sábado, 21 de março de 2020
Da série, temos de sublinhar o que a Figueira tem de positivo: os 48 anos do HDFF
O Hospital Distrital da Figueira da Foz completou ontem 48 anos.
Por razões mais do que óbvias, não houve sessão solene nem outras cerimónias.
O presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo, enviou, via correio eletrónico, uma mensagem aos trabalhadores, em que acentua que “o desafio já está no terreno, a luta vai ser dura, mas a vitória vai ser nossa”.
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, até ao meio da tarde de ontem, não tinha morrido ninguém internado no hospital com coronavírus.
Por razões mais do que óbvias, não houve sessão solene nem outras cerimónias.
O presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo, enviou, via correio eletrónico, uma mensagem aos trabalhadores, em que acentua que “o desafio já está no terreno, a luta vai ser dura, mas a vitória vai ser nossa”.
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, até ao meio da tarde de ontem, não tinha morrido ninguém internado no hospital com coronavírus.
Da série, numa cidade de grandes manifestações culturais, a começar pelos grandiosos carnavais, é necessário alienar as pessoas com propaganda sobre "teatro municipal"? (5)
Teatro para o futuro
" Onosso concelho possuí uma cultura significativa no que toca às artes teatrais. O teatro amador continua a ser uma marca tradicional do nosso movimento associativo, sendo que continuam a existir vários grupos de teatro ativos, nas várias freguesias do concelho. Se faz sentido construir mais um teatro de média dimensão na cidade da Figueira da Foz, considero que não. As infraestruturas públicas, CAE e Auditório do Museu Municipal, têm bastante qualidade e dimensões variadas para receber todo o tipo de espetáculos e artes teatrais. No que toca à oferta privada/ associativa, o nosso concelho é sem dúvida exemplar no que toca a espaços para receber teatros e espetáculos culturais. Todas as freguesias têm uma ampla sala com palco, com condições para promover espetáculos de média dimensão, sendo assim desnecessário criar mais uma infraestrutura com este fim na cidade. Podemo-nos perguntar o que podemos fazer para levar mais figueirenses a momentos culturais no nosso concelho. É um verdadeiro desafio, num tempo em que no conforto da nossa casa podemos aceder a qualquer tipo de entretenimento. Sendo que raramente vislumbramos salas de espetáculos cheias. Na minha opinião a solução passa por criar uma cultura de visita ao teatro desde tenra idade. Criando ferramentas de incentivo à aquisição de bilhetes, por forma a criar o gosto de ir ao teatro aos mais jovens. E por conseguinte garantir que as salas não fiquem vazias nas próximas décadas. Considero que, em termos de infraestruturas públicas fechadas, aquela que é, na minha opinião, mais necessária seria um centro de congressos, com capacidade de receber encontros de grande dimensão na nossa cidade. A hotelaria já nós possuímos, agora só nos falta uma infraestrutura capaz de receber os maiores encontros nacionais, para colocar o nosso concelho na rota dos grandes palcos de decisão coletiva do país. Já o fomos no passado, agora, apenas nos falta a infraestrutura necessária para isso.
" Onosso concelho possuí uma cultura significativa no que toca às artes teatrais. O teatro amador continua a ser uma marca tradicional do nosso movimento associativo, sendo que continuam a existir vários grupos de teatro ativos, nas várias freguesias do concelho. Se faz sentido construir mais um teatro de média dimensão na cidade da Figueira da Foz, considero que não. As infraestruturas públicas, CAE e Auditório do Museu Municipal, têm bastante qualidade e dimensões variadas para receber todo o tipo de espetáculos e artes teatrais. No que toca à oferta privada/ associativa, o nosso concelho é sem dúvida exemplar no que toca a espaços para receber teatros e espetáculos culturais. Todas as freguesias têm uma ampla sala com palco, com condições para promover espetáculos de média dimensão, sendo assim desnecessário criar mais uma infraestrutura com este fim na cidade. Podemo-nos perguntar o que podemos fazer para levar mais figueirenses a momentos culturais no nosso concelho. É um verdadeiro desafio, num tempo em que no conforto da nossa casa podemos aceder a qualquer tipo de entretenimento. Sendo que raramente vislumbramos salas de espetáculos cheias. Na minha opinião a solução passa por criar uma cultura de visita ao teatro desde tenra idade. Criando ferramentas de incentivo à aquisição de bilhetes, por forma a criar o gosto de ir ao teatro aos mais jovens. E por conseguinte garantir que as salas não fiquem vazias nas próximas décadas. Considero que, em termos de infraestruturas públicas fechadas, aquela que é, na minha opinião, mais necessária seria um centro de congressos, com capacidade de receber encontros de grande dimensão na nossa cidade. A hotelaria já nós possuímos, agora só nos falta uma infraestrutura capaz de receber os maiores encontros nacionais, para colocar o nosso concelho na rota dos grandes palcos de decisão coletiva do país. Já o fomos no passado, agora, apenas nos falta a infraestrutura necessária para isso.
