segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

EI-LO

O homem do «ir além da troika» aí está: "o presidente do PSD, Luís Montenegro, anunciou esta segunda-feira em Beja que o antigo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, estará no comício de logo à noite em Faro."

Município da Figueira da Foz tem candidatura aprovada à medida Radar Social, um programa que tem por finalidade detetar de forma precoce situações de pobreza e exclusão social

 Via Diário as Beiras

Ventura quer limpar Portugal. E o Chega?

"A grande “família” do Chega" é um trabalho de investigação do Jornalista Miguel Carvalho, ontem publicado no Jornal Público, que merece ser lido na sua totalidade (quem o quiser fazer basta clicar aqui). Tem coisas verdadeiramente assustadoras. Para quem não o fez, fica um pequeno, mas significativo extracto.
"A lista de extremistas que, em tempos, se preparavam para entrar no partido e que entreguei em mão ao André tinha nomes ligados ao assassinato de Alcindo Monteiro. Era extrema-direita dura”, recorda ao PÚBLICO o antigo vice-presidente do Chega, Nuno Afonso, que se desfiliou e encabeça a coligação Alternativa 21 por Lisboa. “Já tinha suspeitas de que vagas de pessoas desse género podiam entrar, havia gajos da NOS [Nova Ordem Social], a extrema-direita a sério. Mas quando mostrei a lista ao André [Ventura], a resposta foi: ‘Não faz mal, queremos os votos de toda a gente’".

Afastaram-se do PCP, mas voltam para o salvar da ameaça do desaparecimento

 Margarida Davim via Diário de Notícias

«Ex-dirigentes sindicais, muitos dos quais se desfiliaram do PCP, assinam documento de apelo ao voto na CDU. Ecologistas independentes pedem regresso do PEV ao Parlamento. E de várias áreas da esquerda há quem venha defender a importância do PC. É um apelo ao voto que começa com uma invocação da memória. Da forma como o PCP, juntamente com “outros democratas que lutavam pela liberdade, pela democracia e pela paz”, ajudou a construir direitos dos trabalhadores que ficaram firmados na Constituição de 1976. É em nome dessa história que, um conjunto de ex-sindicalistas da CGTP, vários dos quais saíram entretanto do PCP, assinam  um manifesto de apelo ao voto na CDU no dia 10 de março. Entre os signatários estão nomes como o do antigo secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, que se desfiliou do PCP há mais de 12 anos, de José Luís Judas, que depois de deixar de ser comunista foi presidente da Câmara de Cascais pelo PS, ou de António Avelãs, histórico sindicalista da Fenprof, que já esteve no BE e nas últimas autárquicas foi candidato pelo movimento independente Cidadãos por Lisboa.


A importância do “chão do PCP”

“Se o chão em que assenta o PCP desaparecer, ele é insubstituível”, declara Manuel Carvalho da Silva ao DN. E que chão é esse? “Uma preocupação programática, estrutural, intrínseca à sua essência, com o mundo do trabalho e os trabalhadores”, responde o antigo sindicalista, lembrando como o Partido Comunista em Portugal tem as suas raízes no movimento sindical do início do século XX. “O PCP é filho do sindicalismo e não o contrário, como muitas vezes por aí se diz”, nota.

“Não menorizo o papel de outras forças políticas. Mas o enfraquecimento do PCP será o desaparecimento de um chão que faz falta à luta dos trabalhadores”, defende Carvalho da Silva, que decidiu assinar o texto também pela forma como este manifesto sublinha a importância de uma frente mais ampla, lembrando como há 50 anos se uniram “trabalhadores e trabalhadoras comunistas, católicos, socialistas, de demais partidos e independentes” na construção de Abril.

“Tem grande significado na atualidade esta mensagem de que o movimento sindical precisa desta pluralidade”, frisa o antigo secretário-geral da CGTP, que chegou a apelar ao voto em António Costa para a Câmara de Lisboa nas autárquicas de 2009, mas que assegura que, apesar do afastamento do PCP, o seu quadro de valores “se mantém o mesmo”.

