terça-feira, 20 de julho de 2021

"João Paulo Domingues é o candidato do Chega à Figueira da Foz"

 Via Diário as Beiras

Restauração e hotelaria vivem dias difíceis na Figueira

Foto António Agostinho

Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, «a restauração da Figueira da Foz faz balanço negativo do primeiro fim de semana com novas restrições. Nomeadamente, a obrigatoriedade de os clientes apresentarem o certificado de vacinação ou testes negativos para poderem aceder ao interior dos estabelecimentos e o encerramento às 22H30. As esplanadas descobertas foram as menos afetadas, já que estão isentas daquelas regras, embora também estejam obrigadas ao cumpri[1]mento do mesmo horário. 

“Foi um fim de semana complicado. Fomos apanhados um pouco de surpresa, em relação aos testes, e tivemos de nos adaptar. Conseguimos fazer a leitura dos certificados de vacinação com uma aplicação no telemóvel e, em alguns casos, tivemos de re[1]correr aos testes rápidos. Fomos bastante penalizados”, afirmou o presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves.

O dirigente disse ainda  que “houve uma diminuição de clientes que pode ter chegado aos 40 por cento”. O verão, garantiu, “já está comprometido, em termos de faturação, e se esta situação se prolongar, serão acumulados mais prejuízos”.

Mário Esteves depositava a esperança que na próxima quinta-feira, dia da nova avaliação da situação epidemiológica, o concelho pudesse regressar ao patamar anterior do plano de desconfinamento.»

Entretanto, o DIÁRIO AS BEIRAS apurou que um surto familiar, confirmado ontem, impede que tal aconteça. «Segundo fonte da câmara municipal adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS, baseando-se em informações obtidas junto da autoridade local de saúde, um surto de covid-19 com origem numa família, com nove infetados, e dois casos dispersos voltaram a colocar o concelho acima dos 120 casos por 100 mil habitantes. Ou seja, no nível de risco de contágio elevado.»

 Mas como um mal nunca vem só, «estrangeiros cancelaram reservas nos hotéis».  Na hotelaria, a obrigatoriedade da apresentação de testes negativos ou do certificado de vacinação já vigora há mais tempo. E os efeitos negativos para setor também. “Com estas novas regras, aquilo que estamos a sentir é uma percentagem significativa de cancelamentos, sobretudo, do mercado externo, incluindo o espanhol, que é o nosso principal mercado estrangeiro”, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRRAS o vice- -presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz para o setor do turismo, Jorge Simões.

Marina da Figueira vai exibir o nome de Duarte Silva

A marina vai passar a exibir o nome do ex-presidente da Câmara da Figueira da Foz Duarte Silva (1941 - 2011), que inaugurou o equipamento na qualidade de ministro do Mar. A proposta,  foi aprovada, ontem, por unanimidade em reunião camarária.

Figueira, "uma cidade pejada de carros"...

Via Notícias de Coimbra
"Pedro Machado quer Plano de Mobilidade para as 14 freguesias da Figueira da Foz. 
A reunião de trabalho contou com a presença de João Marques, engenheiro de tráfego e consultor do Banco Mundial, a quem coube uma breve caracterização da cidade figueirense. 
“A Figueira da Foz está pensada para os veículos. Mas, acredito que rapidamente terá de ser repensada, terá de ser reorganizada. A cidade está pejada de carros e os melhores locais estão repletos de carros”, disse João Marques."

O transporte público é um dos grandes problemas da Figueira da Foz. Dada a escassez da oferta, quem mora, por exemplo, na Cova-Gala, que dista 4 quilómetros da sede do concelho, poderia, por exemplo, utilizar a bicicleta. 
Poder, podia, mas como? 
Para vir à cidade num veículo de duas rodas só há um acesso: pela Ponte Edgar Cardoso. Isso, é colocar a integridade física, se não mesmo a vida, em risco: o trânsito, que é intenso naquela via, atinge, num local onde a velocidade máxima permitida por lei são 70 Km, há veículos que atingem velocidades a roçar o dobro. Depois, há os camiões carregados que não respeitam nada, nem ninguém.
Realmente, a mobilidade em Portugal e na Figueira privilegia o carro. 
Porque não, por exemplo, haver uma travessia por barco entre a Gala e a Figueira, para servir a população do sul que quisesse deslocar-se de bicicleta à cidade, que facilitasse essa opção, se possível, até com incentivos no preço da viagem entre as duas margens do Mondego?
A prometida ponte Lares/Alqueidão não vai ter qualquer efeito positivo para quem vive nas freguesias da Marinha das Ondas, Paião, Lavos e S. Pedro.
Vamos encarar a sério o problema da mobilidade para as 14 freguesias do concelho depois de 26 de Setembro de 2021?
Essa sim, é uma questão estruturante em todos os aspectos, incluindo os ambientais.

