domingo, 10 de outubro de 2021

Diz-me com quem dormes, dir-te-ei que dador és

Cátia Domingues - Humorista, via Jornal de Notícias

"Esta semana, o Parlamento português concordou com uma coisa. É verdade. Por unanimidade, o Parlamento vai legislar para acabar com a discriminação que ainda existe dos dadores de sangue homossexuais. Resumindo, os deputados querem que fique claro que há comportamentos de risco que nada têm a ver com a orientação sexual.

Ora bem, para este transplante temos várias opções, todas elas muito boas. Aqui, temos o sangue de uma senhora doméstica que só conheceu um marido, a vida toda. Também temos um heterossexual, que uma vez numa festa da universidade decidiu experimentar. E acabou de chegar uma reserva de um homossexual que vive num T2 com dois bulldogues-franceses.

Quero é que me salve a vida, caraças. Quero lá saber se é tinto ou se é branco!"

Tensão entre China e Taiwan, mostra que o mundo continua perigoso

Via Jornal de Notícias

«Cerca de 150 aviões chineses sobrevoaram ilha com estatuto de independência desde 1949. Relações entre Taipé e Pequim vivem "o pior momento em quatro décadas".

Foi uma semana de nervos no estreito de Taiwan, com os impulsos elétricos daí emanados a deixar o mundo em alerta. No espaço de quatro dias, a China enviou cerca de 150 aviões militares para o espaço aéreo daquela ilha governada de forma autónoma desde 1949, numa demonstração de "força" que conduziu as relações entre Taipé e Pequim "ao pior momento em quatro décadas"

Fungos comunitários

Pedro Ivo Carvalho, Director Adjunto do Jornal de Notícias

"Os sucessivos apelos do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no sentido de apertar a malha, sendo pertinentes, arriscam cair em saco roto. Aliás, em saco recheado. Porque até o mais empedernido dos otimistas sabe que a corrupção e o compadrio vão atacar em força nos próximos anos. A grande dúvida e desafio colocados ao país é saber quanto dinheiro estamos dispostos a sacrificar. Quantos fungos comunitários vamos desenvolver. Façam as vossas apostas."

Uma cavaqueira para mais tarde recordar

 
 Via MIRAGEM

sábado, 9 de outubro de 2021

A LAGARTIXA E O JACARÉ: "20 perguntas simples"

A pergunta 16 de José Pacheco Pereira, via Revista Sábado

Breve reflexão sobre os próximos 4 anos, que vão ser decisivos quer para Santana, quer para o concelho da Figueira

O mandato autárquico que se vai iniciar a 17 de Outubro de 2021 vai ser decisivo: quer para Santana Lopes; quer para a Figueira.
Há desafios pela frente que exigirão o melhor de todos.
O grande segredo nas últimas eleições autárquicas foi o feeling
que Santana teve em antecipar a motivação do voto dos figueirenses
 
A Figueira não pode continuar a ter para apresentar como o único evento que coloca o concelho no mapa o RFM SOMNII, O MAIOR SUNSET.
As preocupações e aspirações dos jovens terão de ser encaradas como desafios e assumidas como eixos motivacionais.
O problema da habitação, nomeadamente as rendas elevadas, tem de ser resolvido se o concelho quer fixar jovens. Existem muitas casas, algumas a precisar de ser reabilitadas para serem colocadas no mercado de arrendamento com rendas acessíveis.

Os empresários e em especial os políticos devem equacionar estratégias e planos de longo prazo.
A área ambiental e social deve ser valorizada: na actividade empresarial pelos empreendedores e na política pelos políticos.
O ataque à pobreza geracional tem de ser uma preocupação fundamental.
Num concelho onde quase não existem transportes públicos, mudar o paradigma da mobilidade é uma prioridade. É preciso encontrar alternativas urgentes à utilização do carro próprio. A mobilidade ferroviária entre a Figueira e outras cidades da região poderia ser uma aposta viável.
As mudanças climatéricas são já uma realidade no nosso quotidiano e não um problema das gerações futuras. A erosão costeira e a escassez de água são já problemas do presente. 

A automatização ameaça muitos postos de trabalho. O emprego nunca foi algo estático, porém, nas últimas décadas a mudança foi a mais rápida e radical de sempre, com a introdução da inteligência artificial. Existem estudos que provam que 50% do tempo do trabalho, pode ser automatizado com a tecnologia que já existe. Este é um problema do País, mas também da Figueira.

Pelo que ficou escrito (e muito mais há para escrever) a Figueira tem muitos problemas, mas, neste momento, tem um que é fundamental: o não funcionamento da preguiçosa democracia figueirense.
Neste período pós-eleições, dado que tanto os eleitores como os políticos são preguiçosos - cumprem-se os mínimos...  A iliteracia política e a baixa fruição da cultura falam por si ... - estamos numa clara clivagem de valores éticos no funcionamento democrático na Figueira da Foz. 
De um lado, estão os que se esqueceram do que é um acto de nobreza na política; do outro, os que percebem que a política é a arte de gerir contingências e que os necessários compromissos não são um sinal de debilidade, visão própria de quem tem um olhar paroquial e caciquista do poder autárquico.

