terça-feira, 18 de agosto de 2020

Água privada chega a ser seis vezes mais cara do que a pública


Rua dos Pescadores: «ver para crer... No caso, cheirar para crer!»


Para memória futura: "assunto encerrado", disse Carlos Monteiro... (2)

"PS da Figueira da Foz diz que caso de autarca que citou Mussolini é assunto encerrado"...

Declaração de interesses: temos pena, mas a alguns de nós resta-nos continuar a ser gente e não verbos de encher...

Paço de Maiorca: câmara da Figueira vai pagar mais de cinco milhões de euros...

Primeira página do jornal O Figueirense de 16 de Novembro de 2012
O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a decisão que condena a Câmara da Figueira da Foz a pagar 5.115.444,90  de euros à massa insolvente do Paço de Maiorca.
Recordando Nelson Fernandes, em novembro de 2012. 
“Tudo isto sem dúvida que correu bem para a Quinta das Lágrimas. Isto é um buraco para a Câmara mas não é o pior. Isto é um padrão do que aconteceu no mandato anterior. Parceiros há aí aos montes, é preciso é escolhê-los bem como fizeram no mandato anterior”.

O concelho mais cosmopolita de Portugal continua aberto... Com higiene e segurança. Vamos continuar a tentar a fazer o melhor. Este é o ponto de encontro em Portugal. Aguardamos a vossa visita. Até já...

 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Para memória futura: "assunto encerrado", disse Carlos Monteiro...

"PS da Figueira da Foz diz que caso de autarca que citou Mussolini é assunto encerrado"...

«O presidente da Câmara da Figueira da Foz e líder do PS local mostrou-se hoje "indignado" com a postura do PSD no caso do presidente de Junta que citou Mussolini e disse que o assunto está encerrado.

O presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, na Figueira da Foz, apelidou de tolos e ignorantes os autores de uma petição, utilizando, num ofício em papel timbrado, uma citação atribuída ao ditador fascista italiano Benito Mussolini.

"O presidente de junta já referiu que não pretendeu citar Mussolini, não tão pouco sabia que a frase lhe estava associada, o que, em termos de Partido Socialista concelhio, encerra o assunto", disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara da Figueira da Foz e líder concelhio socialista, Carlos Monteiro.

O presidente do município manifestou-se ainda "indignado" com a abordagem de que diz ter sido alvo por parte da concelhia do PSD.

O PSD da Figueira da Foz acusou o presidente da junta de freguesia socialista de má conduta democrática, exigindo ainda ao presidente da Câmara Municipal que, "de uma forma clara e inequívoca, manifeste o seu e o do seu partido maior repúdio por mais este desaforo à democracia representativa", sob a pena "de estar a ser cúmplice de má conduta democrática" do presidente da junta, António Salgueiro.

"Os presidentes de junta têm de prestar contas aos seus fregueses e não ao presidente da Câmara", afirmou ainda Carlos Monteiro.

Na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por duas residentes que juntaram à carta uma petição subscrita ao longo do mês de julho por uma centena de pessoas, António Salgueiro, eleito pelo PS, afirmou, também por escrito: "O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites".

A frase utilizada pelo autarca socialista é atribuída, em inúmeras fontes espalhadas pela internet, ao ditador italiano Benito Mussolini, considerado o pai do fascismo e aliado de Hitler, que morreu em 1945

Nota de rodapéOs senhores António Salgueiro e Carlos Monteiro, militantes do Partido Socialista (um partido fundado por Mário Soares, um homem que viveu intensamente, correu riscos, foi corajoso, que se manifestou e lutou contra os representante políticos de um país chamado Portugal, quando o poder político era fascista) que graças ao 25 de Abril de 1974, são, respectivamente, presidente da junta de freguesia de S. Pedro e presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, estão em sintonia: quem os ousar questionar, interpelar ou criticar, "leva".

Recorde-se: na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por duas residentes, que juntaram à carta uma petição subscrita ao longo do mês de julho por uma centena de pessoas, António Salgueiro, eleito pelo PS, afirmou, também por escrito: "O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites".  

Com esta atitude mostrou que vive, de facto, noutro tempo. Um tempo em que o cidadão comum não tinha opinião. Um tempo em que contestar ou criticar um político  é um pecado que deve ser castigado. 

