quinta-feira, 2 de abril de 2020

Tudo com decisão adiada: Festival Internacional de Folclore de Maiorca, Feira das Freguesias, "joguinhos de praia", Festival Gastronómico do Polvo, o próprio S. João... Na Figueira ainda há-de ser carnaval...

Via Diário as Beiras
O presidente da autarquia, Carlos Monteiro, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que a edilidade vai tentar adiar, até quando e se for possível, de 15 de junho para a frente, eventos marcantes para a cidade, tudo para que o sector do turismo possa regressar à normalidade, “se for possível, ainda com mais pujança”.

Confesso-me confuso: alguém pode explicar isto?..

COVI-19
Neste momento, (11 horas e 20 minutos do dia 2 de Abril de 2020) segundo a DGS, oficialmente são 3 os casos confirmados no concelho da Figueira. Esta é a informação oficial.
 Neste momento, (11 horas e 20 minutos do dia 2 de Abril de 2020), segundo Paulo Pinto, que considero um cidadão responsável, bem informado e credível, os números no nosso concelho, são estes: "o concelho da Figueira tem hoje 10 casos de COVID-19."

Novamente?..

Via Diário de Coimbra

A entrevista de Ramalho Eanes...

Estado de emergência. 
Num momento único para o país e para o mundo, com tudo suspenso por causa de um vírus, Fátima Campos Ferreira falou com o General Ramalho Eanes. Esta batalha exige "união", disse. 
Veja ou reveja aqui toda a entrevista.


A direita, em geral, gosta de o recordar como um homem do 25 de Novembro de 1975...
Ontem,  o primeiro Presidente da República eleito democraticamente por sufrágio universal e directo, deu uma lição de humildade e de discernimento.
Ramalho Eanes pode ser de direita. Mas é um português sério. 
Recordo este episódio.
A importância ascendia a um milhão e trezentos mil euros. Foi um assunto cujos contornos conformam uma pequena vindicta política. Em 1984, foi criada uma lei "impedindo que o vencimento de um presidente da República fosse acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência que aufiram do Estado." O chefe do Governo era Soares; o chefe do Estado, Ramalho Eanes, que, naturalmente, promulgou a lei.
O absurdo era escandaloso. Qualquer outro funcionário poderia somar reformas. Menos Eanes. Largos anos depois, em 2008, a discrepância foi corrigida. Propuseram ao ex- -presidente o recebimento dos retroactivos. Recusou. Mostrou ser um homem, cujo carácter e probidade sobrelevaram a calamidade moral que por aí se tornou comum. Reabilitou a tradição de integridade de que, geralmente, a I República foi exemplo. Num país onde certas pensões de reforma são pornográficas, e os vencimentos de "gestores" atingem o grau da afronta; onde súbitos enriquecimentos configuram uma afronta e a ganância criou o seu próprio vocabulário - a recusa de Eanes orgulhou e continua a orgulhar aqueles que ainda acreditam no argumento da honra.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Presidente da República alarga suspensão do direito à greve e requisição de trabalhadores pelo Estado

Via Notícias de Coimbra
«O projeto de decreto presidencial que renova o estado de emergência estende a suspensão do direito à greve aos “serviços públicos essenciais” e alarga os setores em que o Estado pode requisitar trabalhadores para outras funções.

Relativamente aos direitos dos trabalhadores, o diploma hoje enviado para a Assembleia da República estabelece que “fica suspenso o exercício do direito à greve na medida em que possa comprometer o funcionamento de infraestruturas críticas, de unidades de prestação de cuidados de saúde e de serviços públicos essenciais, bem como em setores económicos vitais para a produção, abastecimento e fornecimento de bens e serviços essenciais à população”.

Esta norma repete em grande parte o texto que constava do anterior decreto do Presidente da República que declarou o estado de emergência, mas estende esta suspensão aos “serviços públicos essenciais”.

Por outro lado, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, propõe que no novo período de 15 dias de estado de emergência, que vigorará até 17 de abril, fique “suspenso o direito das associações sindicais de participação na elaboração da legislação do trabalho, na medida em que o exercício de tal direito possa representar demora na entrada em vigor de medidas legislativas urgentes para os efeitos previstos neste decreto”.

Ainda em matéria laboral, o diploma mantém que “pode ser determinado pelas autoridades públicas competentes que quaisquer colaboradores de entidades públicas, privadas ou do setor social, independentemente do tipo de vínculo, se apresentem ao serviço e, se necessário, passem a desempenhar funções em local diverso, em entidade diversa e em condições e horários de trabalho diversos dos que correspondem ao vínculo existente”.

Esta norma, que já se aplicava, entre outros, aos “trabalhadores dos setores da saúde, proteção civil, segurança e defesa e ainda de outras atividades necessárias ao tratamento de doentes”, alarga-se agora aos setores de atividade de “apoio a populações vulneráveis, pessoas idosas, pessoas com deficiência, crianças e jovens em risco, em estruturas residenciais, apoio domiciliário ou de rua”.

Neste âmbito, o projeto de decreto presidencial acrescenta também que poderá “ser limitada a possibilidade de cessação das respetivas relações laborais ou de cumulação de funções entre o setor público e o setor privado”

Soltas...