Para terminar esta reflexão: a questão do chamado voto útil. 
O eleitor figueirense tem de perceber, uma vez por todas, que o importante é votar, pois a democracia figueirense tem de ser enriquecida pela diversidade. 
Útil é votar. Mudar é votar com coragem e firmeza pelas suas convicções.
Os figueirenses têm de deixar-se de votar para o monte e pouco para a mudança.
Os figueirenses já pensaram na diferença que faria para as suas vidas, na actual conjuntura política, ter um vereador CDU ou Mattos Chaves como fiéis da balança da gestão autárquica do concelho nos próximos e decisivos 4 anos?

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

A Figueira já está na moda?..

 Via Tal & Qual

Para ler melhor clicar na imagem

"Veleiro de bandeira belga encalhou na praia do Cabedelo"

 Via Notícias de Coimbra

Que protagonistas teremos na oposição autárquica figueirense nos próximos 4 anos?..

A democracia representativa evita os abusos, os humores ou os apetites dos eleitos?
Estejam atentos aos desenvolvimentos próximos nos partidos do centrão figueirense - PS e PSD.
Pedro Machado e Carlos Monteiro
Vocês acham que Carlos Monteiro, Pedro Machado (e outros. E outras. Na câmara e na assembleia municipal...) vão assumir os cargos para que os eleitores figueirenses os sufragaram? 
Tenho dúvidas. 
Se isso acontecer (se ainda fosse necessário), ficará ainda mais claro, que a intermediação dos partidos e dos seus dirigentes permite aos candidatos ao exercício do poder do Estado, fazerem-no ou não, em função dos interesses conjunturais e pessoais dos interessados. 
Aqui reside um problema que conduz à degradação da democracia representativa.
Dia 17 saberemos, em toda a dimensão, a qualidade da oposição autárquica que teremos na Figueira nos próximos 4 anos.
Isso, vai ter reflexos a vários níveis para o futuro da Figueira. Nomeadamente, na exigência colocada no exercício do poder ao executivo figueirense liderado pelo Dr. Santana Lopes.
Ter na oposição um Carlos Monteiro, um Nuno Gonçalves ou uma Diana Rodrigues, um Pedro Machado ou um Ricardo Silva, será a mesma coisa?

Gilles Lipovetsky, professor agregado de Filosofia na Universida de de Grenoble, França, é um dos pensadores europeus que mais tem influenciado a análise social nos finais do século XX e início do século XXI.


O olhar acutilante do pensador francês sobre a sociedade contemporânea é sempre um ponto de partida estimulante para saber em que ponto de (des)equilíbrio nos encontramos. 
Gilles Lipovetsky não abdica do seu “fundo otimista” e considera que temos os meios para resolver a grande crise que hoje enfrentamos, a crise climática. 
Mas sublinha que “a humanidade não irá evoluir pela via da moral”. É fundamental inovar e mudar os modelos de produção. É fundamental que a Europa tenha projetos coletivos, caso contrário vai continuar a ser um “anão político”
A Europa tem de empenhar-se em algo que vá além da economia. 
Importa não esquecer que quem mais defendeu um projeto europeu assente na economia foram os nossos "amigos" britânicos, que entretanto saíram. 
Não basta ser um gigante económico.
"O mercado não tem resposta para todas as perguntas, nem tem solução para todos os problemas. É necessária uma nova síntese para o papel do Estado e do mercado, uma vez que a atual situação não permite que se mantenha o ‘laissez-faire’"

Costa, um socialista sem maioria...

«O senhor não me conhece de parte nenhuma e portanto eu não lhe autorizo a fazer qualquer juízo moral sobre o meu comportamento».  

Fica este exemplo: António Costa na Assembleia da República a mostrar que não é preciso muito para lhe saltar a tampa...

Também na Figueira se viu, num passado recente,  muito boa gente perder a compostura por não saber aceitar outras opiniões, viessem elas de onde viessem: do interior do seu partido ou externas...

Na Figueira, esses políticos ao mostrarem de que massa são feitos, permitiram que gente suficiente votasse nas últimas autárquicas tendo em conta o fundamental: arejar um pouco, ainda que também por pouco tempo, a arena política figueirinhas...

Avé, Rendeiro!

"... num país com milhares de milhares de vigaristas de meia tigela, quem consegue como ele chegar ao estrelato e aparecer tantas vezes na televisão, em todos os canais e telejornais, ao lado de vedetas como o seu advogado e dos seus ‘off shores’, além de comentador televisivo, o insigne Dr. José Miguel Júdice que é dono da Quinta das Lágrimas, em Coimbra, e foi um dos fundadores do extinto MDLP, ao serviço de Spínola e de um comandante de jagunços chamado Alpoim Calvão?"

