domingo, 31 de outubro de 2021
Casa do Benfica foi inaugurada na Figueira
"Rui Costa, Domingos Almeida Lima (presidente e vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica), participaram hoje na inauguração oficial das novas instalações da Casa do Benfica da Figueira da Foz. A comitiva encarnada incluiu ainda algumas referências benfiquistas e a que se juntou a «Águia Vitória»."
Via Figueira na HoraCDS-PP...
sábado, 30 de outubro de 2021
Política e poesia
"Face à responsabilidade do chumbo ser da esquerda, o eleitorado vai manter-se fiel?"
A resposta de Catarina Martins:
"A pergunta é interessante porque mostra que a direita não conta nada para a política nacional neste momento. A direita está embrenhada nas disputas sobre lideranças, está a pensar qual é a barbárie q.b. com que pode fazer uma maioria de governo. As decisões tomam-se no campo da esquerda".Estamos no final de Outubro.
Os dias vêm e vão: passam.
Tal como páginas de um jornal que se esquece no dia seguinte.
Ou tal como quando se viaja de comboio, olhando pela janela vemos, sem pensar em nada de especial, a paisagem a desaparecer no horizonte.
Das viagens que fizémos ao longo da viagem que é a vida, o que nos acompanha?
Um pôr-do-sol, uma esplanada junto ao mar, uma paisagem silenciosa, uma tasca diferente, um concerto?
Ou o olhar fugaz de uma mulher desconhecida, mistério e rescaldo que perdura entre as cinzas de tudo o resto?
Que é nada.
Nada de novo...
Imagem sacada daqui |
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Mulher de Rendeiro diz não ter "condições psicológicas" para falar em tribunal
Maria de Jesus Rendeiro é fiel depositária da coleção de arte arrestada desde 2010 e foi notificada para estar presente no tribunal esta sexta-feira, em Lisboa, precisamente na sua qualidade de fiel depositária.
"Não estou em condições psicológicas, [...] peço muita desculpa", disse Maria de Jesus Rendeiro, com uma voz muito emocionada.
Também a advogada de Maria de Jesus Rendeiro disse que a sua cliente não queria prestar declarações, até porque não se podem ignorar as condições em que está e porque à margem deste processo deverá correr um processo-crime.»
"– vamos lá viajar até 2013. E vamos de submarino."
72 passageiros. Cinco tiveram interesse em conhecer a Figueira, os restantes foram para Coimbra de autocarro...
Estava escrito
Miguel Guedes, via Jornal de Notícias
"As duas grandes surpresas de António Costa foram a pandemia e o PCP. Quando, saindo das eleições de 2019, recusou fazer acordos escritos à Esquerda, optando por navegar à vista de BE e PCP, Costa tinha um grande objectivo: preparar o terreno para uma crise política em 2021, obrigando a eleições antecipadas que lhe proporcionassem uma maioria absoluta.
Após aprovar o primeiro Orçamento do Estado (OE) da legislatura, o BE sai da solução governativa desencantado com as negociações do OE21 e com a falta de cumprimento das promessas contidas e inscritas no OE anterior que viabilizara. Sustentado sobretudo na vontade de Jerónimo de Sousa, o PCP resiste, dividido e a custo, ao lado da governação socialista. Entretanto, a pandemia instalara-se e o hiato social a que a covid-19 obrigou suspendeu a política e a premeditação táctica de António Costa.
No choque frontal com a realidade, o Governo voltou a encarar as negociações do OE como um simulacro, certo de que os comunistas não teriam a coragem de romper com a aprovação do OE22 numa altura em que, com um momento pandémico ainda suspenso, haveria que preparar a retoma económica. Nessa expectativa, era acompanhado pelo presidente da República (PR) que, há meses, garantia que o novo Orçamento não iria chumbar e antevia até a possibilidade do BE se juntar à viabilização. Perante a falta de vontade negocial do Governo, BE e PCP rejeitam o OE22. E se o primeiro-ministro queria eleições em 2021, aqui estamos por caminhos ínvios. A crise política que António Costa ambicionava chegou.
