domingo, 15 de março de 2020
Saúde, serviço público
"Quando a saúde é um negócio, o desempenho da administração de um hospital e dos profissionais que nele trabalham é medido pelos lucros gerados. Quando a saúde é um serviço público, o desempenho da administração de um hospital e dos profissionais que nele trabalham é medido pelas vidas que se salvam. Acho que agora fica claro para todos."
sábado, 14 de março de 2020
Hoje já temos 169 casos confirmados, com 12 doentes em cuidados intensivos...
Fausto J. Pinto |
Senhor primeiro-ministro, feche o país, pela sua e pela nossa saúde
"Estamos em guerra, senhor primeiro-ministro, por isso temos de usar tudo para defender o nosso país, que está à mercê dum inimigo sem igual. O maior que alguma vez tivemos de enfrentar nas nossas vidas."Cardiologista, Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP); director do Serviço de Cardiologia e Departamento Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa Norte.
Via Público
"Covid-19: Câmara da Figueira da Foz reforça apoio a idosos"
Ainda não está a funcionar... Mas...
... "a Câmara Municipal da Figueira da Foz está a ultimar um plano dirigido à população mais idosa para entregar em casa bens de primeira necessidade.As entregas ficam a cargo de funcionários habitualmente destinados ao apoio às escolas do concelho e ao transporte escolar de crianças.
O objectivo é diminuir o risco de contrair o novo coronavírus entre aqueles que fazem parte dos grupos de risco.
Vai também ser criada uma linha telefónica de apoio a idosos."
Fiem-se na virgem... A maioria são estrangeiros, mas também havia alguns portugueses...
"Apesar das recomendações para conter coronavírus, Cais do Sodré enche-se de centenas de jovens"...
Em tempo.
Registe-se.
Ontem, sexta-feira, a noite figueirense esteve fraquíssima... Os poucos espaços de convívio e diversão abertos no Bairro Novo estavam praticamente às moscas.
Em tempo.
Registe-se.
Ontem, sexta-feira, a noite figueirense esteve fraquíssima... Os poucos espaços de convívio e diversão abertos no Bairro Novo estavam praticamente às moscas.
sexta-feira, 13 de março de 2020
Controlem o medo...
Sem medo e “num colchão de sumaúma, você (mesmo aos 66, como eu...) dá duas que parecem uma”...
Entre a rotina do dia-a-dia e o medo de viver a Liberdade, há a poesia de Alexandre O’Neill.
"Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura."
É isto mesmo que o controlo provocado pelo medo nos oferece: uma vida sem viver.
"Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura."
É isto mesmo que o controlo provocado pelo medo nos oferece: uma vida sem viver.
Imagem: texto Daniel Santos. Para ver melhor, clicar na imagem. |
Carta da Comissão Concelhia do PCP ao Diário as Beiras
Senhor Diretor,
"Ao abrigo do Direito de Resposta, consagrado na Lei 2/99, artigo 24º, ponto 1, vem a Comissão Concelhia do PCP, na Figueira da Foz requerer a reposição da verdade dos factos, torpedeada de forma grosseira, na crónica do vosso colaborador Teotónio Cavaco, na edição de terça-feira, 10 de março de 2020, na sua coluna na página da Figueira da Foz e que atinge e ofende o PCP e a CDU concelhios e a nível nacional.
