Via Diário de Coimbra
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Foz do Mondego Rádio nas mãos da empresa detentora do alvará da Rádio Popular de Soure
Foram fundadores da estação José Aroso Francisco, Rui Pedro, Manuel Adelino Pinto e Alexandre Coelho. A emissão abriu com a "Canção da Figueira", um tema composto por Carlos Nóbrega e Sousa e letra de António de Sousa Freitas, na voz da cantora Maria Clara.
Encerrou com a "Marcha do Vapor", oficialmente o hino da Figueira da Foz, um trecho musical assinado por Manuel Dias Soares com letra de António Pereira Correia, também na voz da cantora portuense, Maria Clara.
Hoje em dia a Foz do Mondego Rádio emite em 99.1.
Após esta alteração, Rádio Foz do Mondego (99.1 FM), da Figueira da Foz, passa a ser controlada na totalidade pela dona da Rádio Popular de Soure (104.4 FM).
O capital social da Foz do Mondego – Meios de Radiodifusão, Lda., no valor de €150.000,00, era detido pelos sócios Fernando Lopes Cardoso (Litocar e Sorefoz), com três quotas de €70.900,00, €4.500,00 e €41.500,001; Publiline – Desenho e Publicidade, Lda., com uma quota de €20.100,00; Ricardo Manuel Mendes Rodrigues de Carvalho, José Manuel Caneira Iglésias, cada um com uma quota de €6.500,00 euros.
Foi agora autorizada a cessão das quotas detidas pelos sócios Fernando Lopes Cardoso, Ricardo Manuel Mendes Rodrigues de Carvalho e José Manuel Caneira Iglésias, a favor da sociedade Publiline – Desenho e Publicidade, Lda., passando esta a deter a totalidade do capital social.
O operador garante que a alteração da estrutura societária «não visa produzira lterações no serviço de programas, que se mantém generalista, garantindo-se o cumprimento de todos os requisitos legais a que estão sujeitos os operadores, bem como das exigências da respetiva licença».
A sociedade Publiline, que também detém jornal O Popular de Soure, integra o universo da Smart Family SGPS, com sede em Pombal. O grupo tem negócios em várias áreas, mas destaca-se na gestão e tratamento de residúos. Entre os seus clientes há autarquias, hospitais e organismos públicos e militares.
O outro alvára atribuido ao concelho da Figueira da Foz está nas mãos da Igreja Universal do Reino de Deus, para retransmitir a emissão da rede Record FM nos 92.4 da Maiorca FM."
Fica para sempre a memória de Paris
Fernando Santos não escondeu a enorme desilusão por uma derrota que considera injusta diante da Bélgica, nos oitavos de final do Europeu.
«Tenho os jogadores a chorar no balneário e, com certeza, muitos portugueses também. Estamos todos desiludidos, mas os jogadores deram tudo o que tinham, não há nada a apontar em relação a isso. Entrámos mal nos primeiros 10 minutos mas a partir daí pegámos jogo, criámos várias situações de golo mas o futebol é isto. A Bélgica fez seis remates, um na baliza, nós fizemos 29 e acertámos duas vezes nos ferros. Não tenho muitas palavras para isto, sinceramente», lamentou à TVI24.
«Tínhamos confiança nas nossas capacidades e acreditávamos que podíamos ganhar o Euro. Não aconteceu. No futebol não há justiça ou injustiça, há quem marca e quem não marca. Os jogadores estavam cansados mas encontraram energias para compensar o menor descanso. Mas isto agora é tudo conversa», completou Fernando Santos.
domingo, 27 de junho de 2021
"Os investidores brasileiros que queriam comprar a companhia aérea proprietária do avião apanhado com droga no Brasil - a OMNI - receberam a ajuda da deputada socialista Joana Lima para terem uma reunião com a Parvalorem"
PS E PSD DO MESMO LADO DOS NEGÓCIOS
O PS de António Costa e o PSD de Rui Rio estão de acordo com Joana Lima, que afirma:
A deputada socialista foi ilibada de quaisquer conflitos de interesse por ajudar a marcar reuniões entre a Aristropreference e a Parvalorem.
Recorde-se.
A deputada do PS, Joana Lima, conseguiu duas reuniões entre investidores brasileiros interessados em comprar a Omni e os técnicos da Parvalorem — a empresa pública a quem a Omni deve 17 milhões de euros, segundo o Correio da Manhã de 28 de Fevereiro do corrente ano.
