quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Costa fala em "brutal" perda de poder de compra em resultado de inflação importada

"António Costa assumiu esta posição no final da segunda ronda de perguntas no debate na generalidade da proposta de Orçamento para 2023, em que respondeu apenas a parte das 17 intervenções antes proferidas: sete do PS, seis do PSD, duas do Chega, uma do Bloco de Esquerda e uma do PCP."

"Fica o comentário do economista Jorge Bateira na Antena Aberta (a partir do minuto 11:38) sobre o Orçamento do Estado para 2023."
O plenário da Assembleia da República conclui esta quinta-feira o debate da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, seguindo-se a votação na generalidade. A aprovação é garantida pela maioria absoluta socialista. Acompanhe aqui a sessão.

Segundo a vereadora Olga Brás, não são conhecidos casos de tráfico de seres humanos no concelho

 Via Diário as Beiras

16.º Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz realiza-se de 5 a 13 de novembro

Via Diário as Beiras

OE. "Milagre" da redução do défice e da dívida à custa dos portugueses

«O alerta é dado por Eugénio Rosa
“Redução do poder de compra dos trabalhadores e dos pensionistas, aumento da pobreza, agravamento da situação da escola pública e do SNS, corte drástico no investimento público e aumento enorme das receitas de impostos”
é esta a receita do Governo para conseguir o “milagre” da redução do défice e da dívida pública.
Eugénio Rosa, que lembra que o défice orçamental, entre 2021 e 2022, passa de 2,9% Produto Interno Bruto (PIB) para -1,9% do PIB e em 2023 para apenas -0,9% PIB. O cenário de queda repete-se na dívida pública que cai de 125,5% do PIB para 115%, entre 2021 e 2022, até chegar aos 110,8%, no próximo ano. 

“Estas reduções são transformadas em grandes feitos, em autênticos “deuses”, a que o país e os portugueses deviam render-se. Querem ser vistos em Bruxelas como os campeões na União Europeia na redução do “tão elevada”  défice e da dívida”, diz o economista, afirmando que essa queda é feita “em tempo curto e em plena crise”, o que no seu entender, irá ter consequências para o país e para os portugueses.»

Direita, Esquerda e Centro.

Maria Isabel Sousa


"Como professora de História, constato que os alunos do 3.º CEB., e mesmo do secundário, têm dificuldade em compreender as diferenças, no espectro político, entre a Direita, a Esquerda e o Centro.

Não obstante, muitos adultos também têm a mesma dificuldade. Mesmo alguns políticos muito conhecidos desconhecem a ortodoxia da génese dos seus partidos, assumindo pertencer a fações políticas de uma ala, quando na sua origem a matriz ideológica não condiz com princípios que defendem. Não é uma discussão fácil…"

Nervos...

“No próximo mandato cá estarei”, disse, na passada segunda-feira ao Diário de Coimbra, Santana Lopes...

Houve logo "quem se enervasse"...

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Da série, a "mercearia" figueirense continua a crescer!..

O comércio tradicional foi cilindrado na Figueira e no concelho. Só o Pingo Doce tem três lojas na cidade. O Lidl tem duas, o Jumbo uma, o Continente duas, o Intermarché uma e o E.Leclerc uma. Já tivemos o Minipreço... Para o ano teremos a Mercadona.

Perante a vaga de novas superfícies, têm-se levantado vozes contra, fazendo coro com os poucos comerciantes locais que ainda vão resistindo. Os contestatários questionam a equação sobre os postos de trabalho gerados pelos recém-chegados e os que se perdem com o encerramento de espaços comerciais pré-existentes. 
Na opinião pública e publicada figueirense debate-se, também, o impacte urbanístico e ambiental que as novas superfícies produzem nas zonas onde se instalam. 
Por sua vez, a autarquia tem respondido que, ao licenciá-las, limita-se a cumprir a lei.
Em tempos a ACIFF tinha esta posição. Declarações publicadas pelo jornal AS Beiras, feitas por Nuno Lopes, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) para o sector do comércio, em 3 de Agosto de 2017.
O investimento privado na nossa cidade é bem-vindo e necessário. Cria postos de trabalho, aumenta a oferta de produtos e a concorrência estimula a melhoria da prestação dos serviços. “Enquanto defensora do comércio de proximidade, a ACIFF defende que estes investimentos deviam ser realizados na Baixa da cidade, contribuindo para o desenvolvimento do seu tecido empresarial e repovoamento das zonas históricas”.
No seu ponto de vista,  “a instalação de grandes superfícies na periferia origina a dispersão dos consumidores, não contribuindo para o aumento da habitabilidade dos centros urbanos, que, na nossa opinião, passa por uma aposta clara na revitalização do comércio e recuperação imobiliária”. 