Assim: Mentira! Má fé
A reorganização administrativa do território e o desaparecimento de um milhar de freguesias aconteceu durante a governação do PSD/CDS e no concelho teve actores activos por parte do PSD, ao mesmo tempo que foram “compr adas” cumplicidades no seio do PS local e entre “independentes”, o que levou à perda de território por parte da freguesia de Vila Verde, para além da morte de quatro freguesias. Na altura, o PCP local bateu-se contra as propostas apresentadas, tendo manifestado a sua oposição publicamente, nomeadamente através dos seus eleitos autárquicos. Relembramos o que foi dito pelo eleito na Assembleia Municipal, em 08 de outubro de 2012, ao citar o secretário de Estado Paulo Júlio, mão direita do ministro Relvas: “...sem nenhuma dúvida (acontecerá) a redução de 1000 freguesias”, num total desrespeito pelas opiniões e as “pronúncias” das Assembleias Municipais, convocadas para o efeito. Acrescentava o eleito do PCP fi gueirense: “Proponho que a Assembleia Municipal repudie com veemência a intenção de extinguir as freguesias do nosso concelho, prevista na Lei 22/2012 (30 de Maio). Não entramos na discussão de 12 freguesias! Queremos 18 e ponto!”. A nível nacional, o PCP apresentou vários Projectos de Lei, advogando a reposição das freguesias desaparecidas, iniciativas que foram rejeitadas pelos votos do CDS, do PSD e também do PS. Referimo-nos aos Projectos 231/XIII/1.º e 611/XIII/3.º, este de 14 de Setembro de 2017. O PCP apresentou em 11 de Dezembro de 2019 novo Projecto de Lei, 151/ XIV/1.º, proposta esta ainda não discutida. Mentiu pois o sr. cronista Cavaco, atingindo a honorabilidade do PCP e da CDU, de modo gratuito, absolutamente maldoso e propositado. Exige-se verdade, honestidade, seriedade."
Comissão Concelhia do Partido Comunista Português na Figueira da Foz
"Ao abrigo do Direito de Resposta, consagrado na Lei 2/99, artigo 24º, ponto 1, vem a Comissão Concelhia do PCP, na Figueira da Foz requerer a reposição da verdade dos factos, torpedeada de forma grosseira, na crónica do vosso colaborador Teotónio Cavaco, na edição de terça-feira, 10 de março de 2020, na sua coluna na página da Figueira da Foz e que atinge e ofende o PCP e a CDU concelhios e a nível nacional.
Assim: Mentira! Má fé
A reorganização administrativa do território e o desaparecimento de um milhar de freguesias aconteceu durante a governação do PSD/CDS e no concelho teve actores activos por parte do PSD, ao mesmo tempo que foram “compr adas” cumplicidades no seio do PS local e entre “independentes”, o que levou à perda de território por parte da freguesia de Vila Verde, para além da morte de quatro freguesias. Na altura, o PCP local bateu-se contra as propostas apresentadas, tendo manifestado a sua oposição publicamente, nomeadamente através dos seus eleitos autárquicos. Relembramos o que foi dito pelo eleito na Assembleia Municipal, em 08 de outubro de 2012, ao citar o secretário de Estado Paulo Júlio, mão direita do ministro Relvas: “...sem nenhuma dúvida (acontecerá) a redução de 1000 freguesias”, num total desrespeito pelas opiniões e as “pronúncias” das Assembleias Municipais, convocadas para o efeito. Acrescentava o eleito do PCP fi gueirense: “Proponho que a Assembleia Municipal repudie com veemência a intenção de extinguir as freguesias do nosso concelho, prevista na Lei 22/2012 (30 de Maio). Não entramos na discussão de 12 freguesias! Queremos 18 e ponto!”. A nível nacional, o PCP apresentou vários Projectos de Lei, advogando a reposição das freguesias desaparecidas, iniciativas que foram rejeitadas pelos votos do CDS, do PSD e também do PS. Referimo-nos aos Projectos 231/XIII/1.º e 611/XIII/3.º, este de 14 de Setembro de 2017. O PCP apresentou em 11 de Dezembro de 2019 novo Projecto de Lei, 151/ XIV/1.º, proposta esta ainda não discutida. Mentiu pois o sr. cronista Cavaco, atingindo a honorabilidade do PCP e da CDU, de modo gratuito, absolutamente maldoso e propositado. Exige-se verdade, honestidade, seriedade."