O que andamos por aqui a fazer?...
Ninguem aceita o óbvio: não se chegou onde se queria, no fundamental, por culpa própria.
A vaidade procura, no pouco que se consegue, um motivo de orgulho.
Um tipo é pobre ou gordo?
Por mim, óptimo. Por acaso, até sou ambas as coisas.
Se não existir ego e um pouco de vaidade estamos sempre dependentes do elogio de terceiros. E aqui a coisa poderia descambar. Há muita gente desatenta neste mundo...
O narcisismo barato é muito frágil e não encontra suporte na justa vaidade por coisas pequenas: nem todos estamos destinados a cometer grandes feitos.
Eu só quis ser feliz à minha maneira. No essencial, consegui.
Para quem não pensa assim, quando bate de frente com a realidade, a culpa é sempre dos outros.
Isto é, do sistema que eles próprios ajudam a preservar e manter.
Há 27 ex-autarcas a tentar o regresso ao Poder Local: Santana Lopes é um deles...
Arrancou no Poder Local na Figueira da Foz. “Concorri a Lisboa por solicitação do meu partido. Ficou sempre saudade da Figueira. O regresso nunca se proporcionou. Não iria concorrer contra quem foi meu vice-presidente”, explica Pedro Santana Lopes, que avança como independente à Figueira da Foz, Câmara gerida desde 2009 pelo PS.
Via Jornal de Notíciassábado, 26 de junho de 2021
Que foto e que texto: para além da política, existe a beleza!..
Na poesia é bom não saber de onde os versos vêm. Rende. Mas na fotografia nunca é assim. Há toda uma encenação complexa na realidade, nua e crua. Manipular essa realidade, ou não, é uma opção. A técnica fotográfica é a coisa de menor importância. Ninguém faz boas fotografias conscientemente. E raramente vejo uma fotografia, que foi totalmente pensada, que seja boa. Se isso acontecer, o que é um milagre, ficamos a pensar na mensagem, ou a admirar o virtuosismo da composição, a inteligência do autor, e lá se vai a emoção.
Uma boa fotografia tem um dado qualquer de acaso. De anónimo e universal. De sorte. De emoção. De profundo e subjectivo.
A nível mundial, podemos usar apenas uma mão para contar os grandes fotógrafos. Como os poetas. São raríssimos.
João Ferreira, candidato da CDU á presidência da Câmara Municipal de Lisboa
sexta-feira, 25 de junho de 2021
Tempo de praia
A Figueira faz parte de um Estado laico...
Em matéria política, sou como o Estado: laico.
Por isso, não compreendo muito bem esta postagem numa página de campanha política.
Santana Lopes tem todo o direito de ir às missas que quiser. Acho, porém, que fica mal o aproveitamento político.
De igual modo não percebo que, por esse país fora, em determinadas inaugurações, ocorram bençãos.
Mas, o problem deve ser meu... Até António Costa um socialista, republicano, laico e não católico também já participou em procissões...
Realidade...
Imagem via Revista Visão
Texto: José Pacheco Pereira, via Revista Sábado«Não sei se António Oliveira era um bom candidato...
Os partidos, onde existe um considerável acesso ao poder, logo uma distribuição de lugares, prebendas e poder, estão hoje muito condicionados na sua liberdade política pela degenerescência dos seus aparelhos.
"Ao longo de três meses fui sujeito a pressões, intimidações e ameaças. Tentaram impor-me o pior da mercearia partidária e envolver-me nas mais inacreditáveis negociatas de lugares. Quiseram obrigar-me a empregar os beneficiários do rendimento mínimo da política."»
Reforma eleitoral do PSD pode pôr pequenos em risco
Proposta deverá ser apresentada em julho. Partidos pequenos poderão ter mais dificuldade em eleger. PS não alinha
Rita Dinis, via Expresso«É uma revolução no sistema eleitoral, mas sem ser preciso mudar a Constituição.
quinta-feira, 24 de junho de 2021
A pandemia tem as costas largas...
A culpa é da pandemia.
O estudo sobre os maus-cheiros que afeta localidades do sul do concelho, provenientes de unidades industriais está atarsado?
A culpa é da pandemia.
Via Diário as Beiras
Só para mais tarde recordar...
Qualquer dia, ainda mais irão perceber que isto não passou de propaganda pró-monteirista autárquicas 2021...
Via Diário as Beiras
quarta-feira, 23 de junho de 2021
A BARRA, talvez o maior problema da Figueira...
