segunda-feira, 23 de março de 2020

Ao contrário do que estava previsto e anunciado...

Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...

Valorização do território
«Temos um concelho rico, diferentes realidades geográficas, paisagísticas e etnográficas, da Marinha das Ondas ao Bom Sucesso. Todos sentem que “são da Figueira”, sendo essa a minha convicção. Coesão do ponto de vista de desenvolvimento económico também existe, a indústria está dispersa pelo território, há infraestruturas básicas a norte e a sul. Não quer isso dizer que não haja problemas de desenvolvimento coeso e integrado. Notório é o abandono generalizado da habitação nos centros das aldeias e vilas do concelho. Custa observar a ruína de tantas casas, a falta de moradores. Não podemos deixar morrer o centro das povoações, temos que criar incentivos, e mesmo tomar posse administrativa de espaços devolutos, para ter mais população residente. É uma tarefa que exige um investimento profundo na melhoria da infraestrutura, desde passeios até espaços cívicos de qualidade, fazendo renascer o orgulho e brio de pertença a um determinado território. E também é necessário mais criatividade e arrojo, trazendo clusters de atividades específicas para as diferentes zonas do território, valorizando especificamente a paisagem natural. Como se afirma no Programa Nacional para a Coesão Territorial: “construir sistemas capazes de promover a inclusão social através de competências territoriais, promovendo a articulação entre a oferta de serviços urbanos e rurais, com novos serviços em rede, [..] tendo em vista a qualidade de vida.” 
Nota: o COVID19 teve um impacto enorme na vida económica e social na Figueira, paralisando-a, ignorando-se quais as consequências para o município a prazo. Registo a forma ordeira como a maioria dos figueirenses respeita as regras e mantém a distância em locais públicos. Os bens essenciais estão assegurados pelos vários supermercados, mostrando a capacidade da sociedade democrática manter canais vitais abertos em “estado de emergência”. »
Via Diário as Beiras

Temos de continuar a sublinhar o que de positivo vai acontecendo por Portugal: Mafra

Desinfecção das ruas

COVID-2019: Ponto de Situação Actual em Portugal (23.03.2020)

Via DGS

Preço dos combustíveis continua a cair a pique!

Da série, temos de reagir pois o COVID-19 também pode atacar o cérebro...

Depois de tempos promissores...
... vejam ao que chegámos!..

Da série, temos de sublinhar o que a Figueira tem de positivo, mas não podemos esquecer as nuvens negras a aproximaram-se....

Via DIÁRIO AS BEIRAS

Da série, temos de sublinhar o que a Figueira tem de positivo, apesar de nem todos cumprirem...

Estamos perante uma batalha difícil... Boa semana

"Não temos nas nossas mãos
as soluções para todos os problemas do mundo,
mas diante de todos os problemas do mundo
temos as nossas mãos."

Em tempo.
Johann Christoph Friedrich von Schiller (Marbach am Neckar10 de novembro de 1759 — Weimar9 de maio de 1805), mais conhecido como Friedrich Schillerpoetafilósofomédico e historiador alemão. Schiller foi um dos grandes homens de letras da Alemanha do século XVIII e, assim como GoetheWieland e Herder, é um dos principais representantes do Romantismo alemão e do Classicismo de Weimar

domingo, 22 de março de 2020

Da série, temos de sublinhar o que a Figueira tem de positivo: "as ruas vazias da Figueira"...

Via Município da Figueira da Foz

Com este bom exemplo publicitado na página do facebook do Município figueirense, começam a faltar palavras para elogiar Carlos Monteiro e a sua equipa de vereadores... E, hoje, foi um domingo de sol. E, Coimbra aqui tão perto... Para não falar do que se passou na Póvoa de Varzim.
A malta da Figueira, com este comportamento exemplar, até se esquece do estado de Buarcos depois das obras, do asfalto na “Enforca cães”, das  obras do Cabedelo, das ciclovias, da ponte entre Vila Verde e Alqueidão, do coreto no jardim municipal, do jardim da Quinta das Olaias que será aberto ao público e do corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias, da parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros, o que não implicará a desistência do Anel das Artes, que, também,  poderá levar cobertura, dos milhões necessários para o Paço de Maiorca e para a resolver o problema, que já vem do tempo do presidente Aguiar de Carvalho, com a Vidor, do sintético do Municipal Bento Pessoa e do Cabedelo.

