sexta-feira, 26 de julho de 2019

A última...

Esta, é a minha última crónica no espaço Figueira da Foz do Diário As Beiras
Fica o meu agradecimento pelo convite que procurei honrar e cumprir.

Negócio "cresceu de modo informal" e já atinge 400 milhões de euros ao ano...

“Negócio descontrolado” do surf exige intervenção e fiscalização, diz Deco...

Nuno Freitas diz que “o PSD afasta-se totalmente desta nomeação e repudia o oportunismo pessoal chocante de quem aceitou colaborar neste negócio político”...

Glinding Barnacles: dos 25 mil euros no ano passado, apoio desce esta ano para os 10 mil...

Via Diário as Beiras
Nota:
CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ: Reunião Ordinária de 30-08-2018
GLIDING BARNACLES – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO MAIS SURF DA FIGUEIRA DA FOZ

- 5.ª EDIÇÃO DO GLIDING BARNACLES – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO QUANTO AO APOIO FINANCEIRO NO VALOR DE 25.000,00 €, APOIO LOGÍSTICO NO VALOR DE 4.021,59 € - APROVAÇÃO DA ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS NO VALOR DE 6.119,29 €. 

Pedro Rodrigues hoje na Feira do Livro

Manuel Rocha novamente cabeça-de-lista da CDU por Coimbra

A CDU/COIMBRA anunciou que Manuel Rocha, cabeça-de-lista da CDU de candidatos a deputados pelo distrito de Coimbra, será acompanhado de Filipa Malva, Vasco Nogueira e Paulo Coelho.
Repetindo o número um da lista, o professor e músico Manuel Rocha, a CDU apresenta como número dois a militante do PCP Filipa Malva, de 42 anos, cenógrafa e arquitecta, doutorada em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra e mestre em Espaço de Performance pela Universidade de Kent.
O terceiro da lista é também militante do PCP, Vasco Nogueira, de 37 anos, médico Psiquiatra no Hospital Distrital da Figueira da Foz e docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, filho do secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
O quarto da lista é Paulo Coelho, de 47 anos, técnico de Emergência Médica Pré-Hospitalar, membro do colectivo do PEV de Coimbra.

Associativismo

Havendo recursos financeiros faz sentido a Câmara Municipal apoiar o associativismo.
Porém, antes coloca-se a questão das políticas a implementar. 
Se os recursos são escassos, como é o caso da Figueira, ainda faz mais sentido abordar o problema do financiamento nesta perspectiva. 
O que não faz sentido,  é não ter qualquer política, usar os recursos em função de objectivos políticos e eleitorais ou tendo em conta quem está ao leme das Associações: isto é, apoiar  em função da proximidade e cumplicidade partidária. 
Antes de andar a distribuir dinheiro,  convém  decidir previamente o que se gasta e como se gasta. Quanto e como se vai dedicar ao desporto e quanto e como se investe na cultura.
É óbvio que nestas contas deve ter-se em consideração o custo das instalações, dos transportes, do apoio médico e todos os custos que podem ser imputados a cada actividade e modalidade. 
A culpa de não haver recursos é da forma como  esbanjaram dinheiro durante anos. Na Figueira há gente que tem sido beneficiada. Mas não foram de certeza a maioria das associações desportivas e culturais do nosso concelho.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Mais um: desta vez, ALDI!...

Mais palavras para quê?
Em 26 de Março de 2017 já tudo foi explicado. Aqui.
Mais explicações. Leiam Isabel Maranha Cardoso, via DIÁRIO AS BEIRAS

"... a propósito das decisões que vêm sendo tomadas em matéria de ordenamento de território e planeamento urbano, quer na localização de superfícies comerciais quer de unidades produtivas localmente indesejadas, sempre com o argumento “legalmente não se pode recusar pois o Plano Director Municipal (PDM) permite”

Dum PDM que se revelou robusto e sobreviveu mais de vinte anos, passámos a um PDM, por este executivo camarário da Figueira da Foz revisto, permissivo, frágil e sem a necessária blindagem desprotegendo, ou desistindo dos interesses da cidade e dos figueirenses, quando tudo deixa instalar! Então qual foi a escolha política?"


As fotos que saquei daqui, falam por si. Estão a ver o que está a acontecer ao corredor verde das Abadias?.  


Basta de realidade. Venham mais sonhos! 

Formação de listas com vetos e até gritaria

Via jornal i

Distrital de Santarém não quer Duarte Marques.
A distrital presidida por João Moura não validou a manutenção de Duarte Marques (indicado por quatro concelhias e os TSD) na lista numa decisão surpreendente. 
Hugo Soares vetado.
Ontem, a distrital de Braga também se reuniu com a direcção do PSD e José Silvano, o rosto principal de ligação ao aparelho, foi logo avisando, no início do encontro que Hugo Soares não será candidato por “imposição” de Rui Rio, decisão que teve o aval da comissão permanente. A imposição deixou um lastro de tensão, apesar de já estar pré-anunciada. Em número dois, na lista, no lugar de Soares irá o vice-presidente da câmara de Braga, Firmino Marques. Soares, recorde-se, foi braço-direito de Luís Montenegro, o challenger de Rio para eleições directas no início deste ano. 

No Porto, aguarda-se por segunda-feira, véspera do conselho nacional para arrumar a lista. O seu líder, Alberto Machado, figura próxima de Rio, foi um dos vários presidentes de distritais que não participaram no encontro em Condeixa com os cabeças-de-lista. Quis sinalizar o seu descontentamento com o impasse nas listas.