Via Diário as Beiras
sexta-feira, 20 de março de 2020
A vida vai melhorar
BOAS NOTÍCIAS (sobre o vírus)
"Que tal umas boas notícias para acabar com os pânicos?
- A China fechou o seu último hospital de coronavírus. Não há casos novos suficientes para os apoiar.
- Os médicos na Índia têm sido bem-sucedidos no tratamento de Coronavírus. Combinação de drogas utilizadas: Lpinavir, Retonovir, Oseltamivir, juntamente com clorfenamina. Eles vão sugerir o mesmo medicamento, globalmente.
- Pesquisadores do Centro Médico Erasmus afirmam ter encontrado um anticorpo contra o coronavírus.
- Uma avó chinesa de 103 anos fez uma recuperação completa do COVID-19 depois de ter sido tratada durante 6 dias em Wuhan, China.
- Apple reabre todas as 42 lojas da China.
- Cleveland Clinic desenvolveu um teste COVID-19 que dá resultados em horas, não dias.
- Boas notícias da Coreia do Sul, onde o número de novos casos está a diminuir.
- A Itália é duramente atingida, dizem alguns especialistas, só porque tem a população mais envelhecida da Europa.
- Cientistas em Israel: probabilidade de anunciar o desenvolvimento de uma vacina de coronavírus.
- 3 pacientes com Maryland coronavírus recuperados totalmente; capazes de voltar ao dia-a-dia.
- Uma rede de cientistas canadianos está a fazer excelentes progressos na pesquisa Covid-19.
- Uma empresa de biotecnologia de San Diego está a desenvolver uma vacina Covid-19 em colaboração com a Duke University e a Universidade Nacional de Singapura.
- O primeiro caso COVID-19 positivo do Condado de Tulsa recuperou. Este indivíduo fez dois testes negativos, que é o indicador de recuperação.
- Todos os 7 pacientes que estavam a ser tratados no hospital Safdarjung em Nova Deli recuperaram.
- Plasma de pacientes recém-recuperados do Covid-19 pode tratar outros infectados pelo Covid-19.
Estas notícias são bastante animadoras mas A LUTA CONTINUA!!!"
[informação de um médico a um amigo... que é amigo do meu amigo Mário Martins]
Da série vítimas políticas do COVID-2019... (2)
O comandante abandona o navio
"O Presidente deu o exemplo.
Exemplo de quê? De cobardia?
A principal figura da Nação, após contactar com alunos de uma escola onde se verificou existir um aluno infectado, aluno esse que não era dessa turma, foge a esconder-se em casa? Testa-se (sem indicação para tal), é negativo e… continua em casa? Exemplo? Vergonha!
Se ele se esconde nestas circunstâncias, ele, a primeira figura da Nação, então porque é que todos os médicos e enfermeiros, e polícias e militares, não se hão-de esconder também?
Vergonha.
A Ordem dos Médicos Dentistas manda-os fechar portas. Porque andam a mexer na boca das pessoas. Fecharam todas as clínica de medicina dentária. Eu, que trabalho em cuidados intensivos, e mexo na boca das pessoas, e lhes aspiro secreções, pessoas que estão, essas sim, doentes, também vou fechar, vou para casa e vou deixar de trabalhar. Eu e todos os meus colegas de cuidados intensivos e da urgência e das enfermarias e consultas e cirurgias. E o enfermeiros também. Vamos todos seguir o exemplo do Presidente.
