quarta-feira, 23 de junho de 2021

Esta nossa barra...

 Via Diário as Beiras

Da série autárquicas 2021 na Figueira: depois dos estudos de opinião quando é que temos sondagens?..


1ª. Se o PSD ainda está nos 7%!..
2ª. Se o comboio socialista continua a descarrilar!..
3ª. Se o Santana ainda continua com a maioria absoluta!..

Não pensem que menosprezo as sondagens. As sondagens servem muita coisa e, também, para aferir a opinião pública. E, têm capacidade para a alterar, pois têm um poder estratégico potencial.Uma inversão dum resultado eleitoral “pode” já ter ocorrido. Em 2001, Santana Lopes ganhou Lisboa, à tangente, depois de uma sondagem no Expresso atribuir uma vantagem de dez pontos percentuais a João Soares. Uma sondagem pode influenciar o sentido de voto e a decisão de abstenção. Uma sondagem que dê um resultado “apertado” ao candidato da frente será sempre mais mobilizadora. Venha de lá uma sondagem dessas, pois o estudo de opinião de Maio p.p era francamente desmobilizador para o já bastante desmotivado eleitorado figueirense...

Dia da Cidade celebra-se amanhã



O Dia da Cidade, feriado municipal na Figueira da Foz, celebra-se amanhã. 
As comemorações começam às 10H00, com o descerramento da placa da praça João Ataíde (antiga praça do Forte). Pelas 11H15, tem lugar a sessão solene e atribuição de distinções honoríficas a pessoas singulares e colectivas, no Centro de Artes e Espetáculos. A abertura da Quinta das Olaias ao público está marcada para as 15H00. 
Um dos distinguidos será o duque de Wellington, a título póstumo, com a Medalha da Cidade. O homenageado comandou as tropas aliadas que combateram as invasões francesas, tendo instalado o seu primeiro quartel-general em Portugal nos Armazéns de Lavos. 
Na reunião de câmara realizada na passada segunda-feira, o vereador da oposição Miguel Babo votou contra a distinção ao militar inglês do século XIX. 
“(Sou) completamente contra. Então vamos dar (uma medalha) a todas as pessoas que morreram em combate”.

Portugal não é só a Figueira...

Via O Setubalense 

terça-feira, 22 de junho de 2021

Um retrato da "classe política" - os políticos profissionalizados em exclusividade...

 

Os políticos da "classe política", não brincam em serviço: são eles os donos e titulares da burocracia partidária. A função política não devia ser isto. A função política devia ter a ver com a fidelidade ao mandato recebido, com a responsabilidade perante o bem comum nas diversas áreas em que o aparelho de Estado procura resolver problemas concretos dos cidadãos. Nomeadamente, no poder autárquico. 
É este um factor de selecção negativa. Também de isolamento, pois a classe política vive entregue a si mesma. Nas suas conversas e encontros e no seu isolamento, nunca ou quase vive concretamente a vida do cidadão comum, aquele que anda em transportes colectivos, anda pelo meio da rua, sente regularmente um local de trabalho colectivo ou um mercado. E selecção negativa, pois os melhores passam a desejar entregar-se a trabalhos concretos - e a política em Portugal tornou-se um misto de palavras e intrigas... 
E assim vão ficando os piores. O caso que podem ver acima via jornal i fala por si.

Reunião de Cãmara de ontem: a Figueira é uma maravilha...

Via Diário as Beiras

Via Diário de Coimbra
 

Municípios são, desde 2018, obrigados a ter encarregado por esta área e dar conta disso à Comissão Nacional

