sexta-feira, 2 de junho de 2023

Concerto Solidário - Juntos conseguimos dar liberdade ao João

Via Cae


«Há 7 anos o João Abreu Sousa teve um acidente de trabalho que o deixou tetraplégico, totalmente dependente de terceiros, e desde aí que ficou com a vida em standby.

O Concerto tem como principal objetivo ajudar o João Abreu Sousa a adquirir uma carrinha adaptada para que se sinta mais autónomo e torne mais fácil todo o processo de deslocação.
A Organização “Juntos conseguimos dar liberdade ao João”, convidou para o efeito, a Associação Mulheres de Tavarede, o Grupo Coral David de Sousa, a fadista Sara Travassos e uma Grande Orquestra dirigida pelo maestro Paulo Silva. Cerca de 90 jovens músicos do concelho da Figueira da Foz vão estar em palco, unidos para realizar este concerto de Solidariedade. Vão ser interpretadas obras sobretudo de autores portugueses, Afonso Alves, Antéro Ávila, Carlos Marques entre outros e a estreia de uma obra do maestro Paulo Silva dedicada ao João.
Preço do bilhete 6 euros»

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Amanhã há reunião de câmara

Imagem via Diário as Beiras



Realiza-se amanhã, sexta-feira, 02 de junho, pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Município, a primeira reunião de Câmara ordinária do mês de Junho de 2023. A ordem de trabalhos está disponível aqui.

PS/Figueira: pior era possível?

Os factos, aparentemente, serão simples. Citação via Diário as Beiras: "Na última reunião de câmara de maio, vereação do PS só conseguiu juntar dois vereadores. Mesmo assim, na ausência do vereador do PSD, Ricardo Silva, a suplente e independente Susana Pereira e João Gentil conseguiram que o presidente da autarquia, Santana Lopes, retirasse uma proposta da agenda, perante a “ameaça” dos socialistas se ausentarem da votação, deixando a sessão sem quórum."
Fim de citação.

O que está em causa, neste caso, representa o estado a que chegou a pequena política bagatelar e corrente na Figueira.
Voltando a citar o Diário as Beiras: "As tensões entre sensibilidades socialistas acentuaram-se na sequência das eleições internas locais. No acto eleitoral, Raquel Ferreira derrotou Carlos Monteiro."
Fim de citação.

Até Setembro de 2021 o PS era a força política absoluta na Figueira. 
As coisas, entretanto mudaram. Agora, Raquel Ferreira, a presidente da concelhia que venceu Carlos Monteiro em eleições internas, sabe que não pode  contar com um PS/Figueira feito em cacos. Presumo que também saiba que Carlos Monteiro ainda não desistiu de voltar a ser candidato ao cargo de presidente da Câmara da Figueira, se a oportunidade política assim o proporcionar.
A dúvida que se põe é saber se esses ventos de mudança vão acontecer, pois lutar "contra ventos e marés", já se viu, não é aconselhável para Carlos Monteiro e a sua entourage. 
Uma coisa, é os socialistas, falarem uns dos outros, e uns com os outros (creio que Carlos Monteiro também fala...), mas falar directamente com os figueirenses sobre matérias que interessam aos figueirenses, como o passado recente comprova, é outra coisa. Nas últimas autárquicas, foi uma enorme chatice.
A argumentação apresentada, pode ser considerada interessante numa qualquer conversa de café entre camaradas, mas não o foi num debate que se quer sério e intelectualmente honesto, como foi o acto eleitoral de 21 de Setembro de 2021 e como têm de ser todos os actos eleitorais.

Percebo o desespero e a desilusão do meu velho Amigo e antigo camarada António Alves no desabafo que fez ao Diário as Beiras. 
Passo a citar: “Nunca se viu uma coisa destas na Figueira da Foz!”. E acrescentou estar “muito preocupado com o rumo da vereação” do partido, exortando a Concelhia socialista a agir. E sublinhou: “Se os vereadores aceitaram fazer parte da lista é porque queriam ser eleitos. Por isso, deviam cumprir o mandato”
Fim de citação.

Cumprir o mandato, segundo julgo perceber nas palavras de António Alves, era ter tido a mesma postura, ganhando ou perdendo eleições.
Mas, isso seria se estivessem na política e concorrido para servir a Figueira e os os seus habitantes e não para servir-se...
Concluíndo que a prosa já vai vasta. 
A vida está complicada para o PS/Figueira. 
"Se a dificuldade de manter uma vereação estável e completa nas reuniões de câmara não fosse suficiente, eis que se acentuam as tensões entre os vereadores, com Glória Pinto de um lado e os restantes do outro. A contenda interna é particularmente crítica entre aquela autarca socialista e a líder Diana Rodrigues. 
Perguntada sobre este assunto, Raquel Ferreira não respondeu ao DIÁRIO AS BEIRAS até à hora do fecho da edição de hoje.