As “poderosíssimas ameaças da direita pró fascista”

Num momento em que as sondagens dão a perspetiva de uma quebra eleitoral acentuada para a CDU e em que a extrema-direita aparece em tendência oposta, Manuel Carvalho da Silva lembra que “a sociedade portuguesa deve muito ao PCP” e que esse é um partido em que há “um apego institucional às instituições da democracia que é muito significativo” e que entende ser particularmente relevante neste contexto político.

No texto, que é assinado por 50 históricos do sindicalismo em Portugal, defende-se que há neste momento uma tentativa deliberada de fazer desaparecer o Partido Comunista. “Dois grandes objetivos da direita são, no imediato, aprofundar o ataque aos direitos dos trabalhadores, aos sindicatos e à CGTP-IN, e enfraquecer, ou mesmo anular a existência eleitoral do PCP”, lê-se no documento, que afirma que são “poderosíssimas as ameaças das forças da direita, incluindo a direita pró fascista”, que não esconde as suas “intenções de regresso a um passado ditatorial”.

“É um momento crítico”, diz ao DN António Avelãs, que entendeu ser “uma atitude justa” apelar ao voto na CDU nestas eleições, defendendo que essa “tem sido a mais séria e consistente na defesa dos trabalhadores” e pela qual tem “um profundo respeito”, apesar de todas as divergências que, sublinha, o separam de outros dos signatários do mesmo texto. “Há divergências que me afastam de outros camaradas que assinam o documento, mas o que há de comum é muito mais importante”, argumenta.

Ecologistas pedem voto no PEV

Este sábado, o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) – que juntamente com o PCP integra a CDU – apresentou também um documento de apelo ao voto na coligação comunista, subscrito por 130 ecologistas, a esmagadora maioria dos quais independentes.

“Nestes dois anos em que o Partido Ecologista Os Verdes deixou de ter representação parlamentar, as matérias ambientais e da sustentabilidade perderam enfoque na agenda parlamentar e deixaram de ter expressão regular na Assembleia da República”, alegam os subscritores do documento, que acreditam que “a presença de deputados dos Verdes na Assembleia da República é fundamental para alertar, denunciar, propor e encontrar soluções estruturalmente sustentáveis” para o momento de emergência climática que se vive.

“Os Verdes fazem falta na Assembleia da República! É fundamental que esta voz determinada e consequente regresse ao Parlamento para que a agenda ecologista seja marcante e constante, para que o ambiente – o suporte da vida – seja priorizado e não negligenciado”, escrevem.

Estes dois apelos ao voto na CDU juntam-se a um outro manifesto, divulgado no início de janeiro, pela plataforma Iniciativa dos Comuns, que agregou ex-militantes comunistas e bloquistas, anarquistas e independentes num apelo comum ao voto.

Apelo da Iniciativa dos Comuns já foi subscrito por 400 pessoas

“Não somos militantes do PCP, nem do PEV e não partilhamos todas as suas posições. Mas sabemos da importância e seriedade das suas propostas em áreas fundamentais. Propostas que enfrentam interesses entranhados, do imobiliário à banca, e que são feitas em nome de um país que se quer solidário e autónomo”, lê-se no texto, que foi subscrito por ativistas sociais, como os rappers Flávio Almada e Xulajji, por jornalistas, como José António Cerejo ou Emídio Fernando, mas também por nomes ligados à cultura ou à ciência.

“Por jogar o seu jogo e não cair nas armadilhas do soundbite, o PCP tem sido silenciado. O verdadeiro cordão de silêncio é à volta do PCP, e isso é objetivo. Só isso já me faz gostar dele”,dizia na altura ao DN o escritor Rui Zink para justificar o apelo ao voto na CDU, apesar de todas as críticas que tinha feito publicamente aos comunistas a propósito da guerra na Ucrânia.

