sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Na Figueira há-de ser sempre carnaval...

 Via Diário as Beiras

Hoje há reunião de câmara a partir das 14 horas

Realiza-se esta tarde, a partir das 14H00 (com transmissão na página do Município da Figueira da Foz na internet) a segunda e última reunião de câmara do mês, com intervenção de munícipes.

A reabilitação de bairros sociais, para melhorar a eficiência energética, e a proposta para abertura do procedimento para aquisição de uma viatura ligeira de combate a incêndios são dois dos assuntos da ordem de trabalhos. Outros dos assuntos relevantes da sessão de câmara são a terceira alteração às Grandes Opções do Plano e Orçamento e a primeira revisão às Grandes Opções do Plano e Orçamento. A agenda inclui, ainda, a proposta da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra de trabalhos complementares, no valor de 15,9 mil euros, para a ecopista atlântica europeia Eurovelo.

Vem aí complicação...

"A habitação", sem a paz, o pão, a saúde e a educação 


«Oito pessoas, na altura a coisa não funcionava como "família", funcionava como "chefe de família", juntavam-se, geralmente trabalhavam na mesma empresa, pediam um empréstimo à Caixa de Previdência e Abono de Família, compravam um terreno, pagavam o projecto a um arquitecto, a construção a um empreiteiro, três andares mais rés-do-chão, esquerdo, direito, e ficavam a pagar a mesma renda fixa, independentemente do rendimento familiar, durante 25 anos até à liquidação total da dívida, a prestação mensal não sofria com oscilações e humores do mercado. Foi nos idos do Estado Novo. 

E foi assim que milhares de ruas e bairros, como os das fotos que ilustram o post, Praceta das Janelas Verdes e Rua das Areias em Setúbal, nasceram de norte a sul de Portugal. 
Não resolveu o problema da habitação em Portugal, os bairros da lata eram mais que muitos e muitos anos depois do 25 de Abril continuavam a ser uma realidade, mas resolveu o problema de uma classe média/ média alta em ascensão. 
Está bem que não havia os "mercados", os "investidores" e os bancos não eram alimentados pelos contribuintes, na altura dos apertos, nem pelo cidadão, em tempos de bonança. Não havia eleições, mas agora que as há ninguém é chamado a eleger mercados e é suposto que os eleitos governem em favor dos eleitores e não de poderes obscuros, e que um partido socialista seja efectivamente socialista e não uma cona aberta aos interesses privados e à especulação
Depois quando um qualquer Ventas, que quer inaugurar uma nova República, vier argumentar que o fascismo fez mais pela habitação para a classe média que 50 anos de democracia ficam todos mui admirados por pagode concordar, aplaudir, e reflectir o aplauso nas urnas.»

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

"Também a atividade piscatória seria protegida e beneficiada com o desassoreamento permanente"...

 Via Diário as Beiras

Universidade de Coimbra avança com novo projecto na Figueira da Foz ligado ao mar


"O Campus da Universidade de Coimbra (UC) na Figueira da Foz vai dinamizar o projecto Seapower, que vai intervir na componente da construção naval e das energias eólicas no mar, no âmbito das agendas mobilizadoras.

O Reitor da UC, Amílcar Falcão, disse à agência Lusa que dentro de “seis a oito meses” será instalado um pavilhão junto ao porto marítimo da Figueira da Foz para o desenvolvimento do projecto."