A reunião entre BE e a CGTP minutos antes do PCP anunciar a sua posição, retirou qualquer suspense ao anúncio da rejeição. Chegava o momento de saber, em 48 horas, se António Costa alguma vez quis negociar ou se, perante a proclamação antecipada de eleições antecipadas por parte de Marcelo, seguia a narrativa à risca, apostando tudo numa crise política-orçamental que a elas conduzisse. E a narrativa é bem clara quando acompanhada de factos. No último ano parlamentar, o PS votou mais vezes ao lado do PSD, CDS, PAN e IL do que com os seus "aliados" parlamentares. No penúltimo ano parlamentar, PCP e BE aprovaram a grande maioria das propostas do PS, tendo os socialistas votado contra quase todas as iniciativas desses partidos. Estava escrito. Depois de 2019, o PS encarava comunistas e bloquistas como muletas de poder. Tentava alianças à Esquerda para votar com a Direita.
Acusar PCP e BE de tacticismo e de falta de responsabilidade política e, simultaneamente, de terem sido reféns do PS durante anos é uma contradição insanável. Perante o PR que elogiou as "cedências" do Governo e antecipadamente-se-apressou-a-antecipar eleições, exportou o sabor do "queijo limiano" para a Madeira e recebeu Paulo Rangel horas antes do voto do Orçamento (dele recebendo a sugestão de duas datas "faz de conta que discordo" para eleições), sobra a certeza de que a narrativa de António Costa, a dado momento, teve um cúmplice."
Vasco Cardoso
Foi um dos homens que estiveram sentados à mesa das negociações, fracassadas, para o Orçamento do Estado (OE). Membro da comissão política e do comité central do PCP, o participou nas conversas entre os comunistas e o governo. Na última semana, ouvimos, a propósito dos encontros entre o PS e os parceiros à esquerda, palavras como "intransigência", "chantagem", "ameaça", "esticar de corda", "exigências inaceitáveis" e outros adjetivos. Vasco Cardoso tem 44 anos, é licenciado em Gestão, e tem um percurso muito ligado às estruturas do partido.
À pergunta do Diário de Notícias: "o PCP deixou de confiar no governo?", respondeu:
"Nunca tivemos ilusões relativamente ao governo. Nós conhecemos o PS há muitos anos, há mais talvez do que eles nos conhecem a nós, sabemos das suas opções de classe, sabemos que em matérias fundamentais o quão distantes estamos, seja do ponto de vista da defesa da nossa soberania, dos problemas da integração monetária, da soberania económica, sabemos o seu percurso relativamente às privatizações, relativamente à legislação laboral. Nunca tivemos ilusões relativamente ao PS. Agora, isso não nos impediu de procurar momentos e pontos de convergência, designadamente entre 2015 e 2019, para recuperar direitos e rendimentos que tinham sido usurpados ao povo português durante o período da troika, e isso foi possível, e até avanços novos, mas sem a ilusão que o PS pudesse em algum momento dar as respostas que isoladamente nunca tinha dado. Ele foi forçado a isso pela nossa luta, pela nossa intervenção, pela determinação do PCP, eu diria até pela nossa frontalidade."
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
"Estar"...
Via Diário as Beiras
Ser apoiante de um executivo camarário, ou ser oposição ao mesmo, foge ao claro desígnio de criticismo militante e de caça às bruxas.O day after
"O PS trocou a estabilidade do país pela tentativa de vergar os partidos à sua esquerda. Não vou afirmar que o voto contra do Bloco de Esquerda era desejado, mas certamente não foi evitado. Não por acaso, António Costa acabou o seu discurso a pedir maioria. Hoje é o dia seguinte ao chumbo do orçamento. O que sabemos? Que a vida ainda não acabou ontem, que os limites do PS não são as impossibilidades do país, que a direita não é uma inevitabilidade."
Joana Mortágua, via jornal i
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
Orçamento chumbou. Geringonça morreu. Marcelo vai ter de pegar na bola...
"A partir de agora, tendo a Assembleia da República tomado esta decisão que não permite avançar nas negociações do Orçamento, cabe exclusivamente ao Presidente da República avaliar esta situação e tomar as decisões que entenda dever tomar", frisou.
"O Governo respeita as competências próprias do Presidente da República, nenhum comentário terá a fazer sobre as decisões do senhor Presidente da República e cá estaremos para fazer o que resultar da decisão do senhor Presidente da República: governar por duodécimos ou ir para eleições", concluiu António Costa.