"...mais duas promessas – aumento função pública e baixa do IVA dos produtos alimentares.
Mais um truque – utilizar uma legislação destinada a intervir em prédios em ruínas."
"...mais duas promessas – aumento função pública e baixa do IVA dos produtos alimentares.
Mais um truque – utilizar uma legislação destinada a intervir em prédios em ruínas."
«Entre sexta-feira e domingo, a praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, recebe a elite do surfe nacional numa competição em que já conhecidos os embates das rondas das rondas iniciais.
Os surfistas portugueses querem entrar em grande na 1.ª Divisão do surfe nacional, existindo sempre uma enorme expetativa para a primeira bateria do ano desta competição."Em pelo menos três áreas a auto-referência cria desconforto. Na ética, na gramática, na lógica.
O auto-insulto, ou o auto-elogio têm estatutos muito diversos da referência aos outros. Podemos ser justos ou injustos ao insultar ou elogiar outra pessoa. Podemos sê-lo igualmente quando o fazemos em relação a nós mesmos. Mas quando alguém diz que é modesto ou diz que é o pior dos homens, há algo de bizarro que nos invade. De uma forma ou de outra, a auto-referência cheira a narcisismo.
Na gramática, pelo menos nas línguas indo-europeias, tão ricas em flexões verbais, o pronome «eu» tem sempre histórias estranhas. Se a própria flexão verbal indica a pessoa e o número (e na voz passiva em muitos casos igualmente o género), para que serve um pronome «eu» no nominativo? A auto-referência cheira a inutilidade.
Na lógica a auto-referência é porta de entrada para os paradoxos. Nem sempre gera paradoxos, e nem todos os paradoxos nascem da auto-referência, mas sempre que entramos no seu terreno sabemos que é savana perigosa. Na lógica cheira a paradoxo.
Narcisismo, inutilidade e paradoxos são sempre os perigos da auto-referência. Mas isto sou eu a dizê-lo. E que sei eu disso?"
Imagem: Jornal de Negócios |
Rui Nabeiro, foi o empresário que levou os funcionários de férias nos anos 70: “aquela gente merecia tudo!”
Nos últimos dias foi dita muita coisa sobre Rui Nabeiro. De tudo que li - e foi muita coisa - impressionou-me isto: Rui Nabeiro, “empresário exemplar” e “exemplo de capacidade empreendedora”.
Fiquei completamente baralhado sobre o que é ser um "empresário exemplar" e "exemplo de capacidade empreendora" em Portugal.
Ru Nabeiro, pelo menos que eu saiba, não deslocalizou a morada fiscal da sua empresa para a Holanda, soube lidar com desgraças como a burocracia portuguesa e com a rigidez laboral que impede as empresas, em geral, e por maiora de razões, ainda mais as do interior, de prosperarem.
Ainda acham que Rui Nabeiro foi um “empresário exemplar” e “exemplo de capacidade empreendedora”?..
«O que me preocupa é estarmos numa situação em que os preços da alimentação continuam a crescer a um ritmo muito superior à inflação média. As pessoas sentem cada vez mais necessidade em adquirir [apenas] o cabaz básico. Os salários em Portugal cresceram só 1,1% no último trimestre, isto significa que temos hoje menos justiça social do que há um ano.»
«Se há mais arrecadação fiscal, se também pelo lado da oferta o Estado tem vantagens com este aumento da inflação, então os salários deviam começar a aumentar.»