E o que vai por algumas freguesias? 
Upa, Upa... 


Lítio no Barroso: “A nossa posição é que este projecto não avance”

Fonte
O Presidente da Câmara Municipal de Boticas reagiu à declaração favorável da APA à ampliação da Mina do Barroso para a exploração de lítio, com tristeza e preocupação e afirmou que o concelho não "está à venda". Para o autarca, a mina "vai pôr em causa o investimento que Boticas tem seguido e que é baseado na agricultura, na pecuário e no turismo"
"Não pensaram nas pessoas, no concelho, no território e acima de tudo no selo que temos e que é único do Barroso Património Agrícola Mundial", salientou, acrescentando ainda não entender "como é que possível fazer um investimento desta envergadura contra as pessoas".
Associação Zero também rejeita empreendimento.

Entre a propaganda e a realidade...

A propaganda tem perna curta:

28 de Abril: Portugal liderou crescimento económico na Europa no primeiro trimestre de 2023.

16 de Maio: Portugal registou o quinto maior crescimento do PIB na Europa no primeiro trimestre de 2023.

Fica uma pergunta: será por isso, que "os números da economia ainda não chegaram ao bolso dos portugueses", nomeadamente aos meus?

Bem gostava de acreditar que “a vida dos portugueses vai melhorar” e que os efeitos do crescimento económico vão chegar aos nossos bolsos “paulatinamente”.

Contudo, entre a propaganda e a realidade estamos nós e as dificuldades das nossas vidas.

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Via Sábado
Para ler melhor clicar na imagem

"... ponderem-se as necessidades específicas da Figueira da Foz e tome-se uma decisão consciente, priorizando o mais importante, a melhoria das condições de segurança da comunidade autóctone e turística"

 Via Diário as Beiras

Tal&Qual

"A edição desta semana do Tal&Qual conta-lhe como Luís Montenegro está a preparar o 'assalto' ao grupo Cofina, dono do Correio da Manhã e da CMTV, e assim controlar um dos principais grupos de media portugueses. Para essa tarefa, o líder do PSD conta com Sérgio Monteiro, o ex-secretário de Estado de Passos Coelho, que está a montar o 'consórcio' que conta gastar mais de 70 milhões no negócio."

Condicionamentos na Ponte Edgar Cardoso dá origem a uma página no facebook

A Câmara Municipal da Figueira da Foz, no âmbito das obras na Ponte Edgar Cardoso em curso, criou uma página no Facebook, de caráter informativo, dedicada exclusivamente à comunicação de eventuais antecipações da reabertura ao tráfego ou eventuais alterações às horas de reabertura ao tráfego naquela infraestrutura, decorrente da forma como os trabalhos noturnos se desenrolarem.

A presente página, será gerida pelo Município da Figueira da Foz, com base em informação disponibilizada pelo dono da obra, a Infraestruturas de Portugal.

Associação do Concelho da Figueira da Foz asinala Dia Nacional das Colecividades

Comemora-se hoje o Dia Nacional das Colectividades, instituído em 2003 pela Assembleia da República. Neste dia especial para o movimento associativo popular a Associação das Colectividades do Concelho da Figueira da Foz sauda todos os dirigentes e colaboradores das associações do nosso concelho.
Fica a Mensagem do Dia Nacional das Colectividades, que resulta de uma reflexão, a replicar anualmente por nova personalidade, sobre o MAP. 
Este ano a escolha recaiu sobre o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ACCFF e ex-vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Miguel Pereira.
PARA LER MELHOR CLICAR EM CIMA DA IMAGEM

Longa vida ao Benfica...

Feira do Livro de Lisboa prolongada "por causa das comemorações do Benfica".

"O melhor dinheiro que já gastámos"

Para quem gosta de ler, estar informado e reflectir sobre o que o rodeia.
Hugo Dionísio, no Facebook.

terça-feira, 30 de maio de 2023

"... é importante pensar estratégias que possam assegurar meios vigilância e assistência constantes nas áreas costeiras"

 Via Diário as Beiras


Docapesca investe 1,3 ME em pavilhão de conservação de pescado na Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Um texto de Setembro de 2004, que faz lembrar algumas das melhores passagens de Eça de Queirós nas Farpas, e ainda tão actual...

