sexta-feira, 28 de setembro de 2018

É o progresso: desta vez, é uma piscina mar em Buarcos e S. Julião, onde já existe uma que só tem dado problemas!..

Em 6 vereadores, não houve um para acompanhar o presidente da junta?.. 
Teve de ir o chefe de gabinete!..
Imagem, via AS BEIRAS
Novo-riquismo é uma ideologia que existe.
No tempo que passa está pujante na Figueira.
Caracteriza-se pelo ódio a tudo quanto seja antigo. 
Espaços públicos, árvores e casas são os alvos preferidos dos seus seguidores.
«Requalificação»«abate» e «demolição» as suas palavras-de-ordem. 
Basta darmos uma volta pela nossa cidade, para podermos ver o resultado dos ataques dos instalados no poder ...

Se quisermos resumir num síndroma o maior mal  português, diremos que esse mal consiste no provincianismo. O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte no desenvolvimento superior dela - em segui-la mimeticamente, com uma subordinação inconsciente e feliz.
O síndroma provinciano compreende, pelo menos, três sintomas flagrantes: o entusiasmo e admiração pelos grandes meios e pelas grandes cidades; o entusiasmo e admiração pelo progresso e pela modernidade; e, na esfera mental superior, a incapacidade de ironia.
Se há característica que distinga o provinciano, é a admiração pelos grandes meios. 
Um lisboeta não admira Lisboa; gosta de Lisboa. 
Como há-de admirar aquilo que é parte dele? Ninguém se admira a si mesmo, salvo alguém com o delírio da mania das grandezas. 

A pessoa que não vai faltar hoje na homenagem ao Pedro

Dorati da Conceição, uma vida de “trabalhos” que valeu a pena (4 de Agosto de 1928/14 de Julho de 2015).
Porque, em família, vivemos com as nossas memórias e não as podemos, muito menos queremos, apagar!
As nossas memórias são para  conviver saudavelmente com todas elas. Fazem parte integral de nós!
Escreveu um dia o Pedro.
"Esta senhora é a minha avó.
Rosto pintado em tons suaves, saturado pelos sinais do tempo e pelo fado que traçou são pontos que transparecem no seu olhar envolvente."

Português Pedro Cruz detém o registo oficial da maior onda surfada no mundo


Já lá vão os tempos em que ser surfista ou fotógrafo de surf quase nada representavam para a sociedade Portuguesa em Geral. O fotógrafo figueirense que registou a maior onda surfada do mundo conta-nos um pouco sobre si e sobre o reconhecimento que teve e continua a ter pelas gentes e município da Figueira da Foz, pois foi aprovado por unanimidade, na última  reunião de Assembleia de Freguesia de São Pedro, um voto de Louvor a Pedro Agostinho Cruz pelo facto de registar a maior onda do Mundo, surfada pelo brasileiro Rodrigo Koxa na Nazaré, Praia do Norte, e vencer assim o concurso Internacional XXL Awards. 
O feito que está  registado Guinness World Records, foi alcançado no dia 8 de Novembro de 2017. 
A cerimónia vai realizar-se, hoje, sexta-feira, dia 28 de Setembro, pelas 15 horas, na Junta de Freguesia de S.Pedro
A Surftotal teve uma breve conversa com Pedro Cruz, fotógrafo, nascido na Freguesia de São Pedro/Cova Gala, em 18 de Novembro de 1987, na Figueira da Foz.

