terça-feira, 15 de abril de 2025

Sindicato anuncia queixa à ACT contra Câmara da Figueira da Foz, por “enorme abuso de poder”

Via OBSERVADOR

«Segundo o STAL, cerca de 15 trabalhadores estão a ser maltratados pelo município da Figueira da Foz, que muda os locais de trabalho "a seu bel-prazer", configurando um "enorme abuso de poder"


«O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) anunciou que vai apresentar queixa à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) contra a Câmara da Figueira da Foz por violação das leis de trabalho.

A decisão foi transmitida à agência Lusa pela coordenadora regional de Coimbra, Luísa Silva, após um plenário dos trabalhadores do setor da limpeza e higiene realizado na manhã de ontem à porta dos Paços do Concelho daquele município do distrito de Coimbra.

“Vamos apresentar queixa à ACT pelo desrespeito com que a autarquia elabora as escalas e as faixas para os trabalhadores da higiene da Câmara, não respeitando os prazos”, explicou a dirigente sindical, salientando que os trabalhadores são informados na véspera dos locais onde vão prestar trabalho, “quando a lei geral diz que são sete dias”.

Confrontando pela agência Lusa com esta situação, o vereador Manuel Domingues, responsável pelos recursos humanos da autarquia, rejeitou as críticas e disse que as escalas eram feitas com a devida antecedência.

“Às vezes, podem acontecer algumas alterações por causa de algum evento, mas, por norma, as escalas são feitas com antecedência”, referiu o autarca, salientando que as rotações dos funcionários por vários locais acontecem essencialmente dentro da cidade.

Segundo a coordenadora do STAL de Coimbra, cerca de 15 trabalhadores estão a ser maltratados pelo município da Figueira da Foz, que muda os locais de trabalho “a seu bel-prazer”, configurando um “enorme abuso de poder”.

“A alocação dos funcionários aos espaços é feita de forma aleatória, conforme vontades e simpatias, sendo muitas vezes alterados os locais de trabalho de um dia para o outro, não se respeitando prazos nem a conciliação do trabalho com a vida familiar”, acusou a estrutura sindical.

Estes trabalhadores, além de manterem a limpeza no edifício da Câmara Municipal, prestam também serviço no Centro de Artes e Espetáculos (CAE), no Museu, nas Piscinas, nos vários balneários públicos das praias e jardins, e ainda nos campos desportivos.

A coordenadora do STAL, Luísa Silva, lamentou que tenha sido pedida uma reunião à Câmara Municipal há mais de uma semana e não tenha obtido resposta.

“A autarquia nem respondeu nem esclareceu, continuando tudo na mesma e a situação tem de ser resolvida”, frisou.

Segundo o vereador Manuel Domingues, o município da Figueira da Foz dá todas as condições de trabalho aos seus funcionários e que a reunião com o STAL deverá ainda realizar-se esta semana.»

As obras vão ter início em breve

 Via DIÁRIO AS BEIRAS (para ler melhor clicar na imagem)

Deixem o Luís gozar com quem trabalha (ou já trabalhou...)


Lembram-se do Luís (Montenegro), líder da bancada parlamentar que segurou o governo da Troika, defender o "roubo" dos feriados, o aumento da carga horária, e o fim das tolerâncias de ponto no Carnaval e na Páscoa, principalmente para os funcionários públicos?

Lembram-se do Luís (Montenegro), que ainda achou mal a sua reposição pelo governo da 'Geringonça'?

Pois é esse mesmo Luís (Montenegro), em Abril de 2025, primeiro-ministro em véspera de eleições, que dá tolerância de ponto aos trabalhadores do Estado na tarde de Quinta-feira Santa por causa da prática habitual de deslocação de muitas famílias para fora dos seus locais de residência

Deixem o Luís gozar com os portugueses. Especialmente, com os que trabalham. Ou já já trabalharam.

O DIÁRIO AS BEIRAS apurou que a presidente da Concelhia “rosa” da Figueira da Foz recusou o sexto lugar e preferiu ficar fora da corrida das legislativas de 18 de maio

 Via DIÁRIO AS BEIRAS

 

Militante do Chega pede a tribunais que rejeitem listas de candidatos

Via Correio da Manhã


«
Com esta reclamação, Fernando Sá Nóbrega quer que listas do Chega sejam impugnadas. E diz que "os únicos elementos válidos para organizar novas eleições" são os órgãos nacionais de 2019.

