Na reunião camarária realizada ontem, questionado pelo vereador do PSD, Ricardo Silva, que apontou o facto de alguns municípios já terem cancelado o evento festivo da passagem de ano, Pedro Santana Lopes, respondeu: “Temos tido uma posição de prudência. Não vamos pela cabeça de outros”.
O presidente da câmara da Figueira disse ainda "que o executivo que lidera está a analisar a evolução da pandemia". Até porque, neste momento, ainda não há impedimento para a realização de festas. "Para facilitar o cumprimento das regras de segurança sanitária, a passagem de ano, a manter-se o programa, poderá realizar-se no Coliseu Figueirense, em vez de ser na praça João Ataíde", referiu Santana Lopes. A agenda cultural do município já anuncia o espectáculo naquele local, com entrada paga a dois euros.
Para todos os que gostam de comemorar, não voltar a haver festa de passagem de ano, tal como para Pedro Santana Lopes, “é uma tristeza”. Por isso, o presidente da câmara prefere aguardar “mais uns dias, para ver a evolução disto”, antes de tomar uma decisão, que poderá ser anunciada na próxima semana. “Acho que devemos ter calma”, defendeu. Não obstante, afirmou: “Se tivermos de cancelar, cancelamos”.
A decisão pode ser adiada uma semana, mas vai ter de ser tomada, tendo em causa e em conta a situação que estamos a viver.
Neste momento, dificilmente será sustentável manter o tipo de festejos habitual.
Porém, ainda ontem à noite todos vimos o que se passou em redor do Benfica-Sporting que se realizou no Estádio da Luz...
Mesmo com a Assembleia da República encerrada, o Presidente da República e o Governo vão ter de tomar posição. Isto não está fácil. Segundo o Jornal de Notícias de hoje, Portugal inverteu a tendência de ausência de excesso de óbitos iniciada no final de fevereiro passado.