“Embora eu discorde em muitas coisas do partido, faz muita falta a voz do PCP na Assembleia da República”, afirmava também ao DN o jornalista José António Cerejo, assumindo pela primeira vez o apoio a uma força política por já estar reformado.

“Na hora de elegermos quem nos represente, a redução da política a uma simples tarefa de gestão dos danos provocados pelos interesses capitalistas, sem contrapeso político, convida-nos a optar pelo ‘mal menor’. E, no entanto, se deu a maioria absoluta ao Partido Socialista, a lógica do ‘mal menor’ nada resolveu”, defende-se no texto que foi subscrito por 400 pessoas dos bairros, universidades, empresas e órgãos de comunicação social e de diversos sectores sociais, todas sem filiação partidária, para defender a importância do voto na CDU nestas legislativas.

“Em breve celebraremos os cinquenta anos do 25 de Abril. É uma questão de memória, mas também de futuro. A revolta e a alegria das pessoas comuns que há meio século saíram à rua deram pleno sentido à longa história da resistência antifascista e das lutas anticoloniais. É na sua esteira que vos escrevemos, a fim de partilharmos as nossas preocupações com a situação atual e para vos dirigirmos um apelo mobilizador”, lê-se no texto, que foi buscar o título a um verso do poeta recentemente falecido Manuel Gusmão, para se apresentarem como a “esperança que não fica à espera”

domingo, 25 de fevereiro de 2024

A grande “família” do Chega

"A direita radical populista atrai a simpatia de várias camadas da sociedade, da aristocracia ao povo de esquerda. Retrato inédito do partido que mais sobe nas sondagens face às legislativas de 2022."

Para ler na edição de hoje do Jornal Público.

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Tiago Oliveira é o novo secretário-geral da CGTP-IN

O XV congresso da CGTP, a maior e mais antiga central sindical do país (de acordo com dados do último congresso, realizado em 2020, a CGTP representava 556 mil trabalhadores em todo o país), que se realizou ontem e hoje, passou ao lado das televisões. Apesar disso foi um momento alto na vida sindical portuguesa. Um momento de reflexão colectiva, reforço de unidade, de recalibrar a mira da acção sindical, de recarregar baterias para as longas batalhas que o futuro reserva e de mudança na direcção. Entre as mudanças que se fazem sentir na Comissão Executiva, mudou-se também o secretário-geral. Isabel Camarinha atingiu a idade limite para continuar com a tarefa que teve ao longo deste últimos anos e chegou a hora de passar a pasta a Tiago Oliveira um desconhecido dos holofotes mediáticos porque estes nunca o quiseram conhecer. 
Tiago Oliveira tem 43 e é actualmente o coordenador da União de Sindicatos do Porto. Foi eleito novo secretário-geral da CGTP-IN com 107 votos a favor e 25 votos em branco. Mecânico de pesados, Tiago Oliveira deu os primeiros passos na actividade sindical no Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte. Começou a trabalhar na Auto Sueco, na Maia, quando tinha apenas 17 anos. Cinco anos depois, foi eleito delegado sindical pelos colegas da empresa. Nas várias recolhas de opinião que estão a ser feitas sobre o seu perfil, não faltam os elogios, mas também o destaque à sua combatividade e os enormes contributos que deu nas lutas da Petrogal, da Cerâmica de Valadares, da Auto Sueco ou da Efacec.

Na AM realizada ontem, proposta de revisão do contrato da concessão de água e saneamento foi aprovada com os votos a favor da FAP

 Via Diário as Beiras
"... proposta de revisão do contrato da concessão de água e saneamento foi aprovada na AMFF com os votos a favor da FAP e a abstenção do PS, que já se havia abstido na reunião de câmara, e do PSD. O BE e a CDU votaram contra."

