenados a ser  um país de bufos e chibos?
Ainda os arguidos não foram notificados da Acusação e já alguém se chibou à imprensa do teor desta...
«Lamento imenso e acho uma vergonha, o que se passa com as buscas em Portugal, as buscas são divulgadas, os jornalistas já lá estão todos prontos, ou alguns, as pessoas têm direito à intimidade da vida privada. Aí os arguidos passam a vítimas e as pessoas condenam-nos», era o que já dizia o antigo Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro.

Não há carecas na Coreia do Norte?..

O líder norte-coreano Kim Jong Un com a mulher Ri Sol Ju / Reuters

Os homens norte-coreanos terão de ter o penteado igual ao do líder, de acordo com uma directiva que entrou em vigor em Pyongyang há 15 dias e que se estende agora a todo o país, revelam os media locais.


Portugal, anos setenta do século XX

«Portugal, anos 70 do Século XX, não gostaria de voltar a este País, mas infelizmente estamos cada vez mais perto..»

Em tempo.
Palavras e fotografia de Alfredo Cunha,  via Ana Maria Godinho Costa.

Desportivo Clube Marítimo da Gala em Assembleia Geral


quarta-feira, 26 de março de 2014

Gala Figueira Tv

"Resultados das votações com as percentagens de todos (incluindo os que não ganharam)..."Fernando Gonçalves, aqui.

Será?..

Paulo Macedo: “O problema é as pessoas estarem a consumir medicamentos a mais”...

Reino da impunidade?..

Colégios investigados receberam 20 milhões do Governo

Deixemos as flores e voltemos às demolições (II)

Ontem, por causa da publicação desta postagem,  recebi na caixa de comentários do Outra Margem o seguinte comentário:

“António disse...
Acabe-se com esta demagogia verborreica de uma vez por todas! O meu caro Agostinho conhece o plano de pormenor do Bairro Novo? já ouviu falar? sabe o que são direitos adquiridos? sabe em que situações, de acordo com a lei, é possível dar ordem de demolição de um imóvel? Sabe quanto é que a Câmara teria que indemnizar o privado se quisesse demolir o prédio? Sabe qual o valor do prédio no imobilizado da empresa? Conhece os pareceres jurídicos sobre o assunto? sabe que a Açoreana apresentou um projecto de requalificação do imóvel que foi aprovado e a que não deu seguimento? Sabe que a Açoreana por duas vezes teve que intervencionar o prédio por ordem da Cãmara fazendo aquilo que era possível à edilidade obrigar. Sabe que, de acordo com os juristas, um processo judicial arrastar-se-ia anos e anos e a situação ainda era pior, porque a Câmara perderia de certeza? Sabe de todas as démarches e as entidades contatadas para resolver este problema? Sabe os técnicos e horas que foram investidas na busca de uma solução? Pois é, o problema é falar sem saber. E a sua ignorância nesta matéria é que compara duas situações que, simplesmente, não são comparáveis. Caro Agostinho: escreve do que sabes e o que não souberes pergunta (estou disponível se souber responder) e estuda. Cumprimentos. António Tavares
25 Março, 2014 15:09”

De imediato, teve a seguinte resposta do autor deste blogue:

“Antonio Agostinho disse...
Então, aproveitando a sua boa vontade, ficam algumas perguntas, creio que do interesse de quase todos os figueirenses:
Quanto é que a Câmara, neste caso concreto, teria que indemnizar o privado se quisesse demolir o prédio?
Qual é o impedimento pra o cumprimento da lei, do valor do prédio no imobilizado da empresa?
O que dizem os pareceres jurídicos sobre o assunto?
Porque é que a Açoreana apresentou um projecto de requalificação do imóvel que foi aprovado e não deu seguimento?
Não era obrigação da Câmara zelar pelo cumprimento dos seguimento do projecto?
Porque é as situações não são comparáveis?
A Câmara do Porto tem mais poderes legislativos ou mais competências legais que a Câmara da Figueira?
Porque é que a Câmara perderia de certeza um processo judicial?
Seguindo o seu raciocínio estamos num país sem lei - os tribunais não funcionam?

Sobre a minha ignorância - que é real.
A culpa não será da Câmara que não disponibiliza a informação aos habitantes do concelho?
Será com reuniões à porta fechada - para os munícipes e para os jornalistas - que se incentiva à participação na vida colectiva do nosso concelho?
Cumprimentos
25 Março, 2014 16:50”