Mais 15 dias de emergência... Vai apertar o cerco

Covid-19: Governo dá parecer favorável a prorrogação do estado de emergência. Portugal com 187 mortes e 8251 pessoas infectadas.
Vêm aí “medidas mais claras no estado de emergência”, diz Costa, que prevê mês “perigosíssimo” e pede aos emigrantes: “Este ano não venham.” Uma em cada quatro pessoas é assintomática. Em Espanha, há mais 864 mortos, um novo máximo diário. O número de mortos nos EUA já ascende aos 4076 e os especialistas apontam para um balanço total de entre 100 mil e 240 mil mortos. Já há mais de 860 mil casos em todo o mundo e mais de 42 mil mortos. Esta é a crise “mais difícil desde a II Guerra Mundial” — palavra da ONU.

COVID19... (3)

"Tempos difíceis, em que havendo tempo, este não favorece grandes reflexões porque os espíritos estão por demais ocupados com o medo. Medo por si próprio, medo por maridos e esposas, medo pelos filhos, medo por pais idosos, medo pelos amigos, medo pelo seu Povo, medo pelo País, medo pela Humanidade. Alguns opinam que sairemos desta horrífica crise mais fortes e melhores pessoas! Gostaria de poder acreditar nesta visão optimista. De facto, há gente que está a ser extraordinária, maravilhosa, o cidadão comum quer ajudar e multiplicam-se iniciativas solidárias. Mas, por outro lado, outros exemplos que vamos tendo diante dos olhos, não apontam em igual direcção. Basta atentarmos nas atitudes de grandes grupos económicos, apressadamente reclamando compensações milionárias por parte do Estado. Meus senhores, vamos a ver se nos entendemos: Não queriam menos Estado? Por que razão agora querem chuchá-lo até à medula? Ao mesmo tempo, aproveitam gulosamente todas as “possibilidades” a que conseguem pôr mão: layoff s assassinos, despedimentos à vontadinha, mandando às urtigas o aviso do Governo porque, no seu expedito chico-espertismo, crêem que darão a volta por cima e conseguirão levar a água ao seu moinho, mesmo que outros morram à sede! À sede e à fome, que a haverá, pela certa, e esta convicção lúgubre dói tanto! Tanto! Atentemos no comportamento da UE, os grandes a saltar fora do esforço que deveria ser mandatório, repetindo a desfaçatez de 2008. E as declarações CONTRA os mais velhos, a “peste grisalha”, como um estupor português disse, apontando tais posicionamentos para o extermínio por completo abandono. Afinal a “ideia” da sra Lagarde e esta foi mais longe: rosnou que era preciso fazer alguma coisa! Eugenista sem escrúpulos! Que raiva “dependermos” destes energúmenos! Creio na justiça divina mas sou impaciente nesta matéria. Não falo de morte nem do contágio. Uma boa dose de pimenta e piripiri na língua, por duas horas, deixar-me-ia satisfeita. Façamos a nossa parte e prezemos acima de tudo a solidariedade, a compaixão amorosa!"
Via Diário as Beiras

Há coisas que não entendo.. (Será que pimenta no cu dos outros figueirenses para o presidente é refresco?..)

Naquilo que é da sua responsabilidade, em que podia dar o exemplo, é assim:
"Presidente diz ser importante obras não pararem para que as empresas possam pagar aos trabalhadores".
Para os outros, é assim: mensagem do Presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro.

Em dia das mentiras, uma verdade inconveniente:

Via Mário Martins
NÚMEROS DE HOJE
1 de Abril.
Morre-se mais na Região Centro.

"...É um evento com um impacto enorme para o concelho"...

Hoje é dia das mentiras "refinadas"!..

Propositadamente, uma postagem sem título...

HDFF vai encaminhar os doentes oncológicos para IPO

Via Diário as Beiras

"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) vai encaminhar os doentes oncológicos tratados no Hospital de Dia para o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.
É uma medida preventiva para evitar o contágio de pacientes pelo coronavírus, uma vez que a Urgência dedicada aos casos suspeitos de Covid-19 está instalada nas imediações daquele serviço.
A transferência do tratamento de doentes oncológicos para a capital do distrito será progressiva e temporária."

S. João vai ser em casa?..

Via Diário de Coimbra

«Obras decorrem pela "economia do país"»!..


Diário de Coimbra. Hoje: "Presidente diz ser importante obras não pararem para que as empresas possam pagar aos trabalhadores".

Recorde-se: em finais de janeiro, "comerciantes e moradores da rua dos Combatentes na Figueira da Foz em protesto pacífico contra as obras que estavam paradas há um ano."


As eleições são em 2021 não são? 
Espero que não #fique em casa!

Segundo a vereadora da Acção Social e Saúde, Diana Rodrigues:

«Mais "optimistas", mas cautelosos. Peritos admitem mais 3 mil infetados por diagnosticar. Pico até já pode ter sido. Lares vão ter mais regras. Rio assistiu por Skype. Tudo sobre a reunião de peritos.»

“Ninguém faz ideia do que pode acontecer a seguir”.

Via Observador
"... o sentimento geral que reina entre especialistas, médicos e elite política: a incerteza. O pico da pandemia em Portugal “pode até já ter acontecido”, disseram os peritos numa resposta ao Presidente da República, ou pode ser no final de maio/início de junho. Ninguém sabe. À ministra da Saúde coube pôr ordem no encontro. Foi ela quem conduziu os trabalhos dando a palavra a quem se inscrevia, de mão no ar, para intervir. Aos peritos da DGS e do Instituto Ricardo Jorge coube explicar tudo quanto possível a uma plateia de políticos atenta — ora nas cadeiras vermelhas, ora no ecrã, à distância. “[Os peritos] estão com vontade de mostrar alguma esperança, mas estão muito cautelosos ao mesmo tempo”.