E, seguindo o mesmo exemplo, só saímos de casa, mesmo sem qualquer sintoma, quando nos fizerem, não um, mas dois testes e forem negativos. A todos. Também temos direito, não?
Vergonha.
E aos meus colegas que vão à televisão e às redes sociais acicatar o medo das pessoas: vergonha e cobardia. O senhor ex-director geral da DGS, agarrado a um cargo de onde só saiu obrigado a jubilar-se por limite de idade, e que, de papillon, continua agarrado ao tempo de antena que ainda lhe dão, e mantém-se a falar na comunicação social a título não sei do quê, sobre vírus e doenças que desconheço se alguma vez viu ou tocou ou auscultou sequer: vergonha.
Calem-se, deixem de comentar, de opinar, numa altura tão crítica, incerta e difícil. No meio de tanta incerteza, deixem antes falar e mandar quem tem essa missão. Calem-se.
E continuam, apresentando previsões feitas por modelos matemáticos (os mesmos que acertam tanto nas bolsas, na economia, na previsão do tempo…),
com números inventados de percentagens enormes (70%?!) de população infectada? Quando, em nenhum País, mesmo China e Coreia do Sul, se chegou sequer a 0,1% de infectados?
Vergonha.
E agora os hospitais fecham tudo, ou quase tudo, excepto os cuidados aos doentes Covid. Os outros doentes ficam em espera. Já não interessam, não importam. Só Covid e Covid. Os outros, abandonamos.
Vergonha.
Por isso, quando me dizem que o Presidente deu o exemplo, eu volto a perguntar: exemplo de quê?
E não me venham aborrecer por usar muito a palavra “vergonha”!"
OUTRA MARGEM |
Exemplo de quê? De cobardia?
A principal figura da Nação, após contactar com alunos de uma escola onde se verificou existir um aluno infectado, aluno esse que não era dessa turma, foge a esconder-se em casa? Testa-se (sem indicação para tal), é negativo e… continua em casa? Exemplo? Vergonha!
Se ele se esconde nestas circunstâncias, ele, a primeira figura da Nação, então porque é que todos os médicos e enfermeiros, e polícias e militares, não se hão-de esconder também?
Vergonha.
A Ordem dos Médicos Dentistas manda-os fechar portas. Porque andam a mexer na boca das pessoas. Fecharam todas as clínica de medicina dentária. Eu, que trabalho em cuidados intensivos, e mexo na boca das pessoas, e lhes aspiro secreções, pessoas que estão, essas sim, doentes, também vou fechar, vou para casa e vou deixar de trabalhar. Eu e todos os meus colegas de cuidados intensivos e da urgência e das enfermarias e consultas e cirurgias. E o enfermeiros também. Vamos todos seguir o exemplo do Presidente.
E, seguindo o mesmo exemplo, só saímos de casa, mesmo sem qualquer sintoma, quando nos fizerem, não um, mas dois testes e forem negativos. A todos. Também temos direito, não?
Vergonha.
E aos meus colegas que vão à televisão e às redes sociais acicatar o medo das pessoas: vergonha e cobardia. O senhor ex-director geral da DGS, agarrado a um cargo de onde só saiu obrigado a jubilar-se por limite de idade, e que, de papillon, continua agarrado ao tempo de antena que ainda lhe dão, e mantém-se a falar na comunicação social a título não sei do quê, sobre vírus e doenças que desconheço se alguma vez viu ou tocou ou auscultou sequer: vergonha.
Calem-se, deixem de comentar, de opinar, numa altura tão crítica, incerta e difícil. No meio de tanta incerteza, deixem antes falar e mandar quem tem essa missão. Calem-se.
Via Observador |
Vergonha.
E agora os hospitais fecham tudo, ou quase tudo, excepto os cuidados aos doentes Covid. Os outros doentes ficam em espera. Já não interessam, não importam. Só Covid e Covid. Os outros, abandonamos.
Vergonha.
Por isso, quando me dizem que o Presidente deu o exemplo, eu volto a perguntar: exemplo de quê?
E não me venham aborrecer por usar muito a palavra “vergonha”!"