Como não obtive resposta, não vou perder mais tempo com a pseudo-exegese do António   Tavares.
Não vou, por uma razão muito simples - por muito que tenha escrito, faltou-lhe a humildade de se reconhecer também, a ele, como parte do problema.
O cerne da questão, como António Tavares muito bem sabe, é outro, bem mais complicado.
É o medo.
Na Figueira  não há a Câmara e os privados.
Na Figueira,  há apenas e só quem tenha relacionamento com e com a Câmara - omnisciente e omnipresente - isto é, de uma forma ou de outra toda a gente depende da Câmara, ponto.
No fundo, no fundo os “democratas”, como se intitulam, não querem o debate, preferem como a pseudo-exegese  demonstra,  atirar-se  às pernas.
Por outras palavras, preferem tentar  matar o mensageiro a discutir a mensagem...
Tivesse António Tavares,  que não é arguido ou suspeito no seu percurso camarário do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade, uma réstia de dignidade, uma réstia de moralidade, e seria o primeiro a condenar este tipo de comportamento, que também conheceu e foi vítima, quando estava do outro lado.
Mas não. António Tavares acha-se uma vítima, a única vítima.
E no PS, neste PS,  de que se tornou militante nas circunstâncias e no período temporal conhecido, as vítimas reagem sempre da única forma que conhecem - à canelada.

Os meus melhores cumprimentos senhor vereador.

Assim a vida passa vagarosa: O presente, a aspirar sempre ao futuro: O futuro, uma sombra mentirosa.

“Das coisas mais difíceis que há na vida é prever o futuro, dizia Miguel Torga em 1948 no “Diário”. A afirmação é evidente. Serve para qualquer um de nós - para a cidade ou país onde vivemos ou até este planeta onde partilhamos este mundo globalizado que criámos.
Embora “nem possa ter a certeza dos processos nem a verificação dos fins”, como refere Pessoa, no “Livro do desassossego”, posso ao menos definir objectivos para, caminhando, para eles ir criando o caminho.
O que não posso nem devo, enquanto responsável político, é limitar-me a gerir a res pública de uma forma avulsa, condicionado à obrigação de tratar o lixo, limpar a cidade e pouco mais. Ou condicionar-me a actos avulsos de celebração cultural, mais popular ou mais erudita, permitindo carnavais sem identidade ou satisfazer-me com iniciativas sem enquadramento num plano de futuro.
A Figueira, cuja actividade portuária foi importantíssima nos séculos XVII e XVIII, que teve uma incomparável actividade turística dos finais do século XIX e até meados do século XX, adormecida por tão notáveis êxitos, acabou por não definir novos objectivos, terminados os anos de ouro. Se “o caminho se faz caminhando”, não é menos verdade que não chegaremos onde não sabemos para onde ir.
Talvez que o facto de termos agora um responsável regional possa ajudar a definir objectivos através das sinergias que potenciem todos e cada um dos concelhos da nova CIM. E que, na falta de recursos, ao menos se consagre no planeamento regional e local os objectivos que verdadeiramente merecem a região e o concelho.”

Em tempo.
O texto é do Eng. Daniel Santos, e foi sacado à edição impressa do jornal AS BEIRAS.
O título é do Poeta Antero de Quental (“Sonetos” 1860-62) e é uma escolha do autor do Outra Margem.

O porquê da centralização da fiscalização bancária na Europa

A figura da semana:
“Anda tudo para aí muito satisfeito com o facto de a União Europeia ir finalmente concentrar no BCE os mecanismos de fiscalização bancária, algo que há muito já deveria ter sido feito, dizem.
De facto, deveria; mas não foi, e não é por acaso que não foi; e agora é, e não é por as instituições e os deputados europeus terem finalmente feito o que já deveriam ter feito.
O que acontece é que a crise financeira vai chegar agora aos grandes bancos europeus.
A crise financeira (que não tem nada a ver com a crise das dívidas soberanas, que é a consequência directa do Tratado de Lisboa) resulta de o enriquecimento bancário se ter feito através de processos especulativos que estoiraram quando as pessoas, por efeito desses mesmos processos que aumentaram a desigualdade, começaram a empobrecer - a especulação alimenta-se do enriquecimento das vítimas, se estas empobrecem, morre. Os bancos pequenos não tinham como fugir às consequências da crise e estoiraram; mas os bancos grandes estão exactamente na mesma situação, ou pior, porque a sua capacidade especulativa é muito maior.
Eu já escrevi há anos que o Deutsche Bank deve ter um buraco tão grande que a Lua cabe lá dentro; até agora, têm conseguido esconder esse buraco, mas isso não vai durar muito mais; e quando ele estoirar, quem o vai assumir? A Alemanha vai fazer o mesmo que Portugal fez?
Claro que não! A Alemanha vai chutar o problema para a Europa, para o BCE, para nós!!!
Nós ainda vamos ter de contribuir para tapar o buraco do banco da Alemanha. Já estamos a contribuir, este processo das dívidas soberanos está a ser usado para tapar esse buraco à nossa custa; mas não chega, é preciso mais, muito mais.
Portanto, já sabem: o processo em curso, o trabalho apresentado pela Elisa Ferreira, não é o resultado da acção dos deputados em defesa da Europa, é o resultado da acção das instituições europeias ao serviço da Alemanha.”

Um partido que cria bancos desde 1993...