Pergunta: Como, quando e porquê começaste a fotografar?
Pedro Cruz: É uma das perguntas que me fazem mais. Sei que publiquei a minha primeira  fotografia num jornal com 16 anos. Decidi criar um blog com um familiar.  O meu "trabalho" na altura era alimentar  visualmente a página. Depois foi um processo natural. Hoje, felizmente faço o que gosto, como gosto, e ainda tenho a sorte de algumas pessoas gostarem. Sou um privilegiado, confesso. 
Pergunta: Esta foto como foi a historia do seu registo?
Pedro Cruz: A Nazaré faz parte do meu caminho. Fotografo as ondas da PN antes deste mediatismo todo das Big Waves. A Praia do Norte já era um lugar que frequentava regulamente, acompanhava os meus amigos nas surfadas, e fazia o registo fotográfico das mesmas, nomeadamente, o Luís “Porkito” Pereira, o Jaime Jesus, o Fábio “Marreta” Laureano, o João “Panhó” Conceição, entre outros.
As ondas grandes surgem de uma forma natural, tenho alguns amigos na Nazaré entre eles o Dino Casimiro, o responsável por este rebuliço todo, e que me apresentou este fenómeno das ondas grandes e o projecto que hoje é tudo isto que sabemos. Tenho fotografias da primeira vez que o Garrett surfou na Praia do Norte, em 2009/2010, por exemplo. Acho que isto explica tudo, e como cheguei até à fotografia do Rodrigo Koxa.
Pergunta:A importância para ti de receber esta distinção ?
Pedro Cruz: Para mim ser reconhecido em casa deixa-me muito feliz. Nem sempre é fácil!  Como se costumo dizer: "Santos da Terra não fazem milagres"...
À parte isso, só posso estar grato!

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

MANUEL RODRIGUES NADA: um presidente de junta

O que faz o bloguista em apuros? 
Simples: num dia em que, na cidade onde mora, há uma Assembleia Municipal, vai a essa «sessão pública»
Para o quê? 
Não interessa. 

A sessão, como são todas as Assembleias Municipais, era solene.
Coisa rara de acontecer por aqueles lados: um presidente de junta, honra o voto que mereceu da sua população.
Para que fique registado: foi o presidente da junta da Marinha das Ondas.

É preciso mudança na política figueirense?
Sim. Mudança de atitude e  mudança de comportamento dos políticos. E, em Manuel Rodrigues Nada, tivemos hoje o exemplo de que o esforço e a acção, para a mudança, pertence exclusivamente ao foro individual! 

Que comece, pois, cada um, a nível individual e de moto próprio, a dar o que pode, a fazer o que pode, a considerar os outros tanto quanto se considera a si mesmo, e, em breve, muito mais depressa do que pudéssemos imaginar, teríamos feito uma revolução, teríamos efectuado mudanças drásticas e irreversíveis a bem da Figueira. 

Manuel Rodrigues Nada, mostrou no sítio certo, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, que está com a população: “não aceitamos que seja instalada a 86 metros de um restaurante, a 873 de outros dois restaurantes, a 640 de Sampaio e a 1200 dos Matos!”, disse.

Não pensem que não conhecemos a realidade na Figueira ad Foz de 2018.
E a realidade é esta: as Juntas de Freguesia podem muito pouco no actual xadrez autárquico nacional. 
É por isso mesmo que decidi publicar um exemplo positivo na política figueirense. E, ainda por cima, de uma área política que não a minha: a do PS. 

É preciso mudança, sim. Mudança de atitude e mudança de comportamento. E,  hoje, em Manuel Rodrigues Nada, que não conheço, nem com quem não tenho qualquer afinidade, vi um exemplo de esforço e acção prática para uma mudança no concelho.
Mas, também tive oportunidade de verificar o desinteresse com que a sua intervenção foi acompanhada pela maioria dos deputados municipais, alguns deles, como ele, também presidentes de junta.

Ficou o exemplo individual de Rodrigues Nada na defesa dos que o elegeram.
Que comece por aqui a mudança: cada um, a nível individual e de moto próprio, a dar o que pode, a fazer o que pode, a considerar os outros tanto quanto se considera a si mesmo, e, em breve, muito mais depressa do que pudéssemos imaginar, teríamos feito uma revolução, teríamos efectuado mudanças drásticas e irreversíveis para a Figueira e o concelho.
Precisávamos de mais gente assim neste depauperado regime democrático figueirense.

