Via Diário as Beiras
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
domingo, 19 de dezembro de 2021
Figueira já tem Orçamento Municipal para 2022
Ricardo Silva, vereador PSD, votou contra |
Rio tem razão: se o PSD tivesse sido governo desde 1974 o SNS nunca seria um problema, simplesmente porque nem sequer existia...
Se dependesse do PSD o SNS nunca seria um problema.
Recorde-se. O PSD, juntamente com o CDS, votou contra a chamada “lei Arnaut”, quando ela foi levada ao Parlamento, onde foi aprovada com os votos favoráveis do PS, do PCP, da UDP e do deputado independente Brás Pinto. Na base da recusa da direita esteve o facto de o texto consagrar um SNS “universal e gratuito”. O PSD viria, em 1990, embalado pela maioria absoluta cavaquista, a fazer aprovar uma nova Lei de Bases da Saúde em que introduzia a palavra “maldita” para a esquerda: “privado”. Cavaco fez questão de deixar expresso que os cuidados de saúde seriam prestados em articulação com o sector privado - o então primeiro-ministro colocava no terreno a pretensão de abrir vários sectores da economia à iniciativa privada e a saúde não foi exceção. A seu lado esteve o CDS. Do outro lado da barricada estavam os "vencedores" de 1979.
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Reunião de Câmara extraordinária
"Rio sob pressão", obrigado a vencer em 30 de Janeiro
Ontem, evidenciaram-se Rangel, Luís Montenegro e Carlos Moedas, não por terem apresentado uma ideia nova ou uma visão diferente para Portugal, mas pelas contas a ajustar com o passado e com os seus próprios fantasmas.
Como é evidente, unidade, unidade, unidade, - todavia, Rui Rio está obrigado a vencer as próximas eleições legislativas, caso contrário terminarão as tréguas internas.
Por seu lado, Carlos Moedas - cujo discurso provocou aplausos de pé - colocou-se a ele próprio na posição de exemplo a seguir, com a sua vitória na Câmara Municipal de Lisboa: "acho que a vitória em Lisboa foi muito importante, deu uma dinâmica muito importante, e, como disse muitas vezes na campanha, acho que de Lisboa vamos ganhar o país. E, portanto, é isso que venho aqui dizer, para estarmos unidos, porque é a hipótese que temos de ganhar o país."
Luís Montenegro - líder parlamentar nos tempos de Passos Coelho e derrotado por Rio nas diretas de janeiro de 2020 - pediu ao presidente reeleito do partido que vença agora António Costa como venceu no PSD os seus adversários internos.
"Eu queria dizer-lhe, Dr. Rui Rio, você já demonstrou cá dentro que consegue ser eficaz e aproveitar as oportunidades para ganhar eleições diretas. E eu que o diga e que o diga também o Paulo Rangel, a quem envio uma saudação amiga", afirmou. Deixando logo de seguida um apelo: "queremos que faça o mesmo a António Costa e ao PS", e recordando-lhe que agora não tem álibis com divisões internas: "tem um partido todo consigo, vá em frente, Portugal precisa de nós, Portugal precisa de si."
De sublinhar que algo inesperadamente, Montenegro afirmou-se de acordo com a tese de Rio segundo a qual o segundo maior partido nas próximas legislativas deve viabilizar o governo formado pelo maior partido. Contudo, exigiu que António Costa esclareça se também está disposto a isso (naquilo que classificou como o seu "teste do algodão"). "esta é a questão central: se o PSD ganhar as próximas eleições e se o PSD formar governo sem maioria absoluta, está o PS disponível para viabilizar dois primeiros Orçamentos do Estado?", uma pergunta que Rio depois consideraria numa entrevista à RTP ter "toda a razão" para ser feita, dirigindo-a ele próprio ao líder do PS.
À margem dos trabalhos, foram-se preparando as listas aos órgãos dirigentes. Do núcleo mais restrito de direção executiva do partido, a Comissão Permanente, sairão dois vice-presidentes, Isabel Meirelles e Nuno Morais Sarmento, que transitam, respetivamente, para a Mesa do Congresso e para o Conselho de Jurisdição Nacional. Entram para os seus lugares Ana Paula Martins (bastonária da Ordem dos Farmacêuticos) e João Pais de Moura (antigo presidente da Câmara de Cantanhede), que se juntaram aos vice-presidentes reconduzidos André Coelho Lima, Isaura Morais, David Justino e Salvador Malheiro, e ao secretário-geral, também com mandato renovado, José Silvano.