No país dos "mitos" com "pés de barro": o Cavado "de sempre" esteve ontem na Figueira

 O “mito Cavaco” esteve ontem na nossa cidade  a convite da Misericórdia - Obra da Figueira. Na ocasião, «o ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva questionou o gasto de “milhares de milhões” de euros em Portugal em projetos de rentabilidade social “muito discutível”, quando são necessários noutros domínios “para minorar o sofrimento” da população mais carenciada. Questionado pela agência Lusa sobre os projetos referidos, Cavaco Silva escusou-se a enumerá-los e prestar mais declarações, justificando a sua posição com a “muito perigosa” situação política do país.
“Eu tenho sido muito solicitado para falar sobre a situação política do nosso país. Mas considero que, da minha parte, não é tempo de falar, porque considero que a nossa situação política é, neste momento, muito perigosa e eu não quero atirar achas para a fogueira”, frisou Cavaco Silva.
“Por isso, peço-lhe desculpa em não acrescentar mais nada do que aquilo que há pouco disse naquele microfone”, sublinhou.»
Imagem via Diário as Beiras

Este, é o Cavaco Silva de sempre. Recuando no tempo, verificamos que "muitas das ideias feitas em torno de Cavaco Silva são falsas e o seu prestígio frequentemente fundado na falta de memória."
"Aníbal Cavaco Silva conquistou duas maiorias absolutas consecutivas em eleições legislativas e exerceu funções como Primeiro-Ministro entre 1985 e 1995." Antes,  "exerceu funções como ministro das Finanças e do Plano (1980–1981) do VI Governo Constitucional, chefiado por Francisco Sá Carneiro. Entre 2006 e 2016 foi Presidente da República.
Em 1983, PS e PSD coligaram-se para levar a cabo políticas necessárias para cumprir os requisitos para a adesão à então CEE e, ao mesmo tempo, sanear as contas públicas. A coligação improvável serviu para tornar possível medidas de austeridade, garantindo, simultaneamente, que a sua impopularidade não encontraria eco na disputa político-partidária. E o que fez então Cavaco Silva?"
Em 1985, veio fazer a rodagem do seu carro à Figueira da Foz, tendo sido eleito líder do PSD, baseado numa plataforma que fazia do combate demagógico ao Bloco Central a principal bandeira. 
Sublinhe-se: "o Cavaco Silva que sempre se  apresentou  como o maior defensor do rigor e da austeridade, ascendeu ao poder surfando a onda da impopularidade do Bloco Central.
O Governo tomava medidas difíceis, mas que hoje ninguém hesita em classificar de absolutamente necessárias. Cavaco Silva aproveitou a impopularidade do Governo para trepar os primeiros degraus do poder."