A Poliarquia ou Feudalismo esotérico

"Tem-se falado muito, ultimamente, de sociedades secretas. Cooptam, as ditas cujas, toda a gente sabe. Mas se ainda fosse só a Maçonaria e a Opus Dei...

Segundo reza a constituição, Portugal é uma república. Mas como a constituição, por estas bandas, é essencialmente decorativa, para inglês ver, isso não significa nada. Depreende-se que é uma república porque não tem rei, soberano coroado, titular em exercício dinástico. E, no entanto, se é verdade que, em rigor, Portugal não é uma “mon-arquia”, porque não é governada por “um” rei, não é menos verdade que é uma “poli-arquia”, ou seja, é “governado” por “muitos” - reizinhos, é claro. Reis no diminutivo. Temos, assim, uma república sui generis: Uma república infestada de reis diminutos. Num certo sentido, uma república feudal; um território fraccionado, escaqueirado, numa mirídade de pequenos reinos ou feudos, um condómino fechado, hermético, com múltiplos inquilinos régios. Mas isto a todos os níveis. Não é só o próprio presidente da putativa República portuguesa que está convencido que é a rainha de Inglaterra, ou o pândego da Madeira que se julga majestade insular, ou os presidentes de Conselho de Administração das empresas estatais e outras que estão convencidos de que foram divinamente investidos, ou os presidentes das Câmaras e dos clubes de futebol que se sentem entronizados. Não; é mais vasto, é mais grave, vem por aí abaixo, alastra em todas as direcções e sentidos; rodopia, turbilhoneia, exorbita. É endémico e epidémico. A realeza desfila por todo o lado, ubíqua, ungida, eleita ou meramente ejaculada. Dá-se um pontapé numa pedra e salta de lá uma dinastia completa, com planos magistrais, babélicos, para a reestruturaçãoção do universo e arredores; com teorias mirabolantes acerca de tudo e mais alguma coisa, mas especialmente sobre as conspirações da arbitragem e o penteado dos futebolistas. Já não falando nas respectivas cortes, sempre numerosas, famintas, sabujabundas, a reptar viscosamente em redor. Quais toupeiras invertebradas a cheirar a migalha, a sobra, o espólio... Porque, como é óbvio, cada rei nunca se contenta em ser só rei: quer ser imperador de outros reis, ambiciona expandir-se, contrair vassalos. Em suma: é um beija-mão, um beija-pé, um beija-cu compulsivo e generalizado. Onde menos se espera, lá estão meia dúzia de prostrados a velar a majestade impante e a inalar o chulé que desliza em ascenção ao trono. E são aos milhares os snobes, escudeiros e patos bravos, é toda uma nova-nobilarquia apócrifa, anódina e chunga, mas poderosa, ubíqua, que, se não leva o rei na cabeça, transporta-o de certeza na barriga. Quer dizer, tanto levam a vaidade estampada nos chifres, como, em gestação, na pança. E com que basófia jactam o bandulho proeminente!...

Se não acreditais, julgais que zombo, então espreitai na RTP, na RDP, na TAP, nos CTT, na CML, e em múltiplos outros ninhos da mesma espécie...São pais, mães, filhos, sobrinhos, primos, amigos, afilhados, noras, cães, gatos, piriquitos, canários, piolhos púbicos, são linhagens rascas em réplica subalterna, mas multiplicada, de linhagens snobes; são estirpes rafeiras à sombra de pedigrees olímpicos. Se os de cima entram pela porta da frente, pela passadeira aveludada da maçonaria, da opus dei, da opus gay, do raio que os parta, os de baixo enfiam-se de roldão pela porta do cavalo, à boleia de tios e padrinhos, de pais e avós, mas sempre por hemodiálise social. Quer dizer, por cooptação sanguínea, como membros dilectos mais que duma sociedade, dum pequeno reino ou feudo secreto. E, para mais, à boa maneira dos Bourbons e quejandos, todos eles, os de cima mas sobretudo os de baixo, casam uns com os outros, procriam empresarialmente, entregam-se à endogamia organogrâmica.

É de arrepiar, pois é: O cabrão do país está entregue a uma estirpe retorcida e metastizada de feudalismo esotérico. Deus nos acuda!"

Falta de médicos de família já conheceu piores dias no concelho da Figueira...

 Via Diário as Beiras

O traçado aproveita a estrada florestal que percorre os concelhos de Mira, Cantanhede e Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Cândido on Tour: Entre o Rio e o Mar (Ep. 20 | T3)

 Via canal 11