Ontem, foi assinado o contrato...

Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

“É escusado sublinhar a importância da assinatura deste protocolo enquanto garante de afirmação das condições tidas como necessárias e indispensáveis para que o Porto da Figueira materialize, finalmente, os seus propósitos e objetivos em prol do desenvolvimento e da segurança tão reclamados desde há muito. Que através dele as dragagens se tornem um costume e não uma esporádica realidade, na certeza de que para a administração há pouco empossada este seja o Porto da Figueira da Foz e não de Aveiro- Figueira da Foz”.

Imagem via Diário as Beiras

Populismo... E assim se vai desfazendo um País

"Depois de Guimarães Pinto ter saído para dar lugar a um novo rosto que comunicasse melhor, Cotrim Figueiredo também abandona a liderança da Iniciativa Liberal para dar lugar a protagonistas mais populares."
Recordando Vasco Pulido Valente.
«O populismo é, em substância, uma doutrina ou uma prática política que nega ou tenta enfraquecer o princípio da representação. O populismo promete ao "homem da rua" ou às "bases do partido" (ao povo numa variante ou noutra) o exercício directo do poder.»
A base do argumento de Vasco Pulido Valente é algo pernicioso.
Como, por exemplo, ligação directa do chefe ao país real”
Essa ligação, liberta o chefe de qualquer programa ou obrigação programática, porque tudo passa a depender da vontade do chefe, em ligação privilegiada à vontade do povo.
Francisco Pinto Balsemão, já lá vão muitos anos, num programa de televisão (penso que num Prós e Contras) afirmou-se  satisfeito pelo sistema político português congregar  um número assinalável de profissionais da política.
E foi aqui que chegámos. Marques Mendes é o quê, senão um profissional da política? Sócrates, foi o quê? Costa é quê? Montenegro é o quê? Passos Coelho é o quê? E por aí adiante...
O que dizer da governamentalização do sistema político, com subalternização do Parlamento, como se tem visto em Portugal? E que dizer do modo como se escolhem deputados e comissários vários? 
Isto é o quê? A democracia avançada do século XXI?
Assim se foi desfazendo um país. 
Porém, embora com lugar de destaque para os políticos "que desprezam a coerência e que, muitas vezes, não têm sequer formação para os lugares que ocupam", a culpa acabou por ser um pouco de todos nós.

Surto de covid-19 no grupo parlamentar do PSD

"Vários deputados e funcionários ligados ao grupo parlamentar do PSD na Assembleia da República estão infetados com covid-19. O número de infetados não é certo e só será apurado terça-feira de manhã. Para já, ao JN, o partido confirma "alguns casos".

O JN sabe que os primeiros casos de infeção surgiram na semana passada e, desde então, vários deputados e funcionários do grupo parlamentar têm testado positivo para SARS-CoV-2. O "Expresso" avança que são pelo menos nove casos, mas podem ser mais."

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Rosa Oliveira nas Terças com Poesia

"A sala de exposições do Museu Municipal Santos Rocha, onde se encontra actualmente patente a exposição «João Reis 1889-1982 | A intuição da Pintura», foi o local escolhido para a próxima sessão de «Terças com Poesia», que se realiza amanhã, dia 25 de outubro, pelas 21h30, e que terá como convidada a poetisa Rosa Oliveira.
A iniciativa é dirigida ao público em geral, tem entrada livre, mas encontra-se sujeita à lotação da sala."

