terça-feira, 30 de março de 2021
Autárquicas 2021: da série, inovações...
Liberdade
segunda-feira, 29 de março de 2021
"A Morraceira é um território especial e por isso cobiçado"...
Já que estamos em ano de eleições, fique a saber quanto ganha o presidente de junta da sua freguesia de freguesia...
domingo, 28 de março de 2021
Os figueirenses só têm problemas porque querem....
Do not disturb: falemos de futebol...
sábado, 27 de março de 2021
"Assembleia de Freguesia de Lavos participa suspeita de falsificação de documentos ao Ministério Público"...
A Assembleia de Freguesia aprovou enviar uma queixa para o Ministério Público devido a eventuais ilegalidades e irregularidades de alguns elementos do executivo da junta”, esclareceu o presidente do órgão autárquico, Rui Jordão, ao DIÁRIO AS BEIRAS. O autarca acabaria por adiantar que os suspeitos das alegadas práticas são a secretária e o tesoureiro da Junta de Lavos.
O presidente da Assembleia de Freguesia adiantou, ainda, que “algumas das coisas têm a ver com passagem de declarações falsas [enviadas ao Instituto de Emprego e Formação Profissional] e, também, assinatura de e-mail pelo tesoureiro como sendo presidente da junta”. Por outro lado, Rui Jordão frisou que a assembleia entendeu que “há matéria grave para enviar para o Ministério Público.
Apesar das tentativas, não foi possível recolher declarações de Susana Carreira e José Coelho, nem da presidente da junta, Lucília Cunha.»
Novidades do lar: "correu tudo mal e estou sem água desde ontem à noite"...
Paguei a conta, mas tenho o abastecimento de água cortado...
Imagem António Agostinho |
O Município da Figueira da Foz informa que, devido a uma rutura na conduta de abastecimento de água na zona sul, o fornecimento de água está interrompido.
Previsão de restabelecimento entre as 21h00 e as 22h00.
Mais se informa que se encontram dois veículos tanque a fornecer água junto ao Largo da Igreja de São Pedro e ao Estacionamento da Praia da Cova."
«A margem sul da Figueira da Foz ficou, na sexta-feira, às 21H00, sem fornecimento de água devido a uma dupla rotura na rede. Entretanto, foram utilizados os reservatários, o que permitiu repor o serviço às populações situadas a sul de Armazéns de Lavos, mas a Zona Industrial e a Freguesia de São Pedro terão de esperar pela reparação da avaria, que deverá acontecer até ao final deste sábado.
A concessionária de água e saneamento, Águas da Figueira, está, desde as primeiras horas do dia, a trabalhar na reparação da rotura. Ao início da tarde, o diretor-geral da empresa, João Damasceno, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que se trata de uma avaria que demora a reparar, sustentando, no entanto, que o problema ficará resolvido hoje.
Para assegurar o fornecimento de água ao hospital, lares e outros equipamentos sociais sensíveis, foram mobilizados autotanques dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. Por outro lado, foi acionada a Estação de Tratamento de Água de Lavos, fornecida por furos da concessionária e com o apoio de água fornecida pelas unidades industriais do setor do papel Celbi e The Navigator Company.
“Correu tudo mal, porque houve uma dupla rotura, na conduta principal e na conduta de reserva. Não é normal, mas aconteceu”, esclareceu o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A rotura de uma adutora instalada na zona portuária, na margem norte da cidade, conjeturou, o autarca, “poderá ter sido provocada pelo comboio a passar [na linha do porto comercial]”.»
Leituras: "Quando Portugal Ardeu"
"Entre meados de 1975 e Abril de 1977, o país assistiu a quase 600 atentados e acções violentas da extrema-direita. Operacionais do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), liderado por António de Spínola, fizeram ir pelos ares automóveis, casas e escritórios de quem era conotado com a esquerda. Multiplicavam-se os ataques a sedes do PCP num país profundamente dividido, à beira da guerra civil.
Ramiro Moreira chegou a ter o número sete no cartão de militante do Partido Popular Democrático - que mais tarde passaria a PSD -, mas as suas actividades desagradavam a Francisco Sá Carneiro. "Uma coisa era fazer segurança aos dirigentes e envolver-se em escaramuças. Mas colocar bombas, participar em atentados e manter-se ligado ao PPD tornava a militância insustentável e reprovável" para o fundador do partido, relata Miguel Carvalho. Num dia de Novembro de 1975, chamou o operacional a sua casa e disse-lhe: "Ou sais do partido ou expulso-te."
Sá Carneiro, sublinha o jornalista, "viu mais além do que a simples táctica" e percebeu que, "tanto quanto ele pudesse, o partido tinha de entrar numa linha que não resvalasse para caminhos que ele condenava". Um exemplo, diz o autor de "Quando Portugal Ardeu", que o PS podia ter seguido. Mas os socialistas, aponta, "lançaram fósforos em fogueiras que já ardiam".
"O PS teve um grau de envolvimento muito grande com a rede bombista e com os seus objectivos. Achou, a determinada altura, que valia tudo para combater o PCP e isso significou, em certo momento, uma cumplicidade com o radicalismo de direita", afirma Miguel Carvalho, explicando que essa foi uma das grandes surpresas da sua investigação.
Num dos seus raides da Póvoa para o Porto, Ramiro Moreira tinha colocado uma série de bombas debaixo de carros de militantes de esquerda, mas uma não explodiu. Intrigado, pois como operacional orgulhoso que era não admitia que uma bomba sua não rebentasse, pegou no engenho e continuou o seu caminho. Perto da saída para a Maia, abriu o vidro e disse: "Ora vamos ver se esta merda rebenta ou não" e atirou a bomba, fazendo explodir um barracão do PPD.
O episódio com o mais activo operacional da rede bombista, que na altura desconcertou a Polícia Judiciária (PJ) porque "só poderia ser da autoria dos comunistas", é uma das histórias da violência política do pós-25 de Abril, relatada pelo jornalista Miguel Carvalho no livro "Quando Portugal Ardeu".
Citação
"Quem acha que tem muito poder, muito dinheiro, e não tem empatia com o próximo, um dia escorrega no chão da vida e percebe que não era nada."
"Enforca Cães" e Zona Industrial vão entrar em obras...
Para que na Figueira os blogues passem a declamar poesia...
Trata-se de um poema sobre ocupantes, amantes e demais revolucionários.
Ocupamos a praia do amor
sexta-feira, 26 de março de 2021
Lido por aí...
«Aprende-se tarde de mais que até as vidas mais dilatadas e úteis não chegam para mais nada senão para aprender a viver.»
Gabriel García Márquez, O Outono do Patriarca (1975), p. 219
Ed. Público, 2002. Tradução de José Teixeira de Aguilar. Colecção Mil Folhas, n.º 4