quarta-feira, 18 de março de 2020
terça-feira, 17 de março de 2020
Da série, numa cidade de grandes manifestações culturais, a começar pelos grandiosos carnavais, é necessário alienar as pessoas com propaganda sobre "teatro municipal"? (2)
Prefiro a sã convivência
"O concelho da Figueira da Foz tem três auditórios municipais com condições para a realização de espetáculos desta tão nobre manifestação artística, o Teatro, que são, no Centro de Artes e Espetáculos Dr. Pedro Santana Lopes o Grande Auditório e o Pequeno Auditório “João César Monteiro”, e o Auditório integrado no edifício do Museu Municipal Santos Rocha/Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás. Assim, para um concelho com esta dimensão populacional, pode pensar-se que, quer pensando em grandes espetáculos quer nos mais pequenos, a oferta municipal assegura a resposta às necessidades, mesmo considerando a excelente e contínua atividade dos vários grupos de teatro amador, reconhecida interna e externamente. No entanto, a questão colocada esta semana justifica-se pela lacuna ao nível de um auditório municipal que permita um espetáculo concebido para um palco e para uma assistência entre os cerca de 200/230 lugares dos dois últimos referidos acima e os cerca de 840 do primeiro, uma vez que a sala com as características requeridas é privada (Salão Nobre do Casino Figueira, que pode albergar até cerca de 600 pessoas sentadas). Colocada assim a problemática, falta responder às questões-base para que uma decisão possa ser bem tomada: a construção de um teatro municipal de média dimensão é estratégica, quer em termos culturais quer socioeconómicos? Já foi feito algum estudo que permita conhecer os custos relativos à sua construção e posterior exploração? Em caso de necessidade, não será mais avisado recorrer aos espaços privados existentes e/ou a existir (por exemplo o Coliseu Figueirense coberto e requalificado), e para isso criar e manter as condições de uma sã convivência, profícua para todas as partes envolvidas, tão difícil que foi ao longo de demasiado tempo? Neste caso, respondo positivamente à última questão, mesmo considerando que, a qualquer momento, podemos ser de novo informados que, afinal, o tantas vezes prometido e depois adiado Anel das Artes no areal vai mesmo sair da fase de propaganda camarária."
Via Diário as Beiras
"O concelho da Figueira da Foz tem três auditórios municipais com condições para a realização de espetáculos desta tão nobre manifestação artística, o Teatro, que são, no Centro de Artes e Espetáculos Dr. Pedro Santana Lopes o Grande Auditório e o Pequeno Auditório “João César Monteiro”, e o Auditório integrado no edifício do Museu Municipal Santos Rocha/Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás. Assim, para um concelho com esta dimensão populacional, pode pensar-se que, quer pensando em grandes espetáculos quer nos mais pequenos, a oferta municipal assegura a resposta às necessidades, mesmo considerando a excelente e contínua atividade dos vários grupos de teatro amador, reconhecida interna e externamente. No entanto, a questão colocada esta semana justifica-se pela lacuna ao nível de um auditório municipal que permita um espetáculo concebido para um palco e para uma assistência entre os cerca de 200/230 lugares dos dois últimos referidos acima e os cerca de 840 do primeiro, uma vez que a sala com as características requeridas é privada (Salão Nobre do Casino Figueira, que pode albergar até cerca de 600 pessoas sentadas). Colocada assim a problemática, falta responder às questões-base para que uma decisão possa ser bem tomada: a construção de um teatro municipal de média dimensão é estratégica, quer em termos culturais quer socioeconómicos? Já foi feito algum estudo que permita conhecer os custos relativos à sua construção e posterior exploração? Em caso de necessidade, não será mais avisado recorrer aos espaços privados existentes e/ou a existir (por exemplo o Coliseu Figueirense coberto e requalificado), e para isso criar e manter as condições de uma sã convivência, profícua para todas as partes envolvidas, tão difícil que foi ao longo de demasiado tempo? Neste caso, respondo positivamente à última questão, mesmo considerando que, a qualquer momento, podemos ser de novo informados que, afinal, o tantas vezes prometido e depois adiado Anel das Artes no areal vai mesmo sair da fase de propaganda camarária."