De acordo com a informação a que a agência Lusa teve acesso, foi apresentada reclamação quanto aos círculos eleitorais em 20 círculos eleitorais: Lisboa, Porto, Leiria, Beja, Viseu, Vila Real, Viana do Castelo, Setúbal, Santarém, Portalegre, Guarda, Madeira, Açores, Coimbra, Castelo Branco, Évora, Bragança, Faro, Braga e Aveiro.»

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Portugal não é a Alemanha

Via Público (para ler melhor clicar na imagem)

O "poder de atração de Ventura"


Citando João Gonçalves: "E ninguém veio à porta aplicar-lhe uma vassourada seguida de um balde de água por cima disto? Que mediocridade. Que vergonha alheia."

O Dr. Santana Lopes, justamente indignado, escreveu: "João Gonçalves tem toda a razão. Isto não pode descer mais fundo. Tem de haver limites. Nem o Bloco de Esquerda alguma vez fez algo assim. À porta da casa de Família seja de quem for? Como é possível? Eu lembro que difamar os órgãos de soberania é crime. Quem defende?
E o que é extraordinário é que alguém se diga Católico e faça isto."

O problema é que o Ventura tem um "poder de atração" do catano... 

30 obras gráficas de Vieira da Silva em exposição em Seiça

Via Diário as Beiras

domingo, 13 de abril de 2025

Carlos Matos Gomes, "um português exemplar"

Carlos Matos Gomes, coronel que fez parte do movimento dos Capitães de Abril que liderou a revolução do 25 de Abril de 1974, faleceu aos 78 anos. A informação foi partilhada pela família de Matos Gomes no perfil do coronel no Facebook.
"Partiu sereno e com músicas de Abril."

Sonhos ILEBERAIS

Farturinha (para alguns - poucos): as casas de sonho que uma minoria, muito minoritária dos portugueses,  pode comprar …

Via Imobiliário. Suplemento Trimestral nº. 21/Abril de 2025


quinta-feira, 10 de abril de 2025

Trump e a revolução


"Ainda Trump era um jovem especulador imobiliário e já acreditava que fechar a economia americana e substituir os impostos sobre rendimentos por tarifas aduaneiras era uma boa ideia. 
Num país já com um grande problema de desigualdade, Trump ainda o quer mais desigual. As tarifas aduaneiras são um imposto indireto, o Elon Musk ou o empregado do McDonald’s pagam exatamente o mesmo. 
Como já foi anunciado, os impostos sobre os mais ricos (que já eram baixíssimos) e as empresas são para diminuir. Ou seja, Trump quer uma oligarquia ainda mais poderosa paga com os impostos dos mais pobres, uma transferência ainda maior do que tem acontecido dos mais pobres para os mais ricos. 
Conseguiu convencer-se mais de metade da população de que os imigrantes são um problema terrível (a percentagem de imigrantes nos Estados Unidos é a mesma que era há cem anos), que o wokismo era a fonte de todo o mal, que ressuscitando indústrias mortas se criavam empregos, e um nunca acabar de mentiras e meias-verdades. Criou-se a ilusão de que todas as frustrações seriam aplacadas com medidas simples. 
Agora os americanos vão perceber que foram enganados: os preços vão subir e vão ver um crescimento de impostos como não têm desde 1968. Está o assunto resolvido, dir-se-ia. Os americanos removerão com o seu voto o Presidente. 
É aqui que entra a outra parte do plano. Para implementar planos económicos como este não se pode ter instituições a funcionar, nem respeitar decisões de tribunais, nem permitir que advogados processem o Estado, nem liberdade de imprensa, nem universidades a produzir pensamento. 
Nada pode funcionar sem a palavra do chefe do poder executivo, nada pode ser dito contra ele, nada pode pôr em causa a sua infalibilidade. Ou seja, exatamente o que se está a passar. A vontade é a de que quando chegar a oportunidade de votar – dando de barato que isso poderá fazer-se sem que as regras tenham sido mudadas – nada exista que depois possa implementar a vontade popular. Pior, que fique claro para o povo que a única coisa que separa a mínima ordem da anarquia é o Trump, ou, melhor dito, o ditador. 
Nada há mais destrutivo (e criativo) do que a vontade do Homem e não há regime mais frágil do que a democracia."