Investimento de 25 milhões de euros vai criar 80 postos de trabalho

Via Diário as Beiras

«O Grupo DST, com sede em Braga, vai investir 25 milhões de euros numa fábrica de construção modular em betão na Zona Industrial da Figueira da Foz, numa área de 20 mil metros quadrados. O contrato-promessa de compra e venda de 21 lotes, que custam 1,2 milhões de euros, entre a empresa nortenha e o Município da Figueira da Foz foi assinado ontem, na Casa do Paço. A escolha da Figueira da Foz para este investimento teve em conta a sua localização e as acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e, sobretudo, portuárias e o facto de ter lotes industriais disponíveis. A construção da fábrica, segundo adiantou o presidente do conselho de administração do grupo empresarial, José Gonçalves Teixeira, deverá arrancar até ao final do ano, tendo um prazo de execução de seis meses. O empresário adiantou ainda que a fábrica vai ser equipada com uma impressora 3D e Inteligência Artificial (IA). Ora, isso significa que será uma unidade industrial robotizada, o que equivale a ter um quadro de pessoal mais reduzido do que uma unidade industrial “analógica”. Mas serão trabalhadores altamente especializados, num total de 80. José Gonçalves Teixeira afiançou que, através da IA, a Agenda Mobilizadora do Plano de Recuperação e Resiliência para a construção modular, com que o grupo foi contemplado, “vai criar novas profissões”. A IA, sustentou o gestor, “não vai acabar com o trabalho, vai fazer nascer outras profissões”

A frase da noite no debate com todos: Raimundo para Ventura - “Eu sei que é falso, é sempre falso!”

 Helena Pereira no Público

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

É um trabalho chato, mas tem de ser feito

«A mim, enquanto português, não me é indiferente saber se José Sócrates é culpado ou inocente. E quando digo saber, é mesmo isso: não me basta ter uma ideia, uma percepção, uma presunção, uma preferência. Eu quero saber qual das duas coisas é verdade: se tivemos um primeiro-ministro que, como sustenta a acusação pública, foi corrupto até à medula ou se, pelo contrário, foi e continua a ser alvo de um procedimento judicial fundado justamente em presunções e não em factos. A menos que estivesse disposto a aceitar, desde já, a conclusão tirada pelo director do “Público”, David Pontes, quando escreveu que “a presunção de inocência continua a valer, mesmo que as fracas justificações de José Sócrates há muito tenham levado a maioria dos portugueses a tirar as devidas conclusões sobre a sua conduta”. Há muito e as devidas conclusões? Desde quando e com base em quê? Acaso a “maioria dos portugueses” e o próprio David Pontes se deram ao trabalho de ler com atenção e espírito isento as 4083 páginas da acusação do Ministério Público (MP), as 6728 páginas da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa e agora as 683 páginas do acórdão da Relação sobre o recurso do MP dessa decisão? É um trabalho muito chato, eu sei, mas acham que é possível tirar “as devidas conclusões” sem o fazer? Se sim, então para que será necessário também um julgamento? Bom, eu dei-me a esse trabalho (saltando os longos e repetidos copy paste), porque, como disse, a conclusão não me é indiferente enquanto cidadão e só será séria se informada. De tudo o que li e ouvi ao longo destes 10 anos tirei algumas conclusões que me parecem pacíficas:

— Durante três anos, de 2011 a 2014, José Sócrates (J.S.) viveu, e largamente, à conta de um amigo, Carlos Santos Silva (C.S.S.), que lhe pagou todas as despesas pessoais, incluindo aquelas de outras quatro ou cinco pessoas a quem ele, por sua vez, ajudava a sustentar;

— Mas se viver por conta, especialmente um ex-PM, não será propriamente glorioso, também não é crime. E tanto J.S. como C.S.S. admitiram que o primeiro vivia dos empréstimos do segundo, que, pelas contas deles, terão somado entre meio milhão e 1,1 milhões de euros — ou 4.733.691,30 euros, segundo a acusação;

— Porém, diz o MP, isto só foi possível porque o dinheiro, que provinha de contas de C.S.S. na Suíça, não era dele, mas sim de J.S., e adquirido devido a corrupção;