Via Diário as Beiras
ESTADO DE CALAMIDADE EM OVAR
Declarado estado de calamidade pública em Ovar.
Cidade ficará em quarentena preventiva por causa da Covid-19, informa a autarquia local.
Cidade ficará em quarentena preventiva por causa da Covid-19, informa a autarquia local.
Pedro Barroso: “Homem de música e palavras”, assim se definia...
“Espero que me lembrem pelas coisas profundas e sérias e poeticamente mais perfeitas que fiz”.
“A obra é sempre muito mais importante que o autor. A obra fica. A obra é que é importante”.
Morreu o último trovador português, também artista plástico, pintor, hoje, em Lisboa, aos 69 anos, depois de ter celebrado, em dezembro, 50 anos de carreira, num "concerto de despedida".
Calou-se a voz. Pedro Barroso morreu na noite de segunda-feira, 16 de março, no Hospital da Luz, onde se encontrava internado há algumas semanas, em cuidados paliativos. Natural de Riachos, Torres Novas, ficará na história do nosso país como uma das vozes mais importantes da música de intervenção do pós-25 de abril.
Colega de Zeca Afonso e de tantos outros que fizeram da cantiga uma arma, resistiu à mudança dos tempos e de mentalidades, ao declínio da música ligeira e dos versos com subtexto em prol da superficialidade do espetáculo. Foi sempre um homem coerente com os seus princípios, mantendo-se activo até há poucos meses, quer na realização de concertos e na edição de discos, como na publicação de livros.
“A obra é sempre muito mais importante que o autor. A obra fica. A obra é que é importante”.
Calou-se a voz. Pedro Barroso morreu na noite de segunda-feira, 16 de março, no Hospital da Luz, onde se encontrava internado há algumas semanas, em cuidados paliativos. Natural de Riachos, Torres Novas, ficará na história do nosso país como uma das vozes mais importantes da música de intervenção do pós-25 de abril.
Colega de Zeca Afonso e de tantos outros que fizeram da cantiga uma arma, resistiu à mudança dos tempos e de mentalidades, ao declínio da música ligeira e dos versos com subtexto em prol da superficialidade do espetáculo. Foi sempre um homem coerente com os seus princípios, mantendo-se activo até há poucos meses, quer na realização de concertos e na edição de discos, como na publicação de livros.
COVID-19: Doente com exame positivo abandonou hospital, mas foi apanhado....
Via Figueira na Hora
"Ontem, cerca das 20H00, a PSP de Coimbra recebeu a informação de que um doente com exame positivo para infecção por COVID-19 se teria ausentado do local onde estava internado.
De imediato foram accionados todos os meios para o localizar, tendo sido prontamente encontrado numa estação ferroviária, preparando-se para iniciar viagem ate à sua área de residência.
O doente, um homem de 37 anos, foi reconduzido de ao hospital, vindo a ser posteriormente constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência.
Durante a operação policial foram garantidas todas as medidas de segurança, de protecção individual e dos recursos materiais envolvidos.
Nesta acção estiveram envolvidos um carro patrulha com 2 elementos, 1 carro com um supervisor operacional e um agente, dois elementos da Esquadra de Investigação Criminal e dois elementos da tripulação do INEM destacados.
A Polícia de Segurança Pública alerta a população para que sejam cumpridas as ordens emanadas pelas Autoridades Competentes. O não acatamento acarretará consequências legais para os infractores."
"Ontem, cerca das 20H00, a PSP de Coimbra recebeu a informação de que um doente com exame positivo para infecção por COVID-19 se teria ausentado do local onde estava internado.
De imediato foram accionados todos os meios para o localizar, tendo sido prontamente encontrado numa estação ferroviária, preparando-se para iniciar viagem ate à sua área de residência.
O doente, um homem de 37 anos, foi reconduzido de ao hospital, vindo a ser posteriormente constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência.