Um navio cruzeiro com 100 turistas... *

"A Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF) mantém aberta a possibilidade de poder vir a instalar um terminal de cruzeiros junto à praça da Europa, na zona portuária, que será concessionado a privados. A infraestrutura será complementada por um edifício de apoio, com recepção, forças de segurança, operadores e posto de turismo.
Joaquim Sotto Maior falava aos jornalistas a bordo do “Hebridean Sky”, que fez escala ontem na cidade, com 100 turistas a bordo, maioritariamente ingleses.
A vereadora Mafalda Azenha, que também subiu a bordo do “Hebridean Sky” para apresentar cumprimentos à tripulação, frisou que a autarquia quer que a cidade deixe de ser apenas uma escala e passe a ser, também, um destino."

Via AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Via Ana Machado
* Estamos a melhorar: o último que cá veio tinha a lotação de um autocarro...

Contas da FINDAGRIM de 2018: receitas ascenderam a cerca de 122 mil euros.Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chega perto dos 48,3 mil euros.

"As contas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) de 2018 serão debatidas na Assembleia de Freguesia de Maiorca (AFM), agendada para o próximo sábado, pelas 15H30, na Filarmónica Maiorquense. 
Entretanto, o Secretariado de Maiorca do PS distribuiu pelas redacções um comunicado sobre o assunto. 
“Tendo o PSD exigido, e bem, a apresentação das contas da FINDAGRIM, o relatório já foi enviado ao presidente da Câmara da Figueira da Foz [João Ataíde] e aos elementos da AFM”, afirmam os socialistas maiorquenses. A estrutura, no entanto, lança um desafio: “Assim, a bem da coerência e em nome da transparência e do rigor das contas públicas, aguardamos que o PSD publicite, nessa mesma reunião, os relatórios da FINDAGRIM referentes aos anos antecedentes”
O assunto já havia sido objecto de um requerimento, apresentado na câmara no dia 27 de agosto, por parte do vereador do PSD Ricardo Silva, numa altura em que as contas ainda não estavam fechadas – a FINDAGRIM realizou-se naquele mês. 
O autarca da oposição indagou a maioria socialista sobre os apoios financeiros e logísticos atribuídos pela autarquia ao certame. 
“Até à Assembleia Municipal [hoje, pelas 15H00, no salão nobre dos paços do concelho], não farei comentários sobre o assunto, mas estarei disponível para esclarece os deputados municipais. As contas serão apresentadas na AFM, onde serão devidamente esclarecidas”, reagiu o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira. 
As receitas da feira de actividades económicas de Maiorca, organizada pela junta, ascenderam a cerca de 122 mil euros, enquanto a despesa se situou nos 170,5 mil euros. Assim, o défice chega perto dos 48,3 mil euros. 
No entanto, lê-se no relatório, o saldo negativo será reduzido em 10 mil euros, correspondentes ao “reforço extra” da Câmara da Figueira da Foz, como consta do protocolo assinado com a junta e acontecera em 2017, caso se verifi casse prejuízo." 
J.A. via AS BEIRAS.

Nota de rodapé.

Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que na Figueira os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca, que lidera a organização do certame. 

Homenagem

Imagem via jornal AS BEIRAS

Uma paragem de autocarro na Cova e Gala

Funciona, apesar das condições, como paragem do autocarro. 
Não é um lugar para se estar, mas para se esperar. É uma necessidade. Um meio. É um entrementes... 
E é, também, um sinal de desleixo inqualificável.

Hoje há reunião da Assembleia Municipal

Agenda de trabalhos: aqui.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Gal Costa


...73 anos.

Marinha das Ondas contesta instalação de unidade de valorização de resíduos orgânicos. Presidente da junta "está com a população". Qual é a posição da Câmara?...


Lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
"Moradores da Marinha das Ondas opõem-se à instalação de uma unidade de valorização de produtos orgânicos numa antiga exploração de suinicultura na freguesia, pela BioEnergias, empresa sediada em Lavos e que pertence ao Grupo Nov, antigo Grupo Lena
Alguns dos contestatários, entretanto, criaram o grupo “Estamos juntos” no Facebook. 
No grupo do Facebook, apela-se à população para participar na assembleia de freguesia, na próxima sexta-feira, e reclamar contra a instalação da unidade, junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (onde o processo se encontra para consulta pública), Agência Portuguesa do Ambiente e Junta de Freguesia da Marinha das Ondas. O presidente da junta, Manuel Rodrigues Nada, “está com a população”
A instalação da unidade da BioEnergias também foi abordada na reunião da Câmara da Figueira da Foz, na passada segunda-feira. Indagada pelo vereador do PSD Ricardo Silva, a vereadora do PS Ana Carvalho afirmou que “a empresa já existe e pretende ampliar [a atividade] e ter instalações com outra qualidade”
A autarca do executivo camarário acrescentou que aquele agregado do Grupo Nov “vai elaborar um estudo de impacte ambiental”
O presidente da Junta da Marinha das Onda afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que está “com a população e totalmente contra a instalação” no local escolhido. “Não estamos contra a unidade nem o que ela produz, mas tem de ficar longe das povoações: não aceitamos que seja instalada a 86 metros de um restaurante, a 873 de outros dois restaurantes, a 640 de Sampaio e a 1200 dos Matos!”, esclareceu. Por outro lado, acrescentou, a antiga pocilga “não tem ligação à rede de saneamento e tem uma vala que deságua no mar e passa pelo rego da Leirosa, onde existem dois lavadouros que são utilizados pela população”. Além de duas fábricas de papel e pasta de papel, na freguesia encontra-se ainda instalada uma unidade industrial agroalimentar. Para concluir a argumentação contra a central de valorização de produtos orgânicos, Manuel Rodrigues Nada defendeu: “A Marinha das Ondas não pode ser a sanita do concelho”.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a BioEnergias respondeu através de Nuno Gabriel, da administração. “Tudo o que está ali [no grupo do Facebook] é uma inverdade: não é nenhum aterro sanitário, é apenas uma unidade de valorização de resíduos orgânicos (restos de resíduos verdes, lamas de Estação de Tratamento de Águas Residuais). É um processo 100 por cento mecânico e biológico e funcionará em sistema de estanque e circuito fechado, sem descargas de efluentes”, afirmou o gestor. A unidade tem por finalidade produzir fertilizantes orgânicos. “Entra um resíduo e sai um produto com valor comercial e completamente reciclado e higienizado”, afiançou Nuno Gabriel. O administrador da BioEnergias admitiu, no entanto, que “poderá haver um ligeiro mau-cheiro”, proveniente da compostagem. Mas, afiançou, o “problema será minimizado com uma cortina arbórea e desodorização”.
Ainda a propósito de odores, Nuno Gabriel ressalvou que a unidade vai ser instalada a dois quilómetros das duas unidades industriais de celulose instaladas na zona. “Não haverá mais cheiro do que aquele que já existe, e não cheirará mais do que uma suinicultura. Pelo contrário, cheirará menos”, garantiu. 
Acerca da contestação, Nuno Gabriel defendeu que “as pessoas devem ser esclarecidas, para que todos estes mitos caiam”
E concluiu: “O que se passa aqui é falta de informação”
Se tudo correr dentro da normalidade, a BioEnergias deverá iniciar a atividade na Marinha das Ondas em 2020."

Jornais, redes sociais e o entretenimento à cidadania

Quando o papel se tornou mais barato, por volta de 1860, apareceram por toda a parte milhares de jornais. Em Portugal também.
Isso ao princípio foi um escândalo de grandes proporções. Em Lisboa e no Porto, havia dezenas. Mas cada distrito e quase cada concelho tinha um. A Figueira chegou a ter seis a sair todas as semanas. 
Para se atrair o público da pequena imprensa da província, os jornais de grande circulação passaram a contratar correspondentes nos mais remotos cantos do país. Milhares de pessoas enchiam diariamente toneladas de papel. De longe em longe, com boa prosa e notícias fiáveis; diariamente, com calúnias, impropérios e demagogia, em prosa de taberna. Como um todo, a imprensa era a versão primitiva de uma “rede social”. Ninguém se incomodava com isso, excepto os jornalistas que se davam excessiva importância. Num regime liberal (ou democrático), a necessidade de participar era geralmente reconhecida e até certo ponto respeitada. As “redes sociais” cobrem hoje muito mais gente. Ainda bem. O mal seria termos apenas cidadãos indiferentes ou apáticos.

