sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
O Cabedelo do futuro...
Não sei se é da chuvinha "molha tolos" persistente, incomodativa e chata, do frio obstinado e impenitente, mas é em dias como o de hoje, que é do tempo que, sobretudo, falamos.
Mas, o melhor do mundo continuam a ser as pessoas.
Mas, onde estão elas no dia de hoje no Cabedelo?
Morreu Fernando Alves do Vale
Imagem via Diário de Coimbra |
Quiaios: "a CDU vai avançar com a entrega da demissão colectiva da lista."
Via Agostinho Cruz
"Sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Quiaios, realizada ontem à noite, quinta-feira, 10 de Dezembro 2020.
Continuação de mais um triste episódio do momento político da Freguesia.
Período antes da ordem do dia.
Os dois primeiros pontos; discussão e votação das actas das sessões extraordinárias de 28/10/2020 e 7/11/2020, foram rejeitadas por 5 votos contra e 4 a favor.
"Sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Quiaios, realizada ontem à noite, quinta-feira, 10 de Dezembro 2020.
Continuação de mais um triste episódio do momento político da Freguesia.
Período antes da ordem do dia.
Os dois primeiros pontos; discussão e votação das actas das sessões extraordinárias de 28/10/2020 e 7/11/2020, foram rejeitadas por 5 votos contra e 4 a favor.
Eleição por escrutínio secreto dos vogais da Junta de Freguesia.
Novamente o PS pela voz do Presidente em exercício veio propor uma solução já apresentada em anteriores A.F: António Nascimento e Vítor Ribeiro respectivamente PS e PSD.
A votação foi idêntica, 5 votos contra e 4 a favor.
O Presidente em exercício não se livrou de ouvir, da parte do PSD, uma advertência pelo facto de insistir numa solução já proposta, com agravante de não ter perguntado ao visado do seu interesse.
Os pontos seguintes estavam relacionados com este, não tiveram seguimento dado o resultado da votação.
Votou-se o Protocolo de Colaboração entre o Município e a Freguesia de Quiaios para apoio ao Funcionamento da Comissão Social da Freguesia.
Resultado da votação 5 abstenções e 4 a favor.
Um pró-forma este Protocolo.
O seu objecto ”erradicar com maior eficácia os problemas da pobreza e exclusão social ao nível das freguesias”. Comparticipação financeira “até ao montante máximo de 500€ por ano ao qual será transferida mediante apresentação comprovativa da despesa”.
Em conclusão.
A Freguesia não tem Junta, não tem Plano de Investimentos Plurianual e não tem Orçamento pelo segundo ano consecutivo, tudo por culpa do PS.
As soluções chegaram ao fim.
A CDU vai avançar com a entrega da demissão colectiva da lista."
As soluções chegaram ao fim.
A CDU vai avançar com a entrega da demissão colectiva da lista."
Neste caso concreto, como sabemos, o funcionamento da justiça, embora lento, ineficaz, muitas vezes incompetente e discricionário, fez o seu caminho. Foram os tribunais, no fundo o sistema de justiça, que apeou Fernanda Lorigo do poder.
O PS Figueira, a meu ver, também neste caso, assumiu-se como uma entidade mais ao serviço dos seus membros e na defesa do seu poder, enquanto partido, do que na defesa do interesse da governação da freguesia.
A preponderância, já manifestada na teia obscura de negociações e interesses na tentativa de evitar o escrutínio pelo voto do Povo, dá do poder do PS Figueira e PS Quiaios, a pior das imagens.
E, infelizmente, na minha opinião, a imagem não está longe da realidade.
Muita da crise da política figueirinhas, encontra-se e explica-se no modo como os partidos políticos evoluíram nos últimos anos no exercício do poder local.
Face ao passo anunciado pela CDU, a bola vai ficar do lado do PSD.
A democracia pode tardar mas tem de funcionar. Também em Quiaios.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
O ministro de Administração Interna, Eduardo Cabrita, na conferência de imprensa de hoje...
«Congratulo-me pelo facto de ter estado quase sozinho, perante o desinteresse de todos os comentadores, generalidade da Comunicação Social. Tantos que não ligaram nada ao que disse em Março ou Abril. Agora estão preocupados com esta situação. Bem vindos ao combate pela defesa do Direitos Humanos».
Leiria, uma câmara de gestão socialista...
Via Economia ao Minuto"O regulamento do Fundo de Emergência Municipal de Apoio Comercial e Empresarial "Leiria Protege", aprovado por unanimidade, prevê apoios de dois mil, três mil ou quatro mil euros para microempresas que tenham tido uma descida igual ou superior a 25% na facturação este ano face a 2019.
Podem candidatar-se as microempresas com volume de negócios inferior a 500 mil euros."
É perfeitamente compreensível, humano e legítimo que os governates (incluindo os autarcas) mostrem a obra que fazem durante os mandatos para os quais são eleitos...
Presidente da Câmara da Figueira da Foz, Dr. Carlos Monteiro, durante a apresentação dos reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, em 2 de Fevereiro de 2020: “estátua do Pescador será recolocada até 15 de Julho”...
Rescaldo da reunião de Câmara de ontem: «propostas do vereador Ricardo Silva foram todas “chumbadas»...