Pior cego é o que não quer ver. Em Abril de 2008, o Governo atacou o problema da barra da Figueira como se não houvesse amanhã.
A Figueira perdeu a bandeira do porto, pois este tornou-se o mais perigoso de Portugal para quem o demanda. A Figueira definha na definha na crise. O Governo na resolução deste problema. É mau para todos...
O sonho de Isabel Oliveira, ex-autarca de Lavos continua adiado: a casa onde em 1808, Artur Wellesley montou o seu quartel general na luta contra Napoleão Bonaparte continua fechada...
A Junta de Freguesia de Lavos, em 2008, tinha a intenção de adquirir a casa particular onde ficou hospedado o general Arthur Wellesley, Duque de Wellington, aquando da Guerra Peninsular. A intenção era criar ali um museu. Tanto quanto se sabe, nada disso aconteceu.
Imagens via Diversidades |
O homenageado comandou as tropas aliadas que combateram as invasões francesas, tendo instalado o seu primeiro quartel-general em Portugal nos Armazéns de Lavos.
Portugal encontrava-se invadido desde Dezembro de 1807 pelas tropas Francesas de Napoleão Bonaparte. Todo o povo estava à míngua, ameaçado, amedrontado e ultrajado. Por onde quer que passavam as Tropas Francesas, deixavam um rasto de pobreza, incêndios, pilhagens, e destruição. Todo o país estava sob o seu domínio e transformado a seu bel-prazer.
Passamos então a ser uma colónia do Brasil, pois a Corte mudara-se entretanto para Terras de Vera Cruz; por cá restaram apenas cinco pessoas a governar o país. O General Jean-Andoche Junot era quem comandava o exército francês, e encarregou-se de as destituir e tomar a ele o governo de Portugal.
No dia 1 de Agosto do ano 1808, as tropas inglesas, sob o comando do Tenente General Arthur Wellesley, iniciaram o desembarque em Portugal, escolhendo as praias do Cabedelo, então Lavos, com o intuito de expulsarem do País o exército Francês invasor.
Saídos do porto de Cork (Inglaterra) a 12 de Julho de 1808, o Tenente General Wellesley e as suas tropas sob o comando, coadjuvadas pelo exército de Jonh Moore e pelas brigadas Ackland, tinham como objectivo desembarcar na costa Portuguesa e surpreender o inimigo.
Fundeada a esquadra de Arthur Wellesley ao largo da Figueira da Foz, desde o dia 30 de Julho de 1808, o início do desembarque das suas tropas – um contingente que ultrapassava os 13.000 homens, é então agendado para o dia 1 de Agosto.
O desembarque ocorreu nas praias do Cabedelo (na altura, terra de Lavos) enfrentando imensas dificuldades, dadas as adversas condições marítimas. Ainda assim, e com o auxílio e empenho de toda a população e das suas pequenas e frágeis embarcações, conclui-se o desembarque a 5 do mesmo mês, sem grandes dados de perdas, quer humanas quer materiais. Em Lavos providenciou-se ao abarracamento de homens, à guarda de armas, munições e animais.
Arthur Wellesley, tenente-general irlandês, mais tarde Duque de Wellington, desembarcou nas praias de Lavos (Cabedelo) e estabeleceu o seu 1º Quartel General da Península no lugar de Armazéns, no Paço de Lavos, casa do pároco António de Macedo Pereira da Horta, tendo como objectivo ajudar as tropas portuguesas contra a 1ª Invasão Francesa a Portugal, em 1808.
Aqui se iniciou uma perseguição ao Exército Napoleónico, derrotado nas batalhas de Roliça e Vimeiro, a 17 e 21 de Agosto desse ano. Aqui começou a derrota de Napoleão; o exército de Junot abandonou o país após a assinatura da Convenção de Sintra.
Em 16 de Outubro de 1932, uma Comissão de História Militar, Comissão Wellesley, formada por Mário dos Santos Alves, Dr. José Salinas Calado e António Mesquita de Carvalho, “com grande solenidade”, mandou colocar na casa entretanto restaurada uma lápide comemorativa do acontecimento. E o Povo Lavoense esteve presente!
Com muito orgulho, humildade e a dignidade que se impunha, no dia 3 de Agosto de 2008, a Junta de Freguesia de Lavos (Isabel Curado Oliveira, António José Gaspar e Eduardo Ramos Coronel) levou os Lavoenses a relerem esta página da nossa história, comemorando os 200 anos do acontecimento.