Eu, que não saí de casa, o que não me permite ter opinião, confesso-me confuso.
Então, porque é que apareceram tantos comentários a contrariar esta postagem do Município Figueirense?..
Será que quem comentou é aldrabão?
Será que quem fez esta postagem do Município é um brincalhão?
Ou será que a Polícia teve um trabalhão?

Reduzamo-nos à nossa insignificância...

Gráfico via Mário Martins
“A tua aproximação da liberdade passa pela tua solidão.”
― Agostinho da Silva

E na Figueira como foi?..

Marginal na Póvoa de Varzim e Vila do Conde cheia em pleno estado de emergência...
Na Figueira, contou-me quem viu, que na marginal, ontem, a afluência era jeitosa...

Faleceu Vitor Cunha ...

Da série, informações úteis...

Via Junta de Freguesia de Lavos
"A Junta de Freguesia informa dos locais e horários dos estabelecimentos importantes nesta fase. Lembre-se, seja um agente de saúde pública, saia apenas o estritamente necessário. Em caso de sintomas ligue para o: 808 24 24 24."

COVID-19

Via DGS

Da série, o COVID-19 também também ataca o cérebro?..

Neste tempo difícil que estamos a atravessar, temos tentado olhar para realidade política pela positiva.
Mas, não está fácil: já referimos o caso de Marcelo Rebelo de Sousa. Agora temos  Fernando Medina:
Nós bem tentamos, mas não está fácil. Vejam isto...

Neste momento, o que me faz falta é a Liberdade...

Já tinha percebido isso há muito: não é o dinheiro que pode comprar a vida, quanto mais a saúde e a segurança, que era, neste momento, a nossa tranquilidade e a felicidade!..
Admito que possa dar algum conforto. Porém, não consegue dar  o amor, a verdade, o tempo, a paz, o talento, os amigos, a tranquilidade. E, sobretudo, a saúde.

Vivemos numa sociedade onde ninguém é totalmente independente. 
Como costumo dizer, ninguém está livre de um coice de uma besta.
E a besta veio para ficar e aí está a dar-nos coices dolorosos todos os dias.
Esta crise veio mostrar que todos somos dependentes de alguém ou de alguma coisa. 
Nos dias que passam, perincipalmente de nós próprios (lavem as mãos, é o que nos dizem as autoridades...) e do COVID-19.

Não temos, neste momento, como nunca tivemos, um problema de independência, porque não existe um problema de independência. 
Temos, sim, segundo alguns, um problema de dinheiro. Ou melhor, de falta de dinheiro.
Poderíamos, porém, ter todo o dinheiro que quiséssemos, que continuaríamos a ser dependentes de  alguém ou de alguma coisa.  
Eu, neste momento, tenho é um problema de falta de Liberdade. 
Mas, não perdi a minha Liberdade,  por ter pouco dinheiro. 
O problema foi ter perdido a Liberdade, por falta de segurança, de tranquilidade e paz, por ter a saúde fortemente ameaçada.

Tendo saúde, é possível viver com pouco dinheiro. E ser velho, gordo e barrigudo e feliz ao mesmo tempo!.. 
A mim, bastava-me voltar à vida que me foi roubada a semana passada: poder tranquilamente, em segurança, com saúde e em paz, pegar na minha bicicleta e, por esta altura estar a pedalar, para ir apanhar sol nesta esplanada/escritório e poder dar um passeio pelo paredão do molhe sul  e sentir, ao respirar naturalmente, o cheiro saudável da maresia. 
Fica a saudade, numa foto de Dezembro de 2019, do melhor sítio do mundo, ou apenas um quase nada que poderia ser para sempre! E não uma impossibilidade, como neste momento.