Depois da demissão do comandante Nuno Osório, no dia 17 de outubro de 2018, na sequência da tempestade “Leslie”, os BMFF foram comandados a título interino por Jorge Piedade, durante largos meses...

 Via Diário as Beiras

Ditados populares...

“Há aquele ditado “não se deve voltar ao sítio onde se foi feliz”. Mas eu fui muito feliz na Figueira. Eu saí de lá porque me deram uma guia de marcha – na altura Durão Barroso era o presidente do partido, não o estou a culpar – para ser candidato em Lisboa. Na altura chorei lágrimas, tive pena. Tinha um segundo mandato para fazer e queria fazê-lo”, conta Santana em entrevista à Edição da Noite da SIC Notícias.

E há aquele ditado que diz: "só não chora quem não tem coração"
E, ainda, aquele outro: "quem não chora não mama".

Bernardo Reis, da CDU, inicia hoje a ronda de entrevistas aos candidatos autárquicos


Começa hoje a ronda de entrevistas aos candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz. 🎤 
Bernardo Reis é oficial de justiça na Figueira da Foz. É militante do PCP há quatro anos e esta é a sua estreia absoluta na qualidade de candidato. Um programa a não perder hoje, dia 20 de julho, às 21h00, ao vivo no Casino Figueira e com transmissão em direto na fanpage do Facebook do Dez & 10.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

CANDIDATURA CDU FIGUEIRA PROTESTA CONTRA DISCRIMINAÇÃO NA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Via  CDU Figueira DA Foz

Lista CDS à Câmara Municipal da Figueira da Foz

 Via Miguel Mattos Chaves

"... o que dói faz bem. Se doer muito, fará melhor ainda."


"...ululam outra vez, na Figueira, ventos messiânicos. A História da Figueira é a história do sebastianismo-de-praia, em círculo vicioso e viciado, repetitivo e redundante. A atracção colectiva pelo abismo é uma dança macabra e celebra-se alegremente, cantando e rindo. O que foi comédia triste promete repetir-se em farsa patética. A Figueira, que já é uma anedota pronta, prepara-se de novo para ser a risota do país. 

Ocorreu-me, por isto, pagar a impressão de uma segunda edição, igualmente restrita a cinquenta exemplares, mas desta vez destinada exclusivamente ao, digamos assimmercado bibliófilo figueirense. Bem sei que este é um investimento de alto risco, num universo de apenas setenta mil almas alfabetizadas, mas que quereis, eu gosto de viver perigosamente."

Discurso sobre a Figueira - segunda edição. 

Para mais tarde recordar, pois quem concorre pode sempre vir ganhar...

Via Pedro Machado - Figueira do Futuro

"O custo da água na Figueira da Foz é inconcebível. Fruto de decisões erradas com mais de 20 anos, mas também da inércia e do atual executivo. Se queremos mais gente a viver na Figueira da Foz e se queremos um território mais justo e equilibrado, este é um problema que temos de resolver. E que eu me comprometo a resolver."

Ainda sou do tempo em que políticos que chegaram a presidentes de câmara, 
protestavam contra o preço da água na Figueira.
"A iniciativa Figueira da Foz - A Água Mais Cara do Distrito, promovida por um grupo de cidadãos, cujo porta-voz é Carlos Monteiro, inclui a distribuição de um panfleto explicativo e a entrega de um autocolante aos automobilistas que o queiram afixar na viatura. 
Carlos Monteiro anunciou que algumas dezenas de automobilistas identificados com este movimento vão concentrar-se quinta-feira, às 18h00, junto à câmara municipal, com o autocolante afixado nas viaturas, desfilando de seguida pela cidade.
"Lamentamos que o sr. presidente da câmara não queira esclarecer estes aumentos às pessoas", disse o mesmo munícipe à Lusa. 
O grupo de cidadãos, em colaboração com a Associação de Consumidores de Portugal (Acop) e do jurista Mário Frota, membro desta organização, está a preparar uma providência cautelar para que o tribunal suspenda as tarifas da água em vigor. Questionam o aumento verificado, já em 2005, no valor total das facturas da água e saneamento cobradas pela concessionária Águas da Figueira, que nalguns casos ronda os 35 por cento. Para este aumento, segundo Mário Frota, contribui a existência de uma "tarifa de disponibilidade" que o especialista em Direito do Consumo considera "ilegal, por se tratar de um consumo mínimo encapotado"
"Foi tudo bem explicitado às pessoas na devida altura", contrapõe Duarte Silva. 
Os promotores da campanha já tinham decidido, no início de Abril, solicitar ao Ministério Público "para averiguar a legalidade destes aumentos", de acordo com Mário Frota, que é também o primeiro subscritor do abaixo-assinado sobre o assunto dirigido ao presidente da câmara." 

