sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sempre é uma ideia....




.... pois, homem prevenido, vale por dois!...

E força política que se preze tem sempre o seu Ferreira Torres...

P.S -
Se o Paulo Dâmaso considerar que lhe pode ser útil, é aproveitar a ideia...

O recuo da linha de costa

Foto de Pedro Cruz
Com a Figueira no horizonte, o mar bate sem parar na praia do Hospital e em tudo que se lhe oponha.
O problema da erosão costeira resulta, essencialmente, de um conflito entre um processo natural, o recuo da linha de costa e a actividade humana.
A solução do problema passa, necessariamente, pela questão do uso do solo na zona costeira.
Portanto, em áreas ainda não ocupadas, não pode continuar a anarquia. Impõe-se legislação, clara e eficaz, e não as zonas de penumbra legislativa que têm dado acesso aos maiores disparates na ocupação do território nacional.
Tem de começar a ser mesmo uma preocupação dos autarcas, devidamente prevista e acautelada nos PDMs e nos PUs, quando do licenciamento dos empreendimentos, o fenómeno de recuo da linha de costa.

Ontem à tarde em Castelo Branco


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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

E se o INAG continuar a não fazer nada?...


O mau tempo tem provocado estragos na orla costeira da Cova-Gala com o desaparecimento de incontáveis metros cúbicos de areia da duna primária e a consequente destruição de passadiços e dos acessos ao areal, “engolidos” pelo avanço do mar.
Apesar do assunto ter sido amplamente focado pela comunicação social local, regional e nacional e de ter sido discutido na reunião de Câmara realizada na passada segunda-feira, que se saiba, nada de palpável e concreto daí resultou.

Presidente Duarte Silva:
“A única resposta que até agora tivemos é de Maio [de 2008]. O senhor ministro disse que havia situações mais preocupantes no país e estava previsto em 2012 intervir na Figueira da Foz. Obviamente é uma resposta que nos preocupa”.
Esclareceu ainda que desde 2003 têm vindo a oficiar O Ministério do Ambiente e o Instituto da Água (INAG) para a necessidade de uma intervenção em defesa da orla costeira.


Vereador do Ambiente, José Elísio Oliveira.
“O INAG [Instituto da Água] é que tem de dizer o que vai fazer. Seja qual for a solução que a executem”.

Já decorreram algumas semanas que começou mais esta investida anuncida e “fúriosa” do mar, que tantos estragos já causou na orla costeira da freguesia de São Pedro e continuam as lamentações.
E se o INAG continuar a não dizer nada sobre mais este recuo da linha da nossa costa?
E se o INAG continuar a não fazer nada para defender a nossa costa?

Um reconhecimento justo


Há Homens que têm uma vida e uma obra que fala por eles...
No passado dia 17 de Dezembro de 2008, discretamente, como foi sempre o seu percurso de vida, o Pastor João Severino Neto deixou de ser o Presidente da Direcção do Centro Social da Cova e Gala.
Foram quase 50 anos de trabalho social realizado na Cova-Gala e todo um percurso de vida, que a Câmara Municipal da Figueira da Foz, por iniciativa do vereador do PS, António Tavares, teve em conta na reunião realizada na passada segunda-feira, ao aprovar um voto de reconhecimento ao Pastor João Severino Neto.

Política de choque...

... um novo BLOGUE que descobri...
"Porque há momentos em que todos temos o dever de participar e intervir. Para que os outros não decidam por nós..."

aF41


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

E este assunto Senhor Presidente da Câmara?..


O mau tempo das últimas semanas tem provocado estragos na nossa Terra.
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Duarte Silva, está preocupado pelo facto do Ministério do Ambiente só intervir na defesa da orla costeira do concelho apenas em 2012.
Esclareceu que desde 2003 têm vindo a oficiar O Ministério do Ambiente e o Instituto da Água (INAG) para a necessidade de uma intervenção em defesa da orla costeira."


Então Senhor Presidente, “tendo em conta que este não é um problema novo, como pode a autarquia da Figueira da Foz ter projectadas urbanizações para a linha de costa?”

