domingo, 4 de janeiro de 2009
Pimenta no cú dos outros....
José Pacheco Pereira, SOCIAL-DEMOCRATA, no ABRUPTO
Pensar na vidinha...
O “chico-esperto”, já anda por cá desde o século passado, pelo menos.
Contudo, nestes primeiros anos do século XXI, foi em frente e trepou.
O “chico-esperto”, apenas conhece direitos, vive e prospera na sombra, na impunidade, na desresponsabilização, na ultrapassagem pela direita ou pela esquerda e no desrespeito pelos outros.
O “chico-espertismo”, é fácil reconhecer, fez escola, e é mais popular, actualmente, do que há vinte e cinco anos atrás, por exemplo.
Hoje, o "chico-espertismo", qual praga, mais do que comum, é dominante.
Aqui, como em todo o lado, as pessoas invejam e têm tendência para copiar o “chico-espertismo”.
E pensam: “que pena não conseguirmos ser todos assim, “chicos-espertos”!..”
Mas, com tanta abundância, haveria, pelo menos, um factor de risco: a concorrência.
Pois é, lá teria o “chico-esperto” de pensar novamente na vidinha...
Gaza
Via a barbearia do senhor luís, cheguei aqui.
Para que não digam que não somos pluralistas, podem obter mais informações sobre a Faixa de Gaza com a consulta desta página da CIA.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Pensar a vida...
Será isto pensar a vida?
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Só mesmo um cândido como eu...
Só amanhã vai ser possível parar para pensar a sério...
Hoje, contudo, tive 5 minutos de pausa e fiquei admirado comigo mesmo.
Sou mesmo um rapaz cândido: levei "porrada" durante todo o ano que findou há 2 dias (fora as ameaças não concretizadas...) e estou para aqui com um sorriso imbecil estampado cheio de esperança no que lá vem!..
Mas, oh diabo: este discurso de que acabei de ter conhecimento, por um lado, a pedir-me que não desanime perante a crise, que continue a acreditar e, por outro lado, a alertar-me para não acreditar, mas, sobretudo, que não me deixe enganar, pois “há oito anos que Portugal se afasta do ritmo médio de crescimento da Europa, gastamos o que não produzimos e a dívida externa do país é uma catástrofe”, fez-me ver que esta é a realidade.
Sobretudo, pôs-me de sobreaviso, não vá algum governo, cheio de truques, querer-me fazer acreditar o contrário.
Já andava desconfiado, pois no último dia do ano já o doutor Soares “temia um país «ingovernável» em 2009”...
Será que a ofensiva estratégica de Sócrates contra Cavaco vai resultar em pleno?..
Para já, "Sócrates provou ser mais hábil e astuto"...
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Na Figueira, ano novo, vida velha?..
Lisboa, a capital, tem outro encanto, outra motivação, outro mediatismo, outra exposição. Outro interesse.
Há muito tempo que era fácil adivinhar a opção de Santana por Lisboa.
O PS Figueira, perante os nada edificantes acontecimentos dos últimos meses no seio do PSD local, vê uma janela de oportunidade para recuperar a Câmara. Mas, as coisas permanecem enigmáticas. O que se sabe, é que o partido liderado localmente por António João Paredes, está a preparar as eleições de 2009. Como poderia ser, aliás, de outra maneira? “E já tem candidato há muito tempo”, disse um dia destes a um jornal distrital. Quem?.. “Vários!..”, disse ainda António João Paredes.
Momento importante, que se espera aconteça ainda este mês, que irá pôr à prova a coesão do PSD local, será a votação da proposta de revisão do PU. As coisas, em Dezembro último, estiveram crispadas, ao ponto de Duarte Silva, segundo o "Campeão das Províncias", ter ponderado demitir-se, numa altura em que estamos a menos de um ano do termo do actual mandato, caso se verifique um “chumbo” na revisão do PU.
Vão agitadas, portanto, as hostes partidárias no PSD Figueira, só porque Lídio Lopes, o líder da concelhia, admitiu a liberdade de voto dos autarcas social democratas quando a Câmara e a Assembleia Municipal votarem a proposta de revisão do PU!...
Estamos no início de 2009.
Ano novo, temos. Vida velha, por enquanto, também…
Mas, a procissão ainda nem saíu do adro...
VIVA 2009
Tenho todos os caracteres no teclado à minha frente e à minha inteira disposição para deixar a última nota deste e neste ano. Está difícil. A data em si não proporciona qualquer inspiração, antes atrapalha a fluência do teclado e dos sentimentos.
Detesto balanços, do melhor e do pior, do menos bom e do menos mau. Balanços, faço-os periodicamente ao longo dos anos. Alguns deles, partilho-os. Outros ficam só para mim.
Agora, proponho que se esqueça a porcaria que foi o ano que acabou de terminar!..
Já estamos em 2009...
Para o português a festa vai continuar... E não se preocupem: se a cabeça não tiver juízo o corpo é que paga.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Para o OUTRA MARGEM, a personalidade do ano de 2008 foi você, caro leitor e contribuinte...
Foi Você, caro leitor, caro eleitor, caro contribuinte!...
Você, precisamente, Você, QUE NÃO É MEDIÁTICO, mas que, forçosamente, tem de contribuir, é muito importante para o País, que não o trata como um mero algarismo: trata-o como nove algarismos, que é quantos tem o seu número de contribuinte.
Mas, não deixe de saudar 2009: há champanhe e camarão em saldos.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Frente de mar na Cova-Gala
A sul do quinto molhe, entre a praia da Cova e a Praia do Orbitur, estão a desaparecer centenas de toneladas cúbicas de areal.
As zonas litorais são complicadas de gerir, mas não se pode esperar para ver, há que prevenir.
“No caso da Figueira da Foz, a erosão costeira a sotamar dos molhes é, indubitavelmente, devida à retenção da deriva litoral pelo molhe norte. É-o, também, devido à diminuição progressiva, desde o século XVIII, do caudal sólido debitado pelo rio Mondego, diminuição essa provocada pelas múltiplas intervenções efectuadas na bacia hidrográfica, no rio e no estuário.
Os grandes problemas existentes no troço a sotamar da barra localizam-se precisamente nas zonas de implantação dos núcleos urbanos (Gala, Costa de Lavos, Leirosa), o que comprova, uma vez mais, que "só existem verdadeiramente problemas de erosão costeira quando o litoral está ocupado". Aliás, os núcleos urbanos referidos são relativamente recentes. Foi apenas este século que se verificou grande expansão destas povoações e, principalmente, das suas frentes oceânicas (em zona de risco muito elevado).”