Via Diário as Beiras (para ver melhor clicar na imagem)
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
Um "fardo" chamado Figueira...
Isso inquieta os mais conservadores, pois trata-se de algo novo, que tem a ver com a meditação filosófica que introduz no espaço semântico o poder dos instintos e relações de sobrevivência, neste caso política.
Politicamente falando, Santana Lopes, aparentemente, tem a Figueira a seus pés. A maioria absoluta obtida recentemente é disso a melhor e a mais evidente prova.
Os aparelhos partidários do PSD e do PS estão em cacos. A esquerda (CDU, BE e Livre), por escolha dos eleitores, não está representada na vereação camarária. Na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia tem representação residual. O chega, tem alguma representação, mas é uma casa difícil de gerir, turbulenta e em organização.
Santana domina. Em tese, pode fazer o que quiser.
Santana é humano. Como qualquer um de nós, tem méritos e tem defeitos.
Em finais de 2025, Santana, como qualquer um de nós, tem vários problemas.
Um deles (a meu ver) concreto: para um politico inquieto, inventivo e criador, para quem a descrição não é o forte, a Figueira e as suas limitações (incluindo alguns dos figueirenses que lhe deram recentemente uma maioria absoluta), pode estar a tornar-se num dos seus maiores pesadelos.
Tornar visível o que se perdeu no jornalismo local
"O jornalismo local não é um adorno do ecossistema mediático, é o seu alicerce mais discreto e, talvez, o mais fragilizado. A acumulação de funções, as horas prolongadas e as redações caseiras que sobrevivem precariamente, muitas vezes apenas por sentido de missão dos jornalistas, são, no jornalismo local, uma realidade ainda mais preocupante. São estes profissionais e projetos que mantêm viva a ponte entre o poder local e a vida quotidiana. Quando esses espelhos se embaciam, o que se perde não é apenas notícia: é a visibilidade pública das regras que nos governam.
O quotidiano da integridade joga-se perto de casa: na contratação municipal, nas obras públicas, nas decisões de urbanismo ou nos apoios às associações locais.
É neste território que o jornalismo de proximidade cumpre a sua função mais silenciosa: traduzir políticas em histórias compreensíveis, dar rosto às decisões e contexto às dúvidas. O jornalismo local não serve apenas para informar, é uma infraestrutura de cidadania. Permite que os cidadãos vejam reconhecidas as suas preocupações e saibam que existem olhos atentos ao que acontece na sua comunidade. Quando essa mediação desaparece, o espaço é ocupado por percepções fragmentadas, rumores e interpretações políticas que facilmente distorcem o sentido do real. As percepções moldam a forma como avaliamos a justiça e a ética pública. Em sociedades saturadas de mensagens, o que as pessoas acreditam ser verdadeiro influencia tanto a confiança nas instituições como os factos em si. Quando as histórias locais deixam de ser contadas com rigor, instala-se a sensação de que os problemas não têm solução ou de que "tudo é igual". Essa percepção de impunidade corrói silenciosamente o contrato social. A ausência de relatos comunitários de escrutínio fragiliza o sentido de pertença cívica e alimenta o afastamento das pessoas em relação à vida pública. Desembaciar o espelho não é fazer mais ruído, é devolver sentido ao que se vê."
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
“Temos ordens do tribunal e inquérito do MP arquivado”, disse Pedro Santana Lopes sobre reportagem do Repórter Sábado na Figueira da Foz ontem à noite no NOW
A presença fenícia na região e a sua interação com os povoados locais
"Fenícios produziam cerâmica em Santa Olaia. Conclusões fazem parte de uma tese de doutoramento apresentada na Universidade de Coimbra".
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
Safra Justa: quem não transcreveu as escutas dos militares da GNR e do agente da PSP?
Ana Sá Lopes
"O Ministério Público tem que explicar aos portugueses porque é que as escutas dos militares da GNR e de um elemento da PSP suspeitos de estarem implicados num esquema de imigração ilegal no Alentejo não foram transcritas. Houve tempo
para isso: aparentemente, estavam a ser escutados há um
ano.