Tenho uma curiosidade que, um dia, gostaria de ver satisfeita.
Quanto terá gasto, por exemplo em 2017, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, que se queixa de não ter dinheiro, com os denominados eventos: festejos natalícios, passagem de ano,  iluminações, fogo de artifício, festivais, carnavais, concertos, marchas, policiamento (porque certos prazeres não vão sem policiamento), animação de verão, joguinhos de praia e outras folias.  
Os figueirenses e os que nos visitam precisam de se divertir.
Mas, a meu ver,  não estava determinado que a Câmara devesse fornecer felicidade e entretenimento à cidadania. 
Agora, nenhum executivo escapa a essa obrigação. 
Por causa do turismo? Claro que não. As receitas não chegam para as despesas...
Se o Estado confiscasse às Câmaras o dinheiro que gastaram nestas futilidades, não faltariam maneiras de o usar inteligentemente. 

Beba na juventude, porque na velhice o fígado não aguenta!..

"A Associação Académica de Coimbra (AAC) está a fomentar a realização de festas nocturnas no seu jardim sem que tenha licença para o efeito.
A iniciativa visa escoar o stock da cerveja que a Académica prometeu comprar à Super Bock, no âmbito de um acordo (de 5 anos anos) mantido em segredo por Alexandre Amado, presidente da Direção-Geral AAC.
Este acordo permite que a Super Bock garanta o fornecimento exclusivo de cerveja à Queima das Fitas, Festas das Latas e bares da sede da AAC.
Fonte da AAC garantiu a NDC que a AAC está a vender “cerveja barata” para cumprir o acordo com a Super Bock, que terá adiantado um elevado montante para evitar o colapso financeiro da instituição dos estudantes de Coimbra, que recorde-se, pagou uma avultada quantia à AAC/OAF para ficar com o controlo do Pavilhão Jorge Anjinho.

Na última reunião do executivo municipal de Coimbra,  Manuel Machado pediu à comunicação social para esta lembrar que é proibido vender bebidas alcoólicas a menores, tendo mesmo destacado maus exemplos registados em bares localizados na área da AAC.
O Presidente da Câmara manifestou este desejo quando anunciava o apoio do município à DG/AAC para a realização da Festa das Latas 2018, que implica “o cumprimento de todas as normas, nomeadamente as que dizem respeito aos horários das licenças especiais de ruído e às suas limitações”.
Nestas festas no jardim da AAC não existe qualquer tipo de controlo de pessoas, ruído ou segurança."
Via Notícias de Coimbra

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Para que serve este poder local?

A Câmara Municipal de uma cidade, não pode funcionar ao sabor da vontade de quem está ao leme.
Já acreditei que o poder local tinha sido uma conquista de Abril.
Hoje, porém, face ao que vejo, poder local, não, obrigado. 
Não é que o Estado Central seja melhor.
Não é... 
Mas, pelo que tenho visto e observado,  o poder local só serve para aumentar as camadas de ineficiência. 
Pela prática - Oeiras é disso um exemplo - há portugueses que não se importam de ter de escolher entre governantes corruptos, mas que fazem, e governantes honestos, que não fazem nada. 
Por mim, prefiro governantes honestos, que agem, mas, aparentemente, não existem. 

Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias. Quando são corruptos, as leis são inúteis...

Não pensem muito. Não há mais problemas?

"Nasceu da vontade e da fibra de grandes figueirenses, que ousaram acreditar e arriscaram investir na cidade, e dela fazer o destino estival de excelência, que ela é! Concretizou-a Augusto Silva e o (jovem) arquitecto, Isaías Cardoso, com o traço, talento e a teimosia necessários. A Piscina-Mar surgiu obra de referência, como acontece às obras intemporais que marcam de forma indelével a paisagem das cidades… Hoje classificada e num caminho de desventura, mais parecendo um velho transatlântico em seco, mantendo o porte e a compostura, apesar do passar dos tempos.

