sexta-feira, 8 de abril de 2022
Este "jardim"...
A empreitada incluiu a intervenção em ruas adjacentes, custou 1,3 milhões de euros, sem o IVA incluído.
Entre os que gostam da requalificação encontram-se o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, e o seu antecessor Carlos Monteiro, que lançou a obra.
Um jardim, pode ser algo mais: pode servir, nomeadamente, para reafirmar e restabelecer a relação do ser humano com a natureza. Restabelecer o que era no princípio. Este jardim, porém, é para ser diferente: vai ser um espaço de animação.
Na Figueira, este "jardim" é o futuro...
Se eu ganhasse o Euromilhões também fazia um "jardim" mais ou menos assim.
Claro, tendo em atenção o pormenor do coreto.
quinta-feira, 7 de abril de 2022
A telenovela do aeroporto na região centro é um êxito em exibição há mais de 60 anos...
Jornal de Leiria. 23 de Janeiro de 2020
“Não te preocupes. Só o [aeroporto] de Monte Real tem pernas para andar”.A mensagem foi enviada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, ao presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, que a interpreta como o reforço do “compromisso do Governo” em relação à abertura da Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real, à aviação civil."Hoje, via Diário as Beiras, tive oportunidade de ler esta crónica.
Não há lugar para preocupações: em Portugal, quando uma solução é boa leva seis meses a estudar. Quando é má leva mais de 60 anos. Este processo, ao que se sabe, ainda nem chegou à escolha do sítio.
Não há lugar para preocupações: em Portugal, quando uma solução é boa leva seis meses a estudar. Quando é má leva mais de 60 anos.
quarta-feira, 6 de abril de 2022
Reunião camarária prevista para hoje foi adiada
terça-feira, 5 de abril de 2022
Mais 3 ou 4 semanas e o relvado sintético do COMPLEXO DESPORTIVO DO CABEDELO deverá estar pronto
Foram décadas de luta. Chegou a hora. Vai ser um salto qualitativo na vida da Colectividade da margem esquerda do estuário do Mondego. O futuro, agora, é encarado com maior optimismo.
O protocolo havia sido assinado em finais de Setembro de 2020. As obras arrancaram em Fevereiro de 2021. Pararam cerca de 20 dias depois cerca de um ano. Em Fevereiro deste ano o projecto foi retomado.
Carlos Pereira Mano, "O Lhitas", sócio nº. 1. Como reza a história do Grupo Desportivo Cova-Gala, foi um dos fundadores do Clube. Nesta hora feliz, gostaria de lembrar esta dedicação ao Clube e figura que ficará para sempre ligado à história do Grupo Desportivo Cova Gala. Foi um dos fundadores e sócio número um. Lutou, com humildade e trabalho em prol da dignificação do desporto. Aquilo que vai ficar na memória dos desportistas e do povo da Cova e Gala é a sua dedicação ao Grupo Desportivo Cova-Gala. Fazer obra, é um trabalho que se faz com paixão e muito sacrifício. Confessou um dia que "gostaria que as pessoas da Cova Gala o recordassem, como alguém que ajudou a fundar o GD da Gova Gala e dessem o seu nome ao Campo de Jogos. Era a melhor homenagem que me poderiam fazer". Foi um dos fundadores do Grupo Desportivo Cova-Gala. Mesmo antes da fundação oficial do Clube (5 de Outubro de 1977), porém, era já um entusiasta da prática do futebol, como desporto para crianças na Cova e Gala.
Atenção aos «chicos-espertos»...
Consistiam em cerca de um mês de formação, para aprenderem a trabalhar com os teares, seguidos de 8 meses de trabalho a tempo inteiro lá na fábrica - mas estava lá um formador! A fábrica ganhava mão de obra à borla, enquanto nós pagámos o subsídio de desemprego das "formandas" até acabar o curso.
segunda-feira, 4 de abril de 2022
Da série, a propósito da Democracia...
O voto, para a maioria dos que ainda votam em Portugal, hoje, é sobretudo um voto contra.
A abstenção, em certos actos eleitorais, chega a rondar os 60%. Segundo alguns comentadores/politólogos tão escassa participação fica a dever-se à fraca qualidade dos candidatos.
Estará aí a raiz do problema? O problema resume-se aos candidatos?
A meu ver isso pouco mudaria. Mesmo que os candidatos fosse o que de melhor existe na sociedade portuguesa, creio que a participação seria sensivelmente a mesma.
As pessoas não vão votar porque são comodistas e dizem-se cansadas da forma como se faz política neste país, sem aprofundar as razões porque assim acontece. É mais cómodo não ir votar dizendo que não acreditam nos políticos, não acreditam na mensagem política (normalmente, sem a conhecerem) que os políticos passam e na política que praticam depois do que anunciam nas campanhas.
O povo, antes de se queixar, tem de perceber o óbvio: se nestes mais de 40 anos o seu voto apenas tem servido para legitimar a partilha do bolo orçamental sempre pelos mesmos, porque é que vota sempre nos mesmos?
Em vez de fazer aquilo que seria o mais inteligente - procurar informar-se, formar opinião e votar em consciência -, continua a fazer o mais cómodo: deixou de ir votar.
Mas qual é a consequência da abstenção já ir em 60%?
Não muda nada. Os politólogos e outros especialistas vão falar da fraca representatividade da vitória. Os que continuam a ganhar dizem que a democracia funcionou e ganhou quem teve mais votos.
Como é que esta realidade poderá algum dia mudar?
Quando os portugueses quiserem deixar de ser menos comodistas.
Essa atitude obrigaria os partidos e os políticos a respeitar os seus compromissos.
No final, optimista como sou, penso que seria uma hipótese de retorno da seriedade e honradez à política.