"Ainda o novo banco do PSD não nasceu e já vai assim"...

terça-feira, 25 de março de 2014

Para mais tarde recordar

foto Paulo Pimenta
Luís Montenegro, líder da bancada do PSD: "Quero deixar aqui de uma forma clara. Vamos todos jogar limpo. Não é verdade que venham aí cortes de salários mais e pensões, mais cortes de rendimentos".

Um blogger acima das possibilidades...


Em tempo.
Pouco tenho a dizer. Apenas, como sempre,  aquilo que penso... E  estou a pensar nos políticos em geral.
Que está a chegar ao limite da dignidade a capacidade de ser um moço de recados alheios.
Que se está  a  prescindir da própria consciência e dignidade para conseguir ser, não eleito do povo, mas mandarete teórico de alguns milhares de militantes partidários controlados pela máquina partidária.
Que se está a agravar aquilo que  vejo há  muito estar a acontecer: as minorias partidárias falseiam  o resultado das eleições, impedindo  o contacto do eleito com os eleitores (que não são, claro, as bases partidárias).
Que está a crescer entre  o povo o sentimento de  que os eleitos não são seus representantes.
Que cada vez percebo melhor, por que se recusam os partidos a dialogar entre si: querem o poder todo. 

QUEM É IGUAL A QUEM? OU A RESISTÊNCIA HERÓICA DAS MULHERES DA COVA/GALA

Adelino Tavares da Silva, o autor deste inédito, foi meu Amigo e um grande jornalista deste País, tendo chegado a ser Director do extinto «O Século», a seguir ao 25 de Abril de 1974. 
Quando morreu pertencia ao quadro de jornalistas do também já extinto «O Diário»
Adelino Tavares da Silva tinha raízes familiares no nosso concelho, pois o seu Pai – o Comandante Rainho – era da Gala.
Como dizia Adelino Tavares da Silva, «é a contar estórias que a gente se entende».
Tinha tomado conhecimento deste evento há uns dias numa conversa onde dei conta do entusiasmo com os que os trabalhos estão a decorrer.
Francisco Sanchez, é o Encenador.
Portanto, no dia 5 de abril todos ao CLUBE MOCIDADE COVENSE!

Este "é um problema estritamente da administração do Hospital?..

foto António Agostinho
Solicitado pela bancada do Movimento Somos Figueira, o parecer da Protecção Civil sobre o novo parque de estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz já foi entregue ao executivo, mas os vereadores da oposição só foram informados há minutos, no decorrer da própria reunião, pelo que o assunto só será discutido numa próxima reunião. Ainda assim, numa breve apreciação, João Ataíde, presidente da autarquia, admitiu que o relatório da Protecção Civil "levanta algumas questões e não é favorável à solução ali implementada", havendo "melhorias a efectuar na sequência das críticas". O edil sublinha, no entanto, que este "é um problema estritamente da administração do Hospital". (Via Foz Do Mondego Rádio)

Deixemos as flores e voltemos às demolições

Avenida 12 de Julho, Gala. Foto de António Agostinho sacada daqui
Ontem no Porto começou a ser  demolida uma antiga fábrica que era um foco de tráfico e consumo de droga.
De acordo com a autarquia, o processo de tomada de posse administrativa do terreno, com “cerca de 130 metros de comprimento por 95 de largura”, foi iniciado “apenas 2 semanas” depois de Rui Moreira ter sido empossado presidente da Câmara, tendo em conta “problema social gravíssimo” do espaço.
As demolições começaram,  segunda-feira, porque terminaram na sexta-feira “os trâmites legais e o prazo dado em edital para que os proprietários tomassem medidas”, justifica o site do município portuense.
Pela Figueira é o que sabemos.
António Tavares, vereador PS, no poder há quase 5 anos.
“...  não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e degrande fluxo de turistas e locais..."
A Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...

Das flores

“Obviamente, queriam-me calado. Conheço-lhes os dotes censórios quando tinham poder para tal e deles fui vítima, sem rebuço nem decoro. Incomodam-se com a poesia, com a simples poesia ou com a descrição de factos, de meros factos. Vitupério!
Gritam as bruxas. Preferem o silêncio e a omissão e rejubilam no ruído cáustico das suas macabras danças.”  
(António Tavares, vereador PS, no jornal AS BEIRAS)

Em tempo.
Aos cinquenta e tal anos,  será que o vereador queria, finalmente, ter encontrado alguém carinhoso, atencioso, que lhe faça as vontadinhas todas e que, mesmo passados 5 anos, continue a oferecer-te flores?..
Não será, talvez, ingenuidade a mais?
Como escreveu Mao Tse Tung: “deixai que cem flores desabrochem e que floresçam as discussões”.
Entre as cem flores, algumas sempre resistem ao tempo e à secura. 
Entre as begónias e gladíolos, pode ser que permaneça alguma rara. 
Por exemplo, uma gardénia ou uma centáurea...