domingo, 15 de julho de 2018

Momento de nostalgia, para recordar um divertimento de infância que ficou gravado na memória da minha geração

«Retiraram o baloiço da escola. Estava a precisar de reparação. Mas, em vez de reparar optaram pela solução mais fácil, eliminar o melhor divertimento das crianças. O baloiço era uma fonte de exercício físico, uma oportunidade das crianças aprenderem a controlar os movimentos e a impulsionarem-se. O baloiço da escola competia com os videojogos e a televisão. Andar de baloiço é uma actividade fantástica, a sensação de movimento, o chegar mais alto e mais além até ao limite das leis da física. Nas escolas, em geral, diz-se que o dinheiro é escasso. Neste caso não chega para reparar o baloiço mas é suficiente para um mega televisor novo. Hipnotizar as crianças e “empanturrálas” com longas horas de televisão é muito mais importante que “o baloiçar ao ar livre”. As crianças fazem filas para o baloiço, “chateiam” enquanto esperam pela sua vez e assim obrigam a compromissos e diálogo. É muito simples tê-los sentados a ver televisão. Não diálogo, apenas monólogos. As árvores na escola também vão desaparecendo porque são perigosas. Trepar é arriscado, a fruta que cai no chão é “coisa suja e perigosa” e as folhas têm que ser limpas. É deprimente pensar que os adultos tomam as piores decisões possíveis “em nome da segurança das crianças”. Aliás, faltam baloiços em muitos parques. As crianças e os adultos precisam de mais “baloiços e árvores” em espaços públicos. Necessitamos de mais “comunidade” e menos comodismo. Talvez fosse tempo de parar e “ouvir as crianças que gostam de baloiçar”
 
Baloiços, uma crónica de João Vaz. Via jornal AS BEIRAS.

Liberdade, liberdade, irreverência, subserviência ...


Considero-me um homem livre.
Contudo, em verdade, não sei se a Liberdade existe!..
A minha vida tem sido feita, sobretudo, com  determinismo  (todo o acontecimento é regido pela determinação).
Mas, se a Liberdade existir mesmo a irreverência será, de certeza, um dos seus elementos constituintes.
De certeza, porém, que a subserviência nunca.

Falar sobre a verdade é difícil e pode ser perigoso...

"Anexo pág. 37 do Relatório da Águas da Figueira 2016. 
Na penúltima linha é visível: Resultado antes de impostos 2.988.344 €  
valor superior ao ano de 2015
Para que conste!"

Via Casimiro Terêncio

sábado, 14 de julho de 2018

O valor do silêncio em certos dias...

Há dias em que o silêncio é o que apetece.
Buda declarou: «Quando não tiveres nada importante para dizer, guarda um nobre silêncio».
As palavras não são as coisas nem os factos.
Muito menos as experiências.
A palavra é um artifício que muitas vezes engana, limita e falsifica.
Tem dias em que o  silêncio é mais revelador do que todas as palavras do mundo.
Tem dias em que uma das maneiras mais fecundas de meditação é a do silêncio.
Por outras palavras: há dias em que só apetece a meditação de esvaziamento...
Até amanhã...

Saudade... Que raio de saudade...

Faz hoje 3 anos que fiquei definitivamente pobre.
Perdi a minha Mãe – que, durante mais de 41 anos, foi, também, o pai que me restava. Lembro-me de tudo. De como ela era bonita. E bem disposta e divertida, como esta  foto de 2012 mostra.
É assim que a continuo a recordar. Sinto a sua partida e o que teve de sofrer nos últimos meses de vida, como uma profunda injustiça. Como a pior traição que se faz a um filho.
“Consola-me” um pouco, porém, saber que, faz hoje 3 anos, a morte foi a primeira noite sossegada que teve nos últimos meses de vida…
Há pessoas de quem temos mesmo saudade...
Até um dia Mãe.
Um beijo.

Resta saber se avança mesmo...