De década em década veio o declínio, com a ausência de continuidade de gestão e projecto. Julgada a salvo pela aquisição municipal (Santana Lopes), deram-lhe uma machadada no cachet arquitectónico, ao destruírem a original torre de saltos. Mas o mandato autárquico era rico (pelo menos assim nos fizeram crer!), assumindo as obras e a exploração, tentando devolver-lhe o glamour de outrora.

Sol de pouca dura! A sua rentabilidade não se compadece com a exploração pública. Várias tentativas de concursos internacionais e concessões falhadas. Várias vezes resgatada das mãos de concessionários privados incumpridores(?) De novo a concurso, este ficou deserto, apesar “dos inúmeros interessados”… Vai de novo a concurso, com revisão das anteriores condições … A adequação e equilíbrio entre o que se concessiona e o que é possível exigir ao concessionário será a única condição para o sucesso."
A pérola da Figueira, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso


Não pensem muito. Não há mais problemas?
Não faltam investidores interessados, afiançou o presidente Ataíde. 
Como dá para ver, o problema não é que existam problemas.
O problema é esperar outras coisas e pensar que ter problemas é um problema.

E, já agora, a Piscina Mar, se não servir para mais nada, sempre há-de servir para "gratificar os trabalhadores camarários"...

Alguém sabe se este pedido de reunião urgente já foi satisfeito?...

Imagem sacada daqui

Presidente da Câmara da Figueira quer portagens mais acessíveis na A14 e A17

Foto Ricardo Almeida
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, defendeu ontem a redução de portagens nas autoestradas A14 e A17, tornando-as mais acessíveis aos utilizadores. Durante a reunião do executivo municipal, realizada ontem à tarde, o autarca aludiu a uma conferência onde participou, na parte da manhã, no Porto, sobre a Gestão da Rede Rodoviária Nacional, tendo defendido a revisão dos preços na A14, para os tornar “mais acessíveis”
João Ataíde disse que “não se justifica ter o mesmo tarifário para todo o território do país”, acrescentando que a “utilização das estradas portajadas deve ser equilibrada”. Na A14, segundo o presidente de câmara da Figueira, o preço das portagens “deve ser revisto, bem como as razões que justificaram as concessões, esta há cerca de 16 anos”. A autoestrada A14, entre a Figueira da Foz e o nó de Coimbra-Norte, na autoestrada A1, cerca de seis quilómetros a norte daquela cidade, tem cerca de 40 quilómetros de extensão e abriu ao trânsito na totalidade em julho de 2002. Inclui um troço sem portagens entre a Figueira da Foz e os arredores de Montemor-o-Velho, com cerca de 12 quilómetros, sem portagens, que integrava o antigo IP3 e foi inaugurado em 1994, conforme o contrato de concessão assinado com a Brisa.
João Ataíde defendeu, também, a redução de preços em relação ao troço da A17 que atravessa o concelho. O autarca socialista alegou que a A17 e a sua continuidade - a autoestrada A8 (Leiria/Lisboa) - “concorrem diretamente com a A1 e esta tem 10 vezes mais tráfego”. Assim sendo, considera que “seria interessante que entrasse em concorrência directa com a A1 [com a redução de portagens]”. 
Em 2001, na campanha autárquica de então, quatro candidatos, todos eleitos pelo PSD às autarquias da Figueira da Foz (Duarte Silva, já falecido), Montemor-o-Velho (Luís Leal), Coimbra (Carlos Encarnação) e Cantanhede (Jorge Catarino), chegaram a defender a abolição de portagens na A14. Os candidatos argumentaram que a estrada foi pensada como Itinerário Principal e não como autoestrada, concessionada à Brisa, e que o troço de cerca de 28 quilómetros portajados - que hoje custa 2,5 euros - era então dos mais caros do país.
Vamos ver se esta tentativa de sensibilização do presidente Ataíde resulta em algo de concreto!..
Gostaria de acreditar, mas tenho dúvidas, pois desde a saúde à educação, recolha do lixo, distribuição de água e electricidade, passando pela rede de auto estradas, estamos num País das concessões aos privados.
Qualquer dia o Estado (incluindo o poder local) será apenas gestor dos sanitários públicos...