Via Diário as Beiras
«As propostas apresentadas pelo vereador do PSD, Ricardo Silva, ontem, na reunião
de câmara, com nove medidas
de mitigação dos efeitos económicos e sociais provocados pela
pandemia no concelho, foram
inviabilizadas, com os votos
contra da maioria socialista do
executivo camarário e a abstenção de Carlos Tenreiro e Miguel
Babo (eleitos pelo PSD, que lhes
retirou a confiança política). O envio do processo da empreitada do troço da Ciclovia do
Mondego entre a estação e Vila
Verde para o Ministério Público
também foi “chumbado”, com
os restantes oito vereadores a
votarem contra.
O presidente da
Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, sustentou que o
parecer dos serviços jurídicos da
autarquia concluiu que não há
indícios de dolo por parte dos
intervenientes na empreitada.
Contudo, o presidente ressalvou que devem ser apuradas
responsabilidades sobre as alterações ocorridas durante a
execução da obra que levaram
a uma derrapagem orçamental
superior a 30 por cento.
Vencido
mas não convencido, o vereador
da oposição afirmou ao DIÁRIO
AS BEIRAS que o PSD vai enviar
o processo para o Ministério
Público.
Depois de um longo debate
sobre a proposta destinada a
suavizar os efeitos da cise pandémica, Ricardo Silva recusou
a sugestão de Carlos Monteiro que defendia a retirada daquele assunto da agenda, para
ser analisado e incluído numa
proposta que juntasse medidas
apresentadas pela maioria e
pela oposição na próxima reunião de câmara.
Ao recusar, Ricardo Silva viu a
sua proposta ser inviabilizada,
repetindo-se o coro de acusações de estar a propor medidas
que já estão a ser aplicadas ou
que ainda não têm a respetiva
lei habilitante e de não estarem
devidamente enquadradas.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo
acusaram-no de só pretender
ser notícia.
Ricardo Silva viu ainda ser rejeitada a inclusão na agenda da
sua proposta para a criação de
um fundo municipal de 200 mi
euros para apoiar empresas afetadas pela pandemia.
Esta por
ter sido apresentada fora de prazo, mas será votada na próxima
reunião de câmara.»
Paz interior
Sempre gostei de estar atento ao que se passa à minha volta - evidentemente, o que se passa à vinha volta em termos sociais e políticos.
Por isso, não fui bem-sucedido em quase nada.
Contudo, naquilo que considero o essencial da vida, considero-me um gajo bem sucedido.
Ao longo dos anos sempre soube lidar com intrigas, intriguistas e provocações gratuitas, interesseiras, ou imbecis.
Não suporto a violência, mas sei lidar com ela.
Mesmo as tempestades nascidas do vácuo absoluto, jamais me incomodaram.
Foi sempre assim. Que me lembre, desde a escola primária.
Importante, foi sempre estar em paz interior.
Isso, raramente alguém me roubou.
E, nas raras vezes que isso me aconteceu, não foi por causa das intrigas, dos intriguistas, ou das provocações interesseiras ou imbecis, de que sou alvo por causa das minhas inquietações sociais e políticas.
Zorba, O Grego, é um filme de Michael Cacoyannis (1964) que sublinha o valor da vida. Tem na dança, uma metáfora da vida vivida em toda a sua essência, quando o espírito renasce através da amizade e da confiança e consegue vencer todos os obstáculos.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
Mário Silva: "Um artista grande e uma cidade pequena", de grandes artistas...
«...foi um dos maiores artistas portugueses do século XX e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar” - o que, neste país, é obra!
Desde novembro de 2002, que na praia do Cabedelo, está perpetuado o nome do falecido Mário Silva, um artista plástico de referência, culturalmente inserido na geração de 1960, que pautou a sua carreira por uma acção cultural, humorística e literária de contestação e crítica à sociedade.
“Foi uma homenagem que o encheu de orgulho, pois foi na Figueira que aprendeu a amar", afirmou o pintor um dia à comunicação social.
E o seu busto em bronze, da autoria do escultor Agustín Casillas, lá continuou até hoje de manhã.
Foi uma homenagem feita ainda em vida ao artista – Mário Silva tinha na altura 73 anos - à sua rebeldia e mestria.
A propósito: o que vai acontecer à praceta depois de concluídas as chamadas obras de requalificação (mais de destruição...) do Cabedelo?»
«PROPOSTA APRESENTADA PELO VEREADOR ELEITO PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, RICARDO SILVA – APOIOS À ATIVIDADE ECONÓMICA NO ÂMBITO DA PANDEMIA “COVID 19” »
Na Figueira, reconheça-se, na política as coisas mudaram.
Esta nova classe politica é assinalavelmente diferente (inferior/superior? Escolham vocês...) das anteriores.
Tudo o que aconteceu, até ao momento na reunião em curso, tem sido fabuloso, mas não justifica o meu sacrifício pessoal.
Hoje, fico por aqui.
Desisto.
"PROPOSTA APRESENTADA PELO VEREADOR ELEITO PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, RICARDO SILVA – ENVIO DO PROCESSO DA EMPREITADA “CICLOVIA DO MONDEGO” PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO PARA APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES"
A proposta apresentada pelo vereador Ricardo Silva, na reunião que está a decorrer neste momento, depois de muita conversa que não esclareceu nada a quem ainda consegue acompanhar estas reuniões, foi chumbada pela bancada do PS.
Ricardo Silva foi o único voto a favor.
Carlos Tenreiro (por considerar que Ricardo Silva não lhe respondeu a uma questão) e Miguel Babo (por solidariedade com Carlos Tenreiro) ausentaram-se no decorrer da votação.
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