Os senhores António Salgueiro e Carlos Monteiro devem continuar a viver num tempo que já passou. Não percebem o tempo de hoje, daí esta inabilidade de ambos. Ainda não perceberam que vivemos em democracia e que todos os cidadãos e cidadãs têm direitos e deveres. Não perceberam nada. Se percebessem alguma coisa não faziam estas figuras ridículas que estão escarrapachadas nos jornais.

A nós, pelo menos a mim, resta-me continuar a ser gente e não verbo de encher...

A ROÇAR O RIDÍCULO

"Já vimos o Presidente aparecer no local onde o avião caiu poucos minutos depois do acidente, já vimos o Marcelo em todos os desastres, já vimos o Marcelo em todas as procissões, já vimos o Marcelo em todos os funerais, já vimos o Marcelo ir a todas as praias com o seu polo azul cueca a salvar o turismo na ausência dos bifes, o que nunca pensámos era ver o Presidente chegar primeiro que os nadadores salvadores a todos os náufragos.

Marcelo Rebelo de Sousa parece querer ultrapassar os votos de Mário Soares, mas ao ritmo destes improvisos vamos acabar por ver os livros da Anita serem suplantados pelos livros do Marcelito. Compreende que Marcelo rebelo de Sousa queira ficar na história de Portugal à força de disparos de máquinas fotográficas, mas a este ritmo há um sério risco de começar a cair no ridículo.

Marcelo ainda não percebeu que a maralha não quer uma selfie com o grande Presidente, mas sim ter uma selfie com uma espécie de artista que conseguiu levar uma boa parte dos portugueses a achar tanta graça a uma selfie com o Marcelo como a assinatura do Cavani na camisola que trazem vestida. Aos poucos o país volta a ter o comentador que gosta deste brinquedo que vai do Algarve ao Minho e tem cada vez menos um Presidente para ter o mesmo Marcelo de sempre.

Isso pode ser muito bom para o seu ego e até para os resultados das próximas presidenciais, mas é mau que o país tenha cada vez mais um Presidente da República para ter um Marcelito. Secar o espaço político à esquerda, ao centro e na direita pode ser muito bom para o seu ego, mas serve apenas para fazer crescer a extrema-direita, que vê neste candidato presidencial uma excelente oportunidade para crescer.

O grandioso salvamento das duas jovens que estavam num barco e que depois de um naufrágio já tinham bebido um par de pirolitos foi uma anedota ridícula. Quando vi os coletes olhei bem para ter a certeza de que não os tinham metido pelas pernas, em vez de os meterem pelos braços, pois só de cabeça para baixo é que teriam bebido tanta água.

Sejamos sérios, estamos numa praia segura, com nadadores salvadores bem equipados que só chegaram de imediato e se o Marcelo estava sozinho em tão perigosa tarefa é porque alguém disse aos seus guarda-costas que se deixassem ficar para trás. Marcelo não salvou ninguém e com banhadas destas é ele que se vai afundando, que não há político que consiga o afogamento quando se nada no ridículo."

Via jumento

Se a evolução da crise sanitária o permitir haverá Gliding Barnacles na primeira semana de outubro...

 Via Diário as Beiras

Notável

"Em Portugal, um notável é, como se sabe, alguém que, em certa altura da vida, exerceu o direito aos seus quinze minutos de glória televisiva, o que pode acontecer tanto por ter descoberto o caminho marítimo para a Índia como por ter andado, em qualquer concurso, aos pontapés aos restantes concorrentes. Aparecer em festas de "sociedade", ocupar um cargo político, por irrelevante que seja, ou ser acusado de um crime infame (ou ser advogado de alguém acusado de um crime infame) são também, entre muitas mais, vias apropriadas para aceder à notabilidade.

De tal modo que ser não-notável se tornou uma raridade, acessível apenas a gente sofisticada."

Manuel António Pina, Visão, fevereiro de 2004.

Bella Ciao - ORIGINALE

Cagalhão beach...


«Praia na Figueira da Foz com pior qualidade da água é a que esteve mais vezes lotada na região Centro.