Ganhas as eleições de 1985, ficaram patentes algumas das características que já eram visíveis, para os mais atentos, na sua acção política. 
Em primeiro lugar, "a ideia de que não era um político e que se encontrava fora do sistema. Algo de espantoso para alguém que ao longo da sua vida o que fez foi essencialmente política."
A saber: quando Pinto Balsemão era primeiro-ministro, foi um dos principais instigadores da oposição interna no PSD; antes já tinha sido Ministro das Finanças e viria a ser Primeiro-Ministro por uma década e candidato derrotado à Presidência da República. Depois foi Presidente da República durante 10 anos.
Contudo, continua a querer passar  ser essencialmente um Professor, alguém que está acima da disputa partidária. "Insiste em ser o político anti-classe política."
Lembram-se do célebre  artigo sobre a boa e a má moeda, publicado nas vésperas da queda do Governo Santana Lopes?
Na altura, "toda a gente se apressou a dar cobertura à tese da suposta degradação da classe política, por contraponto a um momento anterior (terá sido o dos memoráveis elencos governativos de Cavaco Silva?)."
Porventura, porém, "o aspecto mais característico da sua acção como primeiro-ministro foi a aplicação, em Portugal, do que é chamado de “efeito Bismarck”. O princípio é simples. Otto von Bismarck, enquanto primeiro-ministro da Prússia, na segunda metade do século XIX, tinha dois grandes objectivos: o primeiro era a unificação de uma nação, no caso a Alemanha, e o segundo era contrariar o poder crescente do movimento social-democrata. O que o chanceler Bismarck fez para responder a este duplo problema foi aplicar o que se tornaria uma solução politicamente popular entre os líderes de perfil autocrático.
O “efeito Bismarck” consiste, no essencial, na conjugação de dois tipos de medidas políticas. Um primeiro que visa a fidelização dos agentes da administração pública ao poder político e que assenta na criação de situações de privilégio relativo dos funcionários públicos em termos de vínculo laboral e de protecção na reforma; e um segundo que passa por generalizar a protecção social, com um perfil conservador e fora de uma lógica emancipatória, como forma de esvaziar, ainda que com propósitos diferentes, o caderno reivindicativo do movimento social-democrata. O resultado destas medidas é historicamente a criação de um modelo de Estado Providência de perfil corporativo e conservador.
O que Cavaco Silva fez enquanto primeiro-ministro foi precisamente isto. Vivia-se um contexto de algum desafogo financeiro, o país beneficiava da alavanca de desenvolvimento do primeiro Pacote Delors e o Governo optou por apostar no desenvolvimento do “monstro voraz”. Fê-lo através da criação de um conjunto de regalias para a administração pública que, a prazo, se têm tornado financeiramente insustentáveis e socialmente iníquas (à cabeça a promoção automática das carreiras, que por si só representa uma parcela muito importante do aumento da despesa com remunerações). Ao mesmo tempo que se aumentou a dimensão social do Estado, sem cuidar da sua modernização – por exemplo, aumentaram-se as pensões sem que houvesse uma preocupação de aumentar a justiça interna ao sistema de pensões."
Afinal quem é o "Pai" do "Monstro"?
Com a recuperação subliminar da ideia autoritária de que não era um político, herdando algum desafogo financeiro consequência das medidas difíceis tomadas durante o Bloco Central e dos fundos comunitários, Cavaco Silva, para ganhar eleições, limitou-se a aplicar uma fórmula conhecida: aumentou, de modo perverso, as regalias dos funcionários públicos e a dimensão social do Estado. No fundo, utilizou a táctica já experimentada cem anos antes por Bismarck, na Alemanha. O resultado só poderia ser a criação de um Estado que é um “monstro”, não tanto pelo que gasta, mas pelos obstáculos corporativos que cria e que dificultam a sua reforma e adequação a novos contextos. Que, mesmo assim, Cavaco Silva tenha construído a imagem de alguém que tomou medidas difíceis não deixa de ser espantoso. Afinal, o que fez foi governar do modo mais fácil, mas que é também aquele que deixa herança mais pesada no médio-prazo."

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

SÃO PESSOAS DESTRUÍDAS

Não foi um meteorito, são pessoas destruídas. Que fazer com esta tragédia?

«Os milhares de vítimas que a Comissão Independente trouxe esta segunda-feira para o meio de nós, dando espaço e tempo à sua voz, não são ‘meteoritos’ vindos do espaço. São pessoas que foram feridas e destruídas por quem era suposto garantir cuidado e transmitir confiança. (…)

O trabalho a empreender não vai ser fácil. A razão é simples: a Igreja perdeu credibilidade no modo como lidou com os problemas de abusos, ao sacrificar as vítimas ao “bom nome” da Igreja: “Foi dada prioridade à defesa da reputação institucional da própria Igreja em detrimento da empatia com a voz, o sofrimento e a credibilidade da vítima”, diz o relatório. Será assim de admirar que, do total de vítimas, 77 por cento nunca tenha apresentado queixa a responsáveis da Igreja e bastantes das que o fizeram tenham sido vitimizadas uma segunda vez, ao serem tomadas como caluniadoras ou vítimas da inoperância dos responsáveis eclesiásticos?»

As moedas têm duas faces...

Carlos e Celine

"Moedas, depois de ter sido criticado por Marcelo pelas declarações xenófobas, diz que não aceita lições de ninguém por estar casado com uma imigrante e por ele próprio ter sido emigrante. Se o lugar de fala fosse salvo conduto não haveria mulheres a fazer o jogo do patriarcado, negros em partidos racistas, LGBTQI+ a defender Israel ou pobres a votar nos ricos. Moedas não nos conta mas sabe que apesar do seu fausto liberalismo está disposto a governar com os novos fascistas e é por isso já lhe foge a boca para a xenofobia.