Para o Conselho Nacional - o "parlamento" do partido, sendo a eleição por método proporcional - preparavam-se várias listas, como habitualmente. Além da de Rio, também uma de Miguel Pinto Luz, outra de Carlos Eduardo Reis e outra ainda de Pedro Calado (presidente da Câmara do Funchal, sendo Luís Montenegro o seu 1.º subscritor).
Portugal já não é um país de marinheiros
As consequências do desinvestimento nas pescas e na construção naval estão à vista.
Contudo, o potencial para fazer do país um gigante marítimo, da sua condição geográfica única aos novos negócios dos transportes e biotecnologias, está todo cá. O que falta fazer, então?"
Quem diz mal do dia a dia em terra, ignora as amarguras, mas também as alegrias, que dele se podem retirar no mar.
No mar uma pessoa afeiçoa-se. Muitas vezes, por pessoas de quem sabe pouco e imagina muito...
Finalmente, algo de novo...
"O Instituto Nacional de Estatística revelou esta semana mais dados sobre o Censos 2021 e a confirmação de uma nova estrutura familiar. Somos menos e estamos mais sozinhos, com mais separações e, pela primeira vez, com mais divorciados do que viúvos. As famílias estão mais pequenas e os dados da natalidade indicam que seremos ainda menos no futuro. As mulheres estão em maior número que os homens, o que se deve à sua maior longevidade. Somos 10.344.802 habitantes em Portugal (menos 2,1% que há 10 anos) e continuamos a ter uma população maioritariamente solteira (43,4%), o que até aumentou ligeiramente. Os casados (41,1 %) estão a perder terreno para os divorciados, estes últimos com mais 2% que em 2011, totalizando 8%. Também a proporção de viúvos diminuiu ligeiramente (7,5%) e, pela primeira vez foi superada pelos divorciados."
sábado, 18 de dezembro de 2021
Lido ontem nos jornais...
À atenção dos incumbentes derrotados PSD e PS figueirenses...
Santana sempre foi mestre a aproveitar as falhas dos chamados "notáveis", que desprezam num partido enraizado no povo, os militantes. Os "baronetes" das concelhias e das distritais, têm de si próprios e da sua importância uma ideia desproporcionada do peso real que lhes é dado pela máquina partidária dum partido com Povo, como é o PSD.
Sem esquecer que na "elite" local há quem se oponha, não me admirará que o verdadeiro "proprietário" do PSD Figueira, nos próximos tempos, venha a ser, não alguém que defenda a aproximação a Santana, mas, ainda que por interposta pessoa, o próprio Santana Lopes.
E Santana Lopes, se assim o quiser, nem vai precisar de tornar a ser militante do PSD..."
Santana Lopes falou aos figueirenses (2)
Imagem via Diário as Beiras |
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Telenovela da aprovação do Orçamento 2022: novo capítulo segue dentro de momentos...
Para quem está a acompanhar, dentro do possível, a telenovela em curso na Figueira em torno da aprovação do Orçamento camarário para 2022, e ainda não percebeu, é fácil explicar e entender os resultados eleitorais em 26 de Setembro passado.
1. Como sabemos, ousadia, audácia e gosto pelo risco político, foi coisa que nunca faltou a Santana Lopes.
2. Em Maio passado, ao ver o deserto político que era a Figueira, deve ter pensado com os seus botões: «nesta altura da sua vida o que lhe convinha era vir agitar e animar a "cousa" política figueirense.»
3. Se ganhasse, ganhava. Se perdesse, perdia. Todavia, o risco de perder era mínimo, como o presente continua a demonstrar...
4. Se por putativa hipótese o Orçamento camarário para gerir a autarquia figueirense em 2022 não fosse aprovado, como é que se iriam acabar as obras do ex-presidente Carlos Monteiro?
Novo espaço livreiro na Figueira
O Governo, a gestão política da pandemia e o papel das autarquias na crise...
Como sabemos, até ao momento, "o executivo camarário da Figueira da Foz mantém a festa da passagem de ano, mas com controlo de segurança sanitária à entrada. Nomeadamente, apresentação de testes negativos e certificado de vacinação, para se poder aceder ao local do espetáculo, que se realiza no Coliseu Figueirense."
Na conferência de imprensa a que acabei de assistir, Marta Temido disse há pouco em directo: "Prevalência da Ómicron ronda já os 20%. No Natal pode chegar aos 50% e aos 80% até ao final do ano".
Na gestão do actual momento da pandemia, nas medidas mais impopulares, não se nota que o governo, com eleições a pouco mais de um mês, está à defesa ao poupar-se a implementar medidas impopulares, como o cancelamento de eventos, deixando essa decisão ao livre arbítrio dos autarcas?