Caso divulgado por OUTRA MARGEM na passada sexta-feira atinge dimensão nacional

"Silêncio é a unica resposta que devemos dar aos tolos. 

Porque onde a ignorância fala a inteligência não dá palpites!“

PSD Figueira exige ao presidente da Câmara Municipal e líder concelhio do PS, Carlos Monteiro, que “de uma forma clara e inequívoca”, manifeste o “maior repúdio” por um “desaforo à democracia representativa”.

O caso levantado pelo OUTRA MARGEM na passada sexta-feira, dia 14, atingiu dimensão nacional. Por exemplo, Observador Expresso, PúblicoDiário de Notíciastvi24, Notícias ao Minuto, entre outros, foram alguns dos órgãos de informação que já se referiram ao asssunto.

Entretanto, a comissão política da Figueira da Foz do PSD exige ao presidente da Câmara Municipal e líder concelhio do PS, Carlos Monteiro, que “de uma forma clara e inequívoca”, manifeste o “maior repúdio” por um “desaforo à democracia representativa”.

O PSD da Figueira da Foz acusou este domingo de má conduta democrática o presidente de junta socialista que apelidou de tolos e ignorantes os autores de uma petição, usando uma citação atribuída ao ditador Benito Mussolini.

Numa nota enviada à agência Lusa ao início da noite, a comissão política de secção da Figueira da Foz do PSD exige ainda ao presidente da Câmara Municipal e líder concelhio do PS, Carlos Monteiro, que "de uma forma clara e inequívoca, manifeste o seu e o do seu partido maior repúdio por mais este desaforo à democracia representativa". "Sob pena de estar a ser cúmplice da má conduta democrática de António Salgueiro", argumenta ainda o PSD.

No comunicado, a concelhia social-democrata manifesta a sua "profunda indignação pela má conduta cívica e democrática evidenciada" por António Salgueiro, que numa resposta às autoras de uma exposição enviada à junta de freguesia, relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, utilizou uma citação atribuída ao antigo ditador fascista italiano.

"O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites", escreveu António Salgueiro, num ofício em papel timbrado da junta de freguesia da margem sul do Mondego, no distrito de Coimbra.

A frase utilizada pelo autarca socialista é atribuída, em inúmeras fontes espalhadas pela internet, ao ditador italiano Benito Mussolini, considerado o pai do fascismo e aliado de Hitler, que morreu em 1945. Entre outras referências, a citação é dada como publicada num livro de António Santi, escritor e investigador norte-americano descendente de italianos, intitulado "O livro da sabedoria italiana", editado em 2003.

"Fica uma vez mais evidente que, quer a citação atribuída ao ditador Benito Mussolini, quer a tentativa desastrada de justificação, na qual se refere a Mussolini com uma leviandade que não julgávamos já possível a um filiado no Partido Socialista, revelam um total desrespeito pela democracia", argumenta a concelhia do PSD. 

domingo, 16 de agosto de 2020

A bomba rebentou-lhe na mão...

"Silêncio é a unica resposta que deves dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala a inteligência não dá palpites!“

«Confrontado com a polémica em redor da resposta em papel timbrado da junta e da citação atribuída a Mussolini, António Salgueiro manifestou, via Diário as Beiras, desconhecer a autoria da frase por si utilizada.

“Eu não sabia que estava a citar Mussolini, mas isso também não me preocupa, toda a gente tem coisas boas e más. A maior parte das coisas que Mussolini fez foram más, eu tenho simpatia por Álvaro Cunhal e sei que ele não fez tudo bem”, argumentou o autarca.

“Se calhar, aqui [na citação que lhe é atribuída] o Mussolini acertou”, acrescentou.»

Todos somos ignorantes.

Exemplo pessoal: eu, que me considero atento à realidade, se me dissessem que um autarca da minha Aldeia, teria um comportamento destes, diria: impossível. 

O eleitor da minha Aldeia não alinha com fascistas.  Meio século de repressão bastou. 

Ignorante me confesso. Temos um presidente de junta que para responder aos fregueses, cita um fascista.  

O salgueirimosvírus é um problema que temos pela frente. 

E contra esse nem Graça Freitas, nem Marta Temido podem fazer nada. 

Contudo, Carlos Monteiro podia e devia.