CHEGA, OU QUEREM COM MAIS MOLHO?...

 Via Diário as Beiras

"Se em 1997 Santana Lopes tinha por missão “pôr a Figueira na moda”; agora, defendeu, “é pôr a Figueira à frente”..."
Sempre deve ficar mais barato... E com a crise que para aí anda...

Candidatura da CDU-Coligação Democrática Unitária discriminada pela comunicação social

Pelo menos quatro órgãos de informação nacionais, ao noticiaram a apresentação da candidatura de Santana Lopes realizada ontem, fizeram referência às outras candidaturas já anunciadas à autarquia figueirense. 

OBSERVADOR:

Melhor: todas não! A candidatura da CDU - Coligação Democrática Unitária foi ignorada! Que o mesmo é dizer: foi discriminada. Isto é uma grosseira, desnecessária e inaceitável exclusão da CDU.

A CDU - Coligação Democrática Unitária apresentou no passado dia 13 de Julho de 2021 Bernardo Reis como candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
Pelo menos o Diário de Coimbra, o Diário as Beiras e a Figueira/tv, publicaram a notícia.

domingo, 18 de julho de 2021

A gratidão, em política, não é coisa pouca...

A Figueira foi arrastada para o fundo. Precisa de salvadores? Sim – mas, nadadores...

Ontem e hoje tem estado na Figueira um tempo estranho para o mês de Julho. 
O sol fugiu. O céu está nublado. 
Isso não quer, porém, dizer que a temperatura não esteja agradável e haja um intenso nevoeiro. 

Figueira: tenho 67 anos anos e tu por vezes fazes-me sentir como se tivesse oitocentos...

É verdade que a Figueira (a cidade e o concelho) está em mau estado de conservação. 
A qualidade de vida da maioria dos figueirenses anda pelas ruas da amargura. No meio da ruína em que actualmente nos encontramos, tinha de aparecer o traço comum sempre que existem desgraças: o sebastianismo. 
Esperar sempre que alguém resolva os nossos problemas. Continuamos há 800 anos à espera do D. Sebastião. Em vez de como comunidade nos organizarmos, passivamente esperamos que uma personagem de ficção nos resolva o problema. 
Neste momento, mais do que nunca a Figueira precisa de uma cidadania activa. Ser a comunidade (nós todos) a "fazer" e a "exigir que se faça" a quem venha a ter o poder para tal. 
Resta saber se, como comunidade, ainda teremos a capacidade de criticar, agir e exigir, ou se continuamos no registo amorfo, triste, imobilista, individualista e do "deixa andar" com que nos temos deixado arrastar para o fundo do mar. 
A Figueira precisa de salvadores? 
Sim – mas nadadores.

As próximas autárquicas na Figueira prometem...


Cabedelo: depois de milhões gastos na área em redor. Foto António Agostinho

Para já, as campanhas decorrem  sob o signo de algumas omissões.
Os figueirenses nem se dão conta da sorte que têm.
Podem olhar o céu. Podem olhar o mar. Podem olhar o rio. Podem olhar a serra. Com a tarde a terminar, podem assistir ao sol a convidar a lua par vir. Podem gozar a noite tranquila e calma. Podiam, se estivessem mais atentos, continuar a usufruir da natureza harmoniosa e equilibrada.
Os figueirenses nem se dão conta da sorte que têm.  
Para alguns, manter isto seria o fundamental. O problema é a maioria mal informada e desatenta...
Depois, mesmo os mal informados e desatentos, dão conta do resultado.
Nomeadamente, nos atentados urbanísticos que são cometidos pelo concelho...
Na Figueira, desde há muito que o urbanismo é encarado como um negócio e não como a disciplina para promover a melhor organização, funcionamento e beleza das cidades.
Para o executivo em funções, o urbanismo foi apenas o constante acto de fazer. Isso, como está à vista, deu maus resultados.
Aquilo que de mais urgente existe para fazer no urbanismo figueirense é, exactamente, o não fazer, ou demolir o mal que foi feito.
Foi feito tudo ao contrário: o que foi feito foi para gastar o dinheiro disponível, em obras cuja necessidade é, pelo menos, duvidosa. Buarcos, o Cabedelo e o Jardim Municipal são três exemplos disso mesmo. Os resultados em mais qualidade de vida para os figueirenses são conhecidos de todos: dos atentos, dos desatentos e dos mal informados.