Moedas emigrou para a Goldman Sachs e a sua esposa não chegou de jangada para administrar os CTT. O casal Moedas devia retratar-se por se equivaler a algumas das histórias mais corajosas que a humanidade produziu, às costas de quem se atira ao mundo sem mais do que a força de vontade que gera o desespero. Há paralelos inaceitáveis, mesmo para um liberal que está a aquecer numa Câmara para vir governar o país numa coligação com as botas cardadas do Chega e do Ventura."

Via Aventar

"Os figueirenses necessitam é de acções resolutivas!"

 Via Diário as Beiras

Campus da UC arranca ano letivo com curso de turismo

 Via Diário as Beiras

"Pela resolução das injustiças"

 Via Diário as Beiras

Plano anticovid da Festa do Avante! 2020 vai integrar o espólio do Museu da Farmácia (parte 2)...

Ter razão antes do tempo


"Esta notícia, divulgada no site oficial da Festa do Avante, terá passado despercebida na comunicação social. Posso estar enganado, mas não vi qualquer referência. E no entanto, nunca uma Festa do Avante ocupou tanto espaço de mediático como a de 2020. Valeu tudo para a vilipendiar, caluniar e tentar impedir. 

Realizar a Festa do Avante em 2020 foi uma decisão difícil. O país estava a atravessar uma fase aguda da covid-19, não havia vacinas e a solução preconizada pelas autoridades era o confinamento, apesar das tremendas dificuldades que essa opção implicou para o mundo do trabalho, para as atividades económicas, para a educação e a cultura, para a generalidade das esferas da vida social. Contudo, muitos trabalhadores tiveram de se manter na linha da frente, no Serviço Nacional de Saúde, nos bombeiros, nas forças e serviços de segurança, nos transportes, nos serviços públicos essenciais, na grande distribuição comercial, tomando as medidas necessárias para enfrentar o perigo real de contágio.

O PCP nunca teve uma posição negacionista. Nunca minimizou o perigo da covid-19 e nunca faltou com propostas para o enfrentar. Todavia, sempre considerou que o modo socialmente menos lesivo de enfrentar a covid-19 não era o confinamento puro e simples, mas a adoção de medidas sérias de proteção sanitária, de reforço significativo da capacidade de resposta do SNS e de apoio a todos os que vissem as suas condições de vida e de trabalho afetadas pela situação de contingência que se vivia. A solução, para o PCP, não era parar o país, mas adotar todas as medidas de segurança necessárias para que o país não parasse. 

Entretanto, cedo se percebeu que a pandemia estava a servir de pretexto para muita coisa que só a generalização do medo tornava aceitável. Muitos despedimentos, muita redução de direitos e rendimentos, muitas arbitrariedades foram cometidas, não por causa da pandemia, mas a pretexto da pandemia. 

A posição corajosa do PCP, de enfrentar a paralisia do medo e de nunca desistir de apoiar quem mais precisava de ser apoiado, serviu também de pretexto para uma violenta campanha mediática anticomunista que teve o seu clímax a propósito da realização da Festa do Avante de 2020. 

É certo que já tinha havido vozes contra a sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República e contra as manifestações do Primeiro de Maio, mas a propósito da Festa do Avante, desde calúnias, acusações infundadas, provocações, tentativas de proibição e fake-news do mais grosseiro, valeu tudo o que a desonestidade conseguiu inventar. A campanha política e mediática contra a Festa do Avante e o PCP, envolvendo todas as televisões e praticamente todos os demais meios de comunicação social, assumiu uma violência, uma obsessão, um caráter sistemático e uma dimensão de ataques sem possibilidade de resposta que ficará tristemente assinalada nos anais do anticomunismo mediático nacional. 