— Disto — de uma e outra coisa — não existe qualquer prova directa no processo, sustentando o MP, e agora também o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que tal não é necessário, bastando a prova por deduções, suposições ou presunções, pois que, como foi escrito a certa altura, “quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem”. Salvo melhor opinião, tal não me parece nem suficiente nem recomendável como prática de incriminação criminal: se eu for apanhado a comer caviar no Gambrinus, isso não significa que tenha acabado de assaltar um banco. Sócrates começou a ser investigado muito antes de ser preso; esteve detido preventivamente 10 meses; o inquérito demorou cinco anos e foram interrogadas dezenas de pessoas, feitas inúmeras buscas, centenas de apreensões, horas incontáveis de escutas telefónicas e inumeráveis outras diligências envolvendo uma quantidade imensa de procuradores e inspectores: é difícil convencer um tribunal sem pré-juízos de que, face à magnitude de meios da investigação envolvidos e à gravidade da acusação — Sócrates corrompido pelo Grupo Lena, por Vale do Lobo e pelo GES —, não haja para apresentar como prova do que se imputa um só testemunho, uma escuta, um e-mail, um documento, um papel, uma fotografia, uma transferência bancária, o relato de um encontro, uma conversa. Nada.»

Miguel Sousa Tavares

“Mar Maior”, documentário da RTP1, mais uma vez no CAE

“Mar Maior”, documentário da da RTP1, tem apresentação agendada para o dia 2 março, pelas 16H00, no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz. A entrada é grátis, sujeita ao levantamento prévio na bilheteira do equipamento municipal.
«Mar Maior», um documentário de Rui Bela & Senos da Fonseca, é uma jornada cinematográfica emocionante, que mergulha na história e na cultura da pesca à linha do bacalhau, destacando a dedicação e a coragem dos pescadores portugueses que enfrentavam os desafios de uma actividade extremamente dura e perigosa. Mergulha nas profundezas dos mares da Terra Nova e da Gronelândia retratando a fascinante tradição da pesca à linha do bacalhau, mantida pelos pescadores portugueses ao longo de cinco séculos de história, bem como as relações entre portugueses e canadianos e ainda a construção naval em madeira. São revelados alguns dos segredos da pesca, plasmando a luta quotidiana dos pescadores enquanto embarcavam nos seus frágeis dóris, nas suas jornadas extremamente perigosas, em busca do cobiçado bacalhau, e a imponência dos famosos lugres bacalhoeiros concebidos por afamados mestres construtores navais portugueses.
Esta obra pretende ser um tributo não apenas à pesca à linha do bacalhau, mas também ao espírito de perseverança e resiliência dos pescadores portugueses, que enfrentavam tempestades e condições adversas, mantendo viva uma tradição secular. Tem testemunhos do pescador figueirense Adelino Agostinho, gravados no Núcleo Museológico do Mar.

"HOMEM DO FUTEBOL E DE OUTRAS COISAS BONITAS"

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

PSP diz que tiros denunciados por Chega em Famalicão eram rateres de mota!..

"O presidente do Chega denunciou esta quarta-feira que a caravana do partido foi recebida por tiros em Vila Nova de Famalicão (Braga), mas a PSP esclareceu que os sons eram 'rateres' produzidos por um motociclo" integrado na comitiva"
!..
Pelos vistos, o Chega é uma comédia... 
Qual seráo screech que se segue?
A vitimização do Ventura já começa a ser pueril e ridículca: por tudo e por mais alguma coisa, são os ciganos,
são os imigrantes, são os jornalistas, é vitimai de ameaças e até o interrompem nos debates em que participa...

Unidade industrial de prefabricados em betão armado adquiriu 21 lotes, por cerca de 1,2 milhões de euros

 Via Diário as Beiras

Junta de Buarcos e São Julião decidiu mudar o tema da Feira Medieval Infante D. Pedro, que se realizava junto ao Forte de Santa Catarina, passando a ser um evento dedicado às invasões francesas

Via Diário as Beiras

"A Junta de Buarcos e São Julião decidiu mudar o tema da Feira Medieval Infante D. Pedro, que se realizava junto ao Forte de Santa Catarina, passando a ser um evento dedicado às invasões francesas. Por outro lado, o evento muda-se, já nesta edição, de 28 a 31 de março, para a praça João Ataíde, mantendo-se na zona de influência urbanística do antigo forte militar.