E se André Ventura não for tão esperto quanto pensávamos?

João Miguel Tavares

Para ler melhor clicar na imagem.

Lá vem a Ponte!..

(Claro que o facto de termos eleições no horizonte deverá ser apenas e só mera coincidência...)

"Hoje, em Conselho de Ministros, ficou garantido o financiamento, através do Fundo Ambiental e num total de 7,2 milhões de euros, da construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego, ligando as margens entre as freguesias de Vila Verde e Alqueidão."

O aflito das massas

Miguel Esteves Cardoso: "Trump é um trafulhas e a bazófia dele nasce da aflição financeira em que tantas vezes se meteu ao longo de uma vida de negociatas duvidosas."



Abençoada Páscoa

No essencial, em 2025, a Figueira continua com dois grandes problemas: não tem futebol capaz de levar 10 mil pessoas a um estádio, como aconteceu ontem com o Tirsense Benfica, nem actividade política partidária que mereça a atenção dos órgãos de informação local e ocupe o povo.
A nível local, não existem notícias sobre transferências de jogadores da bola, despedimentos de treinadores ou eleições de dirigentes desportivos, capazes de captar o interesse dos media locais e do "povão".
O futebol, na Figueira, tirando meia dúzia de malfadados anos, foi sempre um fenómeno discreto e pouco mediático.
Reflectindo, ainda que ligeiramente, sobre esta realidade local, damos facilmente conta que o futebol na Figueira, ao contrário do que acontece em inúmeras cidades do nosso País, nunca ocupou o espaço mediático local, nem mereceu a atenção do povo. Portanto, seria, digamos assim normal, que face ao deserto vivido no mediatismo futebolístico, a política fosse algo importante no dia a dia dos figueirenses, merecedora da sua atenção por ser algo debatido no interior dos partidos políticos.
Porém, pelo que conheço, assim não acontece. A discussão política séria, entre pessoas sérias que discutem projectos e que os tentam pôr em prática, não é uma prática usual na política figueirense. No fundo, aquilo que deveria ser uma prática normal numa sociedade democrática, com credibilidade suficiente para despertar a atenção dos cidadãos, pois o que o que está em causa é o seu futuro em sociedade, não acontece. 
A Figueira do futuro, depende de muita coisa. Fundamentalmente do sucesso turismo. Como se pode ler na notícia publicada hoje no Diário as Beiras, abençoada Páscoa.

Pena o futebol, na Figueira, não conseguir mobilizar o povo e por isso não ter  também futuro ao mais alto nível. Por cá, o futebol teria, pelo menos, uma  vantagem sobre a política como fenómeno de entretenimento: é apenas um desporto. E, na Figueira, no tempo áureo, tinha bons artistas. 

Polícia Municipal: estamos na "estaca zero"

Diário as Beiras: "O Município da Figueira da Foz tem de reiniciar o processo de criação da Polícia Municipal, aprovado em 2002. Como o corpo policial não foi criado, por decisão política, e, entretanto, a legislação foi alterada, a autarquia terá de começar do zero."

O corpo de Polícia Municipal na nossa cidade está aprovado desde 28 de Janeiro de 2002, em mandato autárquico do PSD. Passaram mais de 23 anos e não aconteceu nada.
No mínimo, ninguém acreditava que sem um debate "onde se demonstre a sua necessidade e nos seja apresentado em detalhe o custo benefício", o processo da "materialização" de um corpo de Polícia Municipal não se iria concretizar no curto prazo. Para mais em ano de eleições autárquicas.
Ontem, na reunião de câmara ficamos mais esclarecidos: "O processo tem de partir do zero".
Como ainda existem figueirenses, interessados na discussão dos assuntos importantes que dizem respeito ao seu concelho, este era um caso que não devia ser lançado do modo como foi na praça pública pelo Município da Figueira da Foz.

Entretanto, sobre o assunto, ontem, o Secretariado da Comissão Política do Partido Socialista da Figueira da Foz emitiu um comunicado, que pode ser lido clicando aqui.