Nós, juntos, podemos. 

Pensem um bocadinho. Para pedir demissões, no fundamental, temos de estar todos unidos.

Um presidente de junta, que não passa de um irresponsável, na minha opinião, mesmo da minha Aldeia, merece continuar a ocupar um cargo desta responsabilidade?

Sou do fado...

Não me incomoda que o presidente da junta da Aldeia diga o que diz. Que a vereadora Carvalho escreva o que escreve no jornal. Que o Nuno goste de mostar a sua cândida, mas algo forçada,  ingenuidade. Que a ineixistente vereadora Diana goste da dar sinais de vida nos jornais. Que a Mafalda anuncie "cerca de um milhão de euros no José Bento Pessoa" e aquilo esteja sem préstimo há vários anos. Que o Miguel ande desaparecido em combate. Que o Luis Soares ande a encher os muros da Aldeia, com mais casas que a minha, de mamarrachos. Que o presidente da câmara seja como é: "o fraco rei faz fraca a forte gente"... 
Estamos em democracia. Tudo tem direito a existir. Todos têm direito à vida e cabemos cá todos. Pessoalmente, em verdade vos digo, só lamento dar por estas existências. 
Cansam. Tenho pena de não conseguir descobrir a maneira de os colocar num sítio onde eu não desse por eles. 
Não consigo. É impossível. 
A salvação não é individual. 
Que fazer: fechar os olhos? Ficar calado? 
Citando Agostinho da Silva: “O que interessa na vida não é prever os perigos das viagens; é tê-las feito.” “Não me interessa ser original: interessa-me ser verdadeiro.” “Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível.” “Entre as palavras e as ideias detesto esta: tolerância. É uma palavra das sociedades morais em face da imoralidade que utilizam.” “O mundo acaba sempre por fazer o que sonharam os poetas.” 
Portanto: continuemos a dar "fogo na peça"...

Um passeio pela Cova e Gala, Freguesia de S. Pedro...

... Aldeia onde o "silêncio é a unica resposta que deve ser dada aos tolos. Porque onde a ignorância fala a inteligência não dá palpites!"...

 Via Maria Gama

"Figueira, a Rainha!"

A situação é tão visível que o que sobra deste executivo camário está com medo. Muito medo. Aqui, pelo OUTRA MARGEM, já se tinha percebido... Esta crónica publicada ontem no Diário as Beiras, escrita por alguém que tem experência autárquica, vale a pena ser lida, digerida e analisada.