Comissão Concelhia do Partido Comunista Português na Figueira da Foz
Da série, 18, 10 ou apenas 1 freguesias para a Figueira?... Quanto a mim, a verdadeira questão é: para que servem as freguesias?.. E como servem!.. (5)
Conferência de Berlim
"Em 1884, as principais potências europeias reuniram-se em Berlim para “dividir” África, atendendo apenas aos interesses dos colonizadores e seguindo, por conseguinte, critérios bastante dúbios. Este processo, vulgarmente, conhecido como “Dividir África com régua e esquadro”, foi replicado séculos mais tarde, em Portugal, aquando da reforma administrativa das freguesias. Aliás, a Figueira da Foz foi provavelmente, um bom exemplo de uma reforma administrativa feita à margem das populações. Por cá, aquilo que foi feito, foi uma reforma eleitoralista que verdadeiramente procurou maximizar os resultados nas urnas de quem promoveu a alteração e extinção das freguesias. Para mim, isto não passou de um malabarismo de uma determinada classe política que cada vez mais, procura afastar o povo das decisões. Os resultados destas divisões estão à vista: as recentes eleições têm vindo a provar que o “truque” não correu bem aos promotores na Figueira da Foz. Muito graças ao trabalho dos quatro executivos das juntas de freguesia, que demonstraram estar à altura de gerir as novas áreas das suas freguesias, promovendo a cooperação e a equidade necessária para gerir sensibilidades diferentes. Apesar das quatro juntas estarem a trabalhar bem, temos que avaliar como é que as populações estão a reagir à extinção das suas juntas de freguesia. Se algumas juntas tiveram condições financeiras de manter as instalações das antigas freguesias abertas, outras não tiveram essa capacidade, sendo, para mim, um custo social demasiado elevado fechar o serviço de maior proximidade que é a junta de freguesia. Assim, considero que deveríamos consultar as populações antes de decidirmos pela desagregação das freguesias, sendo a minha mais sincera opinião de que as quatro freguesias extintas deveriam voltar a servir as populações. Também considero importante que as fronteiras das freguesias sejam definidas sobre critérios que sirvam as populações e que tenham em conta as raízes culturais e históricas. Nomeadamente, a Ilha da Morraceira, que foi retirada à Freguesia de Vila Verde, sendo esta área uma das zonas com maior tradição histórica daquela freguesia."
Via Diário as Beiras
"Em 1884, as principais potências europeias reuniram-se em Berlim para “dividir” África, atendendo apenas aos interesses dos colonizadores e seguindo, por conseguinte, critérios bastante dúbios. Este processo, vulgarmente, conhecido como “Dividir África com régua e esquadro”, foi replicado séculos mais tarde, em Portugal, aquando da reforma administrativa das freguesias. Aliás, a Figueira da Foz foi provavelmente, um bom exemplo de uma reforma administrativa feita à margem das populações. Por cá, aquilo que foi feito, foi uma reforma eleitoralista que verdadeiramente procurou maximizar os resultados nas urnas de quem promoveu a alteração e extinção das freguesias. Para mim, isto não passou de um malabarismo de uma determinada classe política que cada vez mais, procura afastar o povo das decisões. Os resultados destas divisões estão à vista: as recentes eleições têm vindo a provar que o “truque” não correu bem aos promotores na Figueira da Foz. Muito graças ao trabalho dos quatro executivos das juntas de freguesia, que demonstraram estar à altura de gerir as novas áreas das suas freguesias, promovendo a cooperação e a equidade necessária para gerir sensibilidades diferentes. Apesar das quatro juntas estarem a trabalhar bem, temos que avaliar como é que as populações estão a reagir à extinção das suas juntas de freguesia. Se algumas juntas tiveram condições financeiras de manter as instalações das antigas freguesias abertas, outras não tiveram essa capacidade, sendo, para mim, um custo social demasiado elevado fechar o serviço de maior proximidade que é a junta de freguesia. Assim, considero que deveríamos consultar as populações antes de decidirmos pela desagregação das freguesias, sendo a minha mais sincera opinião de que as quatro freguesias extintas deveriam voltar a servir as populações. Também considero importante que as fronteiras das freguesias sejam definidas sobre critérios que sirvam as populações e que tenham em conta as raízes culturais e históricas. Nomeadamente, a Ilha da Morraceira, que foi retirada à Freguesia de Vila Verde, sendo esta área uma das zonas com maior tradição histórica daquela freguesia."
Via Diário as Beiras
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