Foram dirigentes políticos de direita a dizer que a Festa deveria ser proibida. Foram reacionários oportunistas a avançar com uma providência cautelar para que a Festa fosse impedida pelos tribunais. Foram jovens betos de direita a afixar um cartaz provocatório, junto à porta da Festa, a afirmar que a covid sairia vencedora. Foram dirigentes locais do PS e do PSD do Seixal a instrumentalizar as populações e os comerciantes locais contra a realização da Festa. Foi Pedro Abrunhosa a dizer que o vírus saltaria “de camarada em camarada”. Foram as reportagens obsessivas, horas a fio, das televisões, contra a realização da Festa, arregimentando dezenas de comentadores. Foi a afirmação de que os demais espetáculos estavam proibidos, quando o que se passava é que os respetivos promotores não estavam dispostos a tomar as medidas de segurança sanitária que a Festa do Avante tomou. A campanha foi de tal dimensão que levaria muitas páginas a descrever, mas talvez a joia da coroa tenha sido a falsa primeira página do New York Times sobre a Festa do Avante postada nas redes sociais e que o Jornal da Noite da SIC divulgou como sendo verdadeira, e nunca pediu desculpa, nem aos espectadores, nem ao PCP, nem ao New York Times. 

A campanha não deixou de ter efeitos. Acicatou o discurso do ódio contra o PCP, com repercussões nos esgotos das redes sociais. Terá convencido certamente muitas pessoas a não ir nesse ano à Festa do Avante e mesmo a condenar a sua realização. O PCP sempre assumiu uma atitude de compreensão relativamente a quem, por receio, não foi à Festa, mas garantiu que seriam tomadas medidas de segurança sanitária capazes de afastar esses receios. Garantiu e cumpriu. 

A Direção-Geral da Saúde acompanhou a par e passo a preparação da Festa. Impôs uma lotação máxima que foi escrupulosamente cumprida. Definiu regras de segurança muito exigentes que foram escrupulosamente asseguradas. 

A Festa foi realizada e nenhuma das acusações se confirmou. Não houve qualquer surto de infeções em resultado da sua realização. Os artistas puderam atuar depois de longos meses de paragem forçada. O vírus não andou de camarada em camarada, e apesar da Festa ter desaparecido dos noticiários, acabou por se tornar um exemplo da forma adequada de enfrentar a covid, vivendo a vida sem comprometer a segurança. 

Não espero que os mentores da campanha contra a Festa do Avante de 2020 peçam desculpa. Aliás, meses mais tarde estavam a querer impedir o Congresso do PCP, e em 2022 estavam a vilipendiar os artistas que atuaram na Festa do Avante, acusando-os de apoiar a guerra na Ucrânia. Desses não espero nada, a não ser novos ataques, por tudo e por nada. 

Porém, num momento em que as medidas de segurança tomadas com vista à realização da Festa do Avante de 2020 são assumidas como um exemplo museológico do combate à covid-19, é justo que muita gente que, de boa-fé, criticou o PCP por realizar a Festa do Avante, reconheça que o PCP afinal tinha razão e foi injustamente criticado."

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

"... é da segurança das pessoas que estamos a falar."

 Diário as Beiras

Plano anticovid da Festa do Avante! 2020 vai integrar o espólio do Museu da Farmácia

Via Expresso:
"Em 2020 mantido sobre grande sigilo, o plano de contingência para a Festa do Avante! em plena pandemia passa agora a estar à vista de todos. Vai integrar o espólio do Museu da Farmácia, em Lisboa, sobre a covid-19."