"Este 2020 entrou estranho e mantém-se particular, mesmo apesar do Verão. O Verão de 2020, por causa da pandemia, deixou por opção a grande maioria dos portugueses por cá. Mesmo no meio de uma pequena pausa de férias, escrevo estas linhas a olhar o mar da Figueira da Foz. Durante a semana, visitámos no Paço da Figueira, uma exposição que evoca o Turismo nestas terras, desde os finais do século XIX, entrando muitas décadas pelo século XX. A exposição é promovida pelo Município e recorda uma cidade já com iniciativa hoteleira e turística, há mais de um século atrás. Num dos panfletos, lia-se “Figueira da Foz, a Rainha das praias portuguesas”. Inevitavelmente, aquela exposição recorda-nos a infância numa cidade que sempre se distinguiu pelo seu charme, pela enorme quantidade de visitantes espanhóis e pela praia da claridade que divide o mar azul, da cidade e do casario mais pitoresco de Buarcos. A arte xávega e a venda de peixe fresco na Praia de Lavos, o surf no mar da Cova da Gala e do Cabedelo, a praia da Murtinheira, a Serra da Boa viagem e Quiaios, complementam uma identidade que deve orgulhar todos e, ainda mais, os Figueirenses. É por esta identidade que deverão puxar orgulhosamente porque é isso, juntamente com a capacidade empreendedora de quem aposta no território, que os distingue. Aqui, encontra-se urbanidade, ruralidade e ainda a vida ligada ao mar. Esta distinção é muito mais importante do que qualquer comparação com países de outros quadrantes geográficos, pelo que talvez tivesse feito falta à agência autora daquele vídeo manhoso, ter ido ver ao Paço da Figueira, logo ali à frente da Marina, aquela exposição municipal. Vagueando por aqui, estes dias, vale a pena sugerir a melhoria da apresentação e limpeza dos espaços públicos. Vale a pena puxar pela identidade da Rainha das Praias Portuguesas, ao mesmo tempo que se deverá cuidar melhor da relva dos jardins que , nalguns locais, passou a amarela, cuidar com mais carinho dos canteiros de flores nas avenidas que já são tão poucos, mas ainda assim estão cheios de ervas. Vale a pena olhar para a entrada principal da cidade e dar as Boas Vindas com algum orgulho, com canteiros centrais e rotundas devidamente cuidados , como aliás, em qualquer um daqueles lugares mais afamados do dito vídeo promocional. Esta “filosofia” de ruas e jardins orgulhosamente cuidados casa bem com o potencial da cidade e são detalhes que fazem a diferença. Não sei o que se passa com a estrutura em madeira do “Oásis”, mas o que era outrora um “spot” de moda , hoje é um local abandonado, com materiais a degradarem-se com um aspeto pouco digno. Por falar nisso, ou cuidam das madeiras dos passadiços que colocaram na praia há um par de anos, ou dentro de pouco tempo, terão de gastar mais dinheiro a emendar estruturas de madeira. Cuidando estes detalhes, a cidade ficará mais bonita ainda e os turistas que cá vêm, com certeza, apreciarão e valorizarão. Indo para a praia, faz falta a passagem de veículos de limpeza, de quando em vez. A praia, mesmo aquela que fica fora de área de concessões, também é da cidade. Por isso lhe chamam Rainha. Para os lados do cabo Mondego é que já não há praia. Aliás, se não intervêm , os muros de pedra, que foram colocados há alguns anos, acabarão por ruir. Várias pedras de menor dimensão já caíram para o que era a Praia, movimentadas pela força do mar. Há escadas cujo último degrau fica a um metro da areia, quando a maré está vazia. Já agora, não compreendo porque é que a iluminação da avenida que conduz ao cabo mondego não está totalmente ligada. As pessoas gostam de caminhar em segurança e os que moram cá para baixo também pagam impostos. Como estamos de férias, ficamos por aqui, com a certeza de que a Câmara Municipal fará o seu papel e não deixará de cultivar esta ideia de orgulho de estar tudo arranjado e limpo. A auto-estima começa aqui, mais do que nos compararmos com Malibu ou com a Riviera Francesa. Para terminar, uma declaração. Esta é uma crítica construtiva, alheia a qualquer onda partidária. É apenas um pequeno contributo de cidadania de quem não sendo de cá, gosta disto como os de cá e tem cá casa há quase 20 anos, vindo sempre que pode porque este mar e esta claridade enchem qualquer Alma."

sábado, 15 de agosto de 2020

MARCELO, O NADADOR-SALVADOR...

Foto via António Esteveira
Nunca tive fascínio por histórias de super-heróis. Pelo que me apercebo, o Presidente é obcecado por coisa extraordinárias. Sempre que pode trabalha aos sábados, domingos e feriados... 
Não teria confiança num motorista de táxi (ainda hoje uma Amiga minha me confidenciou uma «estória» de pura chico espertice...) com estas qualidades, quanto mais num Presidente da República. 
São super-heróis... O povo precisa deles para pensar que existe... 
O que seria de nós, povo, sem eles… 
O Presidente da República chegou, este sábado, ao Alvor, no Algarve, para passar cinco dias de férias, mas nem por isso tem tido descanso. Depois de uma espécie de conferência de imprensa improvisada de manhã, onde falou aos jornalistas sobre a pandemia, o surto de Reguengos de Monsaraz ou o racismo e de ter respondido aos habituais pedidos de fotografia de quem passa, Marcelo Rebelo de Sousa ajudou a salvar duas jovens no mar, durante o seu primeiro banho. Já no areal, rodeado por uma multidão, falou aos jornalistas, explicando que devido à corrente “viraram-se e engoliram muita água”. “Não eram capazes nem de virar, nem de subir nem de nadar, tal era a força da corrente. Felizmente houve ali a ajuda de outro patriota”, disse. 
Apesar de tudo ter corrido bem o professor deixou o alerta de que “para o futuro têm de ter cuidado”.