 "Há 4,8% de eleitores disponíveis para votar no novo partido de Santana Lopes"...
Porque espera doutor?
O PS agradece... 
                                                                              

Nobidades do láre... (14)


Via Casimiro Terêncio

Em tempo.
RECTIFICAÇÃO.
Quando referi “quase 3000 € queria dizer quase 3.000.000€“.
Casimiro Terêncio 

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Fónix:ainda bem que, cá pela Figueira, não temos destes exemplos...

E o pirata sou eu?..

"A duas semanas de mais um festival pirata , é isto que temos no Largo Maria Jarra . É um atentado aos moradores, lojistas e a quem nos visita nesta vila de Buarcos .
Tudo a troco de negociatas de algibeira , já é tempo de acabar com isto , no forte de santa Catarina não incomodam ninguém, só as gaivotas .
Aqui já chega de invasões , à esquerda temos as obras a recriar as invasões francesas e agora temos os corsários da junta da sua salvação .
Município da Figueira da Foz , acordem já chega , querem acabar com o resto."
Via Marco Figueiredo
Nota de rodapé.
Esta postagem cópia não é pirata. Copiei do original!..

Os 100 mil deste ano no sunset...

Temos necessidade de medir...
Medimos tudo.
É-nos necessária a noção de dimensão, de proporção... 

Tudo isso nos é dado pela medida! 
Medir é ter a possibilidade de comparar, é aquela aferição que nos dá a justeza da coisa e reparem que o fazem em permanência.
Por exemplo, ao sabermos dos 100 mil do sunset deste ano na praia da Figueira e ao olhar para esta foto de uma praia da China será que temos a dimensão ou, sequer, a noção, da medida?

Nobidades deste e de outros láres!..

Autarquias que viraram “Comissões de Festas”
"A criação do Poder Local teve como objectivo garantir uma  maior eficácia na resolução dos problemas das populações porém, nos últimos anos, muitas autarquias tornaram-se “Comissões de Festas”.   Uma parte significativa do seu orçamento vai para a organização de festanças, festas e festinhas avulsas sem objectivos estratégicos para o desenvolvimento integrado e sustentado dos municípios.
Hoje, lamento dizê-lo, mas os cidadãos tornaram-se muito pouco exigentes com os seus autarcas satisfazendo-se com pouco mais que “pão e circo”. As pessoas necessitam de se divertirem – completamente de acordo –  mas precisam sobretudo que as autarquias resolvam os seus principais problemas.

Nas últimas horas li nas redes sociais elogios ao primeiro dia das Festas do Concelho. Agora pergunto quanto vão custar estes cinco dias de festança? Não sei mas estou convicto que ajudariam na resolução de alguns problemas que afectam o quotidiano das pessoas.

A função de uma autarquia é muito mais que organização de eventos. Nunca percebia porque Manuel Moreira gastava tanto dinheiro em festas e festinhas, tal como não entendo porque este novo executivo socialista vai no mesmo caminho. Moreira subia para o palco para discursar nestes momentos para sua promoção pessoal política. Não concordava. Parece que a nova autarca está a cometer a tentação de lhe seguir as pisadas. Parece que a diferença reside no facto dos discursos agora serem mais curtos.
Infelizmente este não é apenas um problema do Marco de Canaveses."


 Claro que não Paulo Vieira da Silva: NA FIGUEIRA DA FOZ, É CARNAVAL TODOS OS DIAS: A "PROGRAMAÇÃO É TÃO EXTENSA QUE NÃO DÁ PARA ACREDITAR"!..
POR CÁ, A PROPAGANDA É O ALIMENTO DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU...