O Festival Pirata, que até agora se realizava no topo Sul das muralhas de Buarcos, por sua vez, muda-se para o topo Norte, na Tamargueira."

Tenham calma que o Gonçalo da Câmara Pereira ainda vai entrar na campanha

Gonçalo da Câmara Pereira anuncia que vai entrar na campanha da AD. 

Embora seja líder do PPM, um dos três partidos que compõem a Aliança Democrática, tem andado ausente da pré-campanha eleitoral. Ontem, porém, o líder do  PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, reapareceu na CNN e assumiu não ter gostado do lugar de pouco destaque que lhe calhou nas listas de candidatos a deputados. E recusou que seja preciso “andar de mão dada” com Luís Montenegro. "Andar de mão dada ando com a minha mulher" disse o líder do PPM. "Chamam-me machista porque sou bom ator. Também me chamaram rei Eduardo IV por causa de uma peça de Shakespeare"Sobre o caso de suspeitas de corrupção na Madeira, afirma assim: "Sobre corrupção não me meto nisso porque acho que coiso".

Quando é que se começa a prever aquilo que era previsívil há muito?

Falta de lampreia obriga Câmara de Penacova a cancelar festival


A Câmara de Penacova decidiu cancelar o Festival da Lampreiaevento que normalmente decorria em fevereiro, face à escassez daquele peixe. O presidente do município, disse que vai organizar um colóquio para debater o declínio da espécie em Portugal. 
O Festival da Lampreia, que normalmente decorria no final do mês, foi cancelado devido à falta de lampreia, disse aos jornais Álvaro Coimbra, referindo que o período para a lampreia vai até abril, mas não se prevê que haja uma grande alteração face ao cenário atual. 
Em 2022, o município foi obrigado a suspender o festival também face à escassez daquela espécie que se reproduz no rio Mondego, tendo depois realizado o certame em abril. “Um evento gastronómico pressupõe abundância e, neste momento, a lampreia é pouca e muito cara”, aclarou o autarca. 
Por aquele concelho ser conhecido como uma referência na confeção da lampreia, Álvaro Coimbra decidiu avançar com um colóquio para abordar o declínio da espécie no território português, num evento que terá também como intenção exigir medidas para que o atual cenário seja revertido. Organizado pela Câmara de Penacova e pela Confraria da Lampreia de Penacova, em colaboração com o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, o colóquio irá decorrer no sábado, no auditório municipal. “Tendo em conta que somos conhecidos como a capital da lampreia, tínhamos de fazer alguma coisa e convidar a comunidade científica para debater esta questão”, referiu Álvaro Coimbra. Segundo o presidente da Câmara de Penacova, serão também convidadas “uma série de entidades públicas ligadas ao setor”, a quem serão apresentadas propostas de medidas para assegurar a preservação da espécie nos rios portugueses. 
Álvaro Coimbra admitiu a possibilidade de se proibir a pesca da lampreia, salientando que, para o município, “em primeiro lugar, está a preservação da espécie”O director do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (Mare) defende a proibição da pesca da lampreia, para garantir a recuperação de uma espécie que escasseia cada vez mais nos rios portugueses. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Obras de remodelação do antigo hotel Mercure estão embargadas

Via Diário as Beiras: "A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) mandou embargar as obras de remodelação do antigo hotel Mercure, entretanto rebatizado com o nome Hotel Vila Galé Collection Figueira da Foz. O Município da Figueira da Foz, na semana passada, dando provimento legal ao pedido, embargou os trabalhos. A unidade hoteleira está classificada como imóvel de interesse público desde 2002."