Um político sabe que palavra dada tem de ser palavra honrada...

« No próximo mandato cá estarei”, assegura Santana Lopes ao Diário de Coimbra, disposto a levar o concelho rumo ao futuro»...

Imigrantes contribuem para o aumento da população na Marinha das Ondas

Via Diário as Beiras
«Em poucos anos, a população imigrante duplicou na Marinha das Ondas, de 10 por cento para 20 por cento. 
Neste momento, segundo as estimativas do presidente da junta, José Alberto Susana, serão cerca de 600 os estrangeiros que ali residem, a maioria asiáticos e trabalhadores na indústria e outros setores onde falta mão de obra portuguesa. De acordo com os Censos mais recentes, a freguesia tem 3180 habitantes. Todavia, se os imigrantes contribuem para a laboração de empresas, para o aumento das receitas da Segurança Social, para a economia local e para o equilíbrio demográfico, a chegada de estrangeiros agudizou a falta de habitação para arrendar. Este problema acaba por promover a sobrelotação das casas arrendadas, onde, em algumas delas, habitam várias famílias, já que também na Marinha das Ondas as rendas não são acessíveis a todas as carteiras. 
“Havia muitas casas devolutas que, entretanto, foram reabilitadas e onde estão muitos imigrantes a viver. Por outro lado, estamos a trabalhar com a Câmara da Figueira da Foz para que seja construída na freguesia habitação pública a custos controlados, que não será habitação social”, adiantou José Alberto Susana. 
Por sua vez, a Extensão de Saúde da Marinha das Ondas deverá reabrir em breve. Encerrada para reabilitação, as obras estão concluídas, faltando, apenas, instalar a central telefónica, afirmou o autarca marinhense. Quando a empreitada foi iniciada, não havia tantos residentes na freguesia como há hoje, com a chegada de novos imigrantes. José Alberto Susana antevê que o equipamento não terá recursos humanos suficientes para a procura. Caso se confirmem os seus receios, apontou, haverá utentes que terão de se deslocar ao Paião, a Lavos ou a São Pedro, onde os marinhenses estão a ser atendidos desde o início das obras de remodelação da sua Extensão de Saúde.»

Décimo primeiro encontro de Filarmónicas da Sociedade Boa União Alhadense

 Via Diário as Beiras

Discutir salários com o patrão é falta de educação

- assim se ensina na faculdade

«Portugal assiste há duas décadas, de forma quase ininterrupta, a uma transferência de rendimento do trabalho para o capital. Os determinantes são múltiplos. Mas o inculcar de uma cultura de submissão, de comer e calar, das empresas que falam de "amor à camisola" para engordar acionistas enquanto os jovens trabalhadores nem dinheiro têm para a renda, é certamente também um deles. 

No âmbito da sua feira de emprego, o ISEG coloca um conselho a negrito onde previne  os estudantes: "não abordes questões salariais!" (ver imagem acima e aqui). 

Para esta faculdade, discutir salários é feio, é falta de educação. E os estudantes, num processo infantilização em curso, são "aconselhados" a não serem mal-educados. 

Coisas que os alunos deveriam aprender na faculdade, se esta fosse, como já foi, um veículo emancipatório de transmissão de conhecimento: "num sistema capitalista, os que não detêm meios de produção estão condenados a vender a sua força de trabalho no mercado para garantir a sua subsistência. O salário não é algo indiferente. É o que permite ao trabalhador viver. Afora questões de âmbito tecnológico, que determinam o nível de produtividade numa economia, o salário é sobretudo determinado pelo conflito social num contexto da distribuição de rendimento que advém do processo produtivo. Favorecer um comportamento de submissão à partida é ser conivente com as assimetrias de poder associadas ao trabalho assalariado e assim contribuir para a queda do salário em favor do lucro."

Há quem ache tudo isto normal. Só restam duas interpretações: ou a cumplicidade ou a ausência de noção dos efeitos perversos que este discurso. Nenhuma das opções é positiva.»