«Mais de metade das câmaras viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados, que manda nomear um encarregado de garantir que a lei é cumprida e comunicar a respetiva identidade à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). 
A lei entrou em vigor em 2018 e, numa ronda aos municípios, o JN constatou que estão em diferentes fases de cumprimento. 
Apesar das medidas de correção previstas, nenhuma foi aplicada. Das 308 câmaras do país, só 131 (43%) comunicaram à Comissão a identidade do seu encarregado de proteção de dados (EPD), indicou fonte oficial do regulador. 
O JN contactou as 278 câmaras do continente e recebeu 87 respostas.
Mais de metade das câmaras viola lei de proteção de dados mas organizaram-se em torno de Comunidades Intermunicipais: Lousã, Figueira da Foz, Miranda do Corvo e Vila Nova de Poiares (Região de Coimbra), Nazaré e Bombarral (Oeste) e Alfândega da Fé e Bragança (Terras de Trás-os-Montes). Todas indicaram ter um encarregado de proteção de dados e já o comunicaram à Comissão – exceto a Nazaré, que vai levar o tema a votação. Também Vila de Rei e Serpa garantem ter nomeado um encarregado, mas não o comunicaram à CNPD. Já Estarreja (Aveiro) e Beja (Baixo Alentejo) disseram que as CIM têm em curso um processo conjunto de aquisição de serviços. 
COIMAS ATÉ 10 MILHÕES 
Das câmaras que responderam ao JN, poucas ainda não designaram um EPD: Barcelos, Viana do Castelo, Murça, Oliveira de Frades, Sever do Vouga e Ansião. A larga maioria assegurou ter já cumprido a obrigação legal. Algumas fizeram-no logo em 2018, quando a lei entrou em vigor: Porto, Guimarães, Trofa, Vila Nova de Famalicão, Santa Marta de Penaguião, Baião, Sousel, Almada e Odivelas. Outras, tão recentemente quanto janeiro deste ano. Nenhuma, todavia, foi penalizada, adiantou a CNPD. 
A notificação da autoridade de controlo está prevista no n.o 7 do artigo 37.o do Regulamento Geral de Proteção de Dados. Por isso, é aplicável desde 25 de maio de 2018. O mesmo texto dá à Comissão poder para tomar medidas corretivas, em caso de incumprimento, incluindo impor coimas. Todavia, ainda nenhuma foi aplicada. 
As irregularidades detetadas em Lisboa abriram a discussão sobre a segurança digital nas autarquias. “A CNPD não adotou até agora nenhuma medida corretiva relacionada com a falta de notificação do EPD”, afirmou a mesma fonte. O valor das coimas é definido pelo artigo 38.o da Lei 58/2019, que transpõe o regulamento para a ordem jurídica nacional, acrescentou Alexandre Dias Pereira, professor na Faculdade de Direito de Coimbra. Para as PME, vai de mil a um milhão de euros; nas grandes empresas, é de entre 2500 euros e 10 milhões. Nos dois casos, pode ser antes cobrado 2 % do volume de negócios anual mundial, se for mais elevado. Nas singulares, vai de 500 a 250 mil euros. “São intervalos demasiado largos, que dão um poder discricionário ao decisor”, criticou Alexandre Dias Pereira.»

Câmara Municipal da Figueira da Foz quer regulamentar escolas de surf

 Via Diário de Coimbra

Esta nossa barra: oxalá esteja enganado, mas um dia vamos ter uma "surpresa" a sério...

Vídeo de Marco Soares, via Figueira na Hora.

Tal com este blogue previu há anos (tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu. A pesca está a definhar - tudo nos está a ser levado...), o porto da Figueira da Foz está a passar por graves dificuldades devido à falta de condições de navegabilidade.
Imaginem que um navio como o que o vídeo mostra se afunda na boca da barra?
Imagem via Diário de Coimbra

segunda-feira, 21 de junho de 2021

A barra da Figueira da Foz esteve enecerrada devido a troncos de madeira terem deslizado do navio que os transportava

Na foto de Pedro Agostinho Cruz comprova-se que os
troncos estão a dar à costa nas praias do sul do concelho
Um navio mercante de bandeira cipriota sofreu um deslizamento de carga (troncos de madeira) e levou ao encerramento à navegação da barra da Figueira da Foz durante toda a manhã, anunciou hoje a Autoridade Marítima.
O incidente, que levou à queda de vários troncos na água, ocorreu por volta das 08h00, quando o navio estava a entrar na barra da Figueira da Foz, afirmou a Autoridade Marítima Nacional, no seu site. 
O encerramento da barra, feito por questões de segurança, prolongou-se até por volta das 12h30, estando a situação já praticamente resolvida, faltando "remover os troncos que estão a dar à costa", disse à agência Lusa o comandante da Polícia Marítima da Figueira da Foz, João Lourenço, salientando que não há qualquer registo de feridos provocados pelo incidente. 
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, o armador do navio contactou uma equipa de rebocadores, que procedeu ao reboque do navio até ao porto comercial da Figueira da Foz.