Durante a operação policial foram garantidas todas as medidas de segurança, de protecção individual e dos recursos materiais envolvidos.
Nesta acção estiveram envolvidos um carro patrulha com 2 elementos, 1 carro com um supervisor operacional e um agente, dois elementos da Esquadra de Investigação Criminal e dois elementos da tripulação do INEM destacados.
A Polícia de Segurança Pública alerta a população para que sejam cumpridas as ordens emanadas pelas Autoridades Competentes. O não acatamento acarretará consequências legais para os infractores."
"Enforca Cães": desenganem-se os optimistas...
"A empresa PARMV Properties Empreendimentos, que detém a concessão da exploração de cal no Cabo Mondego, há vários anos sem atividade, cedeu a utilização pública da estrada “Enforca cães”. Assim, o protocolo assinado entre o privado e a autarquia permite a esta requalificar a via rodoviária. Todavia, ressalvou o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS, a intervenção só será feita se o orçamento for comportável para o município.
O presidente da câmara adiantou que o projeto e o estudo solicitado pela autarquia ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil determinarão os custos da obra. De resto, ressalvou Carlos Monteiro, o protocolo com o privado, aprovado, ontem, na reunião de câmara, tem uma cláusula de salvaguarda que permite à autarquia não requalificar a estrada se o orçamento for considerado avultado."
A propaganda nas páginas dos jornais é que garante clientelas. É ela a única política indígena. Depois do ruído fica-se sempre com a noção de que eles próprios estão perdidos no seu labirinto... Entretanto, a via continua encerrada quase há um ano...
O presidente da câmara adiantou que o projeto e o estudo solicitado pela autarquia ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil determinarão os custos da obra. De resto, ressalvou Carlos Monteiro, o protocolo com o privado, aprovado, ontem, na reunião de câmara, tem uma cláusula de salvaguarda que permite à autarquia não requalificar a estrada se o orçamento for considerado avultado."
A propaganda nas páginas dos jornais é que garante clientelas. É ela a única política indígena. Depois do ruído fica-se sempre com a noção de que eles próprios estão perdidos no seu labirinto... Entretanto, a via continua encerrada quase há um ano...
Imagem via Diário as Beiras
Até o humor é triste...
Tristezas não pagam dívidas. Nem contribuem para salvar vidas.
A má disposição também não paga dívidas. E também não contribui para salvar vidas.
Aliás, até pode dificultar ambas as coisas...
A alegria, também não as paga. Mas, pode contribuir para salvar vidas.
Resumindo, tristezas não pagam dívidas.
Nem pagam, nem ajudam a olhar para elas da melhor maneira.
Por isso, até porque a economia vai derrapar, apesar do humor em Portugal também ser uma coisa triste, o melhor é tentar levar isto com a alegria e boa disposição possíveis...
A verdade é que, nós, “os portugueses não sabemos rir com espírito; gargalhamos com os queixos”, como dizia Camilo.
A má disposição também não paga dívidas. E também não contribui para salvar vidas.
Aliás, até pode dificultar ambas as coisas...
A alegria, também não as paga. Mas, pode contribuir para salvar vidas.
Resumindo, tristezas não pagam dívidas.
Nem pagam, nem ajudam a olhar para elas da melhor maneira.
Por isso, até porque a economia vai derrapar, apesar do humor em Portugal também ser uma coisa triste, o melhor é tentar levar isto com a alegria e boa disposição possíveis...
A verdade é que, nós, “os portugueses não sabemos rir com espírito; gargalhamos com os queixos”, como dizia Camilo.
Reunião de Câmara de 16.03.2020
Imagem: OUTRA MARGEM. Texto: Diário de Coimbra
"A Câmara Municipal vai classificar como “conjunto de interesse municipal, uma casa típica da freguesia de S. Pedro (na Cova), designada “Abrigo do Pescador” e a embarcação Cova D'Oiro (utilizada na arte-xávega), ambas afectadas pela tempestade “Leslie”, tendo em vista um projecto de preservação da memória e da arte-xávega, da responsabilidade da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, que envolve também os concelhos de Mira e Cantanhede."
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