Carlos Coutinho, Avé, Rendeiro!  – A estátua de sal.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

'"Preso por ter cão preso por não ter"?..

 Via Revista Sábado

"Obra de emparcelamento agrícola do Vale do Pranto espera decisão do Governo"...

Depois da propaganda, a realidade, via Diário as Beiras...

"Família Socialista"...

Claro que uma coisa destas seria impensável na Figueira. Só poderia ter acontecido em Barcelos...

Será que o Ventura ainda não deu pela enormidade de beneficiários do RSI, em geral, de ciganos em particular, cujos nomes aparecem no caso “Pandora Papers”?..

 RUI TAVARES GUEDES, via Revista Visão

Nota de rodapé. 
- Se há algo que faz mal à democracia, à confiança dos cidadãos nas instituições, é a impunidade com que os mais poderosos se escapam ao cumprimento da lei, seja ela uma pena de prisão, como no caso Rendeiro, seja a fuga ao pagamento dos impostos, que recaem sobre o comum dos mortais, que o mesmo é dizer, sobre quase todos nós.

Manuel da Costa Cintrão vai lançar mais um livro

«TERRAS DO SUL DO MONDEGO ATÉ À PRAIA DO PEDRÓGÃO - ECOS DA HISTÓRIA»


Manuel da Costa Cintrão, tem a honra de convidar V. Exa. para o lançamento do 5.º Livro, agora com o título, «Terras do Sul do Mondego até à Praia do Pedrógão – Ecos da História», desde a idade pré-romana até aos nossos dias.
O livro é constituído por dois Volumes I e II, o primeiro com 892 páginas e o segundo com 915 páginas. Portanto um trabalho monumental, totalizando os dois volumes mais de 1.800 páginas.
O estudo abrange esta faixa atlântica que abrange o Baixo Mondego, as terras do sul do concelho de Figueira da Foz, concelho de Pombal e do concelho de Leiria, sendo as freguesias abrangidas por este estudo, a saber:
Alqueidão; Borda do Campo (para memória futura, uma vez agregada ao Paião), Lavos; Paião: S. Pedro (Cova/Gala); Carriço; UGIM – União das freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca; Louriçal; Coimbrão e Monte Redondo.
Os Volumes I e II, não poderão ser vendidos em separado por abrangerem estudo histórico, etnográfico e antropológico, comum a todas as freguesias referidas. Serão vendidos em pack, ou seja, conjunto volume I e II.
4 - Se não houver qualquer percalço, do ponto de vista gráfico ou qualquer outro, o lançamento terá lugar no Salão da ACRDM – Associação Cultural Recreativa e Desportiva Marinhense pelas 15,30 horas, do próximo dia 10, Domingo, de Outubro de 2021. – Rua Domingos Pereira, Marinha das Ondas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

"João Rendeiro e Cavaco Silva: uma pequena história com pouco interesse"

"Em 2006, João Rendeiro foi um dos principais financiadores da primeira campanha presidencial de Cavaco Silva, atribuindo aos político dos políticos o donativo máximo permitido por lei (22.482€), a par de personalidades tão distintas como Ricardo Salgado ou Oliveira e Costa. A fina flor da banca portuguesa, que sempre encheu as contas bancárias das campanhas de Cavaco.
Uma vez eleito, imaginem lá vocês, Cavaco Silva impulsionou e abençoou a criação da associação Empresários Pela Inclusão Social (não está aqui em causa o valor da associação), e Rendeiro foi o escolhido para a liderar. 
Coincidências que aguçam a curiosidade, mas, tratando-se de Cavaco, e não de um Sócrates ou de um Isaltino qualquer, em princípio é só mesmo uma coincidência. 
Cavaco é sempre incorruptível, seja em permutas na Herdade da Coelha, seja na venda das acções da SLN à SLN dirigida por Oliveira e Costa, seja nas mil e uma ligações que tem à tralha do defunto BES e de outros talibans da banca portuguesa. 
João Rendeiro humilhou o Estado português. 
Condenado, mas não notificado, foi de férias e não voltou. O caso do banqueiro Rendeiro é o expoente máximo de uma justiça célere com os fracos e patética com os fortes. Anos de recursos e manobras dilatórias, só ao alcance das maiores fortunas, e com as quais o comum dos mortais só pode sonhar, tendem a terminar em absolvição ou simpáticas penas suspensas. Quando não termina, teremos sempre um paraíso fiscal, mas só se tivermos dinheiro para o pagar. Quem tem amigos não morre na prisão. E os amigos banqueiros de Cavaco safam-se todos. 
Todos."