Câmaras do Baixo Mondego e Gândaras em tribunal contra autarca e deputado do PS

«Três municípios do Baixo Mondego e Gândaras participaram ao Ministério Público (MP) uma alegada prática de crimes do autarca e deputado João Gouveia (PS) na denúncia de responsáveis da empresa de águas, revelou hoje fonte do processo.

“Foi apresentada, em abril passado, participação criminal contra o senhor João Gouveia, presidente da Assembleia Municipal (AM) de Soure, pela prática dos crimes de difamação, injúria e denúncia caluniosa, em virtude da divulgação de factos falsos”, disse à agência Lusa o advogado Pedro Barosa.

O representante das câmaras de Soure, Mira e Montemor-o-Velho assumiu esta informação “na sequência das notícias que têm vindo a ser divulgadas” sobre a empresa Águas do Baixo Mondego e Gândara (ABMG) e que “visam igualmente” os seus constituintes, as três autarquias e os presidentes: Mário Jorge Nunes (PS), Raul Almeida (PSD) e Emílio Torrão (PS), respetivamente.

Na queixa-crime ao MP contra João Gouveia, deputado do PS e antigo presidente da Câmara de Soure (primeiro em lista do PSD e depois pelos socialistas), está também em causa a “propalação de ofensas à honra, bom-nome e consideração” dos presidentes dos municípios de Soure, Mira e Montemor-o-Velho, membros do conselho de administração da ABMG, adiantou à Lusa Pedro Barosa.»

Via Diário as Beiras

35 anos a delapidar recursos europeus...

Confesso-me apreciador do bom humor. Mas, ainda aprecio mais a desfaçatez... 
«Costa contra autoflagelação e diz que Portugal tem bom historial a gerir fundos europeus. 
"Temos um historial de que nos devemos orgulhar e não ser motivo de flagelação relativamente à utilização dos fundos"
Um discurso em que António Costa apresentou indicadores positivos, quer relativamente aos baixos níveis de fraude e de irregularidades na utilização dos fundos comunitários, quer ao nível do impacto económico estrutural e capacidade de absorção desses fundos europeus.»

Figueira Parques privada...

 Via Diário as Beiras

As obras no Quinto Molhe arrancam para a semana?

Foto Pedro Agostinho Cruz

"
Deverá ainda iniciar-se neste mês de Junho a intervenção na praia a sul do 5.º molhe, na freguesia de S. Pedro, na tentativa de repor as areias e repor a duna, que praticamente desapareceu. Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, é «importante que essa obra aconteça»."
V
ia Diário de Coimbra

Cabedelo: sem planeamento e ao sabor do acaso...

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS

Se o objectivo era regenerar o Cabedelo, havendo projecto e recursos financeiros, para isso, o lógico seria planear a obra de forma a reduzir o impacto da mesma.
Quem esteve atento, desde a apresentação do projecto inicial no Desportivo Marítimo da Gala, facilmente verificou que a opção não foi essa.
A ideia foi sempre passar a imagem de obra grandiosa. 
Onde ficou o planeamento?

O resultado está à vista.
Até a escassa meia dúzia de árvores que havia no Cabedelo desapareceu,  arrancadas pela base. Escaparam duas, que estão numa área vedada do Surf Bar.
O resultado já está à vista no Cabedelo: uma chaga, uma vergonha e uma desgraça para o concelho. Uma ferida aberta, para os que gostam verdadeiramente do Cabedelo, lhe deram vida e fizeram daquele espaço o que era e que foram corridos.
Este processo teve uma virtude (só uma): mostrou o verdadeiro calibre de quem governa os destinos do concelho.
O  desastre no Cabedelo é total. Nem concluirão o que seria suposto concluir: aqueles edifícios em ruínas, vão perputuar-se no tempo...
O Cabedelo do futuro vai ser mais uma imagem que irá mostrar a todos o resultado das consequências da gestão deste executivo municipal.

