Instrumentalizar a polícia em operação de propaganda = aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos.
Costumava haver uma diferença entre Estado de direito democrático e totalitarismo. Costumava.
(daqui)
Costumava haver uma diferença entre Estado de direito democrático e totalitarismo. Costumava.
(daqui)
Tinha cerca de um metro e meio e olhos brilhantes. Deu o nome a uma revolução – a Revolução dos Cravos – e nunca se julgou merecedora de qualquer medalha ou homenagem; talvez por essa razão nunca lhe foi atribuído um reconhecimento geral e oficial. Celeste Caeiro, uma mulher que nunca deixou de ser pobre, morreu aos 91 anos de idade.
Na imagem, Celeste assiste emocionada às celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.
Portanto: não o utilizem para fazer politiquice. Na política figueirense anda sempre muito ruído no ar. Sobre tudo e nada e, também, sobre o PDM.
Porém, porque aqui o que interessa é tentar contribuir para o esclarecimento tentemos evitar, tanto quanto possível, a politiquice. Recordemos: Portugal, no que concerne ao ordenamento do território, visando a segurança dos seus cidadãos, não é exemplo para ninguém. Daí, a importância dos Planos Municipais de Ordenamento do Território - Plano Director Municipal (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP) - como instrumentos da política de ordenamento do território.
A proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) actualmente em vigor, foi aprovada na reunião de câmara realizada em 22 de Junho de 2017, com cinco votos a favor do PS e três votos contra e uma abstenção do PSD.
«Ao fim de 11 dias, o Presidente da República decidiu dar um murro na mesa e avisar o primeiro-ministro de que terá de haver consequências políticas e não apenas administrativas pela falha do INEM, no socorro a situações de emergência. Foi, definitivamente, o fim do estado de graça do Governo para o próprio Marcelo Rebelo de Sousa, que tem mantido um especial equilíbrio com este executivo.»
Porque a verdade é que o escândalo e indignação não rebentaram apenas por causa do «sem dó nem piedade» de Ricardo Leão. Muito mais importante e muito mais grave do que isso foi aquilo de que, desde há semanas, o Presidente da Câmara de Loures não fala: a saber, que ele próprio mais os eleitos do PS e do PSD aprovaram uma proposta do Chega no sentido de alterar o regulamento de habitação municipal para que fossem despejados os autores de violência ou desacatos, o que além de ilegal é desumano porque os incriminados ou julgados podem pela certa ter ascendentes ou descendentes (inocentes!) a viver na sua casa.
É disto que, nas suas já frequentes explicações, Ricardo Leão nunca fala. Mas é isto que é grave, intolerável e é preciso lembrar."
"O que eu gostaria de saber é o que leva um ser humano a praticar o mal. Toda a filosofia ocidental está marcada pelo problema da origem do mal. Mas sob a mesma designação de “mal” cabem muitos tipos de mal, o mal físico, o mal psíquico, o mal moral, mas o que eu gostaria de saber era o que leva um ser humano a destruir o outro, o seu semelhante, homem, mulher ou criança. O que leva um ser humano a destruir o seu habitat."
«A população de Carvalhais de Lavos, na freguesia de Lavos, exigiu o fecho imediato da suinicultura existente naquela localidade há cerca de 40 anos, que devia ter encerrado a actividade a 21 de agosto.
Em fevereiro, uma comissão decisória envolvendo diversas entidades, entre elas o município da Figueira da Foz e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, aprovaram o encerramento da unidade, que não foi concretizado após a empresa interpor uma providência cautelar.
“Temos muitas queixas, desde odores fortíssimos, praticamente permanentes, até aos gases e aos efluentes que não são tratados e que vão directamente para a rede doméstica”, disse à agência Lusa Carlos Quialheiro, que integra a Associação Ambiental de Lavos, que convocou o protesto.
Segundo afirmou, a situação ambiental tem-se agudizado nos últimos 15/20 anos, ao ponto de, actualmente, a população sofrer “um atentado ambiental” com cheiros nauseabundos e contaminação das linhas de água, a que é preciso colocar um ponto final.
O presidente do município da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, marcou presença no protesto e apelou aos tribunais para olharem para situações como a de Carvalhais de Lavos.
“Não pode haver aqui uma aplicação automática dos mecanismos da lei. Quando se diz que tanta coisa tem de mudar na justiça, as providências cautelares têm de mudar”, defendeu o autarca, salientando que qualquer coisa que uma Câmara faça pode chegar a um tribunal e uma ação de suspensão para tudo, durante meses e anos.
“Como é que vamos pedir a um juiz para levantar a suspensão da decisão, quando têm demorado anos a decidir processos relativos a esta empresa”, enfatizou Santana Lopes, considerando que a exploração “não pode continuar” e que o município não “vai esmorecer nesta luta e nesta atitude de combate”.
Referindo que às vezes é preciso atitudes mais revolucionárias, o presidente da autarquia da Figueira da Foz pediu à população para “subir de patamar” as formas de luta, “porque infelizmente, às vezes, a única maneira das entidades repararem é quando se age de uma maneira fora do que está convencionado”.
O autarca apelou ainda à empresa Águas da Figueira a tomarem posição sobre o funcionamento daquela exploração, sob pena de não assinar o quarto aditamento do contrato de concessão da exploração do sistema de captação, tratamento e distribuição de água e recolha e tratamento de efluentes.
Contactado pela agência Lusa, João Damasceno, administrador da Águas da Figueira da Foz, adiantou que a empresa já tinha cancelado o contrato comercial com a suinicultura, quando foi decidido o seu fecho, e que na quinta-feira vai ser tamponada a saída dos efluentes para a rede pública, com base no incumprimento de várias cláusulas no protocolo existente entre as duas entidades.»
Actualização dia 14.11.24, via Diário as Beiras
Imagem: daqui |