Da série, temos de ser optimistas e pensar no pós crise...
CONSTANTINO SAKELLARIDES, em entrevista ao jornal «i»:
"AS PESSOAS ÀS VEZES ESQUECEM-SE QUE A POBREZA MATA, NÃO SÃO SÓ AS BACTÉRIAS E OS VÍRUS"
#FIQUE EM CASA
Via Município da Figueira da Foz
"Após reunião do Conselho de Ministros, realizada na tarde da passada quinta-feira, 19 de março de 2020, o Primeiro-Ministro, António Costa, anunciou, em conferência de imprensa, um plano de “máxima contenção e mínima perturbação”, com um conjunto de medidas, as quais referiu terem sido “tomadas com respeito pelos limites constitucionais e legais” e num quadro em que a "democracia não poderá ser suspensa”.
As medidas, que irão vigorar o Estado de Emergência (15 dias que cessam a 2 de abril) cuja continuidade poderá ser reavaliada, mediante a evolução da disseminação da Covid-19 no país, não contemplam a quarentena obrigatória, mas delimitam uma série de ações individuais e coletivas.
Ao longo dos próximos, o Município da Figueira da Foz dá a conhecer as principais medidas.
Direitos de deslocação.
Os cidadãos só podem circular na via pública para os seguintes propósitos:
- Aquisição de bens e serviços;
- Desempenho de atividades profissionais que não possam ser realizadas a partir do domicílio pessoal em regime de teletrabalho;
- Aquisição de suprimentos necessários e essenciais ao exercício da atividade profissional, quando esta esteja a ser exercida em regime de teletrabalho;
- Deslocações por motivos de saúde, designadamente para efeitos de obtenção de cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados;
- Desempenho de atividades profissionais que não possam ser realizadas a partir do domicílio pessoal em regime de teletrabalho;
- Aquisição de suprimentos necessários e essenciais ao exercício da atividade profissional, quando esta esteja a ser exercida em regime de teletrabalho;
- Deslocações por motivos de saúde, designadamente para efeitos de obtenção de cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados;
Deslocações por outros motivos de urgência, designadamente para efeitos de:
- Transporte nos casos em que haja necessidade de acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos;
- Deslocações de médicos-veterinários, de detentores de animais para assistência médico-veterinária, de cuidadores de colónias autorizadas pelos municípios, de voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e de equipas de resgate de animais.
- Deslocações por razões familiares, para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas portadoras de deficiência, filhos, progenitores, idosos ou outros dependentes;
- Deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;
- Deslocação a agências bancárias e agências de corretores de seguros ou seguradoras;
- Deslocações de curta duração para efeitos de atividade física, sendo proibido o exercício de atividade física coletiva, considerando-se, para este efeito, mais de duas pessoas;
- Deslocações de curta duração para efeitos de passeio dos animais de companhia;
- Deslocações por parte de pessoas portadoras de livre-trânsito, emitido nos termos legais, no exercício das respetivas funções ou por causa delas;
- Deslocações de médicos-veterinários, de detentores de animais para assistência médico-veterinária, de cuidadores de colónias autorizadas pelos municípios, de voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e de equipas de resgate de animais.
- Deslocações por razões familiares, para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas portadoras de deficiência, filhos, progenitores, idosos ou outros dependentes;
- Deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;
- Deslocação a agências bancárias e agências de corretores de seguros ou seguradoras;
- Deslocações de curta duração para efeitos de atividade física, sendo proibido o exercício de atividade física coletiva, considerando-se, para este efeito, mais de duas pessoas;
- Deslocações de curta duração para efeitos de passeio dos animais de companhia;
- Deslocações por parte de pessoas portadoras de livre-trânsito, emitido nos termos legais, no exercício das respetivas funções ou por causa delas;
Deslocações por parte de pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal, desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais;
- Retorno ao domicílio pessoal;
- Outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior ou necessidade impreterível, desde que devidamente justificados.
- Retorno ao domicílio pessoal;
- Outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior ou necessidade impreterível, desde que devidamente justificados.
Os veículos particulares podem circular na via pública para realizar as atividades mencionadas no número anterior ou para reabastecimento em postos de combustível."
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