Porque é que este blog continua a incomodar tanta gente?

Outra Margem - José Tolentino Mendonça
Citação do Livro O PEQUENO CAMINHO DAS GRANDES PERGUNTAS


A criação deste blog, a 25 de Abril de 2006, já vão mais de 15 anos, incomodou algumas pessoas. Na Figueira, a liberdade de expressão nunca foi para todos. 

Essa estranha concepção da liberdade de expressão nunca foi a minha.
A liberdade de expressão, se avaliada apenas em função de quem tem voz no espaço mediático, é um privilégio reservado apenas àqueles que mercê da sua notoriedade política ou especial competência em matérias que interessam aos média, conquistam  espaço em  páginas de jornais e antenas de rádio e televisão.

Por vezes, as coisas funcionam ao contrário, isto é, por um motivo qualquer, determinadas pessoas tornam-se colunistas e, a partir daí, adquirem uma notoriedade que lhes advém apenas dessa condição, sem que lhes sejam reconhecidas especiais aptidões para tal privilégio. Porque se trata, de facto, de um privilégio. Ter voz no espaço público mediático é deter um enorme poder.

Nos EUA, os colunistas com assento habitual nos média são chamados pundits (eruditos. No livro Breaking the News, o antigo jornalista James Fallows traça sobre eles um retrato devastador). Há-os especialistas em política, em economia e em muitas outras áreas, as quais na maioria dos casos nunca investigaram. A partir da notoriedade ganha através dos média, onde doutamente fazem análises e previsões sobre as quais raramente são questionados e responsabilizados, adquirem privilégios e acesso a fontes de poder, traduzidos, pelo menos nos EUA, em lugares e dinheiro.

Dir-se-á que em Portugal - e muito menos na Figueira - não é assim. Muitos colunistas são convidados para escrever e, em geral, não recebem retribuição financeira. Mas ser colunista de um jornal, rádio e televisão (geralmente alternam e rodam nos diversos meios) é sinónimo de poder político, pela oportunidade de apontarem quem conta e como conta.

Ter uma coluna fixa num jornal ou ser comentador “residente” num canal de televisão - mesmo na Figueira - é  privilégio de uma minoria. Para esses, a liberdade de expressão possui um sentido real e concreto. Ao contrário, o cidadão comum dificilmente tem acesso ao espaço público mediático, a não ser, esporadicamente, em fóruns radiofónicos e televisivos ou no chamado espaço dedicado ao correio de leitores, com intervenções sem continuidade e sujeitas à boa vontade do director.

Foi também por isso, mas não só por isso, que há mais de 15 anos nasceu OUTRA MARGEM
Mas, afinal o que continua a incomodar os críticos deste blog? Que o autor só obedeça aos parâmetros balizados pela sua consciência? Felizmente, alguma blogosfera ainda consegue furar a pulsão censória que existe no espaço mediático tradicional!

domingo, 20 de junho de 2021

Quando o preconceito cega não há óculos que valham...

 Via Revista Visão

«Pouco depois da Iniciativa Liberal anunciar o nome de Rafael Corte Real – membro da Comissão Executiva do partido com o pelouro da Revisão de Estatutos e Regulamentos – como candidato à presidência da Câmara de Gondomar, houve quem começasse a ligar o seu nome a comentários discriminatórios a mulheres e à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgenero). No Facebook, o advogado portuense de 30 anos dirigiu insultos aos participantes numa marcha contra a violência sexual, em 2016, e identificou-se como “um inimigo das feminazis doentes da cabeça”.

A polémica que envolve Rafael Corte Real não é caso único dentro do partido e a VISÃO sabe que até está a provocar algum desconforto em militantes. Na semana passada, o candidato a Viseu, Fernando Figueiredo, também esteve debaixo de fogo por ter escrito que as feministas eram “mal fodidas” e “faschistas” (sic) em publicações no Facebook, entretanto apagadas.»

Edmundo Martinho, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e coordenador da Comissão de Estratégia Nacional de Luta contra a Pobreza

 Via TSF

Com o tempo, perdemos mais do que ganhamos. Este, ficou mais  depurado...