Ou o Senhor Presidente da Câmara já esqueceu este assunto?
A questão foi levantada na reunião de ontem do executivo, pelos vereadores da oposição socialista, que criticaram a existência de urbanizações projectadas perto da linha de costa e também a colocação de passadiços em madeira “sem protecção” perante o avanço do mar.

Será que os advogados de Fátima Felgueiras também terão razão de queixa?...

«Não se pode levar a sério nenhuma medida de apoio às empresas anunciada pelo Governo enquanto o Estado não pagar o que deve».

Paulo Ferreira, no Público

Via corta-fitas

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Construção de esporões e molhes não são solução

Para ler clicar por cima da imagem"Baseando-se em artigos científicos, o PS defende que a ocupação do litoral deve ser repensada e que não se deve insistir na construção de molhes e esporões como alternativa."

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Maria Pinguinhas....



Como esta casa gostaria de poder contar com uma colaboradora destas!...
“Os clientes que melhor a conhecem tratam-na por Pasquim, eles lá saberão porquê.”

Porque hoje é domingo e há o dérbi da margem sul do Mondego


Logo à tarde há o Leirosa-Cova-Gala, o dérbi da margem sul do Mondego….
Não vou poder assistir por motivos profissionais. Todavia, inspirado por esse jogo, sempre emotivo, deu-me para recuar até à década de 60 do século passado…
Herdei o gosto pelo futebol do meu Pai.
Foi nos primeiros anos da década de 60, do século passado, tinha o Sporting aquela equipa que venceu a Taça das Taças, com o celebérrimo “cantinho de Morais”, que eu comecei a ir ver jogos de futebol ao desaparecido Estádio José de Alvalade.
Nessa época, o intervalo entre as viagens, de mais ou menos um mês à pesca nos mares do Cabo Branco, que o meu fazia a bordo do ilha de S. Vicente, não dava para ele vir a casa, à Gala, e, então, era a minha Mãe que se deslocava a Lisboa, normalmente acompanhada por um dos filhos. O outro, mais tarde os outros, ficavam na Gala, com a minha querida e saudosa Avó Rosa Maia.
Eram tempos difíceis, muito difíceis mesmo, mas dos quais, porém, consigo reter algumas gratas recordações.
Uma delas, eram as idas ao José de Alvalade, ao domingo à tarde, para ver o “meu” Sporting, ao vivo.
Recordo, que eram partidas magníficas e emotivas, presenciadas de pé, num sector do campo que, hoje, era impensável que existisse num campo de um dos grandes de Portugal: “o chamado peão”.

Há já muitos e muitos anos que não ia aos Estádios de futebol da chamada I Liga – a excepção aconteceu no recente Naval-Académica, mas o “nosso” Bento Pessoa não pode ser considerado um estádio – pelo que não estou em condições de comparar um estádio do euro, com um, onde as alternativas eram sentar o cu na pedra, ou no cimento, derconfortável e frio da bancada, ou ver em pé, e os modernos, confortáveis (ao que ouço dizer), caríssimos e desaproveitados monstros de cimento que são os conhecidos estádios do euro 2004.
No tempo em que eu ia ao futebol pela mão do meu Pai, ao domingo à tarde - os jogos dos campeonatos nacionais eram todos disputados ao domingo à tarde – o futebol não era uma ficção. Era uma festa. Nesses idos de 60, do século passado, o futebol era um desporto. Agora, é uma indústria, dizem que dominada por crâneos brilhantes – economistas, juristas, engenheiros, empresários e outros endinheirados…
Nesses idos de 60 do século passado, quem queria assistir a jogo de futebol tinha de ir ao campo, ou ouvir o relato pela telefonia – era o tempo de grandes relatores como Amadeu José de Freitas, Nuno Brás, Artur Agostinho, Fernando Correia….
Agora, uma jornada do campeonato é servida em capítulos, qual telenovela, normalmente de sexta a segunda-feira. Televisão obriga.
Depois, os bilhetes são obscenamente caros para a qualidade dum espectáculo, que ainda dizem de futebol, e para o bolso do português médio ou remediado…
Depois, admiram-se que os estádios, do euro e os outros – Figueira, Coimbra, Aveiro e Leiria, só para focar exemplos perto –, estejam às moscas….