O que é que aconteceu para não
terem sido transcritas? Durante
um ano não houve funcionários
capazes para o fazer? Os
procuradores esqueceram-se? «Empresário da construção civil da Figueira da Foz acusado de apropriar terrenos públicos e destruir património»
"O presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, desvaloriza e fala num conflito entre vizinhos, mas, na freguesia de Buarcos, os moradores estão revoltados com aquilo a que chamam a impunidade reservada do chamado dono disto tudo local."
Para ver a reportagem clicar aqui.
domingo, 7 de dezembro de 2025
"Portugal é o melhor país do mundo.” Não é
Esta greve geral e a esquerda
sábado, 6 de dezembro de 2025
Discussão de orçamentos
A discussão dos orçamentos é sempre um momento delicado para qualquer governação. Na Figueira, assim aconteceu em anos anteriores. Assim aconteceu este ano. Assim acontecerá todos os anos. Haja maiorias relativas ou absolutas.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
«O IMI foi aprovado pela FAP, com os votos contra do PS e a abstenção do Chega»
Via Diário as Beiras (para ver melhor clicar na imagem)
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Fim de ano e carnaval
A actriz e cantora Luciana Abreu vai ser a rainha do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz. O rei vai ser uma personalidade do concelho.
A revelação de Pedro Santana Lopes ocorreu hoje na sessão de Câmara, na altura em que o município aprovou um apoio financeiro de 85 mil euros à Junta de Freguesia de Buarcos para a organização do Carnaval 2026, cujos desfiles vão decorrer a 15 e 17 de fevereiro. O autarca não revelou quem será o rei, mas adiantou que será uma personalidade do concelho da Figueira da Foz.
Entretanto, o município divulgou todo o programa dos festejos de fim de ano, que arranca a 31 de dezembro e se estende até ao dia 03 de janeiro. A noite do ‘réveillon’ será animada pelo cantor português Richie Campbell e os Sétima Legião, além do espetáculo piromusical e multimédia à meia-noite. No primeiro dia do novo ano, a partir das 22:00, actuam os Bandidos do cante e o dj Filipe Sanches, e no dia seguinte sobem ao palco os Abba Gold e o dj Danny Glitz.
Os festejos da entrada em 2026 terminam no dia 3 de janeiro com a atuação da banda Os Vizinhos e do dj Drenchill.
Maiorias: relativas e absolutas
O município figueirense, que arrecadava 3,25% dos 5% da participação variável do IRS, justificou a não devolução de qualquer percentagem aos munícipes com os investimentos previstos para os próximos anos e com o aumento de encargos decorrentes da transferência de competências para as autarquias.
“Devido ao plano de investimentos para os próximos anos torna-se necessário reforçar a comparticipação do IRS nas contas do município e acautelar o ano de 2027 face às necessidades financeiras”, disse a vice-presidente Anabela Tabaçó, responsável pelo pelouro das finanças municipais."

Em 28 de Dezembro de 2023, numa reunião que durou escassos minutos o executivo da Câmara da Figueira da Foz, aprovou, por unanimidade, devolver aos munícipes 1,75% da variável do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) dos 5% que recebia.
Na altura, a bancada socialista rejeitou ratificar a proposta do executivo, liderado pelo movimento Figueira a Primeira, defendendo que a Câmara deveria devolver 2% daquele imposto aos munícipes, tal como propunham os seus vereadores.
Com a aprovação ficou completo o pacote fiscal do município da Figueira da Foz para 2024.
Figueira Champions Classic/Casino Figueira : "Município da Figueira da Foz assegura quarta edição da prova"
Via Diário as Beiras: "Manuel Domingues avançou a este jornal que o parceiro do município na organização da Figueira Champions Classic/Casino Figueira desistiu da prova da Região de Aveiro. Assim sendo, a prova de Aveiro não se realizará, pelo menos no próximo ano. O apoio do município à prova realizada na Figueira da Foz só está garantido até 2026, já que o contrato com o parceiro privado é renovado, ou não, meses antes de cada edição."
Para ler melhor clicar na imagem
