"Santana Lopes aconselha que não se interprete o seu silêncio como não estando a fazer aquilo que deve fazer e que o não tomem como distraído"

Via Diário as Beiras. «Depois de, em dezembro último, o Bloco de Esquerda ter feito um comunicado sobre o número de avençados do município no atual mandato autárquico e os respetivos honorários, este mês foi a vez da TVI fazer uma reportagem sobre o assunto. 
Em ambos os casos, o visado é o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes. 
“O que está na origem de tudo isso são os mesmos que não queriam que eu fosse candidato à câmara. Não perdoam, não engolem. Sãos os que impugnaram, foram para os tribunais, não queriam que eu fosse candidato. E não param de se mexer”, afirmou o autarca ao DIÁRIO AS BEIRAS.»
Recorde-seVia Diário de Notícias: "em 23 de Agosto de 2021, a menos de um mês das autárquicas de Setembro 2021, depois do Tribunal da Figueira da Foz ter rejeitado nova reclamação do PSD contra Santana Lopes (a segunda reclamação apresentada pelo PSD - candidatura de Pedro Machado - a ser considerada improcedente contra a candidatura de Santana Lopes às eleições autárquicas), os sociais-democratas recorreram para o Tribunal Constitucional."

De novo via Diário as Beiras:
«Santana Lopes concorreu à presidência da câmara pelo movimento independente Figueira A Primeira. Quem tentou impugnar a sua candidatura no tribunal foi o seu antigo partido, o PSD, que entrou na corrida das Eleições Autárquicas de 2021 tendo como cabeça de lista Pedro Machado, que não foi além dos 10 por cento. 
“As pessoas têm de perceber que, para estes trabalhos e estes projetos acontecerem ao fim de um ano de trabalho, é preciso muita gente. São necessários os funcionários da câmara e, às vezes, não só os da câmara”, defendeu Santana Lopes. O autarca deu o exemplo da prova internacional de ciclismo que se realizou no concelho no fim de semana, em cuja organização trabalharam funcionários e colaboradores do município e centenas de voluntários.

Autarca confia no discernimento das pessoas 

“Para eu levar a cabo os projetos que prometi aos figueirenses, por exemplo, na área da investigação científica, tenho de contratar mais pessoas. Os fins não justificam os meios, mas o que interessa é tirar muito rendimento das iniciativas que se tomam e isso refletir--se na vida das pessoas”, acrescentou Santana Lopes. Ainda sobre as avenças, Santana Lopes sustentou que “todas as autarquias (as) fazem”. E acrescentou: “Confio na capacidade de discernimento das pessoas. Sobre assuntos menores, não falo, mas não tomem o meu silêncio como não estando a fazer aquilo que devo fazer. Não me tomem nunca como distraído”. Alegando falta de recursos humanos internos para os projetos que tem em mãos, Santana Lopes advogou: “Das duas uma: ou abrimos o quadro para mais pessoas, mas reforça o peso da despesa com o pessoal para sempre, ou contratamos pessoas para tarefas pontuais”
“Em todos os casos”, abonou, deve prevalecer a “competência e a defesa do interesse público”
Contudo, ressalvou que há situações previstas na lei que permitem contratar pessoas e serviços diretamente, incluindo para cargos de confiança política e pessoal.

A história repete-se 

O que se está a passar, afiançou Santana Lopes, “é a mesma conversa da outra vez (no seu mandato 1997 - 2001). Dizem que se investiu muito, que houve dívida; pois houve, mas, se não houvesse, não havia Centro de Artes e Espetáculos e não havia (mosteiro de) Seiça (e outras obras e aquisição de património que enumerou)”. O importante, defendeu o autarca, “é que fique (obra) para várias gerações”
“O que estou a fazer agora é a mesma coisa. Acham que, num ano, se consegue trazer a Universidade de Coimbra e outras realizações que têm acontecido só com quem está ou trabalhando-se com horário de funcionário público? Não, é preciso trabalhar muito”, frisou ainda.»

Graças à Misericórdia, temos o Professor e Maria Cavaco Silva, de novo, na ordem do dia na Figueira...

 Via Diário as Beiras

"14 casos de abuso, coloca Coimbra atrás de Lisboa, Porto e Braga"...

 Via Diário as Beiras


Títulos da imprensa portuguesa