Coimbra e Leiria também aguardam instruções da direcção nacional. Entretanto, a direcção do PSD vai avocar a lista por Setúbal
A distrital de Lisboa reúne hoje com a direcção e Miguel Pinto Luz está a ponderar quebrar o silêncio caso o seu nome também seja vetado.


Um "DESABAFO POLITICO" de Paulo Matos, via Luís Pena

"A vergonha que se está a passar nos dois maiores partidos portugueses em matéria de formação de listas para deputados revela como nunca o estado degradante a que chegou a democracia de partidos em Portugal, onde há uma casta de gente que se acha com direitos "naturais e vitalícios" a ser deputado e, outra casta de decisores que em vez de escolher os melhores arregimenta as suas clientelas fieis e amigas, por imperativos de sobrevivência politica, em vez de fazer funcionar os mecanismos da democracia representativa.
Bem sei que a desculpa tem sido, nos últimos anos, a desadequação do sistema eleitoral a precisar há anos da reforma que os mesmos de sempre não querem reformar para manterem os seus lugares.
Enquanto esta gente não meter na cabeça que a Política não é um "sítio" onde se vai para assegurar o salário e o emprego, mas um desígnio ou uma missão transitórios, sempre em benefício do povo, nunca mais teremos uma democracia civilizada, onde o mérito e as competências devem estar sempre acima do lugar cativo de quem se acha predestinado a acampar na Assembleia da República.
Haja alguém que se revolte de uma vez por todas com este arremedo de democracia.
Quem o fizer terá a minha simpatia e o meu respeito..."

As relações são labirintos onde é mais fácil entrar do que sair...

Cerca de metade dos 1400 caracteres disponíveis, chegaram "em tons de finalização"...

Via Diário as Beiras

O concelho está a ser alvo, em simultâneo, de intervenções urbanísticas que comprometem o presente e, talvez, o futuro...

A saber.

Buarcos.

Via Isabel Maria Coimbra
 Casco Velho da cidade.

Cabedelo.

E vem aí a intervenção no Jardim Municipal!..

Portem-se...


quarta-feira, 24 de julho de 2019

Livro para as suas férias

«A verdadeira glória dos sonhos reside na sua atmosfera de liberdade ilimitada. Não é a liberdade do ditador, que impõe a sua vontade ao mundo, mas a liberdade do artista, que não tem poder, que é virgem de poder.»
Karen Blixen, África Minha (1937)

Dado que arranjei um pouco de tempo, recordemos a contratação via prestação de serviços


Para ver melhor, clicar nas imagens sacadas daqui
Um dos truques usados em algumas autarquias, isto é, por alguns políticos, para ajudar amigos, familiares e afilhados políticos é o recurso à contratação de prestações de serviços.
É a maneira de contornarem a lei, pagar o que querem, evitar concursos e resolver tudo de forma rápida. O expediente está generalizado.
A contratação desta forma evita a disponibilidade de vagas e a realização de um concurso. Recorrendo ao expediente da prestação de serviços pode até ser inventada uma falsa tarefa.
Por outro lado, os outros cidadãos do concelho que pagam as taxas, os impostos e as multas ficam impedidos de concorrer ao contrato de que beneficiou amigos, familiares e afilhados políticos.  A diferença entre o “eleito” e o cidadão comum, é que o primeiro conta com o acesso aos esquemas autárquicos e o segundo não tem quaisquer direitos.
Este esquema tem outras vantagens para os tais
amigos, familiares e afilhados políticos, para além do exercício de falsos cargos públicos para os quais não estão habilitados, pagos segundo uma tabela por vezes quase pornográfica e arregimentados segundo a vontade e decisão pessoal de autarcas que confundem dinheiros públicos com o seu dinheiro. Estes artistas não têm funções, não têm horário e raramente prestam contas do que fazem.
Se uma autarquia compra um determinado bem este é recepcionado, entra na contabilidade, é registado em termos patrimoniais. Este esquema de contratações de serviços não deixa rasto, é difícil de controlar e não há relatórios. Se alguém questionar a sua autarquia sobre a maioria dos contratos que foram feitos no passado recente, será difícil haver um relatório a provar que o serviço foi prestado, se é que esse serviço alguma vez existiu.

Sábado de manhã, atenção à antena 1

Enquanto não há tempo para mais (continuação...)

Portugal ainda tem portugueses destes... Poucos, mais ainda existem...

Oito meses depois, na despedida de Pedro Silva do Diário as Beiras...

Continuo a gostar da escrita do Pedro Silva.  
Aliás, passados estes oito meses, fiquei a gostar ainda mais.
Agora, às quartas, não vou ter o gosto de o poder ler na coluna de opinião que  iniciou no passado dia 21 de Novembro de 2018 no DIÁRIO AS BEIRAS.
A sua opinião crítica, na minha opinião, além de bem humorada e quase sempre acerada, vai fazer falta ao jornal.
Não é fácil laborar  no caldo escorregadio que os cronistas do exercício opinativo têm de funcionar no contexto que para Pedro Silva acabou. 

Tal como previa, de um momento para o outro, podem ver o chão a fugir-lhe debaixo dos pés. 
Foi o que aconteceu...
O que não deixou de ser um desafio interessante, para mais para quem dispunha apenas de 1400 caracteres, incluindo o título. 
O Diário as Beiras ainda não tem um Ferreira Fernandes, mas, para já, suspendeu a colaboração do Pedro Silva, um cronista que, veio trazer  beleza estilística na forma de fazer opinião na Figueira.
Sem desprimor para todos os que têm tido a coragem de emitir opinião numa cidade pequenina como a Figueira, permitam-me esta saudação ao Pedro Silva.
Muito bem Pedro Silva e obrigado. Fico a aguardar mais.