Via AS BEIRAS

João Paredes vogal no Conselho de Admnistração do Rovisco Pais

O Governo nomeou ontem Margarida Sizenando Cunha para presidir ao Centro de Medicina e de Reabilitação da Região Centro (Rovisco Pais), o que constitui um regresso da médica fisiatra à instituição onde foi directora de serviço.
Margarida Sizenando Cunha possui mais de 20 anos de experiência em gestão da saúde, em instituições públicas e privadas, tendo sido directora de serviço no Rovisco Pais, aquando da instalação e abertura do Centro de Medicina e de Reabilitação da Região Centro, localizado na povoação da Tocha, município de Cantanhede.
Em comunicado do Conselho de Ministros divulgado ontem, o Governo nomeia ainda para o conselho de administração do Rovisco Pais os vogais executivos Luís Filipe Picoa Pratas e António João Teixeira Paredes, quadro do SEF e ex-presidente do PS/Figueira da Foz.

António João Paredes foi também director regional do IPJ e, em 2009, adjunto do secretário de Estado da Saúde.  Em 2010 foi nomeado vogal executivo do conselho de administração do hospital de Ovar. Em 2013, assumiu funções como chefe de gabinete do presidente da câmara de Vila Nova de Poiares.

Somos um Estado moderno. E também somos um Estado bem orçamentado...

Recordemos:
"Parlamento não vai fiscalizar veracidade da morada aos deputados.


Nota de rodapé.
pássaros
passarinhos
passarões
todos deputados
galifões
numa
assembleia da república
com certeza

votam o aumento
dos próprios
ordenados
ou não fossem eles
deputados

Mário-Henrique Leiria, Lisboa ao voo do pássaro


quinta-feira, 12 de julho de 2018

O tempo está bom para ir à praia ou para um pique-nique. Isso, ou outra actividade ao ar livre...


As obras nas praças já começaram?

"As obras nas Praças da Figueira parecem ter já começado....
Será que é assim tão difícil colocar 2 painéis de Informação, um em cada praça, com a indicação das principais obras que vão ser feitas e não são do conhecimento geral da população e fundamentalmente dos residentes!
Será que é por falta de pessoal ?
Ou antes será, que os Srs. preferem a ignorância dos munícipes, que pagam o IMI entre outros, para vosso gozo?"
Casimiro Terêncio

Nobidades do láre... (13)

Um contributo para o desenvolvimento do Materialismo Dialético

"É inaceitável que enquanto aos trabalhadores da FCA e CNHI a empresa continua a pedir há anos enormes sacrifícios a nível económico, a mesma decida gastar centenas de milhões de euros para a aquisição de um futebolista"...

Nota de rodapé.
"Em Itália diz-se que, na loja da Juventus, vende-se uma camisola de Ronaldo a cada minuto. Os adeptos da Juve não querem perder a oportunidade de agarrar uma camisola do seu clube com o nome do português e há quem seja capaz de loucuras bem grandes para conseguir um item personalizado."
Para tentar compreender o mundo em que vivemos, a meu ver, temos três classes de pessoas.
1 - aquelas que ainda pensam - uma minoria.
2 - aquelas que não pensam - a esmagadora maioria.
3 - aquelas que fariam melhor se não pensassem - uma minoria ainda mais minoritária.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Para quem não perceba a importância das colectividades aqui está um exemplo que ajuda a entender...

Colectividades de Quiaios deixam rivalidade de lado

"Quiaios acaba de dar um sinal de como as antigas rivalidades entre coletividades pertencem ao passado. O Quiaios Clube e o Grupo Instrução e Recreio Quiaense organizaram, recentemente, o “passeio cicloturístico da amizade”.

O evento contou com uma centena de participantes das duas associações, e o almoço que se seguiu, no parque de merendas da Praia de Quiaios, juntou cerca de 200 pessoas, partilhando a mesma mesa.

“Antes de sermos associados de qualquer colectividade, somos conterrâneos, somos todos de Quiaios”, defendeu, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente do Quiaios Clube, Isabel Cardoso.

“Vivemos na mesma terra e temos de nos dar bem”, advogou, por seu lado, o presidente do Grupo Instrução e Recreio Quiaense , José Domingos."