Via Diário as Beiras
quinta-feira, 27 de março de 2025
Lista PSD por Coimbra
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Na foto sacada daqui, Pedro Machado candidato derrotado nas eleições autárquicas de 2021 |
quarta-feira, 26 de março de 2025
terça-feira, 25 de março de 2025
Da cobertura do Coliseu Figueirense, passando pelo Anel das Artes até ao Multiusus de "localização privilegiadíssima"...
A administração da Companhia do Coliseu Figueirense lembra o projecto de reconversão – cobertura móvel «Lanik» e ventilação da praça de touros.
O projecto prevê ainda “a modernização ou construção de uma base de uma série de espaços de apoio, como sanitários, camarins, locais de venda e promoção dos espectáculos, zonas de convívio e de lazer destinadas ao público”...
Como é evidente, para que esta conversão possa sair do papel e passar à realidade (“a Companhia do Coliseu Figueirense não pode comportar com todo o referido esforço financeiro, pois não possui a necessária capacidade para dar resposta a um projecto desta natureza”), Miguel Amaral, sempre considerou que a Companhia do Coliseu Figueirense “não poderá deixar de ter como parceiro privilegiado a autarquia de forma a permitir a formalização de uma candidatura a fundos comunitários que permitam a angariação de verbas suficientes para colocar em prática a obra em causa”.
Que a Figueira tem necessidade de um espaço multiusus isso é uma evidência. Anteriores executivos camarários andaram à deriva entre a cobertura do Coliseu e o Anel das Artes. De concreto, porém, nada ficou, a não ser promessas eleitorais.
Na edição de hoje do jornal Diário as Beiras, além de considerar que "o anúncio feito pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, de que o município vai construir um pavilhão multiusos e de exposições de actividades económicas junto ao miradouro da Salmanha, na freguesia de Vila Verde, poderá não ter sido uma boa notícia para a administração do Coliseu Figueirense", Miguel Amaral admite que "o desiderato de instalar uma cobertura amovível e reabilitar o imóvel para o transformar num espaço multiusos coberto ficou mais difícil de alcançar, porque, sem apoio financeiro público – ao abrigo de um protocolo com o município – , a obra não avançará."
segunda-feira, 24 de março de 2025
Tanques em vez de carros
"A maior empresa de armamento da Alemanha, a Rheinmetall, anunciou um plano de reconversão industrial no sentido de redirecionar para o sector do armamento a produção que actualmente destina ao sector automóvel. A isso acrescentou ainda a intenção de comprar fábricas de automóveis para lhes dar o mesmo destino.
Da proposta não constam preocupações com os trabalhadores nem garantias dos seus direitos, designadamente quanto à manutenção de postos de trabalho, salários, carreiras ou condições de trabalho.
Este caso é um exemplo flagrante das orientações políticas da União Europeia e das consequências práticas que se pretende que elas tenham de imediato.
Transforma-se a guerra em motor da economia e faz-se do militarismo e da corrida aos armamentos a referência para a orientação dos recursos produtivos. Recusa-se e apaga-se o papel dos Estados na definição da política económica, incluindo da política industrial, deixando essas decisões nas mãos dos grupos económicos e financeiros. Ao mesmo tempo disponibilizam-se avultados recursos públicos para aqueles objectivos de forma a que o negócio se faça sem risco e com garantias de rentabilidade.
A satisfação das necessidades sociais nos mais variados domínios é postergada para segundo plano, a começar pelos trabalhadores e pela consideração dos seus direitos. Aqueles que ontem exploravam o trabalho alheio na produção de automóveis, explorá-lo-ão amanhã na produção de tanques e carros de combate com a benção do mesmo poder político, que a partir dos governos nacionais ou das instituições da União Europeia, estiver de turno ao seu serviço.
E a partir de Bruxelas a mensagem é clara. Para as multinacionais haverá apoios e planos bilionários de 800 mil milhões de euros como o «ReArmar a UE». Para os trabalhadores ficam reservados os planos de despedimentos, formação e requalificação profissional, subsídios e apoios sociais temporários.
Às classes exploradoras servem-se privilégios em bandejas de prata, à classe trabalhadora servem-se balas e paliativos.
As prioridades e opções políticas têm de ser outras e também os trabalhadores do sector automóvel em Portugal precisam de outra resposta.
Garantir os postos de trabalho e defender e aprofundar os direitos dos trabalhadores. Reforçar e desenvolver a capacidade de produção industrial. Orientar a política económica e a produção industrial em função da satisfação de necessidades sociais e do desenvolvimento nacional em vez dos lucros das multinacionais. Combinar a produção industrial, a política de mobilidade e transportes e a protecção ambiental, por exemplo promovendo a melhoria das redes de transportes públicos colectivos e o reforço da sua cobertura e capacidade de resposta.
Estas são algumas das referências que assume a política alternativa pela qual continuamos a bater-nos. Alternativa que recusa a orientação «tanques em vez de carros» e lhe contrapõe a de «paz e progresso em vez de guerra e exploração»."
domingo, 23 de março de 2025
Região de Coimbra recomenda interdição de pesca de lampreia a nível nacional
PS já tem todos os candidatos à presidência das 17 Câmaras do distrito de Coimbra

A saber:
Arganil – Rui Silva
Cantanhede – Sérgio Negrão
Coimbra – Ana Abrunhosa
Condeixa-a-Nova – António Figueiredo
Figueira da Foz – Vítor Rodrigues
Góis – Jaime Garcia
Lousã – António Marçal
Mira – Francisco Reigota
Miranda do Corvo – José Mário Gama
Montemor-o-Velho – José Veríssimo
Oliveira do Hospital – José Francisco Rolo (recandidatura)
Pampilhosa da Serra – Ricardo Serra
Penacova – João Azadinho
Penela – Eduardo Santos (recandidatura)
Soure – João Gouveia
Tábua – Ricardo Cruz (recandidatura)
Vila Nova de Poiares – João Féteira
sábado, 22 de março de 2025
EUA: o combate entre manipulação e “imparcialidade homérica”
Viriato Soromenho Marques, in Jornal de Letras, 19/03/2025
“Leste a notícia do Observador sobre o Montenegro?”
Um dia destes, «Luís Rosa, que exultou quando Luís Montenegro à 3.ª conseguiu a cadeira de Rui Rio, "Finalmente, o país tem um líder de oposição", fez uma "investigação" que mostra que Luís Montenegro é um gajo honesto e, quiçá, vítima de uma cabala, e para a qual contou com a prestimosa colaboração de uma fonte da Spinumviva, "Segundo informações de fonte da Spinumviva", uma empresa constituída pelo pai, os filhos, a mulher... e a fonte santa. Depois de "Aquele que está ao lado do outro", o Luís Rosa que está a olhar para um e para outro. [E nem precisou de galgar janelas, arrombar portas e gavetas para a ceder a informações de uma empresa unipessoal. Um Pulitzer para ele].»
No Público de hoje, José Miguel Tavares, pergunta aos leitores que tiveram um dia feliz na quarta-feira: “Leste a notícia do Observador sobre o Montenegro?”
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